A Protecção Civil da Venezuela afirmou, por seu lado, que a maior parte dos passageiros que seguia a bordo do aparelho era de nacionalidade francesa.

Em declarações à televisão pública, o ministro do Interior venezuelano, Jesse Chacon, tinha já afirmado que era "muito difícil haver sobreviventes".

O ministro afirmou também que helicópteros e aviões da Força Aérea Venezuelana tinham já sobrevoado a zona do acidente.

Chacon precisou que o avião procedia de Tocome, no Panamá, e dirigia-se para a ilha de Martinica, nas Caraíbas.

Segundo a mesma fonte, desconhece-se para já a nacionalidade dos passageiros que seguiam no avião, que se despenhou cerca das 03:30 locais (08:30 em Lisboa).

"O piloto pediu autorização para entrar no espaço aéreo venezuelano e aterrar no aeroporto de Maracaibo porque tinha falhas no motor", informou o ministro.

O piloto "voltou a comunicar para reportar que o segundo motor também estava a falhar e, a partir daí, o avião foi perdendo altitude a uma média de 7.000 pés por minuto e despenhou-se", acrescentou Chacon.

Habitantes da região de Machiques, a 836 quilómetros de Caracas, afirmaram ter ouvido a explosão, que poderá ter sido provocada pelo embate do avião ao cair na terra.