Confrontos na Argentina. Inflação e contas públicas melhoram, mas pobreza piora

por Gonçalo Costa Martins - Antena 1

Juan Ignacio Roncoroni - EPA

Na véspera do dia 100 de Javier Milei à frente da Argentina, houve protestos nas ruas com o lema "a fome é o limite".

As manifestações desta segunda-feira terminaram com vários feridos e confrontos, com manifestantes a lançarem pedras e a polícia a responder com gás lacrimogéneo e canhões de água.

Eleito em dezembro, a "política de choque" do presidente Javier Milei conseguiu dois meses seguidos de excedentes, à boleia de um corte de 36% nas contas públicas em comparação com fevereiro do ano passado. 

A inflação no mês passado foi de 13,34 por cento, menor que outros valores já registados, mas a pobreza continua a crescer.

Depois de em janeiro já ter atingido um valor recorde de 57,4 por cento, a Universidade Católica da Argentina apontava para fevereiro um nível de pobreza em 60 por cento. 

Este é um valor que acompanha também as crescentes dificuldades dos argentinos em pagar todas as contas.
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