Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Mário Cruz - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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22h20 - Conselho Europeu prossegue domingo

O segundo dia da cimeira extraordinária de líderes europeus para recuperação económica após a crise da Covid-19 terminou hoje novamente num impasse político e ainda sem acordo a 27, com os trabalhos a serem retomados domingo, foi anunciado.

A reunião deste sábado durou mais de 11 horas.

Num dia marcado por várias consultas bilaterais do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, com vários chefes de Governo e de Estado à margem da cimeira para tentar chegar a um consenso, e em que chegaram a ser colocadas novas propostas em cima da mesa, foram poucos os avanços nas negociações, pelo que o desfecho da reunião foi igual ao de sexta-feira.

“O plenário do Conselho Europeu terminou e o presidente Charles Michel vai retomar a reunião amanhã [domingo] ao meio-dia”, menos uma hora em Lisboa, anunciou o porta-voz do Conselho Europeu, através da rede social Twitter.

Os líderes europeus procuram um compromisso sobre o próximo orçamento plurianual da UE e o Fundo de Recuperação para superar a crise da Covid-19.

22h10 - Moçambique regista décima morte e 33 novos casos

Moçambique elevou hoje para 10 o número de mortos infetados com covid-19, no mesmo dia em que foram registados 33 novos casos, anunciaram as autoridades.

O décimo óbito diz respeito a um homem de 57 anos, regressado da África do Sul no dia 30 de junho e que foi internado no centro de saúde da Macia (província de Gaza, sul do país) devido a uma doença cardíaca grave, refere o comunicado da Direção Nacional de Saúde Pública.

A amostra para teste do novo coronavírus foi colhida a 01 de julho e o resultado positivo foi revelado três dias depois.

"O paciente estava em tratamento para as comorbidades que determinaram o seu internamento", com uma evolução satisfatória, "tendo piorado nos últimos dias", levando ao óbito registado no centro de isolamento da unidade de saúde durante a última madrugada.

Até ao dia de hoje, Moçambique testou, cumulativamente, 45.189 casos suspeitos, dos quais 967 nas últimas 24 horas, revelando-se 33 positivos

21h45- Pandemia de Covid-19 continua a agravar-se

A pandemia está a agravar-se à escala mundial. Pela primeira vez há registo de mais de um milhão de casos de Covid-19 em apenas quatro dias.
Nos Estados Unidos, as autoridades de alguns estados tiveram de comprar camiões frigoríficos porque as morgues estão lotadas.

Apesar de tudo isto continuam a realizar-se festas com centenas de pessoas, indiferentes aos perigos de contágio.

21h30 - Ex-ministro da saúde brasileiro afirma que previu cenário há quatro meses

O ex-ministro da saúde do Brasil, Luiz Henrique Mandetta, antecipou há quatro meses o cenário de pandemia que se vive agora em território brasileiro. Por causa disso entrou em rota de colisão com o Presidente Bolsonaro e foi demitido.
Em entrevista à RTP faz uma avaliação sobre a tragédia que está a ser a Covid-19 no Brasil e o comportamento do Presidente.

21h00 - Estudo sobre HIV e Covid-19

Em Nova Iorque o grande número de casos de pessoas infetadas com a Covid-19 permitiu investigar o impacto da doença em vários grupos mais vulneráveis.
Um desses estudos apurou o impacto da doença em portadores de HIV. Um dos investigadores responsáveis é um médico português.

20h45 - Angola registou mais 49 infeções nas últimas 24 horas

Angola registou mais 49 infeções por covid-19 nas últimas 24 horas, somando agora 687 casos, informou o secretário de Estado para a Saúde Pública.

Segundo o balanço epidemiológico feito hoje por Franco Mufinda, trata-se de 40 pessoas de sexo masculino e nove de sexo feminino, todas de Luanda.

Angola passa assim a ter 687 casos de covid-19, dos quais 29 óbitos, 210 recuperador e 448 ativos, incluindo 11 que requerem cuidados especiais, dos quais seis em estado crítico

Nas últimas 24 horas foram processadas 2515 amostras, das quais 49 com resultados positivos.

Foram também feitos 2.425 testes serológicos (testes rápidos), dos quais 117 foram reativos (desenvolveram anticorpos atestando imunidade ou fase ativa da doença) o que traduz uma exposição ao vírus causador da covid-19 de cinco pessoas em cada 100.

Franco Mufinda adiantou que se encontram casos reativos nas províncias da Huíla, Cabinda, Benguela e Lunda Norte, que terão de ser confirmados por testes de biologia molecular, conhecidos como RT-PCR.

20h25 -  Hungria mudou classificação de Portugal de amarelo para verde

As autoridades de saúde húngaras mudaram hoje a classificação de Portugal de amarelo para verde em relação às restrições de entrada devido à covid-19.

Numa nota publicada na página do Governo da Hungria, além da alteração da classificação de Portugal, é anunciada a mudança do Canadá de vermelho para amarelo.

A nota indica que as restrições de entrada para certos países visam impedir a introdução do SARS-CoV-2, o vírus que provoca a covid-19, no país, de forma a evitar mais restrições.

As pessoas provenientes de países classificados a amarelo e vermelho são sujeitas a rastreamentos aleatórios, tanto nas entradas terrestres como nos aeroportos, com medição da temperatura corporal e realização de um questionário, ficando obrigadas a permanecer em quarentena por 14 dias e a comunicar com um médico no caso de apresentarem sintomas da doença.

Se realizarem um teste que demonstre a ausência de infeção ficam desobrigados da quarentena.

Oito países da União Europeia (Áustria, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Finlândia, Letónia, Lituânia e Roménia) não permitem a entrada de cidadãos provenientes de Portugal e seis (Bélgica, Bulgária, Eslovénia, Estónia, Malata e Países Baixos) colocam restrições, nomeadamente a obrigação do cumprimento de um período de 14 dias de quarentena.

20h13 -  Líderes dos 27 voltam a sentar-se à mesa após oito horas de consultas

Os 27 chefes de Estado e de Governo da União Europeia voltaram a sentar-se à mesma mesa, no Conselho Europeu que decorre em Bruxelas, após os trabalhos terem estado interrompidos cerca de oito horas, para consultas.

A cimeira de líderes da UE, iniciada na sexta-feira de manhã em Bruxelas, e na qual os 27 buscam um compromisso sobre o próximo orçamento plurianual da União (2021-2027) e o Fundo de Recuperação para superar a crise da covid-19, foi retomada hoje ao final da manhã, mas por pouco tempo, pois ao início da tarde os trabalhos foram interrompidos para uma série de consultas.

As consultas, realizadas nos mais diversos formatos, prolongaram-se por cerca de oito horas, entre as 13:00 e as 21:00 locais (menos uma hora em Lisboa), tendo Charles Michel finalmente convocado os 27 para voltarem todos à mesa, para um jantar de trabalho durante o qual será feito um ponto da situação nas negociações, à luz das reuniões que o presidente do Conselho foi tendo com diferentes grupos de Estados-membros durante todo o dia.

19h45 - Cabo Verde ultrapassa os 2.000 infetados em quatro meses

Cabo Verde confirmou hoje mais 75 pessoas infetadas com covid-19 no arquipélago e o 21.º óbito nas últimas 24 horas, elevando o acumulado a 2.014 casos da doença diagnosticados desde 19 de março, segundo o Ministério da Saúde.

Em comunicado, o Ministério refere que entre as 699 amostras analisadas nos laboratórios de virologia do país, 58 deram resultado positivo para o novo coronavírus na Praia, cinco em Santa Cruz e três em Santa Catarina, todos na ilha de Santiago, principal foco da doença em Cabo Verde.

Foram ainda diagnosticados seis novos casos da doença na ilha do Sal e três em Ribeira Grande, na ilha de São Nicolau.

Com os dados de hoje, Cabo Verde passa a contabilizar 2.014 casos positivos acumulados desde que o primeiro doente foi diagnosticado, em 19 de março, na ilha da Boa Vista, um turista inglês de 62 anos que acabaria por morrer dias depois.

Deste total, mantêm-se ativos 1.079 casos, enquanto 913 foram dados como recuperados, tendo o país registado nas últimas 24 horas mais uma morte associada à covid-19, elevando o total a 21 óbitos.

19h07 - Número de casos ativos sobe para nove na Madeira

A Madeira registou um novo caso de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para nove o número de doentes ativos, num total de 102 assinalados no arquipélago, já com 93 recuperados, indicou hoje o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE).

"Trata-se do caso do viajante testado à covid-19 no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira e que se encontrava em estudo no dia de ontem (sexta-feira)", refere a entidade em comunicado.

O IASAÚDE esclarece que os nove casos ativos são importados e foram identificados na Unidade de Rastreio do Aeroporto da Madeira, indicando também que quatro doentes estão internados no Hospital Central do Funchal.

"Até ao dia 18 de julho, foram contabilizadas na Região Autónoma da Madeira 1.559 notificações de casos suspeitos de covid-19, 1.457 das quais não se confirmaram", lê-se no comunicado.

O primeiro caso positivo de infeção pelo novo coronavírus no arquipélago foi assinalado no dia 16 de março.

19h00 -  Guiné-Bissau com mais 107 novas infeções e quase dois mil acumulados

A Guiné-Bissau registou nos últimos oito dias mais 107 infeções pelo novo coronavírus, aumentando o número de casos acumulados no país para 1.949, disse hoje o responsável do Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES).

"Foram registados 107 novos casos de infeções pelo novo coronavírus no período entre 09 e 17 de julho", afirmou o coordenador do COES, Dionísio Cumba, na conferência de imprensa semanal de balanço da evolução da pandemia provocada pelo novo coronavírus no país.

Segundo o médico guineense, com as novas infeções, a Guiné-Bissau passa a registar um total de casos acumulados de 1.949, dos quais 1.067 permanecem ativos.

Em relação ao número de recuperados, Dionísio Cumba disse que há 803 recuperados, mantendo o número de vítimas mortais em 26.

Por regiões, o Setor Autónomo de Bissau regista 1.821 casos, Biombo 57, Cacheu 31, Bafatá 23, Gabu dois, Oio 13 e Tombali dois.

As regiões de Farim, Quinara, Bolama e Bijagós não têm registo de infeções.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, decretou o estado de emergência no país em março, depois de confirmados os primeiros casos.

Desde então, o estado de emergência já foi prolongado por seis vezes, a última das quais até 25 de julho.

18h45 -  Diretora-geral do FMI pede mais ação para a recuperação económica

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, pediu hoje mais ação para fomentar a recuperação económica pós-pandemia de covid-19, após uma reunião virtual com ministros das Finanças e governadores dos Bancos Centrais do G20.

"À medida que entramos na próxima fase da crise, uma ação de políticas mais aprofundada será necessária, bem como o aumento da cooperação internacional. O plano de ação do G20 é chave para este esforço", disse Kristalina Georgieva, no final da reunião com os responsáveis do bloco de 19 economias e da União Europeia, segundo uma nota de imprensa do FMI hoje divulgada.

A diretora-geral do FMI realçou que devido ao impacto continuado da pandemia de covid-19, "a economia mundial depara-se com uma recessão profunda este ano, com uma recuperação parcial e desequilibrada em 2021".

De acordo com a responsável, durante a reunião foi referido pelo FMI que para continuar o apoio aos países e evitar mais problemas - "particularmente ondas de bancarrotas, riscos à estabilidade financeira, desemprego alto e aumento das desigualdades" - o foco deverá estar em quatro pontos, que vão desde a saúde ao apoio aos países mais vulneráveis.

"Primeiro, a resposta da saúde pública permanece a principal prioridade para proteger as pessoas, os empregos, e a atividade económica. Pelo mundo fora, os países implementaram medidas excecionais para apoiar indivíduos e trabalhadores. Estas linhas devem ser mantidas tanto quanto for necessário e, em alguns casos, expandidas", referiu Kristalina Georgieva.

A líder do FMI destacou ainda que "o apoio das políticas orçamentais e monetárias deverão continuar até que seja possível uma saída segura e durável da crise", alertando que "uma retirada prematura desse apoio poderia `desencarrilhar` a recuperação e causar mais custos".

18h30 -  Itália regista 249 novas infeções e 14 mortos nas últimas 24 horas

Itália registou 249 novas infeções de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o número total de casos desde o início da emergência no país, a 21 de fevereiro, para 244.216, informou hoje a Proteção Civil italiana.

Nas últimas 24 horas, ocorreram 14 mortes, em linha com os últimos dias, e o número total de óbitos desde fevereiro é de 35.042.

Atualmente, as autoridades de saúde italianas contabilizam 12.368 pessoas internadas e 323 foram dadas como curadas entre sexta-feira e hoje.

As autoridades italianas estão a monitorizar de perto seis regiões nas quais o indicador de transmissão (RT), que indica a capacidade de contágio do vírus por cada pessoa infetada, está acima de 1, o limiar considerado como o limite para a propagação da pandemia.

As regiões são, no Norte, a Lombardia (a mais afetada pela covid-19), Emília-Romanha, Piemonte e Veneto, e, no centro do país, Toscana e Lácio.

A Lombardia é a área que mais preocupa as autoridades de saúde, pois continua a ser a zona mais afetada e, só de sexta-feira para hoje, registou 88 novos casos.

O segundo local em que as autoridades de saúde prestam mais atenção é Lazio, cuja capital é Roma, que registou vinte casos, dos quais treze são importados (onze do Bangladesh, um do Iraque e outro da Índia).

18h13 - Primeiro-ministro de Itália diz que negociações estão "num impasse"

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, afirmou hoje que os líderes europeus estão "num impasse" sobre o Fundo de Recuperação da pandemia de covid-19 e apelou aos países `frugais` para cederem e ajudarem a União Europeia.

"Estamos numa fase de impasse, está a ser mais difícil do que o inicialmente previsto; há, no entanto, muitas questões sobre as quais estamos a debater e não conseguimos chegar a um acordo", disse Conte, num vídeo publicado nas redes sociais e citado pela agência espanhola de notícias, a Efe.
"Estamos a debater o montante total; alguns Estados, não muitos, poucos, põem em questão a soma destinada aos subsídios", disse o líder do Governo italiano, confirmando que há divergências relativamente às condições para aceder a estas ajudas e ao seguimento dos programas de reformas dos países beneficiados.

Conte sustentou que é fundamental que a UE chegue a um acordo e que dê luz verde para a aprovação de instrumentos "adequados e proporcionados" à crise que o continente atravessa.

17h44 -  Índia regista perto de 35 mil infeções nas últimas 24 horas

A Índia registou 34.885 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, elevando a contagem para 1.038.716 contágios, à medida que os governos locais continuam a reimpor o confinamento em várias partes do país.

O Ministério da Saúde reportou também 671 mortes nas últimas 24 horas, o que eleva o total de óbitos para 26.273, e referiu que a taxa de recuperação desceu ligeiramente para 62,9%.

Porém, como em todo o mundo, espera-se que os números reais sejam muito maiores devido a várias razões, incluindo o limite de testagem. Mais de 300.000 amostras estão a ser testadas todos os dias.

Cerca de uma dúzia de Estados, incluindo Maharashtra, Tamil Nadu, Bengala Ocidental e Assam, colocaram áreas de alto risco sob confinamento, permitindo apenas serviços essenciais de mantimentos e de saúde.

Rahul Gandhi, líder do partido principal da oposição no Congresso, pediu, na sexta-feira, ao primeiro-ministro, Narendra Modi, que tome medidas concretas para conter a pandemia.

Ghandi alertou que o número de infeções pode duplicar para dois milhões até 10 de agosto, caso o ritmo se mantenha.

Os especialistas alertam que, provavelmente, a Índia vai ser alvo de uma série de picos de infeções à medida que o vírus se espalha pelas áreas rurais.

17h20 -  Reino Unido suspende contagem de mortos para verificar "falhas estatísticas"

O Ministério da Saúde britânico suspendeu o sistema de contagem diária de mortes provocadas pela Covid-19 no Reino Unido, enquanto procede a uma revisão de alegadas "falhas estatísticas" detetadas na forma de calcular os óbitos.

A revisão foi determinada pelo secretário de Estado da Saúde britânico, Matt Hancock, depois de investigadores identificarem falhas na forma de contabilizar, no conjunto do país, as mortes registadas após um teste diagnóstico.

Segundo a página na internet do Ministério da Saúde britânico, nas últimas 24 horas registaram-se 827 novos casos positivos no Reino Unido, ascendendo o total de infetados desde o início da pandemia a 294.066.

Na sexta-feira, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, sugeriu que o país poderá voltar a um estado de "normalidade" antes do próximo natal.

Contudo, o perito John Edmund, que integra o grupo de cientistas que assessora o Governo britânico, disse hoje que "há ainda um longo caminho a percorrer" para que se dê um regresso à normalidade, contrariando aparentemente a mensagem de Johnson.

"Se por normalidade se entende o que fazíamos até ao passado mês de fevereiro e meados de março -- ir trabalhar normalmente, viajar em autocarros e comboios, ir de férias sem restrições, estar com amigos, darmos as mãos, abraçarmo-nos, etc. -, infelizmente resta ainda muito caminho por percorrer", disse Edmund à BBC Radio 4.

Para o cientista, nada disso será possível até que haja imunidade ao vírus, "o que implica que não acontecerá até que haja uma vacina que seja segura e efetiva".

"Se voltarmos a esse tipo de comportamentos normais, o vírus regressará muito rapidamente", alertou.

17h07 - Consultas bilaterais de Charles Michel prosseguem com Macron, Merkel e Rutte

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, continua a promover consultas à margem da cimeira de líderes, em Bruxelas, tentando agora obter apoio da `chanceler` alemã, Angela Merkel, do Presidente francês, Emmanuel Macron, e do primeiro-ministro holandês, Mark Rutte.

Com a reunião plenária do Conselho Europeu - dedicado ao plano de relançamento económico da União Europeia (UE) após a crise da covid-19 -, interrompida desde a hora de almoço para consultas bilaterais, Charles Michel tenta agora, por um lado, obter apoio daqueles que são os dois líderes com mais peso e vistos como `mediadores` (Angela Merkel e Emmanuel Macron), e por outro amenizar as reticências do mais cético entre os 27 (Mark Rutte).

"As negociações sobre o Quadro Financeiro Plurianual e o Fundo de Recuperação continuam a decorrer", informou o porta-voz do Conselho Europeu, Barend Leyts, através do Twitter, naquela que tem sido a forma utilizada para dar informações oficiais à imprensa.

A acompanhar a mensagem estão duas fotografias: da reunião de Michel com Merkel e Macron e do seu encontro com Rutte.

16h50 - Guterres afirma que a Covid-19 está expor desigualdades profundas

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o português António Guterres, pediu sábado que o mundo crie um "Novo Contrato Social para uma nova era" e um Novo Acordo Global para combater desigualdades.

António Guterres discursou em direto, de forma virtual, para a Fundação Nelson Mandela, uma instituição da África do Sul, na comemoração do nascimento do histórico ativista pelos direitos humanos, premiado com o Nobel da Paz em 1993 e Presidente da nação sul-africana entre 1994 e 1999.

Partindo de desigualdades que não se resumem ao poder económico, mas que se observam a nível social e nas relações de poder, António Guterres disse que chegou a altura de preparar um futuro centrado em solidariedade, convidando todos a pensarem num "Novo Contrato Social" para políticas de trabalho, emprego, educação ou segurança social.

Para o sustentar, deverá ser criado também um Novo Acordo Global, acrescentou Guterres, baseado numa "globalização justa", "vida em balanço com a natureza" e atenção aos "direitos das gerações futuras".

16h30 - Reino Unido com mais 40 mortos e 827 infetados

O país regista agora 45.273 óbitos e 294.066 infetados.

16h15 - CAP saúda reforço para 18 milhões de euros dos apoios ao setor dos vinhos

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) saudou hoje o reforço dos apoios do Governo, para 18 milhões de euros, do pacote de medidas de resposta à crise no setor dos vinhos, causada pela pandemia de covid-19.

"É com satisfação que a CAP regista o anúncio, hoje mesmo feito pelo Gabinete da Senhora Ministra da Agricultura [Maria do Céu Albuquerque], que foi aprovado o reforço do pacote de medidas de crise de apoio ao setor dos vinhos para 18 milhões de euros, verificando-se um incremento de 10 para 12 milhões de euros para a medida de destilação e de 5 para 6 milhões de euros para o armazenamento", pode ler-se num comunicado de imprensa da CAP, divulgado hoje.

A confederação agrícola destaca ainda que as medidas do Governo contemplam "aumentos diferenciados para os vinhos com denominação de origem, com indicação geográfica e também para os vinhos provenientes de zona de montanha", algo que "tem em conta as diferentes realidades das zonas produtivas".

"Para além das medidas de crise de apoio ao setor dos vinhos no contexto da destilação e armazenamento, é de destacar o reforço do valor da dotação da Reserva Qualitativa do Vinho do Porto, que de acordo com o anunciado pelo Gabinete da Ministra irá passar para 5 milhões de euros", destaca também a CAP.

A confederação considera que as medidas hoje anunciadas "são necessárias e determinantes para mitigar o impacto da crise e representam um passo importante no apoio direto aos produtores num contexto exigente, que requer uma atuação firme e dedicada traduzida no incremento do apoio financeiro".

No entanto, a CAP realça que o aumento das verbas "não soluciona por completo os constrangimentos de um setor com um peso importante no cabaz de produtos do setor agroalimentar", considerando no entanto que "é um contributo relevante" numa altura de incerteza causada pela pandemia de covid-19.

De acordo com o anúncio de hoje do Governo, na medida de destilação de crise, os valores passam de 0,40 euros/litro para 0,60 euros/litro no caso dos vinhos com denominação de origem e de 0,30 euros/litro para 0,45 euros/litro no caso dos vinhos com indicação geográfica.

15h40 -  Catarina Martins considera "irresponsável" posição dos Países Baixos

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, considerou hoje que os Países Baixos estão a ter uma "posição irresponsável" nas negociações na União Europeia sobre resposta económica à crise da Covid-19.

"Parece-me particularmente irresponsável a posição da Holanda, de querer um veto sobre as políticas dos outros países para os fundos. Mas a mesma Holanda tem uma política de `dumping` fiscal na União Europeia", acusou a líder do BE, à margem de uma reunião com vários especialistas em saúde pública, no Porto.
Catarina Martins considerou que o Governo dos Países Baixos está a ter "uma postura de oportunismo inaceitável", vincando que é preciso "ter coragem para desmascarar uma União Europeia que é desigual e injusta e penaliza sempre os mesmos países".

"A Holanda convida as empresas de outros países a lá se fixarem e pagarem menos impostos, mas essas receitas ficam no país. Estamos a falar de impostos que fazem falta a Portugal, Espanha e Itália para responder a esta crise", analisou a coordenadora do Bloco.

A dirigente bloquista espera, por isso, que a União Eropeia tenha "uma resposta solidária forte à pandemia", lembrando que "nenhum país pode achar estar imune".

"Há países, como Portugal, onde o turismo tem mais peso no PIB, como em Portugal, onde o confinamento teve peso mais forte e penalizador para economia e para o emprego. Mas todos os países da União Europeias estão dependentes. Caso não haja uma resposta solidária, teremos a crise social e económica a agravar-se", vincou Catarina Martins.

15h25 - Bloco de Esquerda defende mais testes e reforço do SNS

O Bloco de Esquerda defendeu hoje que é necessário fazer mais testes de despiste à Covid-19 e um maior planeamento e reforço de recursos humanos no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

"Parece-me claro que, para controlar a pandemia no nosso país, precisamos de mais gente na saúde pública, de fazer mais testes para perceber o que se passa e de planeamento para que o Serviço Nacional de Saúde possa dar resposta à covid-19, mas também às outras necessidades", disse Catarina Martins, coordenadora do partido, no final de uma reunião com vários especialistas em saúde pública, no Porto.

Catarina Martins afirmou que "a forma como o país vai chegar ao próximo outono vai depender da forma com age agora" e mostrou preocupação com os grupos mais vulneráveis.

"Está mais vulnerável no nosso país quem está mais excluído, quem é mais pobre, quem vive em habitações sobrelotadas, quem tem de usar muito os transportes públicos todos os dias, e quem está mais precário e não pode faltar ao trabalho", vincou.

Segundo Catarina Martins, esta situação da pandemia, e a crise associada, "só veio dar razão ao Bloco de Esquerda naquilo que o partido já tinha considerado ser essencial nesta legislatura".

"Propusemos ao Governo um acordo para reforçar os direitos de quem trabalha, um reforço dos serviços públicos essenciais como o SNS. Nessa altura, não havia pandemia, mas só nos veio dar razão ao vermos que as populações mais vulneráveis são as mais precárias e que os serviços de saúde são essenciais", vincou.

Nesta reunião de Catarina Martins com especialistas em saúde pública participou Henrique Barros, presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, que vincou, igualmente, a necessidade de se alagar o número de testes à Covid-19.

14h47 - Ministério da Saúde corrige situação em Bragança 

Na conferência de imprensa de 17 de julho, a diretora-geral da Saúde referiu a existência de 56 casos positivos de Covid-19, referentes a um surto em Bragança.

Hoje o Ministério da Sáude esclarece que o número se refere “a casos com link Epidemiológico e não a casos ativos na GNR de Bragança, havendo apenas quatro infetados nesta Instituição”.

14h38 - Pandemia já causou mais de 596 mil mortos e 14 milhões de infetados

De acordo com o balanço em permanente atualização por parte da France Presse, a partir de fontes oficiais, até às 12h00 de hoje, além de já ter causado pelo menos 596.742 mortos, foram ainda detetados mais de 14.075.520 casos de infeção em 196 países e territórios.

Destes, pelo menos 7.708.100 já foram considerados curados.
Na sexta-feira, registaram-se 6587 novas mortes e 245.508 novos casos em todo o mundo.

O Brasil, com 1163 novos mortos, o Chile (1057) e os Estados Unidos (927) são os países com mais óbitos desde o anterior balanço da AFP.

Os Estados Unidos mantêm-se como o país mais afetado em termos de óbitos e casos totais, com 139.266 mortes para 3.647.715 infeções. Neste país, pelo menos 1.107.204 pessoas foram consideradas curadas.

14h28 - Açores sem novos casos

Os Açores mantêm sete casos positivos ativos de infeção pelo novo coronavírus, depois de realizadas 1135 análises em 24 horas que não revelaram mais casos.

Há cinco casos ativos na Ilha da São Miguel, um na Ilha Terceira e um nas Flores.

Desde o início do surto registaram-se, no arquipélago, 159 casos de infeção pelo SARS-CoV-2.

Quatro dos casos confirmados nos Açores foram pessoas que regressaram a Portugal continental, depois de terem sido diagnosticadas na Região Autónoma.
 
13h57 - SARS-CoV-2, um coronavírus que ataca em múltiplas frentes

É já conhecido que o novo coronavírus ataca profundamente os pulmões, mas também tem consequências em muitos outros órgãos. Várias linhas de investigação mostram efeitos colaterais no cérebro, vasos sanguíneos, pele, rins ou coração.
A infeção pode mesmo provocar doenças cardíacas, renais e diabetes em pessoas saudáveis.

13h12 - DGS atualiza números da pandemia em Portugal

As autoridades sanitárias portuguesas reportam, no último boletim epidemiológico, que acaba de ser divulgado, um acréscimo de dois casos mortais de Covid-19. Há também registo de mais 313 infeções e de mais 363 pessoas dadas como recuperadas. Os dois óbitos tiveram lugar na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Há agora um total de 48.390 casos confirmados de infeção desde o início da pandemia. O total de vítimas mortais da doença causada pelo SARS-CoV-2 é de 1684, das quais 557 em Lisboa e Vale do Tejo. Já recuperaram da Covid-19 33.153 pessoas.

A região de Lisboa e Vale do Tejo tem 241 dos novos infetados.

Aguardam, neste momento, resultados laboratoriais 1617 pessoas. Há 35.113 contactos sob vigilância das autoridades.

13h01 - Irão. Podem ter sido infetados 25 milhões de iranianos

O Presidente do Irão admitiu este sábado que 25 milhões de iranianos possam ter sido infetados com o coronavírus desde o início do surto no país, em fevereiro.

Hassan Rouhani lançou mão de um estudo do Ministério iraniano da Saúde para avançar com número sem precedentes.

Simultaneamente, o Presidente, citado pela agência IRNA, serviu-se do número para instar os cidadãos iranianos a levarem a pandemia a sério: "Temos de prever que 30 a 35 milhões de pessoas serão expostas ao vírus nos próximos meses".

12h40 - Conselho Europeu interrompido para nova ronda de consultas

A reunião plenária dos líderes da União Europeia, que decorre em Bruxelas, foi interrompida para uma nova ronda de consultas, adiantou o porta-voz do presidente da instituição.

Retomada pelas 11h30 locais (10h30 de Lisboa), a cimeira de chefes de Estado e de Governo, foi interrompida cerca das 13h00 (12h00 de Lisboa), depois de hora e meia de discussões a 27.
Duarte Valente, correspodente da RTP em Bruxelas

Fontes europeias, citadas pelas agências, indicam que o presidente do Conselho, Charles Michel, colocou sobre a mesa uma proposta revista do plano de relançamento - uma das alterações diz respeito ao fundo de recuperação, com o novo documento a manter o montante global em 750 mil milhões de euros, mas prevendo que a proporção de subsídios a fundo perdido seja reduzida de 500 para 450 mil milhões, elevando assim a fatia dos empréstimos de 250 para 300 mil milhões.

Na mesma linha, para persuadir os países ditos "frugais", a proposta inclui um "mecanismo travão" na governação do fundo, estipulando-se que a aprovação dos desembolsos dos pagamentos sejá decidida pela Comissão Europeia, tendo em conta o parecer do Comité Económico e Financeiro, que tentará alcançar um consenso. Em casos excecionais, um Estado-membro poder levantar dúvidas sobre determinado pagamento e suscitar a questão no seio do Conselho.

Esta fórmula é uma tentativa de ir ao encontro da exigência da Holanda, que reclama poder de veto no processo de autorização de pagamentos, caso o Estado-membro beneficiário não esteja a proceder às reformas necessárias. Este é um cenário recusado pela maioria dos líderes, já que poderia abrir a porta a bloqueios de qualquer país ao desembolso das ajudas por meros motivos políticos.

Apresentada a nova proposta, que também introduz diversas alterações ao orçamento plurianual da UE para 2021-2027, Charles Michel interrompeu os trabalhos, de modo a que as delegações possam apreciar o novo documento. Ao mesmo tempo, continuam os contactos bilaterais.

11h54 - Conversa à parte em Bruxelas

Em Bruxelas, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, chamou os responsáveis políticos, da Alemanha, da França, Países Baixos, Espanha e Itália para uma conversa à parte.

O presidente do Conselho Europeu propõe diminuir os subsídios e a fundo perdido e aumentar o valor dos empréstimos aos Estados, numa tentativa de agradar aos países frugais que se mantinham intransigentes.
Andrea Neves, correspondente da Antena 1 em Bruxelas

O presidente do Conselho Europeu apresentou ainda novas propostas que alteram a avaliação de como os países pretendem gastar os valores que receberem a fundo perdido.

11h38 - Alemanha atualiza números da pandemia

O número de casos de infeção pelo novo coronavírus na Alemanha aumentou, nas últimas 24 horas, em 529 para um total de 201.372 registados desde o início da pandemia.

As autoridades sanitárias da Alemanha reportaram ainda mais uma morte causada pela Covid-19. O total de óbitos no país fixa-se agora em 9083.

11h13 - A raridade dos recém-nascidos infetados na gravidez

Portugal registou o primeiro nascimento de um bebé já com Covid-19. Nasceu há 15 dias no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa. O consultor para Obstetrícia da Direção Geral da Saúde sublinha que estes casos são raros.

O especialista garante que os circuitos nos hospitais portugueses estão preparados para detetar e tratar estas situações.
Diogo Ayres de Campos explica que a gravidade do caso se deve à infeção mais ativa da grávida e ao facto de a bebé ser prematura.

10h22 - Rio concorda com regras apertadas para verbas

Rui Rio espera que o Conselho Europeu encontre uma solução este fim de semana.
O presidente do PSD concorda com quem pede regras apertadas para a aplicação do fundo de recuperação europeia.

10h19 - Conselho Europeu a reviver "o dia da marmota"

O correspondente da RTP em Bruxelas, Duarte Valente, resumiu o impasse nos trabalhos dedicados ao plano de recuperação desenhado para responder à crise da pandemia da Covid-19.


10h03 - Liga Contra o Cancro estuda impacto da pandemia

A Liga Portuguesa Contra o Cancro está a levar a cabo um estudo à escala nacional destinado a avaliar o impacto da pandemia em doentes, familiares e cuidadores.
Monick Leal, psicóloga clínica e coordenadora da Unidade de Psico-Oncologia da Liga Contra o Cancro, esteve na edição deste sábado do Bom Dia Portugal, onde abordou o tema do impacto psicológico e emocional da pandemia nestes doentes.

9h50 - Governo reforça apoios à crise nos vinhos

O Governo vai aumentar 18 milhões de euros o pacote de medidas de apoio à crise no setor dos vinhos, causada pela pandemia da Covid-19, anuncia em comunicado o Ministério da Agricultura.

O gabinete da ministra Maria do Céu Antunes Albuquerque refere que, com este reforço, será possível passar de dez para 12 milhões de euros a dotação para a medida de destilação e de cinco para seis milhões de euros para o armazenamento.

Os valores passam de 0,40 euros/litro para 0,60 euros/litro no caso dos vinhos com denominação de origem e de 0,30 euros/litro para 0,45 euros/litro no caso dos vinhos com indicação geográfica.

Foi ainda aprovada uma majoração para regiões com viticultura em zona de montanha de 0,15 euros/litro e 0,20 euros/litro, respetivamente.

Quanto à medida de armazenamento de vinho, o valor unitário duplica, passando de 0,08 euros dia/hectolitro (hl) para 0,16 euros dia/hl e o montante máximo por beneficiário de 7.500 euros para 15 mil euros.

Estas medidas integram-se no Programa Nacional de Apoio relativo ao Exercício Financeiro FEAGA (Fundo Europeu Agrícola de Garantia) de 2020.

9h34 - Michel reúne-se com Merkel, Macron, Sánchez, Rutte e Conte

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, vai reunir-se antes do arranque da cimeira de líderes extraordinária sobre a recuperação económica com Angela Merkel, Emmanuel Macron, Mark Rutte, Pedro Sánchez e Giuseppe Conte.

Numa publicação feita na rede social Twitter, o porta-voz indica que "o segundo dia do Conselho Europeu começa com uma reunião antes do plenário" entre Charles Michel e a chanceler alemã Angela Merkel, o Presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro holandês Mark Rutte, o chefe de Governo espanhol Pedro Sánchez e ainda com o primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte, em Bruxelas.

A participar neste encontro, que visa desbloquear o impasse nas negociações em busca de um acordo para resposta europeia à crise gerada pela covid-19, está também a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

O arranque oficial do Conselho Europeu, após estes encontros bilaterais, está marcado para as 11h00 (hora local, menos uma em Lisboa).

9h16 - Primeiro recém-nascido infetado na gravidez em Portugal

Portugal registou o primeiro nascimento de um bebé já com Covid-19, que foi infetado durante a gravidez. Segundo o semanário Expresso, a criança nasceu há 15 dias no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.

Foi uma bebé prematura, com 34 semanas. Apresentava sintomas graves associados à Covid-19, nomeadamente pneumonia e falta de ar. Foi ventilada e internada nos cuidados intensivos, onde ainda se encontra.
Embora esteja a recuperar, continua a testar positivo para a doença. A mãe também está internada.

Em todo o mundo não se conhecem mais de dez casos de transmissão intrauterina do novo coronavírus.

9h04 - Superprodução científica suscita suspeitas de fraude

Enquanto o mundo desespera por uma vacina, os cientistas digladiam-se para ver quem será o primeiro a descobrir a cura. Só que nesta corrida global contra o tempo já houve vários episódios de contradições graves sobre os sintomas e a respetiva abordagem clínica e, pior, já houve até fraude científica.
Veja ou reveja aqui a investigação do programa Sexta às 9.  

8h58 - México regista mais 736 mortos e 7257 novos casos

O México reportou 736 mortos e 7257 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 38.310 óbitos e 331.298 infeções desde o início da epidemia.

O país é já o quarto em número de mortes causadas pelo novo coronavírus e sétimo a nível mundial em contágios, de acordo com o balanço da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.

8h52 - China deteta 16 novos casos de contágio local no noroeste

As autoridades sanitárias da China reportaram 16 novos casos de contágio local de Covid-19 na região de Xinjiang, no extremo noroeste do país.

O país asiático diagnosticou ainda seis novos casos entre viajantes oriundos do exterior.

Urumqi, a capital de Xinjiang, com 3,5 milhões de habitantes, e onde os primeiros casos foram detetados esta semana, implementou medidas de prevenção e anunciou na sexta-feira a suspensão do metropolitano local e o cancelamento de centenas de voos.

Xinjiang iniciou ainda uma campanha alargada de testes para tentar conter o surto o mais rapidamente possível.

8h45 - Relatório sobre surto em Reguengos de Monsaraz conhecido até ao fim do mês

A comissão de inquérito constituída pela Ordem dos Médicos com o objetivo de avaliar as circunstâncias clínicas relacionadas com o surto de Ccovid-19 num lar em Reguengos de Monsaraz espera apresentar um relatório até ao final de julho.

A Ordem dos Médicos explica, em comunicado, que a comissão de inquérito já foi nomeada e realizou na quinta-feira a primeira visita ao terreno, estimando que "até ao final do mês seja apresentado um relatório".

O grupo é coordenado pela secretária do Conselho Regional do Sul e membro do Conselho Nacional de Auditoria e Qualidade da Ordem dos Médicos, Filipa Lança, e começou a "visitar os locais e a ouvir várias pessoas".

Naquele Lar de Reguengos de Monsaraz morreram, até sexta-feira, 17 pessoas que infetadas pelo SARS-CoV-2.

8h17 - EUA com 927 mortos e mais de 77 mil novos casos em 24 horas

Segundo os números da universidade norte-americana Johns Hokins, até às 20h30 de sexta-feira (1h30 deste sábado em Lisboa), desde o início da epidemia nos Estados Unidos foram contabilizados cerca de 3,36 milhões de casos da doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) no país, enquanto o número de óbitos é de 139.128.

Há largas semanas que os novos contágios têm vindo a aumentar no sul e no oeste da América, o país mais afetado pela doença em termos absolutos, tanto em número de mortos como de casos.

No Estado da Califórnia, as autoridades sanitárias do condado de Los Angeles identificaram 4500 novos casos na quinta-feira.

Nos Estados do Texas (sul) e do Arizona (sudoeste), as autoridades locais encomendaram camiões frigoríficos para aumentar a capacidade das morgues.

7h45 - Ponto de situação

A reunião de chefes de Estado e de governo da União Europeia é retomada a partir das 10h00 deste sábado. Não há ainda acordo para um plano de recuperação económica que responda coletivamente à crise da Covid-19.

A cimeira extraordinária havia sido interrompida por três horas ao final da tarde de sexta-feira pelo presidente do Conselho Europeu. Começaram então negociações bilaterais, uma das quais entre os chanceleres da da Áustria e da Alemanha. Ficou assim frustrada a expectativa de António Costa, que esperava um acordo ainda na sexta-feira.


No final do encontro com Angela Merkel, Sebastian Kurz anunciou que rejeitaria o projeto em cima da mesa.

São ainda muitas e profundas as divergências entre países-membros. Fontes europeias, citadas pelas agências, adiantam que os denominados países "frugais", encabeçados pela Holanda, permanecem irredutíveis. O que impede a necessária unanimidade para a aprovação do próximo quadro orçamental da União Europeia e do Fundo de Recuperação.

Uma das questões mais candentes é a "governação" dos fundos alocados aos Estados-membros. A Holanda insiste na necessidade de unanimidade do Conselho para a aprovação dos reembolsos aos Estados-membros, ou seja, qualquer país teria poder de veto. E este é um quadro recusado pela grande maioria dos líderes europeus.
Outras componentes do plano de relançamento da economia europeia ainda sem unanimidade são o equilíbrio entre subvenções e empréstimos na atribuição dos apoios do Fundo de Recuperação aos Estados-membros, os critérios e a chave de repartição para a distribuição dos fundos e a eventual condicionalidade ao respeito pelo Estado de Direito. Mas há mais pontos de discórdia.

As empresas portuguesas manifestam urgência em receber os dinheiros europeus, de forma a poderem continuar a laborar.

Os empresários esperam poder manter o lay-off prolongado, alegando que só assim vão conseguir evitar despedimentos.
O quadro em Portugal

Portugal registava na sexta-feira mais três mortes e 312 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, face à véspera, dos quais 236 a região de Lisboa e Vale do Tejo, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.

Desde o início da pandemia, as autoridades sanitárias reportaram 48.077 casos de infeção e 1682 mortes.

Em 24 horas, o aumento de óbitos foi de 0,1 por cento, passando de 1679 para 1682, e o de casos confirmados foi de 0,6, ao passar de 47.765 para 48.077.

Lisboa e Vale do Tejo é ainda a região onde o aumento dos casos é mais expressivo, somando 75,6 por cento dos novos casos, ou seja, 236 dos 312 contabilizados.

O número de doentes dados como recuperados aumentou para 32.790 - mais 314.
Em número de casos, Lisboa e Vale do Tejo lidera com 23.806, seguida pela região Norte (18.293, com 40 novos casos), a região Centro (4340, dez novos casos), Algarve (764, sete novos casos) e o Alentejo (623, 18 novos casos).

O número de pessoas internadas recuou de 476 para 447 (menos 29) e encontravam-se ontem internadas em unidades de cuidados intensivos 67 pessoas (menos quatro).

Em termos etários, o maior número de mortes concentra-se nas pessoas com mais de 80 anos (1127, mais três na sexta-feira), seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (325), entre 60 e 69 anos (150) e entre 50 e 59 anos (55).

Há 20 mortos registados entre os 40 e 49 anos, três entre os 30 e 39 e dois entre os 20 e 29 anos de idade.

Quando a infetados, a maioria encontra-se na faixa etária entre 40 e 49 anos (7945), depois entre 30 e 39 anos (7827), 50 a 59 anos (7356), 20 e 29 anos (7280) e mais de 80 anos (5654).

As autoridades de saúde mantinham sob vigilância 35.150 contactos de pessoas infetadas - mais 161 do que na quinta-feira - e 1735 casos aguardavam resultado laboratorial.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 já causou mais de 590 mil mortes e infetou mais de 13,83 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.

A doença é transmitida por um novo coronavírus, o SARS-CoV-2, detetado no final de dezembro do ano passado em Wuhan, cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia, em fevereiro, o Continente Americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

O Brasil registou nas últimas 24 horas 34.177 novas infeções e 1163 mortes associadas ao novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde daquele país.

O maior país da América do Sul soma já 2.046.328 casos e 77.851 mortes associadas à Covid-19 desde o final de fevereiro, quando as autoridades locais registaram o primeiro caso.