Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Pedro A. Pina - RTP

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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23h56 - Brasil regista 176 óbitos e atinge 100 milhões de vacinados

O Brasil registou hoje 176 óbitos devido à covid-19 e atingiu a menor média diária de mortes (316) desde abril de 2020, num momento em que 100 milhões de brasileiros estão totalmente vacinados contra a doença.

"100 milhões de brasileiros estão completamente vacinados contra a covid-19. É isso mesmo! (...) O número corresponde a 62,5% do público-alvo imunizado com as duas doses da vacina ou com o imunizante de dose única. Mais uma marca importante para a nossa Campanha Nacional de Vacinação", anunciou o Ministério da Saúde brasileiro na rede social Twitter.

Em relação à primeira dose, foram vacinados 93,7% do público-alvo (maiores de 18 anos), segundo dados oficiais.

"Caminhamos muito desde o início da campanha de vacinação, mas precisamos avançar ainda mais. Por isso, convido a todos os brasileiros que ainda não tomaram a segunda dose da vacina que volte ao posto de vacinação para completar o esquema vacinal. Só vacinados venceremos o vírus e voltaremos ao nosso normal", apelou o ministro da Saúde brasileiro, Marcelo Queiroga.

22h54 - Madeira regista 10 novos casos nas últimas 24 horas e 78 ativos

A Madeira registou 10 novos casos de infeção por SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas e oito recuperações, contabilizando 78 casos ativos, anunciou hoje a Direção Regional da Saúde (DRS).

Dos 10 novos casos, um é importado e os restantes nove de transmissão local, indica o boletim epidemiológico, acrescentando que há hoje mais oito doentes recuperados.

Atualmente, a Madeira tem 78 casos de covid-19 ativos, dos quais 17 são importados e 61 de transmissão local.

21h10 - Cerca de metade dos recuperados apresenta sintomas de "Covid longa"
Cerca de metade dos mais de 236 milhões de pessoas que foram infetadas em todo o mundo pelo coronavírus SARS-CoV-2 apresentarão sintomas persistentes pós-Covid seis meses depois a infeção, sugere um estudo hoje divulgado.

Segundo os investigadores da universidade norte-americana Penn State College of Medicine, estes resultados recomendam que os governos, as organizações e os profissionais de saúde pública se prepararem para o grande número de recuperados de Covid-19 que "precisarão de cuidados para uma variedade de sintomas psicológicos e físicos".

Muitos doentes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas como cansaço, dificuldade em respirar, dor no peito, dores nas articulações e perda do paladar ou do olfato que perduram mesmo após a recuperação da doença, uma condição conhecida por "covid longa".

O estudo agora divulgado analisou dados de vários países sobre pessoas não vacinadas e que recuperaram da doença, concluindo que adultos e crianças "podem ficar sujeitos a vários problemas de saúde por seis meses ou mais após a recuperação da covid-19", adianta a instituição em comunicado.

Os especialistas efetuaram uma revisão sistemática de 57 relatórios que incluíram dados de 250.351 adultos não vacinados e de crianças com diagnóstico de covid-19 de dezembro de 2019 a março de 2021.

21h05 - Cientistas da FDA criticam Johnson por não ter enviado dados a tempo 

Cientistas da Food and Drug Administration (FDA) disseram que não receberam dados suficientes a tempo para fazer a sua própria análise do pedido da Johnson & Johnson, para uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19. No entanto, a leitura que a agência fez dos estudos da empresa levantou algumas bandeiras vermelhas.

Os consultores da FDA vão reunir-se na sexta-feira para avaliar os riscos e benefícios de uma injeção de reforço da vacina da J&J, que atualmente é administrada em dose única.

Na sua leitura, os cientistas da FDA observaram repetidamente que a amostra para os estudos era muito pequena. Os cientistas observaram que os dados que a J&J usou para sustentar a administração de um reforço seis meses após a injeção inicial, tinham por base um teste para medir a resposta imunológica que não foi validado e possivelmente não era suficientemente preciso.

Os cientistas da agência também observaram que havia casos insuficientes de Covid-19 causado pela variante Delta para estimar o quão eficaz a vacina é contra a mutação do coronavírus agora dominante.

20h40 - Taxa de vacinação sobe nos Estados Unidos

A taxa de vacinação contra a Covid-19 subiu mais de 20 pontos percentuais nos Estados Unidos, após várias instituições terem feito da vacina um requisito essencial para manterem funções.

Os números de casos e de vítimas mortais estão a descer, revelou a Casa Branca.

O coordenador da Casa Branca para a resposta à Covid-19, Jeff Zients, disse aos jornalistas que 77% dos americanos elegíveis receberam pelo menos uma injeção de vacina.

As taxas de vacinação aumentaram graças à obrigatoriedade instituída por empresas privadas, sistemas de saúde, instituições sociais e governos estaduais e locais.

A equipa do presidente Joe Biden tem enfrentado resistências de uma grande parte da população dos EUA para ser vacinada.

20h15 - Funcionários públicos da Nigéria têm de mostrar certificado de vacinação ou teste negativo

A partir de Dezembro, os funcionários públicos nigerianos têm de provar que foram vacinados contra a Covid-19 para conseguirem ter entrar nos edifícios públicos.

A comissão presidencial anunciou que os funcionários do Estado não vacinados precisarão apresentar um resultado negativo de teste feito dentro de 72 horas antes de terem acesso aos seus escritórios em todo o país e às embaixadas no exterior.

A Nigéria administrou cerca de cinco milhões de doses de vacina para os 200 milhões de cidadãos e está a implementar o esquema de vacinação da Moderna e Astra Zeneca, recebidas através do programa COVAX, destinado aos países em desenvolvimento.

Também tem 1,12 milhão de doses da vacina Johnson & Johnson que adquiriu através de um programa da União Africana e está programada para receber 7,7 milhões de doses da vacina Sinopharm através da COVAX.

19h42 - Trabalhadores italianos contra passe Covid-19 ameaçam bloquear portos

Trabalhadores portuários manifestaram-se hoje em várias cidades italianas contra a obrigatoriedade de passe sanitário para todos a partir de 15 de outubro, ameaçando bloquear "todas as operações" portuárias no dia da entrada em vigor da medida.

"Todas as operações serão bloqueadas no porto de Trieste" (nordeste de Itália), declarou na televisão pública italiana o porta-voz do sindicato de trabalhadores daquela estrutura, Stefano Puzzer, exigindo para cada pessoa "a possibilidade de decidir".

Os trabalhadores portuários italianos, que protestaram também noutras cidades, como Ancona (leste), ameaçaram bloquear "quase todos os portos" do país, contra o decreto assinado na terça-feira pelo primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, com as diretrizes sobre a obrigatoriedade de todos os empregados apresentarem a partir da próxima sexta-feira, 15 de outubro, um passe sanitário para poderem trabalhar.

"O bloqueio de sexta-feira está confirmado, mas não param só os portos de Trieste e Génova: quase todos os portos vão parar", anunciou Puzzer, quando há também protestos convocados em cidades como Roma.

O certificado Covid-19 demonstra que uma pessoa recebeu pelo menos uma dose da vacina contra o coronavírus, está recuperado da doença ou se submeteu a um teste com resultado negativo nas horas anteriores à sua apresentação.

19h35 - Angola atinge 1.650 óbitos com mais oito mortes e 349 casos em 24 horas

Angola totalizou 1.650 óbitos associados à covi-19, com mais oito mortes nas últimas 24 horas, período em que foram reportados 349 novos casos e 150 recuperações, anunciou a Direção Nacional de Saúde Pública angolana.

Luanda, com 275, registou o maior número de novos casos, seguido pelas províncias do Huambo (18), Cabinda (17), Cuanza Sul (10), Malanje (nove), Uíje (sete), Huíla (quatro), Cunene (três), Bengo e Zaire com dois casos cada e Cuando-Cubango e Namibe com um caso.

De acordo com o boletim epidemiológico da entidade sanitária, os oito óbitos, com idades entre 39 e 86 anos, foram reportados em Luanda (oito), Malanje (dois) e Cabinda (um).

18h50 - Presidente do Brasil diz que conta com "novos estudos" para recusar vacina

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse estar a usar "novos estudos" para não se vacinar contra a covid-19, garantindo ter uma proteção contra a doença porque já foi infetado e a sua imunidade "está no topo".

"Em relação à vacina, decidi não tomá-la. Estou vendo novos estudos", afirmou Bolsonaro, em declarações à emissora de rádio Jovem Pan na noite de terça-feira e reproduzidas hoje pelos 'media' locais.

"Por que vou tomar vacina? Seria o mesmo que jogar 10 reais na lotaria para ganhar 2", insistiu.

18h27 - Açores destacam "sucesso" da vacinação de estudantes universitários

O secretário regional da Saúde afirmou hoje que o processo de vacinação contra a covid-19 dos estudantes do Ensino Superior decorreu "com sucesso", durante o verão.

O titular pela pasta da Saúde nos Açores falava no âmbito da audição na Comissão de Assuntos Sociais sobre o projeto de resolução n.º 68/XII do PS, que recomendava ao Governo Regional a vacinação em agosto e setembro dos estudantes do Ensino Superior e daqueles que se candidataram à Universidade.

A iniciativa é originária do CDS-PP, que a retirou por considerar que seria matéria já devidamente resolvida.

18h00 - Mundo registou 46.000 mortes na semana passada, número mais baixo desde novembro

O mundo registou na semana passada 46.000 mortes por covid-19, o número mais baixo desde princípios de novembro de 2020 e uma descida de 9,6% nos últimos sete dias, segundo estatísticas divulgadas hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse numa conferência de imprensa que a pandemia está num dos seus níveis mais baixos em 12 meses, embora os números ainda sejam "inaceitáveis".

As infeções globais também diminuíram na última semana, em 7%, para 2,8 milhões, o valor mais baixo desde o início de julho.

Tedros Adhanom Ghebreyesus salientou que todas as regiões do mundo estão com um declínio nos casos, "exceto a Europa, onde vários países estão a experimentar novas vagas de casos e mortes".

O responsável da OMS salientou que o baixo nível de vacinação contra a covid-19 em muitos países em desenvolvimento continua a ser uma preocupação, com 56 deles a não conseguirem atingir o objetivo da organização de vacinar pelo menos três por cento da sua população até ao final de setembro.

"Há ainda mais países em risco de não atingir a taxa de 40% até ao final do ano", outra meta fixada pela OMS, disse o responsável, que voltou a apelar aos governos e empresas farmacêuticas "com controlo sobre o fornecimento global de vacinas" para doarem doses ao programa COVAX e a outras iniciativas de redistribuição de vacinas.

O diretor-geral observou que três países do mundo ainda nem sequer iniciaram os seus programas de vacinação contra a doença: Burundi, Eritreia e Coreia do Norte.

17h30 - Sistema de saúde no norte da Síria sobrecarregado enquanto atravessa a pior vaga de Covid-19

Os Médicos sem Fronteiras (MSF) alertam que o norte da Síria está a atravessar a mais grave vaga de Covid-19 desde o início da pandemia, o que levou à sobrecarga do sistema de saúde.

No noroeste do país, o sistema de saúde já não consegue dar resposta. O número de casos quase duplicou em setembro, chegando perto dos 73 mil, em comparação com os 39 mil registados até ao final de agosto. “O pico alcançado nesta vaga chegou aos 1500 casos por dia, quando nunca tinha excedido os 600 casos por dia durante as vagas anteriores”, disse Francisco Otero y Villar, chefe da missão dos MSF para a Síria.

Apenas 16 dos 33 centros de tratamento estão atualmente a funcionar nesta região de quatro milhões de pessoas. “As pessoas que precisam desesperadamente de oxigénio estão presas nas filas, porque não há camas ou ventiladores disponíveis, o que está a conduzir a uma maior taxa de natalidade em comparação com as vagas anteriores”, disse Villar.

Os Médicos sem Fronteiras testemunham uma situação semelhante no nordeste do país, onde os casos estão a aumentar a um ritmo preocupante. Na última semana de setembro, uma média de 342 pessoas testaram positivo por dia – o maior número diário registado desde o início da pandemia. A região também enfrenta falta de testes e de oxigénio.

“Em resposta a esta nova vaga de Covid-19, os MSF estão a fazer parceria com uma organização local para tratar das pessoas com suspeita ou confirmação de Covid-19”, disse a gerente de emergências médicas dos MSF para a Síria. “Mas a nossa capacidade de fornecer oxigénio é limitada e estamos preocupados que se o número de casos positivos aumentar novamente ou permanecer em taxas tão elevadas, não seremos capazes de atender às demandas de todos os pacientes”, declarou.

17h02 - Reino Unido ultrapassa os 138 mil mortos

O Reino Unido registou 136 mortes e 42.776 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com os dados oficiais atualizados hoje, tendo ultrapassado as 138 mil mortes desde o início da pandemia.

Na segunda-feira, o Reino Unido tinha registado 181 mortes e 34.574 casos.

Nos últimos sete dias, entre 07 e 13 de outubro, a média diária foi de 113 mortes e 39.073 casos, o que corresponde a uma subida de 2,3% no número de mortes e de 13,2% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.

Desde o início da pandemia, foram notificados 138.080 óbitos de covid-19.

Até agora, 85,6% da população com mais de 12 anos foi imunizada com uma primeira dose e 78,7% tem a vacinação completa.

16h42 - Madeira tem 95% dos residentes com mais de 50 anos vacinados

A taxa de vacinação da população residente na Madeira com mais de 50 anos é superior a 95% e mais de 75% na faixa etária entre os 12 e os 24 anos, informou hoje o Governo Regional.

Estes números foram anunciados no boletim semanal de vacinação da Região Autónoma da Madeira (RAM), divulgado pelo gabinete do secretário da Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, referente à administração de vacinas até 10 de outubro.

Segundo a mesma informação, “foram administradas na Região Autónoma da Madeira 384.881 vacinas contra a covid-19, desde o dia 31 de dezembro de 2020”.

O executivo madeirense salienta que existe “uma distribuição homogénea da população vacinada por concelhos, superior a 80% de vacinação completa, com exceção dos concelhos de Câmara de Lobos e Santa Cruz”.

Com base nos dados provisórios recolhidos à data de 10 de outubro, através da Plataforma Nacional de Registos e Gestão de Vacinas (VACINAS), 82% da população residente tem já a vacinação completa e 84% a vacinação iniciada.

15h48 - Roménia transfere 50 pacientes para a Hungria após colapso hospitalar

A Roménia vai transferir para a Hungria 50 infetados com covid-19 em estado grave, uma vez que os hospitais romenos estão saturados, revelou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros magiar, Péter Szijjártó.

"Nos próximos dias vamos acolher 50 pacientes infetados com covid-19 e que se encontram em estado grave para que possam ser tratados com terapias intensivas", indicou o chefe da diplomacia húngara na rede social Facebook.

Na semana passada, o secretário de Estado da Saúde romeno, Raed Arafat, deu conta da existência de conversações com a Hungria para que esta medida fosse possível.

Nas últimas duas semanas, segundo dados do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (CEPCD), a Roménia registou uma taxa de incidência de 631 novos casos de covid-19 por cada 100.000 habitantes e de 107 mortes por milhão.

A Roménia é o segundo país da União Europeia (UE) com menos pessoas imunizadas contra o novo coronavírus, com apenas 28% da população vacinada com as duas doses.

O número de doentes hospitalizados ultrapassa 17.000, dos quais 1.667 estão em unidades de cuidados intensivos.

15h20 - OMS apresenta equipa que vai investigar origem do coronavírus e futuras epidemias

A Organização Mundial da Saúde anunciou hoje a composição da equipa que irá passar a investigar novos vírus infecciosos que possam provocar pandemias e que terá como uma das missões estudar a origem do SARS-CoV-2, que causa a covid-19.

A equipa integra 26 especialistas de diversas áreas, como epidemiologia, saúde animal, ecologia, medicina clínica, virologia, biologia molecular, segurança alimentar ou biossegurança, sendo os seus membros de países tão diferentes como Estados Unidos, Brasil, Reino Unido, Rússia, França, Alemanha, China ou Japão.

A equipa, escolhida entre 700 candidatos, irá formar o Grupo Consultivo Científico para as Origens de Novos Patógenos e visa aconselhar a Organização Mundial de Saúde (OMS) relativamente às origens de agentes infecciosos emergentes e reemergentes com potencial para provocarem epidemias ou pandemias.

"O aparecimento de novos vírus com potencial para desencadear epidemias e pandemias é um facto da natureza e, apesar de o SARS-CoV-2 ser o vírus mais recente, não será o último", afirmou hoje o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

"Entender de onde vêm os novos patógenos é essencial para prevenir futuros surtos com potencial epidémico e pandémico e requer um leque vasto de conhecimento. Estamos muito satisfeitos com o calibre de especialistas selecionados (...) e esperamos trabalhar com eles para tornar o mundo num lugar mais seguro", acrescentou.

Os 26 membros serão ainda sujeitos a uma avaliação final, na qual a OMS também levará em consideração os resultados de uma consulta pública de duas semanas sobre os candidatos.

14h23 - R(t) e incidência sobem

Segundo o relatório, o índice de transmissibilidade e a incidência a 14 dias subiram relativamente à última atualização, na segunda-feira.

O R(t) passou de 0,95 para 0,97 a nível nacional e 0,98 a nível continental.

A incidência é agora de 83,2 casos por 100 mil habitantes, tanto a nível nacional como continental. Na última atualização, este indicador situava-se nos 82,9 e 82,7 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e continental, respetivamente.

14h15 - Mais nove mortes e 828 casos confirmados em Portugal

Nas últimas 24 horas, Portugal reportou mais 828 infeções por Covid-19 e nove mortes associadas à doença.

Estão hoje internados em enfermaria 335 doentes (menos dez do que no dia anterior) e 54 em unidades de cuidados intensivos (menos dois do que na véspera).

O boletim reporta ainda mais 622 recuperações, para um total de 1.029.087.

Do total de novos casos, 310 foram registados em Lisboa e Vale do Tejo, 236 na região norte, 167 no centro, 60 no Algarve e 50 no Alentejo. Foram ainda reportadas mais dez infeções nos Açores.

Os óbitos foram registados na região norte (um), centro (um), Lisboa e Vale do Tejo (dois), Alentejo (dois), Algarve (dois) e nos Açores (um). Quatro das vítimas mortais tinham mais de 80 anos, três entre os 70 e os 79 anos, uma entre os 60 e os 60 e uma entre os 40 e os 49 anos.

Há ainda mais 197 casos ativos e menos 821 contactos em vigilância.

Desde que foi identificado o primeiro caso de Covid-19 em Portugal, já foram confirmadas 1.077.186 infeções e 18.065 mortes associadas à doença.

14h05 - Lares sem limite de visitas e discotecas reabertas na Madeira a partir de sexta-feira

As discotecas podem reabrir na Madeira para clientes vacinados ou recuperados da Covid-19 e terminam as restrições ao número de visitas nos lares, a partir de sexta-feira, anunciou hoje o Governo Regional.

Na terça-feira, o líder do executivo indicou que as medidas mais restritivas de combate à pandemia seriam aligeiradas a partir das 00h00 de sexta-feira, sem, no entanto, indicar quais.

Hoje, questionado sobre o assunto à margem de uma visita a uma loja nos arredores do Funchal, Miguel Albuquerque anunciou que os espaços de animação noturna vão poder reabrir para "vacinados e recuperados" da doença.

Nos eventos em espaços interiores com a presença de mais de 100 pessoas, acrescentou, "é obrigatória a testagem antigénio", acontecendo o mesmo em iniciativas no exterior com mais de 500 pessoas.

Também vão cair as restrições ao número de visitas nos lares, mantendo-se, no entanto, a obrigatoriedade de realização de teste antigénio.

13h50 - Açores com 11 novos casos e um óbito nas últimas 24 horas

Os Açores registaram, nas últimas 24 horas, uma morte e 11 novos casos positivos de covid-19, sendo 10 em São Miguel e um em Santa Maria, informa hoje a Autoridade de Saúde dos Açores.

No comunicado diário, a entidade explica que foi registado, nas últimas 24 horas, "um óbito no Faial", de "uma mulher" de 66 anos, residente na Ribeirinha, que "se encontrava internada no Hospital da Horta".

13h36 - Vacina "Sputnik Light", de dose única, tem 70% de eficácia contra a variante Delta

De acordo com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), a vacina Sputnik de dose única contra a Covid-19 revelou ter uma eficácia de 70 por cento contra a variante Delta.

13h28 - Quem apresentar Certificado Digital Covid não precisa fazer teste de rastreio

A Direção-Geral da Saúde esclareceu as regras da retoma das visitas hospitalares. A vacinação completa passa a ser privilegiada, tal como nos eventos culturais e desportivos, onde deixa de ser necessário a realização de testes.


13h11 - Governo francês vai estender o estado de emergência até 31 de julho

O Governo francês vai solicitar o prolongamento do estado de emergência até 31 de julho do próximo ano, disse o porta-voz Gabriel Attal.

A extensão do estado de emergência dá ao Governo o poder de prolongar ou restabelecer medidas restritivas, como o uso do passe sanitário para aceder a estabelecimentos como restaurantes, bares e cinemas.

O estado de emergência e a exigência do passe sanitário expiram a 15 de novembro.

"Há um risco significativo de um ressurgimento da pandemia", explicou Attal. "Devemos ficar vigilantes até ao próximo verão", afirmou.

12h43 - Pandemia já matou mais de 4,86 milhões de pessoas em todo o mundo

A pandemia de covid-19 matou, até hoje, pelo menos 4.861.478 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais.

Mais de 238.592.820 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Na terça-feira, foram registadas 8.218 mortes e 451.476 novos casos em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos mais recentes são os Estados Unidos com 2.395 novas mortes, Rússia (984) e México (546).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 716.479 mortes para 44.570.588 casos, segundo o levantamento mais recente realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 601.398 mortes e 21.590.097 casos, a Índia com 451.189 mortes (34.001.743 casos), o México com 282.773 mortes (3.732.429 casos) e a Rússia com 219.329 mortos (7.861.681 casos).

11h22 - EUA vão abrir fronteiras terrestres com Canadá e México a viajantes vacinados

Os Estados Unidos vão abrir "no início de novembro" as fronteiras terrestres com o México e o Canadá aos viajantes vacinados contra a covid-19, em deslocações consideradas não essenciais, anunciou hoje a Casa Branca.

O secretário para a Segurança Interna dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas, disse que a data precisa será conhecida "muito em breve", quer para as viagens por via terrestre e marítima, quer para as viagens internacionais por avião, de acordo com um comunicado oficial.

Em março do ano passado, os Estados Unidos, o país mais atingido no mundo pela covid-19 em número de mortos e casos, fecharam as fronteiras a milhões de visitantes oriundos da União Europeia (UE), Reino Unido e China, posteriormente da Índia e do Brasil e também a quem entrava por via terrestre do México e do Canadá.

A abertura das fronteiras vai ter duas fases. Inicialmente, as vacinas serão obrigatórias para viagens não essenciais, como turismo ou visitas a familiares, mas esta obrigação não será aplicada às viagens consideradas essenciais, que foram sempre autorizadas.

Depois, a partir de "início de janeiro", todos os viajantes, independentemente do motivo da deslocação, terão de estar totalmente vacinados.

10h35 - Estado australiano impõe vacinação a trabalhadores em contacto com o público

O primeiro-ministro do Território Norte da Austrália, Michael Gunner, anunciou hoje que "todas as pessoas que trabalham em contacto com o público terão de ser vacinadas" contra a covid-19, incluindo caixas de supermercados e cabeleireiros.

Até 24 de dezembro, qualquer pessoa que trabalhe com o público deverá estar totalmente vacinada, caso contrário poderá ser despedida e ter de pagar uma multa de cinco mil dólares australianos (3.175 euros), anunciou o executivo daquele estado australiano.

O vasto Território do Norte estende-se da cidade de Darwin até Alice Springs e Uluru, uma área três vezes maior que Espanha.

Ali vivem um grande número de comunidades aborígenes e de populações remotas particularmente vulneráveis.

Apesar de mais de 80% da população adulta da região ter recebido pelo menos uma dose da vacina, o chefe do executivo do Território Norte disse que em algumas áreas as pessoas continuam hesitantes em relação à vacinação ou não estão dispostas a fazê-lo.

09h52 - Rússia volta a ter novo máximo de mortes por Covid-19

A Rússia registou um novo recorde de mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com 984 óbitos desde terça-feira. É o número mais elevado no país desde o início da pandemia. Houve ainda 28.717 novas infeções nas últimas 24 horas.

09h23 - Vacinados deixam de estar obrigados à realização de testes em alguns eventos

A nova norma da Direção-Geral da Saúde prevê que os utentes com esquema vacinal completo há mais de 14 dias fiquem isentos da realização de testes "em alguns contextos, como eventos de natureza familiar, cultura, desportiva ou cooperativa". 

Ficam também dispensados de realização de testes de rastreio "os residentes, utentes e profissionais de alguns locais, designadamente unidades de Cuidados Continuados Integrados, instituições de apoio a migrantes e refugiados e nos estabelecimentos prisionais e centros educativos que apresentem esquema completo há mais de 14 dias", ainda que se mantenha a indicação para realização de testes na admissão.

"Nos lares de idosos, mantém-se a indicação de realização de testes periódicos aos residentes, utentes e profissionais, independentemente do seu estado vacinal, como medida de proteção adicional para estas populações mais vulneráveis", lê-se ainda na norma publicada esta terça-feira.

Nas unidades prestadoras de cuidados de saúde, não terão de realizar testes regulares os doentes nem os acompanhantes, desde que tenham o esquema vacinal completo há mais de 14 dias.

Pode ler mais sobre esta norma neste artigo.

09h11 - "Reforço com 3ª dose vai baixar potenciais casos de doença e morte"

Quase oito milhões e oitocentos mil portugueses estão totalmente vacinados contra a Covid-19. Dados revelados no relatório da vacinação divulgado terça-feira pela Direção Geral de Saúde confirmam que 85 por cento da população tem a imunização completa.

O pneumologista Filipe Froes acredita que a dose de reforço da vacina, que vai ser dada aos mais vulneráveis, vai baixar mais os casos de doença grave e morte. v
Com os números apresentados ontem, quase a totalidade da população que poderia ser vacinada já foi inoculada. E o número de óbitos que se tem registado, entre 7 a 10 por dia, está dentro do esperado, explica Filipe Froes.

07h41 - Rússia diz que vão avançar negociações com a União Europeia sobre reconhecimento mútuo de vacinas dos dois blocos

07h40 - Covid-19: Touradas à corda nas ilhas açorianas sem limite excetuando o uso de máscara

O Governo Regional dos Açores adiantou hoje que deixa de haver "critérios que limitem a realização de touradas à corda" nas ilhas com tradição tauromáquica, exceto o uso de máscara, depois da Terceira ter atingido 82% da população vacinada.

A decisão governamental surge após uma reunião na terça-feira, na qual foi apresentado o contexto epidemiológico em relação ao novo coronavírus, nomeadamente no que concerne ao nível de população vacinada nos Açores.

"(...) No seguimento do que havia sido firmado na reunião do passado dia 10 de setembro, o Secretário Regional da Saúde e Desporto demonstrou que, na Terceira, se atingiu 82% de vacinação completa e 85% de população com contacto com uma toma da vacina, o que se justifica pelo elevado grau de mobilidade da população residente, sendo que apenas se verificam seis infetados, dois internamentos e que desde julho não se verificam óbitos nesta ilha", lê-se em comunicado.

Mais de 8,8 milhões de portugueses com vacinação completa

Mais de 8,8 milhões de pessoas já têm a vacinação completa em Portugal (85%), sendo a região norte do continente aquela onde existe maior qualidade de população totalmente vacinada (87%), divulgou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo o relatório semanal da DGS sobre a vacinação, que contabiliza a vacinação desde 27 de dezembro de 2020 até ao último domingo, a região do Algarve é a única com uma taxa de vacinação completa abaixo dos 80% (79%).

A seguir à região norte do país, o Alentejo é aquela onde se regista uma maior taxa de pessoas com vacinação completa (86%), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (83%), Madeira (82%) e Açores (82%).

O relatório hoje divulgado refere que no total do país mais de 8,8 milhões de pessoas (85%) já completaram a vacinação contra o vírus SARS-CoV-2, e que mais de 8,9 milhões (87%) receberam pelo menos uma dose.

Por grupos etários, o relatório da DGS indica ainda que cerca de 521 mil jovens entre os 12 e os 17 anos (84%) já completaram a sua vacinação e mais de 550 mil (88%) já tomaram pelo menos uma dose da vacina.

Já no grupo entre os 18 e 24 anos, 679 mil pessoas (87%) já têm a vacinação completa e mais de 713 mil (91%) já foram vacinadas com pelo menos a primeira dose.

Dos 25 aos 40 anos e dos 50 aos 64 os valores de vacinação completa são superiores, de 92% e 98%, respetivamente.

O relatório da vacinação avança ainda que 100% dos idosos dos grupos etários dos 65 a 79 anos e dos com mais de 80 anos já estão totalmente vacinados, o que representa um total de mais de 2,3 milhões de pessoas.

Portugal já recebeu mais de 20,4 milhões de vacinas, tendo sido distribuídas pelos centros de vacinação do território continental e pelas duas regiões autónomas mais de 16 milhões de doses.

Mais oito mortos e 719 casos confirmados em Portugal

O mais recente boletim epidemiológico reporta mais 719 infeções por Covid-19 e oito mortes associadas à doença.

Estavam terça-feira internados em enfermaria 345 doentes (menos 11 do que no dia anterior) e 56 em unidades de cuidados intensivos (menos dois do que na véspera).

O boletim reporta ainda mais 1041 recuperações, aumentando o total para 1.028.465.

Do total de novos casos, 294 foram reportados em Lisboa e Vale do Tejo, 211 na região norte, 129 no centro, 34 no Alentejo e 22 no Algarve. Foram ainda confirmadas mais 17 infeções na Madeira e 12 nos Açores.

Os óbitos foram registados na região norte (um), centro (um), Lisboa e Vale do Tejo (dois) e no Alentejo (quatro).

Existem hoje menos 330 casos ativos e menos 793 contactos em vigilância.

Desde que foi identificado o primeiro caso de Covid-19 em Portugal, já foram confirmadas 1.076.358 infeções e 18.056 mortes associadas à doença.

Brasil soma 7.359 casos e tem menor taxa de transmissão desde abril de 2020

O Governo brasileiro reportou esta terça-feira 185 mortes e 7.359 novos casos de covid-19, num momento em que a taxa de transmissão (Rt) do Sars-CoV2 no país é a menor registada desde abril do ano passado.