Mundo
Austrália. Atirador do ataque de Bondi acusado de 59 crimes
O suspeito sobrevivente do ataque terrorista na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, Naveed Akram, foi formalmente acusado de 59 crimes. A informação é avançada pela Equipa Conjunta de Contreterrorismo da Polícia de Nova Gales do Sul.
Naveed Akram foi acusado esta quarta-feira de 59 crimes, incluindo terrorismo, 15 de homicídio, 40 de homicídio tentado e colocação de explosivos. As acusações correspondem ao número de vítimas mortais e de feridos.
Incluem-se na lista de acusações o crime de exibição pública de símbolos terroristas, nomeadamente a presença de duas bandeiras feitas à mão do Estado Islâmico no carro do suspeito.Naveed Akram será ouvido em tribunal através de videoconferência.
O ataque na Praia de Bondi é classificado pela Polícia de Nova Gales do Sul como um “terrorista”. Dois homens, pai e filho, abriram fogo contra dezenas de pessoas que estavam no local a celebrar o primeiro dia da festa judaica do Hanukkah.
Os números corrigidos nas últimas horas dão conta de 15 mortos e de 41 feridos, 20 deles ainda internados em vários hospitais de Sydney.O pai, Sajid, foi morto no local pela polícia, enquanto o filho foi ferido com gravidade, encontrando-se no hospital sob custódia policial.
O ataque foi também marcado por exemplos de heroísmo, com três pessoas a intervirem para combaterem os suspeitos. Um casal, Boris e Sofia Gurman, tentou arrancar as armas ao suspeito mais velho, mas acabaram por ser assassinados.
Já Ahmed Al Ahmed, vendedor de fruta de origem síria, correu em direção ao suspeito mais novo, conseguindo retirar-lhe a espingarda, algo descrito pelas autoridades como tendo evitado uma tragédia maior. Foi alvejado no ombro e encontra-se agora fora de perigo, tendo já sido visitado pelo primeiro-ministro australiano.
As autoridades acreditam que os suspeitos agiram de forma isolada, mas influenciados por ideologias do Estado Islâmico, o que poderá ter estado na origem da viagem feita em novembro para o sul das Filipinas, suspeita de abrigar células terroristas.
No entanto, a Presidência filipina veio rejeitar a “descrição enganosa das Filipinas como um centro de formação para o Estado Islâmico”.
O ataque teve várias repercussões na Austrália e no mundo, com o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, a anunciar restrições à lei das aramas, nomeadamente a limitação do número de armas por indivíduo, o uso da inteligência criminal – em vez de apenas registo criminal – e a limitação da licença de porte de arma a cidadãos australianos.
A limitação das armas por indivíduo é influenciada pelo facto de Sajid Akram ter na sua posse seis armas, licenciadas legalmente por fazer parte de um clube de caça.
Incluem-se na lista de acusações o crime de exibição pública de símbolos terroristas, nomeadamente a presença de duas bandeiras feitas à mão do Estado Islâmico no carro do suspeito.Naveed Akram será ouvido em tribunal através de videoconferência.
O ataque na Praia de Bondi é classificado pela Polícia de Nova Gales do Sul como um “terrorista”. Dois homens, pai e filho, abriram fogo contra dezenas de pessoas que estavam no local a celebrar o primeiro dia da festa judaica do Hanukkah.
Os números corrigidos nas últimas horas dão conta de 15 mortos e de 41 feridos, 20 deles ainda internados em vários hospitais de Sydney.O pai, Sajid, foi morto no local pela polícia, enquanto o filho foi ferido com gravidade, encontrando-se no hospital sob custódia policial.
O ataque foi também marcado por exemplos de heroísmo, com três pessoas a intervirem para combaterem os suspeitos. Um casal, Boris e Sofia Gurman, tentou arrancar as armas ao suspeito mais velho, mas acabaram por ser assassinados.
Já Ahmed Al Ahmed, vendedor de fruta de origem síria, correu em direção ao suspeito mais novo, conseguindo retirar-lhe a espingarda, algo descrito pelas autoridades como tendo evitado uma tragédia maior. Foi alvejado no ombro e encontra-se agora fora de perigo, tendo já sido visitado pelo primeiro-ministro australiano.
As autoridades acreditam que os suspeitos agiram de forma isolada, mas influenciados por ideologias do Estado Islâmico, o que poderá ter estado na origem da viagem feita em novembro para o sul das Filipinas, suspeita de abrigar células terroristas.
No entanto, a Presidência filipina veio rejeitar a “descrição enganosa das Filipinas como um centro de formação para o Estado Islâmico”.
O ataque teve várias repercussões na Austrália e no mundo, com o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, a anunciar restrições à lei das aramas, nomeadamente a limitação do número de armas por indivíduo, o uso da inteligência criminal – em vez de apenas registo criminal – e a limitação da licença de porte de arma a cidadãos australianos.
A limitação das armas por indivíduo é influenciada pelo facto de Sajid Akram ter na sua posse seis armas, licenciadas legalmente por fazer parte de um clube de caça.