Mundo
Guerra no Médio Oriente
Catorze países pedem a Israel para "cessar expansão dos colonatos" na Cisjordânia
Para estas 14 nações, Israel está a violar o direito internacional e corre o risco de alimentar a instabilidade na região.
Um grupo de 14 países, entre os quais França, Espanha, Reino Unido ou Canadá condenaram esta quarta-feira a aprovação, pelo gabinete de segurança israelita, de 19 novos colonatos na Cisjordânia e pediram que seja posto um fim a essa expansão.
“Condenamos a aprovação, pelo gabinete de segurança do Governo israelita, da criação de 19 novos colonatos na Cisjordânia ocupada”, lê-se numa declaração conjunta divulgada pelo Ministério francês dos Negócios Estrangeiros.
“Apelamos a Israel para que reverta esta decisão, assim como a expansão dos colonatos”, pedem os países, reiterando a sua “oposição a qualquer forma de anexação, assim como ao desenvolvimento da política de colonização”. Os signatários são a Alemanha, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, França, Itália, Irlanda, Islândia, Japão, Malta, Países Baixos, Reino Unido e Noruega.
“Recordamos que tais ações unilaterais, como parte de uma intensificação mais ampla das políticas de colonização na Cisjordânia, não só violam o direito internacional, mas também correm o risco de alimentar a instabilidade”, acrescentam.
As autoridades israelitas anunciaram no domingo a instalação de 19 colonatos na Cisjordânia, explicando que a medida visa “bloquear a criação de um Estado palestiniano terrorista”.
Na declaração desta quarta-feira, as 14 nações alertam que a ação de Israel “pode comprometer a implementação do plano de paz para Gaza, numa altura em que estão a ser envidados esforços para passar à segunda fase [deste plano], e prejudica as perspetivas de paz e segurança duradouras em toda a região”.
“Apelamos a Israel para que recue nesta decisão e cesse a expansão dos colonatos, em conformidade com a resolução 2334 do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, escrevem, acrescentando que estão “determinados a apoiar o direito à autodeterminação dos palestinianos”.
Por fim, estes países reafirmam o seu “compromisso inabalável com uma paz global, justa e duradoura, baseada (...) na solução de dois Estados, em que dois Estados democráticos, Israel e a Palestina, coexistam em paz e segurança, dentro de fronteiras seguras e reconhecidas”.
A criação de colonatos na Cisjordânia intensificou-se desde o início da ofensiva israelita em Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023.
c/ agências
“Condenamos a aprovação, pelo gabinete de segurança do Governo israelita, da criação de 19 novos colonatos na Cisjordânia ocupada”, lê-se numa declaração conjunta divulgada pelo Ministério francês dos Negócios Estrangeiros.
“Apelamos a Israel para que reverta esta decisão, assim como a expansão dos colonatos”, pedem os países, reiterando a sua “oposição a qualquer forma de anexação, assim como ao desenvolvimento da política de colonização”. Os signatários são a Alemanha, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, França, Itália, Irlanda, Islândia, Japão, Malta, Países Baixos, Reino Unido e Noruega.
“Recordamos que tais ações unilaterais, como parte de uma intensificação mais ampla das políticas de colonização na Cisjordânia, não só violam o direito internacional, mas também correm o risco de alimentar a instabilidade”, acrescentam.
As autoridades israelitas anunciaram no domingo a instalação de 19 colonatos na Cisjordânia, explicando que a medida visa “bloquear a criação de um Estado palestiniano terrorista”.
Na declaração desta quarta-feira, as 14 nações alertam que a ação de Israel “pode comprometer a implementação do plano de paz para Gaza, numa altura em que estão a ser envidados esforços para passar à segunda fase [deste plano], e prejudica as perspetivas de paz e segurança duradouras em toda a região”.
“Apelamos a Israel para que recue nesta decisão e cesse a expansão dos colonatos, em conformidade com a resolução 2334 do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, escrevem, acrescentando que estão “determinados a apoiar o direito à autodeterminação dos palestinianos”.
Por fim, estes países reafirmam o seu “compromisso inabalável com uma paz global, justa e duradoura, baseada (...) na solução de dois Estados, em que dois Estados democráticos, Israel e a Palestina, coexistam em paz e segurança, dentro de fronteiras seguras e reconhecidas”.
A criação de colonatos na Cisjordânia intensificou-se desde o início da ofensiva israelita em Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023.
c/ agências