A Comissão Europeia publica esta segunda-feira as suas previsões macroeconómicas intercalares de inverno, que deverão ser ligeiramente mais otimistas dos que as projeções de novembro, apesar das incertezas causadas pela guerra em curso na Ucrânia.
O desempenho da economia europeia no último trimestre do ano passado, porém, foi melhor do que o antecipado pela generalidade das instituições económicas e analistas, com a zona euro a evitar mesmo uma contração que parecia inevitável, ao registar um crescimento de 0,1%, e a encerrar o ano de 2022 com um crescimento de 3,5% (e o conjunto da UE de 3,6%), acima do previsto.
Além disso, os preços do gás e da eletricidade recuaram para níveis anteriores ao da guerra e a inflação recuou de forma acentuada em dezembro – depois de atingir um máximo histórico de 10,7% na zona euro em outubro, recuou para 10,1% em novembro (a primeira descida desde junho de 2021) e para os 9,2% em dezembro.