Comerciantes portugueses na Venezuela negam sabotagem económica

por RTP

Os sete portugueses e cinco lusovenezuelanos detidos na semana passada, na Venezuela, são funcionários da cadeia de supermercados Central Madeirense.

Ficaram em prisão preventiva por suspeita de boicote de alimentos e violação da lei de preços e assim podem ficar durante vários meses.

Na mesma situação está um funcionário venezuelano da Excelsior Gama, cadeia liderada por outro português.

Fernando Campos garantiu à RTP que não há provas contra o gestor e a empresa, revela que não há qualquer processo contra a cadeia de supermercados e fala numa detenção arbitrária.

Há vários meses que os fornecedores dos supermercados estão a escoar produtos a conta gotas. O empresário português nega que esteja a fazer qualquer boicote.

A RTP também tentou contactar o proprietário da cadeia Central Madeirense, Afonso Macedo, que vive em Miami, mas o português esteve incontactável.

Em Nova Iorque, o Presidente da República está a par da situação e espera que o caso seja tratado com delicadeza.

Para já os funcionários vão ficar em prisão preventiva. Se forem condenados incorrem em penas que podem ir dos dois aos 10 anos de prisão.
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