Brexit. Santos Silva saúda "rascunho de acordo" de May

por RTP
A primeira-ministra britânica, Theresa May, apresentou o acordo ao Executivo, que aprovou os termos Toby Melville - Reuters

O Governo português saúda o pré-acordo sobre o Brexit. Na Guatemala para a cimeira ibero-americana, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse estar satisfeito com este desfecho.

Uma reação que surge depois de na quarta-feira o Governo britânico ter aprovado o acordo de princípio sobre a saída do Reino Unido da União Europeia.


Antena 1

A primeira-ministra britânica, Theresa May, apresentou o acordo ao Executivo, que aprovou os termos. Ainda assim, a chefe do Governo britânico não deverá ter a vida facilitada nos próximos tempos.

A imprensa do Reino Unido refere a existência de vários ministros contra este acordo.

Também no seio dos conservadores Theresa May encontra oposição, como explica o comentador de assuntos internacionais da Antena 1 Filipe Vasconcelos Romão.


Antena 1

Theresa May pode mesmo vir a enfrentar uma moção de censura do próprio partido. A primeira-ministra britânica já tinha admitido que os próximos dias vão ser difíceis.

O próximo passo acontece esta quinta-feira, com Theresa May a apresentar no Parlamento britânico os detalhes do princípio de acordo de saída da União Europeia.

Entretanto, as agências internacionais têm divulgado nas últimas horas os principais pontos do documento. É o caso, como conta o jornalista Nuno Carvalho, da questão da fronteira com a República da Irlanda.


Antena 1

O negociador chefe da União Europeia, Michel Barnier, já disse que foram dados passos decisivos.

Por sua vez, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, apenas pronuncia-se esta quinta-feira, em Bruxelas sobre a opinião daquele órgão comunitário, a propósito do princípio de entendimento alcançado.

Em Bruxelas, o presidente do Conselho Europeu adiantou que pretende convocar uma cimeira extraordinária de líderes da União Europeia para 25 de novembro, tendo em vista "finalizar e formalizar o acordo de Brexit".

Ao lado de Michel Barnier, Donald Tusk admitiu que não comunga do "entusiasmo da primeira-ministra" britânica, Theresa May, insistindo na ideia de que o processo negocial teve essencialmente por objetivo um "controlo de danos".
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