Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Tiago Petinga - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional. Nas últimas 24 horas, Portugal registou 684 novos casos e oito óbitos. O R(t) subiu para 1,06.

Mais atualizações



23h33 - Brasil ultrapassa 360 mil mortes e 13,6 milhões de casos

O Brasil ultrapassou hoje 360 mil mortes (361.884) e 13,6 milhões de casos de covid-19 (13.673.507), após ter somado 3.459 óbitos e 73.513 infeções nas últimas 24 horas, informou o Executivo.

Este total não contabiliza o número de mortos e infetados registados no Estado do Ceará que, por problemas técnicos, não reportou os seus dados das últimas 24 horas.

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério brasileiro da Saúde, a taxa de incidência da covid-19 no país, que atravessa o seu momento mais crítico da pandemia, ascendeu hoje a 172 mortes e 6.507 casos por 100 mil habitantes.

Com os dados difundidos hoje pela tutela da Saúde, o Brasil mantém a segunda posição mundial na lista de países com mais mortos em todo o mundo, e a terceira com mais casos.

23h06 - Passaporte Covid vai mesmo avançar

A presidência portuguesa da União Europeia foi mandatada pelos 27 Estados-membros para negociar com o Parlamento Europeu a implementação do chamado certificado verde digital. O Passaporte Covid visa facilitar a livre circulação no contexto da pandemia. A ideia é que a lei fique concluída antes do verão.


22h43 - Crematórios da capital venezuelana com lista de espera de uma semana

Os crematórios de Caracas que recebem os corpos das vítimas mortais da pandemia estão "congestionados e com listas de espera de até uma semana", denunciou hoje a ONG Médicos Unidos da Venezuela (MUV).

"As listas para cremação de mortos nos cemitérios, aumenta a cada dia porque ultrapassam as suas capacidades", denunciou a ONG na sua conta do Twitter, alertando também para possíveis aumentos de contágios no país.

Na mesma rede social a MUV afirma que registam "até uma semana de espera pelos procedimentos de cremação".

"Os cadáveres devem manter-se ‘refrigerados’. Isso pode aumentar o risco de infeção", explica.

A ONG explica ainda que não pretende causar alarme entre os venezuelanos, “mas sim alertar sobre os perigos de expansão da pandemia no país”.

“Dispomos apenas das medidas de barreiras para controle: uso de máscaras, lavagem das mãos e desinfeção com álcool, distanciamento e isolamento preventivo”, sublinha.

Segundo a MUV, pelo menos 468 médicos e outros profissionais da saúde faleceram, na Venezuela, entre 16 de junho de 2020 e 11 de abril de 2021.

“Os profissionais da saúde têm a maior carga de mortalidade cumprindo o seu dever”, explica.

22h35 - Medidas de combate à pandemia nos Açores são "coerentes"

O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, defendeu hoje que as medidas de combate à covid-19 na região são “coerentes”, “previsíveis”, “cientificamente fundadas” e as “suficientes” para controlar a pandemia caso sejam “integralmente cumpridas”.

“Renovo o apelo: cada um cuide da sua saúde e seja prudente. Mais vale ser excessivo nessa prudência do que negligente na ação. Porque assim estamos a tratar da saúde de todos”, começou por dizer o líder regional.

E acrescentou: “É o apelo que o Governo [Regional] pode fazer. Porque as suas medidas, elas são coerentes, previsíveis e cientificamente fundadas e têm um objetivo comum: a saúde pública”.

21h54 - Dos 15 doentes internados nos Açores só um tem mais de 80 anos

Entre as 15 pessoas internadas com covid-19 nos Açores, há apenas uma com mais de 80 anos, avançou hoje o diretor regional da Saúde, destacando a importância da vacinação.

"Neste momento, na Região Autónoma dos Açores, só está internada uma pessoa com mais de 80 anos. É um sinal que nos parece evidente da importância da vacinação", afirmou o diretor regional da Saúde e responsável máximo pela Autoridade de Saúde Regional dos Açores, Berto Cabral, numa conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo.

Os Açores têm atualmente 343 casos ativos de infeção pelo novo coronavírus que provoca a doença covid-19, dos quais 340 em São Miguel, dois na ilha Terceira e um nas Flores. No Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada estão internadas 15 pessoas, das quais sete em unidade de cuidados intensivos.

21h43 - Pfizer vai entregar 50 milhões de vacinas antes do prazo

A Pfizer vai entregar este trimestre mais 50 milhões de vacinas do que o previsto. A Comissão Europeia assegurou a entrega antecipada dessas doses e mantém o objetivo da imunidade coletiva até ao final do Verão.


21h30 - Terceira fase de desconfinamento pode ser adiada uma semana pelo menos

Os especialistas em saúde pública defendem que a terceira fase de desconfinamento deve ser adiada pelo menos uma semana. Os especialistas avisam que, se o índice de transmissibilidade não for controlado, a quarta vaga da pandemia é inevitável.


21h21 - Angola regista mais três óbitos e 144 novos casos

Angola registou mais 144 casos positivos de covid-19, e mais três óbitos, totalizando 557 mortes, e 29 recuperações da doença, nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades sanitárias.

20h52 - Cabo Verde com recorde de quase 300 infetados em 24 horas

As autoridades sanitárias cabo-verdianas diagnosticaram mais 294 infetados pelo novo coronavírus, nas últimas 24 horas, um novo máximo diário, elevando para 19.525 o total de casos desde o início da pandemia, divulgou hoje o Ministério da Saúde.

20h28 - França regista 43.505 novos casos

O número de casos em França continua a subir, mas os números de hospitalizações estão a descer, assim como o número de pacientes em estado grave, anunciaram hoje as autoridades francesas. Nas últimas 24 horas houve 43.505 novos casos de covid-19 em França, mais três mil novos casos detetados que na véspera.

20h22 - União Africana diz que vai continuar a monitorizar efeitos adversos de vacinas

A União Africana afirmou hoje que vai continuar a monitorizar os efeitos adversos depois da administração de vacinas contra a covid-19, incluindo a da Johnson & Johnson, cuja administração foi suspensa na África do Sul. Numa declaração sobre os eventos relativos à formação de coágulos sanguíneos potencialmente associados à toma da fórmula da vacina de dose única da Janssen, farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) referiu que as vacinas "continuam a ser a única ferramenta para prevenir casos graves e mortes por covid-19".

"Como tal, o acesso rápido a vacinas seguras e eficazes é fundamental para a estratégia de vacinação pela União Africana para alcançar o controlo da pandemia", acrescentou o comunicado. "O África CDC vai continuar a monitorizar os relatos de efeitos adversos depois da imunização de todas as vacinas contra a covid-19, incluindo a da Johnson & Johnson, e vai fornecer aconselhamento aos Estados-membros".

De acordo com este organismo da União Africana, a África do Sul é o único dos 55 Estados-membros a administrar atualmente a vacina da Janssen contra a covid-19.

20h04 - Marcelo pede "mais um esforço" no combate à pandemia

Para Marcelo Rebelo de Sousa, mais dificil do que superar a crise económica é superar os problemas sociais e "a situação das pessoas", como a solidão dos mais idosos, a pobreza e efeitos familiares.

Se a economia vai demorar a dar passos "na reconstrução", mas a "sociedade demorará muito mais", segundo alertou o Presidente da República.

"As pessoas têm de sentir que verdadeiramente o são", contiuou.

Dirigindo-se aos portugueses, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que queria pedir "ainda mais um esforço, para torna impossível o termos de voltar atrás, para que o Estado de Emergência caminha para o fim, para que os desconfinamento possa prosseguir com a segurança de que o calendário das restrições e os confinamentos locais, se necessários, garantam um verão e um outono diferentes".

20h00 - Presidente da República desejava que fosse "a última renovação do Estado de Emergência"

Dirigindo-se ao país para anunciar a renovação do Estado de Emergência, o Presidente da República começou por dizer que "desejaria que esta fosse a última renovação".

"Durante este segundo Estado de Emerência, o período mais dificil foi o que se seguiu ao cofinamento geral do dia 15 de janeiro", recordou Marcelo Rebelo de Sousa.

Foram "mais de cinco mesos de Estado de Emergência e quase três meses de confinamento geral", continuou, relembrando que Portugal chegou a estar nos países da Europa e do Mundo com mais casos de infeção diários.

"Agora que o desconfinamento deve seguir o seu curso de forma gradual e sensata", Marcelo Rebelo de Sousa refere que importa "lembrar o óbvio" - como a solidariedade dos portugueses, as dificuldades socioeconómicas do país, e que os "mais vulneráveis" estão mais protegidos hoje pela vacinação.

Contudo, o Presidente frisou que embora o desconfinamento "crie a sensação de alívio", o "caminho que se segue vai ser muito trabalhoso".

19h54 - Câmara de Lisboa estende testagem gratuita a todos os moradores da cidade

A Câmara de Lisboa decidiu alargar, a partir de quinta-feira, a testagem gratuita nas farmácias à covid-19 a todos os moradores, deixando o programa de estar limitado às freguesias com maior incidência da doença, foi hoje anunciado.

"O Plano Municipal de Testagem de Lisboa Covid-19 vai permitir a testagem gratuita a todos os moradores da cidade de Lisboa, já a partir de amanhã, 15 de abril, deixando de estar limitado aos moradores das freguesias com mais de 120 casos por 100 mil habitantes e a cidadãos maiores de 16 anos", avança autarquia, em comunicado.

A Câmara de Lisboa salienta na nota que "o alargamento do número de testes, efetuados de forma massiva e universal na cidade, é uma medida central de prevenção da propagação do vírus e na promoção da saúde pública".

19h42 - Desconfinamento por concelhos é uma das propostas em cima da mesa

O ministro da Administração Interna admite que pode ser necessário travar o desconfinamento, em particular nos concelhos mais afetados.
O governo admite pausar o desconfinamento em alguns locais do país.

Esta quinta-feira, o conselho de ministros vai decidir se há ou não condições para dar início a uma nova fase do alívio de medidas a partir de segunda-feira. O plano apresentado em março prevê, por exemplo, o regresso das aulas presenciais no secundário e no ensino superior, a reabertura de restaurantes e cafés, a abertura de todas as lojas e dos centros comerciais e ainda o regresso do público a cinemas, teatros e salas de espectáculos.

Vários especialistas defendem, no entanto, que esta nova fase deve ser adiada, tendo em conta o agravamento da pandemia no país.

Raquel Duarte, professora e pneumologista, que faz parte do grupo de especialistas que o governo tem ouvido, lembra que o desconfinamento por concelho é uma das propostas em cima da mesa.

19h28 - Restaurantes e cafés passam a encerrar nos concelhos em alto risco nos Açores

Os restaurantes e cafés da ilha de São Miguel vão encerrar, a partir das 00h00 de sexta-feira, uma medida que passará a integrar as normas dos concelhos de alto risco de transmissão do SARS-CoV-2 nos Açores.

"A partir das 00h00 de sexta-feira todos os estabelecimentos de restauração e bebidas de São Miguel estão encerrados, excluindo as atividades de ‘take away’ e de entrega ao domicílio", disse hoje o secretário regional da Saúde e Desporto dos Açores, Clélio Meneses, em conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo.

Quatro dos seis concelhos da ilha de São Miguel (Vila Franca do Campo, Nordeste, Ribeira Grande e Lagoa) tiveram mais de 100 novos casos de covid-19 por 100 mil habitantes nos últimos sete dias, passando ao nível de alto risco de transmissão, a partir das 00h00 de sexta-feira. Os restantes dois concelhos (Ponta Delgada e Povoação) ficarão igualmente sujeitos às medidas de alto risco, tendo em conta que mais de 50 por cento dos concelhos da ilha estão neste nível de risco.

Até agora, no nível de alto risco, os restaurantes e cafés podiam abrir até às 15h00, com uma lotação máxima de um terço da sua capacidade e um limite de quatro pessoas por mesa, exceto se pertencessem ao mesmo agregado familiar. No entanto, desde terça-feira que os cafés e restaurantes dos dois concelhos, na altura, em alto risco, Nordeste e Vila Franca do Campo, já estavam encerrados.

O executivo açoriano decidiu agora integrar no decreto regulamentar que define as regras aplicadas a cada nível de risco o encerramento de estabelecimentos de restauração e bebidas nos concelhos de alto risco.

19h19 - Moçambique espera abranger 216.771 pessoas na segunda fase de vacinação

Os estudantes finalistas de medicina e os doentes não abrangidos na primeira etapa são os grupos prioritários na segunda fase de vacinação em Moçambique, num processo que se espera que abranja 216.771 pessoas, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

"Para este processo, serão constituídas 313 equipas compostas por 2.643 técnicos que vão administrar a vacina nas unidades sanitárias das sedes distritais, centros de acomodação e centros penitenciários", disse a diretora nacional adjunta de Saúde Pública, Benigna Matsinhe, numa conferência de imprensa em Maputo.

Além dos estudantes e doentes não abrangidos na primeira etapa, a segunda fase de vacinação, que arranca na segunda-feira, vai abranger as populações dos centros de acomodação, reclusos e funcionários das cadeias, bem como agentes da polícia e professores do ensino primário, nos dois últimos casos com a condição de estarem acima dos 50 anos. No total, as autoridades de saúde esperam abranger 216.771 pessoas nesta fase.

"A imunização da população moçambicana enquadra-se na estratégia que o Governo adotou na luta contra a covid-19 com recurso a dois mecanismos, nomeadamente o mecanismo Covax, através do qual pretende cobrir 20% da população total, e o mecanismo complementar de aquisição direta que irá cobrir o restante da população", referiu Benigna Matsinhe.

A responsável reiterou que "as vacinas contra a covid-19 disponíveis em Moçambique são seguras e eficazes".

19h10 - Guiné-Bissau regista mais um caso para total de 3.694 infetados

A Guiné-Bissau registou um novo caso de infeção pelo novo coronavírus, segundo dados hoje divulgados pelo Alto Comissariado para a Covid-19. Segundo os dados, na terça-feira, foi registado mais um caso para um total acumulado de 3.694 e realizados 299 testes.

O Alto Comissariado para a Covid-19 indica também que mais 10 pessoas foram dadas como recuperadas da doença para um total acumulado de 3.093 e que há 529 casos ativos no país.

19h03 - Madeira registou 20 novos casos e mais 14 recuperados

A Madeira diagnosticou 20 novos casos de covid-19 e 14 doentes recuperaram da doença nas últimas 24 horas, existindo atualmente 314 infeções ativas, informou hoje a Direção Regional de Saúde (DRS).

"Há a reportar 20 novos casos de infeção por SARS-CoV-2 na Madeira [menos 10 do que os indicados na terça-feira], pelo que a região passa a contabilizar 8.667 casos confirmados de covid-19", adianta a autoridade de saúde do arquipélago no boletim epidemiológico diário.

A DRS acrescenta que dois dos novos casos são importados da Polónia e os restantes 18 de transmissão local, "na sua maioria já associados a contactos de casos positivos". Estão hoje notificados "314 casos ativos, dos quais 22 são casos importados e 292 de transmissão local".

18h53 - Mais de 16 mil vacinas atingiram prazo de validade e serão destruídas no Maláui

Mais de 16.000 doses de vacina atingiram a data de validade e serão destruídas no Maláui, três semanas depois de terem chegado, anunciou hoje Charles Mwansambo, ministro da Saúde do pequeno país da África Austral, vizinho de Moçambique.

Das 102.000 doses de vacinas contra a covid-19 enviadas pela União Africana (UA), cerca de 16.400 não foram utilizadas e expiraram na terça-feira, anunciou Mwansambo, em declarações à agência France-Presse (AFP). De um total de 530.000 doses recebidas no país através do programa Covax, Governo indiano e UA, todas produzidas pela AstraZeneca, 46 por cento foram ministradas até agora, acrescentou o governante.

"Utilizámos a maior parte das vacinas enviadas pela UA. Na terça-feira, quando expiraram, restavam apenas 16.400, que não tinham sido utilizadas e que agora serão destruídas e deitados fora", afirmou.

18h43 - Moçambique com 57 novas infeções e sem óbitos nas últimas 24 horas

Moçambique registou 57 novas infeções pelo novo coronavírus, sem qualquer óbito por covid-19 nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde. O total acumulado de mortes em Moçambique mantém-se, assim, em 794, e o de casos sobe para 68.927, 87 por cento dos quais recuperados da doença, segundo a nota de atualização de dados do ministério.

Moçambique tem um total de 8.157 casos ativos e 45 pessoas estão internadas (69 por cento na cidade de Maputo, a capital).

18h36 - Estado de emergência. Partidos desejam que esta seja a última renovação

O parlamento autorizou esta tarde uma nova renovação do estado de emergência até 30 de abril para permitir medidas de contenção da covid-19, com o apoio de PS, PSD, CDS-PP e PAN.

A deputada não inscrita Cristina Rodrigues também votou a favor.

O BE voltou a abster-se e PCP, PEV, Chega, IL e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira mantiveram o voto contra este quadro legal, que permite suspender o exercício de alguns direitos, liberdades e garantias.

18h31 - Hospital de Ponta Delgada com dois terços da capacidade de oxigénio esgotados

O Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, nos Açores, já esgotou dois terços da sua capacidade de consumo de oxigénio com doentes de covid-19, revelou hoje o secretário regional da Saúde.

"Temos 15 internados no Hospital do Divino Espírito Santo, sete dos quais em unidade de cuidados intensivos […]. Dois terços do consumo de oxigénio permitido já estão esgotados. São 229 litros, numa capacidade de 280 a 300 litros", afirmou o secretário da Saúde, Clélio Meneses, numa conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo.

O governante sublinhou que a situação está ainda "controlada", mas disse que merece uma atenção especial.

"É preciso estar atento, estamos a acompanhar, estamos a controlar. Se isto descontrolar, se passamos o nível de descontrolo e de falta de capacidade de resposta teremos problemas intensos. Neste momento ainda não chegámos aí, estamos a acompanhar, estamos a monitorizar a situação ao dia, por isso é que tomamos medidas mais rigorosas e restritivas", salientou.

18h24 - Brasil anuncia antecipação de dois milhões de doses de vacina da Pfizer

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou hoje, em Brasília, a antecipação da entrega de dois milhões de doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer ao país, de um total de 100 milhões de doses contratadas.

“Trago uma boa notícia, conseguimos antecipar dois milhões de doses da vacina Pfizer das 100 milhões anteriormente previstas no calendário", disse o ministro brasileiro, em conferência de imprensa.

Segundo Queiroga, a antecipação resultará na entrega de 15,5 milhões de doses do imunizante da Pfizer já em abril, maio e junho.

18h09 - Itália com 16.000 novos casos em clima de dúvidas sobre vacinação

Itália registou 16.168 casos de covid-19 e 469 mortes no último dia, segundo o Ministério da Saúde, enquanto crescem dúvidas sobre o ritmo da campanha de vacinação do país, que aguarda por sete milhões de doses da Pfizer.

O número de óbitos, que se mantém estável tendo em conta os 476 somados no dia anterior, aumenta o total para 115.557 desde o início da emergência no país, em fevereiro de 2020.

As novas infeções de hoje representam quase mais 3.000 do que na véspera, embora tenham sido realizados cerca de 30.000 testes a menos do que na terça-feira.

17h58 - Reino Unido regista 38 mortes e um aumento na última semana

O Reino Unido registou 38 mortes nas últimas 24 horas, tendo invertido a tendência de descida das últimas semanas, de acordo com os dados publicados pelo Governo britânico.

Entre 08 e 14 de abril foram registadas 234 mortes, mais 9,3% do que nos sete dias anteriores. A média diária está agora nas 33 mortes.

O total oficial desde o início da pandemia passou assim para 127.161 óbitos confirmados.

Nas últimas 24 horas foram registados 2.491 novos casos de infeção, tendo o valor descido 11,5% entre 08 e 14 de abril face aos sete dias anteriores.

17h50 - Espanha com 10.474 novos casos e a incidência supera os 200 casos

A Espanha registou 10.474 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 3.387.022 total de infetados até agora, num dia em que a incidência por 100.000 habitantes nas últimas duas semanas alcançou os 201 casos.

O Ministério da Saúde espanhol também contabilizou hoje 131 mortes atribuídas à pandemia desde terça-feira, passando o total de óbitos para 76.756.

O nível de incidência acumulada (contágios) em Espanha voltou hoje a subir, de 196 (terça-feira) para 201 casos (hoje), diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores, depois de ter descido na terça-feira, contrariando a progressão que tem tido nas últimas semanas.

17h43 - Já chegou a Portugal o primeiro lote de vacinas da Johnson & Johnson

As primeiras 31.200 doses da vacina da Janssen já chegaram a Portugal.

Depois da suspensão nos EUA, as autoridades portuguesas aguardam a decisão da Agência Europeia do Medicamento para dar início à vacinação. Espera-se que o regulador europeu emita um parecer na próxima semana.

Ao longo do ano, Portugal deverá receber 4,5 milhões de doses desta vacina de toma única.

17h28 - Pfizer confirma negociações com Bruxelas sobre vacinas para a UE em 2022 e 2023

A farmacêutica Pfizer confirmou hoje à agência Lusa estar em negociações com a Comissão Europeia para a produção de 1,8 mil milhões de doses de vacinas contra as novas variantes do coronavírus SARS-CoV-2 destinadas à União Europeia até 2023.

"A Pfizer pode confirmar que estamos em negociações com a Comissão Europeia, e muitos outros países em todo o mundo, para contratos plurianuais de fornecimento de vacinas covid-19 para 2022 e 2023", indica a empresa em resposta escrita enviada à Lusa.

A farmacêutica adianta querer ser "um parceiro a longo prazo das autoridades sanitárias em todo o mundo na luta contra esta pandemia mortal".

Também hoje, a Comissão Europeia anunciou ter escolhido as farmacêuticas BioNTech/Pfizer para produzir 1,8 mil milhões de doses de vacinas contra as novas variantes do SARS-CoV-2, negociações que arrancam agora e visam a "fase seguinte" do combate à pandemia.

"É evidente que, para derrotar o vírus de forma decisiva, teremos de estar preparados para a fase seguinte: a certa altura, poderemos precisar de reforços para reforçar e prolongar a imunidade e, se forem detetadas mutações, teremos de desenvolver vacinas que sejam adaptadas a novas variantes, das quais precisaremos rapidamente e em quantidades suficientes", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Numa curta declaração à imprensa em Bruxelas, a responsável anunciou que, por isso, Bruxelas está agora "entrar numa negociação com a BioNTech/Pfizer".

17h20 - Cabrita diz que Governo prepara um "justo equilíbrio" entre desconfinamento e medidas restritivas

O ministro da Administração Interna afirmou hoje que o Governo vai adotar na quinta-feira "um justo equilíbrio" entre desconfinamento e medidas restritivas, ou de suspensão do processo de reabertura, nas zonas mais atingidas pela covid-19.

Esta referência ao Conselho de Ministros de quinta-feira, em que será anunciado o conjunto de atividades que poderão reabrir a partir de segunda-feira, no quadro da terceira de quatro etapas do plano do Governo de desconfinamento, foi feita por Eduardo Cabrita momentos antes de o parlamento aprovar por ampla maioria a renovação do estado de emergência por novo período de 15 dias.

Segundo Eduardo Cabrita, na quinta-feira, "com base em toda a informação científica disponível até ao último momento, o Governo não deixará de adotar um justo equilíbrio entre a vontade e necessidade de desconfinamento e a absoluta determinação de medidas restritivas ou de eventual pausa e suspensão no processo de reabertura onde tal seja necessário".

"O caminho do que fazemos hoje é um passo mais. São 15 dias decisivos que estão nas mãos de todos os portugueses", advertiu o membro do Governo, num discurso em que considerou haver "uma vontade genuína de todos para que este seja o último estado de emergência em Portugal".

16h57 - Parlamento aprova renovação do Estado de Emergência até 30 de abril

O documento foi aprovado com os votos a favor do PS, PSD, CDS-PP e PAN. A deputada não inscrita Cristina Rodrigues também votou a favor. O BE voltou a abster-se e PCP, PEV, Chega, IL e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira mantiveram o voto contra.


16h56 - Cristina Rodrigues vota a favor, mas espera que esta “seja a última vez”

A deputada não inscrita Cristina Rodrigues defende que o “plano de desconfinamento deve manter-se com prudência”.

“Hoje voltarei a votar a favor da declaração do estado de emergência, esperando que esta seja a última vez que o tenha que fazer”, anuncia.

16h55 - Joacina Katar Moreira quer que a luta contra a pobreza seja a prioridade

A deputada não inscrita Joacina Katar Moreira defende que “a pobreza em Portugal é um ciclo vicioso, uma herança que passa de geração em geração”.

“Existe uma ação de empobrecimento da população”, diz a deputada, lembrando que “a OCDE recomenda o reforço dos apoios sociais”.


Joacine Katar Moreira sugere, por isso, que se faça da luta contra a pobreza “a prioridade número um na luta contra a Covid-19”.

16h54 - IL. “Portugal está dormente e o Governo do PS embala o berço”

“Portugal está dormente e a banalização deste ritual de renovação do estado de emergência é apenas um exemplo disso”, disse João Cotrim Figueiredo, do Iniciativa Liberal.

“Portugal está dormente e o Governo do PS embala o berço”, acrescenta, criticando o executivo de uma gestão “desarticulada” da pandemia.

“Está na altura de Portugal acordar e viver, e não será em estado de emergência”, conclui.

16h53 - André Ventura fala num “estado de emergência de propaganda”

André Ventura, líder do Chega, diz que este estado de emergência de transformou num “estado de emergência de propaganda”, enumerando várias metas que foram colocadas pelo Governo que não foram cumpridas.


Ventura lembra que o Governo tinha inicialmente previsto vacinar todos os idosos até março, mas essa revelou-se a “maior mentira”.

16h47 - PEV. "Não é o estado de emergência que irá travar a propagação do vírus"

Mariana Silva, do PEV, considera que o estado de emergência é uma “declaração ferida de credibilidade e utilidade, porque dissemos tantas vezes que não fez falta para as adaptações necessárias do dia-a-dia”.

O estado de emergência, acrescenta a deputada, “não tem qualquer influência” num processo de desconfinamento “que está a decorrer positivamente”. Para o PEV, o que é necessário é “colocar em prática planos de segurança, investindo nos transportes públicos, nas escolas e na saúde”.


"Não é o estado de emergência que irá travar a propagação do vírus", sublinha.

16h40 - PAN vota a favor do estado de emergência

Inês Sousa Real, do PAN, defende que efetivamente é necessário haver “limites” relativamente à declaração do estado de emergência, mas sublinha que “a saúde e a vida das pessoas não pode estar acima do que são os limites institucionais e isso sim não pode ser banalizado”.

“O PAN votará a favor da renovação do estado de emergência, convergindo, porém, com o Senhor Presidente da República no desejo de que este seja o último”, esclarece a deputada.

16h35 - CDS acusa Governo de andar sempre “a navegar à vista”

Para João Almeida, do CDS, a renovação de mais um estado de emergência mostra que “o Estado de direito não conseguiu adaptar-se à situação e ao fim de um ano considera que é a emergência que resolve aquilo que infelizmente já se tornou estrutural".

O deputado acusa o Governo de falta de “consistência”, de andar sempre “a navegar à vista”, sempre a “procurar um otimismo que permita um bom enquadramento eleitoralista”.

“É por isso que mais um estado de emergência é mesmo renovar mais do mesmo, sem resposta estrutural”, defende João Almeida.

“Banalizar a exceção faz com que as pessoas não tenham o mesmo nível de atenção e capacidade de cumprimento que tiveram no passado”, diz o deputado. “O estado de emergência é pouco mais do que o papel em que é publicado, porque infelizmente o país reage, como é natural que reaja, a tantas renovações com a indiferença que este Governo lhe merece”, afirma.

16h25 - PCP critica guerra comercial entre multinacionais e farmacêuticas

João Oliveira, líder parlamentar do PCP, defendeu que “as vacinas são a grande solução para o problema da epidemia”. No entanto, sublinha que se continua a assistir a uma guerra comercial entre multinacionais e farmacêuticas, “que continuam a digladiar-se no negócio multimilionário da venda de vacinas, secundarizando a vida das pessoas”.

Para o deputado comunista, esta é uma “atuação criminosa”, da qual a UE é cúmplice.


“A atuação do governo que deixa o país à mercê dessa guerra comercial, é uma atuação errada e irresponsável”, acrescenta João Oliveira.

Para o deputado do PCP, a solução passa por “diversificar a aquisição das vacinas, criar capacidade de produção de vacinas em Portugal e suspender as patentes como forma de assegurar a vacinação dos portugueses”.

16h18 - BE defende que este estado de emergência deve ser o último

Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, defendeu que “se este estado de emergência for implementado, ele de facto é o último que é necessário dentro do quadro que levou à criação e implementação do plano de desconfinamento”.

O bloquista argumenta que Portugal está atualmente na fase de desconfinamento, “e se vamos desconfinar, este estado de emergência deve ser o último, para não banalizar”.


“A banalização de um estado de emergência é algo que uma democracia não pode aceitar”, alerta Pedro Filipe Soares.

16h10 - PSD defende estabilidade mas acusa Governo de criar "pandemia paralela" na educação

O PSD defendeu hoje que a estabilidade política é o cenário que serve melhor os portugueses “neste momento”, mas acusou o Governo de ter criado uma “pandemia paralela” na educação por "preguiça, impreparação" e até "negligência".

O vice-presidente da bancada social-democrata Luís Leite Ramos salientou que foi em nome do valor da estabilidade política que o PSD votou sempre a favor da declaração do estado de emergência desde o início da pandemia de covid-19.

“Sabemos que nada de bom viria para Portugal se, a uma crise de saúde pública com gravíssimas consequências sociais e económicas, se juntasse uma crise política. Poderia ser o mais útil para o partido. Mas nunca foi opção. Para nós, os portugueses estiveram e estão sempre primeiro. E a estabilidade política é o que melhor poderá servir-lhes neste momento”, afirmou.

No entanto, para o deputado, a essa estabilidade deveria corresponder um “governo responsável e ativo, solidário e presente, assertivo e coerente”. “Mas, infelizmente, não é a isso que temos assistido. A degradação dos serviços públicos tem sido flagrante no último ano”, criticou.

O deputado e vice-coordenador para Ensino Superior, Cultura e Ciência do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do partido centrou as suas críticas no setor da educação.

“Corre neste setor uma pandemia paralela. Um vírus de ineficácia, insuficiência e degradação que, se não for rapidamente isolado – porque identificado já está, há muito tempo – poderá correr o risco de se propagar. E, esse sim, pode levar décadas a erradicar. Como as décadas de construção que já destruiu”, afirmou.

16h07 - “Não desistimos de Portugal nem dos portugueses”. PS tece elogios ao Governo

Susana Amador, do PS, deu início ao debate sobre a renovação do estado de emergência.

A deputada socialista teceu elogios ao Governo pela forma como está a lidar com a pandemia, lembrando que desde que Portugal foi atingido pela pandemia, o Governo já despendeu 3,4 mil milhões de euros em apoios sociais pagos.

“A segurança social apoiou mais de 2,2 milhões de cidadãos e 172 mil empresas”, disse Susana Amador. “Nunca desistimos dos trabalhadores. Sem os apoios sociais, o desemprego teria sido 20 vezes pior em Portugal”, sublinhou. “Não desistimos de Portugal nem dos portugueses”, acrescentou.

Destacando que a incidência e o R(t) estão numa tendência crescente, a deputada considera que se “mantêm razões fundadas para que se renove a declaração do estado de emergência”

15h47 - França vai administrar vacina da Johnson & Johnson conforme planeado

Apesar de ter sido suspendida nos EUA, um porta-voz do Governo francês afirmou que o país irá utilizar a vacina da Janssen conforme planeado, acrescentando que França recebeu um primeiro carregamento com 200 mil doses.

França planeia receber 600 mil doses da vacina da Johnson & Johnson até ao final do mês, de acordo com os dados do Ministério da Saúde.

15h28 - Açores com 34 novos casos e 17 recuperações

Os Açores diagnosticaram, nas últimas 24 horas, 34 novos casos de covid-19, dos quais 32 em São Miguel, um na Terceira e um nas Flores, adianta o comunicado da Autoridade de Saúde Regional.

15h10 - Agência Europeia do Medicamento prevê emitir uma recomendação sobre a vacina da Johnson & Johnson durante a próxima semana

O regulador europeu continua a acreditar que os benefícios da vacina superam os riscos. “Enquanto a sua revisão está em curso, a EMA continua a considerar que os benefícios da vacina na prevenção da covid-19 superam os riscos de efeitos secundários”, declara o regulador europeu em comunicado de imprensa hoje divulgado.

A EMA disse estar em contacto com as autoridades nacionais, recomendando armazenar as doses já recebidas até que o comité de segurança emita um parecer sobre a segurança da vacina.

Na terça-feira, os EUA suspenderam o uso desta vacina após terem sido reportados seis casos de coágulos sanguíneos, o que levou a farmacêutica a adiar a entrega de vacinas na Europa.

14h40 - R(t) sobe para 1,06

O índice de transmissibilidade, mais conhecido por R(t), subiu para 1,06. Na última atualização, na segunda-feira, este valor encontrava-se nos 1,04.

A incidência também aumentou e registam-se agora, a nível nacional, 72,4 casos por 100 mil habitantes. Na atualização anterior situava-se nos 70 casos por 100 mil habitantes.

Estes indicadores são os critérios definidos pelo Governo para a avaliação contínua do processo de desconfinamento iniciado em 15 de março.

Na apresentação do plano de desconfinamento, a 11 de março, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que as medidas da reabertura serão revistas sempre que Portugal ultrapassar os “120 novos casos por dia por 100 mil habitantes a 14 dias” ou sempre que o R(t) ultrapasse 1.

Os números recentes confirmam uma tendência crescente na transmissibilidade e incidência. Na reunião do Infarmed, que decorreu na terça-feira, os especialistas alertaram mesmo que Portugal pode ultrapassar a linha vermelha dos 120 casos por 100 mil habitantes dentro de duas a quatro semanas.

14h35 - Portugal regista 684 novos casos e oito óbitos

Do total de novos casos, 265 foram registados na região norte, 188 em Lisboa e Vale do Tejo, 66 no centro, 66 no Algarve e 43 no Alentejo. A Madeira reportou 33 novas infeções e os Açores 23.

Dos óbitos, cinco foram reportados em Lisboa e Vale do Tejo e três na região norte.

Portugal tem hoje 447 doentes internados em enfermaria (menos 12 do que no dia anterior) e 116 em unidades de cuidados intensivos (menos dois do que nas 24 horas anteriores).

O relatório epidemiológico desta quarta-feira reporta ainda mais 660 recuperados, para um total de 786.469.

14h20 - Bruxelas pode não renovar os contratos com a AstraZeneca e Johnson & Johnson

A informação avançada pelo jornal La Stampa, citando fontes do ministério da Saúde italiano, não é, no entanto, confirmada oficialmente pela Comissão Europeia.

Questionado sobre a notícia, o executivo comunitário diz apenas que não pode comentar questões contratuais e que mantém todas as opções em aberto para preparar as próximas fases da pandemia, em 2022 e nos anos seguintes.

14h05 - Dinamarca desiste da vacina da AstraZeneca e Alemanha não a usa nas segundas doses

A Dinamarca anunciou hoje que desistiu de usar a vacina para a covid-19 da AstraZeneca devido aos efeitos secundários "raros, mas graves", enquanto a Alemanha decidiu administrar outra vacina nas segundas doses a quem tomou este fármaco na primeira.

"A campanha de vacinação na Dinamarca vai continuar sem a vacina [da] AstraZeneca", afirmou hoje o diretor da Agência Nacional de Saúde, Søren Brostrøm, em conferência de imprensa.

O país escandinavo torna-se assim o primeiro da Europa a abandonar a vacina da farmacêutica AstraZeneca, mas a Alemanha também decidiu restringir o seu uso.

Segundo avançou hoje o ministro alemão da Saúde, Jens Spahn, os 2,2 milhões de alemães com menos de 60 anos que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca serão imunizados, na segunda dose, com a fórmula da BioNTech/Pfizer ou da Moderna.

O ministro e os responsáveis pela pasta da Saúde dos 16 estados federais da Alemanha tomaram a decisão hoje, por unanimidade, depois de várias semanas de polémica na Europa.

A decisão segue uma recomendação da Comissão Permanente de Vacinação da Alemanha (Stiko), emitida no início de abril.

13h45 - Não se sabe quando vacina da Johnson & Johnson começa a ser administrada em Portugal

Algumas vacinas já estão em território europeu, mas as novas entregas foram adiadas. A decisão foi tomada depois de os Estados Unidos terem suspendido de forma preventiva a administração desta vacina.


13h35 - Pode não avançar já na segunda-feira a terceira fase do desconfinamento

A decisão é política e deverá ser tomada amanhã no Conselho de Ministros. É o que defendem os especialistas ouvidos no Infarmed. Dizem que o Governo deveria esperar mais uma semana.


13h24 - UE atinge as 100 milhões de doses de vacinas administradas

A União Europeia (UE) atingiu hoje as 100 milhões de doses de vacinas administradas contra a covid-19 pelos países europeus, num total de mais de 126 milhões de doses recebidas, equivalendo a 7,5% dos adultos europeus totalmente inoculados.

A informação foi avançada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que numa curta declaração à imprensa em Bruxelas indicou que "a boa notícia é que a vacinação está a ganhar velocidade em todos os Estados-membros da UE, que receberam mais de 126 milhões de doses de vacinas".

"Tenho o prazer de anunciar que hoje atingimos os 100 milhões de vacinas [administradas] na UE, um marco de que nos podemos orgulhar. E, destes 100 milhões de vacinações, mais de um quarto já equivale à segunda dose, o que significa que temos agora mais de 27 milhões de europeus totalmente vacinados", acrescentou a responsável.

13h06 - Dinamarca retira AstraZeneca do plano de vacinação

13h05 - Suécia regista mais 8.879 casos e 60 vítimas mortais

13h04 - Restauração e alojamento com quebras de 90% da faturação em março

A AHRESP defendeu hoje que a situação das empresas da restauração e alojamento, das quais metade registou quebras de 90% na faturação em março, "impõem a necessidade do reforço das medidas de apoio financeiro e de incentivo ao consumo".

13h02 - Assembleia da Madeira dá parecer favorável à renovação do estado de emergência

A Assembleia Legislativa da Madeira deu hoje parecer favorável à renovação da declaração do estado de emergência proposta pelo Presidente da República até 30 de abril, no âmbito da pandemia da covid-19.

12h50 - União Europeia acerta com a Pfizer a entrega ainda no segundo trimestre deste ano de mais 50 milhões de doses da vacina

A informação foi avançada pela presidente da Comissão Europeia.

Ursula von der Leyen afirmou que com estra entrega adicional o Pfizer irá fornecer no tital 250 milhões de doses à União Europeia neste segundo trimestre.

Disse ainda que estão a decorrer negociações para a entrega de 1.8 mil milhões de doses em 2022 e 2023.

12h43 - Fontes diplomáticas dizem à Reuters que a UE concordou em lançar os passes de turismo Covid-19 para este verão

12h42 - Costa afirma que tirou investimentos do "congelador" para responder à crise

O primeiro-ministro afirmou hoje que o seu Governo, "perante uma grave crise", fez o contrário do caminho seguido há dez anos e tirou investimentos do "congelador", num discurso em que defendeu a resiliência e paciência em política.

António Costa assumiu estas posições no final da sessão de assinatura de consignação do lote 1 do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa para a ligação das estações do Rato ao Cais do Sodré, com a construção de duas novas paragens na Estrela e em Santos - um investimento de cerca de 210 milhões de euros, estimando-se a conclusão da obra em 2024.

12h41 - Plano de testagem vai abranger 8.000 pessoas na UTAD

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, arranca na quinta-feira com o plano de testagem contra a covid-19 a cerca de 8.000 pessoas, no âmbito do regresso ao ensino presencial, foi hoje anunciado.

12h30 - Desconfinamento. "O ideal seria aguardar mais um pouco"

Entrevistado na RTP3, o matemático Óscar Felgueiras, professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, defendeu um adiamento dos próximos passos do processo de desconfinamento.

"Eu diria que o ideal seria aguardar mais um pouco. Neste momento, já temos o R(t) praticamente acima de 1 praticamente há duas semanas", apontou.

"O que isso configura é uma situação de aumento sustentado e, tendo isso em conta, por um princípio de prudência, o que eu defenderia era aguardar pelo menos mais uma semana para ver como é que evolui a situação deste aumento de casos", reforçou Óscar Felgueiras, um dos intervenientes na reunião desta semana na sede do Infarmed.


12h21 - Grécia vai levantar quarentena para viajantes de outros países da União Europeia que já tenham sido vacinados e mostrem um teste negativo para a Covid-19

11h50 - Receitas de alojamento turístico com queda de 73,7%

O sector do alojamento turístico sofreu uma quebra de 73,7% nos proveitos, para 1,1 mil milhões de euros, entre março de 2020 e fevereiro deste ano, face aos 12 meses anteriores

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística sobre o efeito de um ano de pandemia no sector do alojamento turístico, houve uma descida de 71,7% nas dormidas.

"Durante o primeiro ano de pandemia, os proveitos atingiram 1,1 mil milhões de euros no total (-73,7%) e 863,3 milhões de euros relativamente a aposento (-73,5%), o que representou reduções de 3,2 mil milhões de euros e 2,4 mil milhões de euros face ao acumulado dos 12 meses anteriores, respetivamente", indica o INE.

De março de 2020 a fevereiro deste ano, "o alojamento turístico registou oito milhões de hóspedes e 20 milhões de dormidas, refletindo diminuições de 70,9% e 71,7%, respetivamente, face ao acumulado dos 12 meses anteriores".

Naquele período, as dormidas de residentes decresceram 44,1% e as de não residentes diminuíram 83,7%.

11h35 - Comissão Europeia mantém "todas as opções em aberto" sobre vacinação na UE

A Comissão Europeia afirmou hoje que mantém "todas as opções em aberto" para as próximas fases de combate à pandemia de covid-19, nomeadamente no que toca à campanha de vacinação a partir de 2022, adaptada às novas variantes.

"Mantemos todas as opções em aberto para estarmos preparados para as próximas fases da pandemia, para 2022 e mais além", indicou fonte oficial do executivo comunitário em resposta escrita enviada à agência Lusa.

No dia em que o jornal italiano La Stampa noticia que a União Europeia (UE) não renovará contratos para a compra de vacinas à empresa farmacêutica Astrazeneca e à Johnson & Johnson, após os alegados efeitos secundários, o executivo comunitário recusou precisar.

"Não podemos, contudo, comentar questões contratuais", disse a mesma fonte oficial à Lusa.

11h17 - Dinamarca vai de forma permanente deixar de usar a vacina da AstraZeneca, avança a TV 2 dinamarquesa

11h11 - Putin recebeu a segunda dose da vacina para a Covid-19

11h01 - Bruxelas preparada para ir aos mercados só à espera dos Estados-membros

A Comissão Europeia adotou hoje a estratégia para, em julho, ir aos mercados mobilizar 800 mil milhões de euros para financiar o plano de recuperação da crise da covid-19, esperando agora que os Estados-membros "cumpram a sua parte".

Numa altura em que vários Estados-membros ainda não concluíram o processo de ratificação da decisão de recursos próprios -- essencial para que o executivo comunitário possa ir aos mercados contrair empréstimos em nome da União Europeia -, o comissário do Orçamento, Johannes Hahn, exortou aqueles que ainda não o fizeram a "acelerar o processo", apontando que, pela sua parte, a Comissão terá "a máquina pronta em junho", para no mês seguinte iniciar a contração de empréstimos.

O comissário apontou que 17 Estados-membros já concluíram o procedimento de ratificação, entre os quais Portugal, restando uma dezena que ainda não o completaram, designadamente Alemanha, Estónia, Polónia, Hungria, Áustria, Finlândia, Roménia, Holanda, Irlanda e Lituânia, sendo que alguns destes nem têm um calendário definido para concluir o processo.

Relativamente ao impasse na Alemanha, na sequência da decisão do Tribunal Constitucional de proibir o Presidente, Frank-Walter Steinmeier, de assinar a ratificação do fundo de recuperação, enquanto analisa um recurso, o comissário disse estar "confiante" que em breve o mesmo será ultrapassado, garantindo que "não há plano b".

"Respeitamos obviamente todas as provisões constitucionais, mantendo a confiança de que todos os procedimentos serão finalizados a tempo, de modo a que possamos iniciar o programa de contração de empréstimos no início do segundo semestre, como previsto. Os cidadãos, empresas e regiões não têm tempo a perder, e nós temos de respeitar os nossos compromissos", disse.

10h56 - Autoridades timorenses registam 17 novos casos em Díli

Díli, 14 abr 2021 (Lusa) -- As autoridades de saúde timorenses anunciaram hoje terem detetado 17 novos casos positivos de infeção com o SARS-CoV-2 na capital timorense, dos quais três com sintomas ligeiros da covid-19.

10h26 - OCDE lança apelo ao governo português para maior investimento em apoios sociais

10h25 - Polícia regista 10 infrações ao estado de emergência em Castelo Branco

A PSP de Castelo Branco registou 10 infrações no âmbito da realização de 19 ações de fiscalização das normas do estado de emergência, efetuadas entre o dia 06 e terça-feira, foi hoje anunciado.

Em comunicado enviado à agência Lusa, o Comando Distrital da PSP em Castelo Branco refere que durante as ações de fiscalização foram controladas e fiscalizadas 78 viaturas e interpelados na via pública 34 cidadãos.

Na sequência destas ações, os agentes da PSP registaram um total de 10 infrações, das quais resultaram sete autos de notícia por inobservância do dever geral de recolhimento domiciliário.

10h17 - Comissão Europeia não vai renovar os contratos com a AstraZeneca e com a Johnson & Johnson

A partir de 2022, Bruxelas quer apenas comprar vacinas da Moderna e da Pfizer.

A informação está a ser avançada pelo jornal italiano La Stampa, citando fonte do Ministério da Saúde de Itália.

A Comissão Europeia pretende adquirir somente as vacinas que usam tecnologia de RNA mensageiro.

Isto depois dos casos muito raros de formação de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas com as vacinas da AstraZeneca e da J&J.

Até ao fim do ano, os contratos com estas duas farmacêuticas vão ser cumpridos.

Mas não vão ser renovados.

10h05 - Mais 475 mortes e 10.209 casos nas últimas 24 horas em África

09h53 - Vacina da Johnson & Johnson. "Mecanismos de vigilância estão a funcionar"

A vacina da Johnson & Johnson pode já não chegar a Portugal esta semana. A farmacêutica decidiu atrasar a entrega de vacinas à Europa depois de estas terem sido associadas a seis casos de coágulos sanguíneos, nos Estados Unidos.

O médico Pneumologista Filipe Froes lembra que a incidência dos coágulos sanguíneos nas pessoas vacinadas é muito baixa e que a deteção dos casos só significa que a vacina da Johnson & Johnson está a ser devidamente monitorizada.


09h34 - Polónia com mais 803 vítimas mortais, o número mais elevado desde o início da pandemia

09h29 - Alunos da Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa contra manutenção de aulas à distância

09h12 - Rússia com mais 8.326 casos e 399 vítimas mortais

08h59 - Dinamarca vai autorizar a entrada de pessoas do espaço Shengen e Europa se estiverem vacinadas com as doses completas para a Covid-19

08h58 - Índia com número recorde de novas infeções

Mais 184.372 em 24 horas e 1.027 vítimas mortais.

De recordar que no início do ano a Índia reportava menos de 10 mil casos por dia.

08h41 - África do Sul compra vacina da Pfizer a 10 dólares por dose

08h25 - Passagem da chama olímpica anulada em cidade do Japão

A passagem da chama olímpica dos Jogos de Tóquio na cidade de japonesa de Matsuyama vai ser anulada por causa da situação sanitária, disse hoje um responsável local depois de uma decisão semelhante numa outra cidade do Japão.

"Vamos anular a passagem da chama olímpica em Matuyama", disse Tokihiro Nakamura, governador de Ehime.

"Vamos assinalar a chegada da chama olímpica de uma forma que não envolva o público", acrescentou o responsável referindo-se às medidas contra a propagação contra a pandemia de SARS CoV-2.

Os Jogos Olímpicos Tóquio2020 que vão realizar-se de 23 de julho a 08 de agosto de 2021.

08h12 - Apoio australiano e equipa médica chega ao aeroporto de Díli

Um avião da Força Aérea Australiana com mais de 27 toneladas de materiais de apoio de emergência doados pela Austrália aterrou hoje no aeroporto de Díli, no âmbito de um programa de assistência anunciado esta semana.

A bordo do C-17 Globemaster viajou ainda uma equipa médica de apoio australiana (AUSMAT) formada por um epidemiologista e um especialista médico que vai apoiar a equipa de vigilância do Ministério da Saúde que está a lidar com o combater à covid-19.

08h08 - Estudo não deteta aumento de suicídio nos primeiros meses da pandemia

08h07 - Decreto de renovação do estado de emergência com texto semelhante ao anterior

7h46 - Alemanha acima de 21.600 casos diários

O número de casos confirmados de infeção pelo SARS-CoV-2 na Alemanha aumentou, nas últimas 24 horas, em 21.693, para um total de 3.044.016 reportados desde o início da pandemia.

Morreram mais 342 pessoas no mesmo período. O total de óbitos associados à Covid-19 naquele país é agora de 79.088.

7h39 - Expectativa de melhoria na Europa em maio

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças prevê que a situação da Covid-19 melhore em maio na União Europeia, ambora a ritmos diferentes nos países-membros.

"É bastante difícil prever quando é que as coisas se irão inverter e as taxas [de notificação de casos de infeção] começarão a descer, mas provavelmente isso acontecerá em maio", afirma em entrevista à Lusa Piotr Kramarz, responsável pela unidade de Emergência de Saúde Pública do ECDC.

De acordo com o também chefe-adjunto do programa de doenças da estrutura, tal irá acontecer a "ritmos diferentes em países diferentes", até porque "alguns países têm vindo a registar já descidas nos casos", como Portugal.


7h14 - Meta europeia para vacinação

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças considera "concretizável" ter 70 por cento dos adultos da União vacinados contra a Covid-19 até final do verão, apesar dos "muitos obstáculos".

"É claro que [as metas estipuladas pela Comissão Europeia] são realizáveis, mas requerem um grande esforço de todos e faremos o nosso melhor para ajudar", afirma à Lusa o responsável pela unidade de Emergência de Saúde Pública do ECDC, Piotr Kramarz.

7h13 - Portugal fora de tendência europeia "preocupante"

A União Europeia apresenta médias de 500 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes, que deverão levar a subidas nas mortes, estima o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, indicando que Portugal foge à regra.

"Avaliando com base em todos os indicadores, a situação na grande maioria dos países da UE é motivo de grande preocupação, exceto em alguns países, e Portugal está entre aqueles em que consideramos que a situação é estável", afirma, em entrevista à agência Lusa, o responsável pela unidade de Emergência de Saúde Pública do ECDC, Piotr Kramarz.

Ressalvando que esta análise tem por base a taxa de notificação de casos a 14 dias, o também chefe-adjunto do programa de doenças do ECDC assinala que "este número já é de 500 por 100 mil habitantes como média para a União Europeia, o que é muito elevado".

"E tem vindo a aumentar nas últimas seis semanas, pelo que há cada vez mais casos reportados" ao nível europeu, acrescenta.

6h31 - Ponto de situação

O Parlamento debate e vota esta quarta-feira a renovação do estado de emergência.

Os partidos políticos com representação parlamentar foram ontem ouvidos por Marcelo Rebelo de Sousa.
Na semana passada, o Presidente da República afirmara que esperava que esta fosse a ultima renovação, mas na terça-feira evitou comprometer-se.
Marcelo fala ao país
O Chefe de Estado propos a renovação do estado de emergência até 30 de abril. Marcelo Rebelo de Sousa sustenta que, "em linha com o faseamento do plano de desconfinamento", impõe-se "acautelar os passos a dar no futuro próximo".
O decreto é igual ao anterior. Com a possibilidade de compra de testes nas farmácias, o Presidente abre a porta a medidas de controlo de preços e combate à especulação ou ao açambarcamento de determinados produtos.

Este será o 15.º estado de emergência desde que a pandemia começou, em março do ano passado. Às 20h00 o Presidente da República fala ao país.

Remessa de vacina de toma única em causa
A vacina da Johnson & Johnson pode já não chegar a Portugal esta semana. Estava prevista para quinta-feira a chegada de 31 mil doses.

A farmacêutica decidiu atrasar as entregas à Europa depois de a vacina ter sido associada a seis casos de coágulos sanguíneos nos Estados Unidos. Uma das pessoas vacinadas morreu e outra está em estado considerado grave.
Nos Estados Unidos, a vacina da Johnson & Johnson já foi tomada por cerca de sete milhões de pessoas.
O quadro em Portugal
O mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, divulgado ao início da tarde de terça-feira, reportou mais cinco mortes associadas à Covid-19, para um total de 16.923 desde o início da pandemia.

Havia ontem registo de 480 novos casos confirmados de infeção.

Permaneciam hospitalizadas 459 pessoas, menos 20 do que na véspera. Cento e dezoito estavam em unidades de cuidados intensivos.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 provocou pelo menos 2.947.319 mortes, resultantes de mais de 136,5 milhões de casos de infeção, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.

O Senado do Brasil aprovou ontem a formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito com a missão de investigar eventuais omissões do Governo Federal no combate à pandemia.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, adiantou que a investigação poderá tambem aclarar eventuais irregularidades em Estados e municípios, desde que "limitada apenas à fiscalização dos recursos" transferidos pelo Governo às unidades federativas "para ações de prevenção e combate à pandemia".