O presidente Donald Trump escreveu esta noite no Twitter que deu a Emily Murphy, chefe da Administração de Serviços Gerais, autorização para prosseguir com as medidas necessárias para uma uma transição para a administração do presidente eleito Joe Biden.
No Twitter, Trump agradeceu a Emily Murphy a "sua constante dedicação e lealdade ao país". Disse ainda que a chefe da administração de serviços gerais foi assediada, ameaçada e abusada".
I want to thank Emily Murphy at GSA for her steadfast dedication and loyalty to our Country. She has been harassed, threatened, and abused – and I do not want to see this happen to her, her family, or employees of GSA. Our case STRONGLY continues, we will keep up the good...
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 23, 2020
"No melhor interesse do nosso país, recomendei a Emily e à sua equipa para fazerem o que tem de ser feito em relação aos protocolos iniciais [de transição de administrações], e disse à minha equipa para fazer o mesmo", escreveu Trump.
"O nosso caso continua fortemente, vamos manter a boa luta e acredito que vamos prevalecer", explicitou o presidente em exercício.
"O nosso caso continua fortemente, vamos manter a boa luta e acredito que vamos prevalecer", explicitou o presidente em exercício.
A decisão terá mesmo apanhado de surpresa vários elementos da equipa de Donald Trump.
O correspondente da RTP em Washington, João Ricardo Vasconcelos,
lembra que esta foi sobretudo uma decisão administrativa, embora acredite que a decisão de voto no Michigan terá tido grande influência
na decisão de Trump. Já o comentador Filipe Pathé Duarte, analisa as últimas ações de Trump, que em termos externos é de autêntica "politica de terra queimada".
Com esta decisão, Joe Biden vai ter direito a escritórios em edifícios públicos e acesso, finalmente, aos fundos de cerca de 10 milhões de dólares. Vai poder ainda oficialmente, contactar os vários ministérios, falar com funcionários e
dirigentes públicos e recolher toda a informação essencial para a
tomada de posse do presidente democrata, que acontece a 20 de janeiro.
A Administração de Serviços Gerais dos Estados Unidos considerou oficialmente esta segunda-feira que o Presidente eleito, o democrata Joe Biden, é o "aparente vencedor" das eleições presidenciais, abrindo caminho para a transição formal que estava a ser bloqueada pela Administração Trump.