Brigada de "até 100 militares" do Exército vai integrar missão da NATO na Roménia

por Lusa
Hazir Reka - Reuters

Uma brigada de "até 100 militares" do Exército vai partir para a Roménia, no segundo semestre do ano, para integrar a missão "Tailored Forward Presence", da Organização do Tratado Atlântico (NATO), informou à Lusa o Ministério da Defesa.

No passado dia 16, o Conselho Superior de Defesa Nacional, reunido em sessão ordinária, deu parecer favorável a "pequenos ajustamentos" às Forças Nacionais Destacadas, divulgou na altura a Presidência da República.

Questionado pela Lusa sobre estes "ajustamentos", o Ministério da Defesa Nacional informou que "o dado mais relevante se prende com o envio de uma brigada de até 100 militares do Exército, para a Roménia, para reforçarem a Brigada Multinacional Sudeste, em Craiova, brigada que tem por missão contribuir para a dissuasão no flanco sudeste da Aliança Atlântica".

De acordo com a tutela, "os militares portugueses deverão partir para a Roménia no segundo semestre deste ano, para uma missão de três meses, integrada então na missão da NATO "Tailored Forward Presence"".

Esta missão da NATO tem como objetivo "contribuir para a dissuasão e defesa da Aliança no seu flanco sudeste, mais diretamente em benefícios dos Estados-membros situados naquele espaço geográfico".

Portugal integra a NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) desde a sua fundação, em 1949. Fazem também parte desta aliança política e militar, entre outros, os Estados Unidos da América, Canadá, Reino Unido, Alemanha e Turquia.

A última reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional realizou-se por videoconferência e foi presidida pelo chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, a partir do Palácio de Belém.

Fazem parte do Conselho Superior de Defesa Nacional o primeiro-ministro e os ministros de Estado, da Defesa Nacional, Negócios Estrangeiros, Administração Interna, Finanças e responsáveis pelas áreas da indústria, energia, transportes e comunicações, e o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas.

Este órgão é também composto pelos representantes da República e presidentes dos governos das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, pelo presidente da Comissão de Defesa Nacional da Assembleia da República e dois deputados e pelos chefes do Estado-Maior da Armada, do Exército e da Força Aérea.

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