No campo de refugiados de Balukhali, os agressores dispararam contra algumas pessoas e esfaquearam outras com facas, disseram as autoridades.
Fontes no campo disseram que homens não identificados atacaram um espaço religioso dedicado ao culto islâmico no Bloco H-52 do Campo número 18, antes do amanhecer.
As mortes acontecem num momento em que a tensão aumenta nos campos depois que um líder da comunidade Rohingya ter sido assassinado a tiro junto do escritório, há três semanas.
Quatro pessoas morreram instantaneamente no ataque e outras três acabaram por morrer no hospital do campo de Balukhali. A polícia confirmou que 20 pessoas ficaram feridas mas não explicou o que motivou os confrontos, de acordo com o India Today.
"Prendemos um agressor imediatamente após o incidente", declarou Shihab Kaisar Khan, chefe da polícia, citado na NDTV.
O homem foi encontrado com uma arma, seis cartuchos de munição e uma faca, acrescentou.
Estes campos fronteiriços abrigam mais de 900 mil refugiados da minoria Rohingya, fugidos da violência de Mianmar.
Muitos militantes Rohingya esconderam-se desde a morte do defensor dos direitos humanos Mohib Ullah.
Alguns ativistas culparam o Exército de Salvação Arakan Rohingya (ARSA) pela morte.
ARSA é o grupo por trás dos ataques às forças de segurança de Mianmar em 2017 que desencadearam uma repressão militar e um êxodo em massa para Bangladesh de 740.000 Rohingya.
O grupo armado negou as acusações.
Ativistas dizem que há um "clima de medo" crescente nos campos.
A polícia disse que a segurança foi reforçada enquanto investigam as causas do último tiroteio.