Cerca de 3.000 corpos foram depositados em valas comuns em 2023, na cidade de Maputo, por não terem sido reclamados dentro do prazo legal de 30 dias, segundo dados revelados hoje pela autarquia.
A informação foi prestada pela vereadora de Saúde no Conselho Municipal da Cidade de Maputo, Alice Abreu, que na quarta-feira visitou a morgue do Hospital Central de Maputo (HCM), face às denúncias de mau funcionamento e inoperacionalidade da estrutura.
Citada pela imprensa local, a autarca reconheceu que a não reclamação de corpos, que obriga à permanência dos mesmos, durante o período legal, na morgue, tem condicionando o espaço, obrigando depois à abertura de valas comuns, com custos de dois milhões de meticais (28.600 euros).
De forma a aumentar a capacidade da morgue do hospital da capital, Alice Abreu avançou que a autarquia está a preparar um investimento de oito milhões de euros na infraestrutura (115 mil euros).
