Cancro de Carlos III foi "detetado no início", revela primeiro-ministro britânico

por Cristina Santos - RTP
Carlos e Camila à saída do hospital onde o monarca fez um tratamento à próstata. Reuters

Carlos III já começou os tratamentos ao cancro. O rei britânico está em casa, onde vai continuar, não sendo necessária a hospitalização. A Casa Real afirma que a agenda oficial foi adiada, mas o monarca vai manter as reuniões semanais com o primeiro-ministro britânico, para além outras funções de Estado.

Ao anunciar a doença de Carlos III, o Palácio de Buckingham não esclareceu que tipo de cancro está em causa. No entanto, o primeiro-ministro admite que está otimista porque, afirmou à BBC, a doença foi detetada no início. Ainda assim, Rishi Sunak assumiu ter ficado “chocado e triste” com a notícia.

São escassas as informações sobre o estado de saúde do monarca. O comunicado oficial refere apenas que o cancro foi detetado durante o recente internamento do rei.O líder do Governo britânico garante que vai continuar em contacto com o rei. Tal como o príncipe Harry, que já conversou com o pai e deverá chegar a Inglaterra ainda esta terça-feira, uma vez que o seu carro foi visto no aeroporto LAX, em Los Angeles.

Simon Lewis, o antigo assessor de Isabel II, citado pela BBC, diz que o comunicado do Palácio de Buckingham divulgado na segunda-feira à noite “foi direto” e “o mais importante” é afirmar que o rei vai continuar a desempenhar as funções estatais”.

Alguns analistas acreditam que Carlos III pode optar por fazer reuniões através de Zoom, tal como a mãe fez durante a pandemia.
Robert Hardman, um jornalista que acompanha a família Real, afirma que o rei pode ainda fazer como Isabel II durante a Covid e gravar algumas mensagens para o povo britânico.

Carlos III é uma das mil pessoas que, diariamente no Reino Unido, são diagnosticadas com cancro. Atualmente, a maior parte dos tratamentos são dados em ambulatório como é o caso do monarca britânico.
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