Mundo
Guerra na Ucrânia
"Escalada do terror". Rússia lança 400 drones e 18 mísseis contra a Ucrânia
A Rússia lançou cerca de 400 drones e 18 mísseis contra a Ucrânia durante a última noite, anunciou esta quinta-feira o presidente Volodymyr Zelensky, apelando aos aliados ocidentais que imponham sanções a Moscovo "rapidamente". O ataque visou principalmente a capital, Kiev, onde pelo menos duas pessoas morreram e 13 ficaram feridas.
Segundo as autoridades da capital, destroços dos drones atingiram o telhado de um edifício residencial no bairro central de Shevchenkivskyi e houve incêndios por toda a cidade.
As duas vítimas mortais foram uma mulher de 68 anos e um polícia de 22 que se encontravam numa estação de metro, de acordo com o ministro do Interior, Ihor Klymenko.
“Edifícios residenciais, veículos, armazéns, escritórios e edifícios não residenciais estão a arder”, lamentou o chefe da administração local, Tymur Tkachenko, numa mensagem publicada no Telegram.
Os habitantes foram aconselhados a procurar abrigo e a fechar as janelas das suas casas devido ao “fumo intenso” na cidade até que o alerta de ataque aéreo fosse levantado. O ataque, que durou cerca de três horas, aconteceu dois dias depois daquele que foi o maior ataque russo contra a Ucrânia desde o início da guerra, com Moscovo a lançar 728 drones e 13 mísseis contra o país vizinho. "Esta é claramente uma escalada do terror por parte da Rússia", lamentou o líder ucraniano nas redes sociais.
"As sanções devem ser impostas rapidamente e a pressão sobre a Rússia deve ser suficientemente forte para que esta sinta realmente as consequências do seu terror", acrescentou.
Volodymyr Zelensky adiantou que a sua reunião desta quinta-feira com parceiros ocidentais vai centrar-se no financiamento adicional para intercetores de drones e defesa aérea.
A videoconferência deverá contar com a participação da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, do chanceler alemão, Friedrich Merz, do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e do presidente francês, Emmanuel Macron.
Já o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, deve encontrar-se esta quinta-feira com o homólogo russo, Sergei Lavrov, à margem da reunião dos chefes de diplomacia dos países do Sudeste Asiático (ASEAN), em Kuala Lumpur.
O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na segunda-feira que pretende enviar mais armas para Kiev e, no dia seguinte, acusou o chefe de Estado da Rússia de dizer "disparates" sobre a Ucrânia.
c/ agências
As duas vítimas mortais foram uma mulher de 68 anos e um polícia de 22 que se encontravam numa estação de metro, de acordo com o ministro do Interior, Ihor Klymenko.
“Edifícios residenciais, veículos, armazéns, escritórios e edifícios não residenciais estão a arder”, lamentou o chefe da administração local, Tymur Tkachenko, numa mensagem publicada no Telegram.
Os habitantes foram aconselhados a procurar abrigo e a fechar as janelas das suas casas devido ao “fumo intenso” na cidade até que o alerta de ataque aéreo fosse levantado. O ataque, que durou cerca de três horas, aconteceu dois dias depois daquele que foi o maior ataque russo contra a Ucrânia desde o início da guerra, com Moscovo a lançar 728 drones e 13 mísseis contra o país vizinho. "Esta é claramente uma escalada do terror por parte da Rússia", lamentou o líder ucraniano nas redes sociais.
"As sanções devem ser impostas rapidamente e a pressão sobre a Rússia deve ser suficientemente forte para que esta sinta realmente as consequências do seu terror", acrescentou.
Volodymyr Zelensky adiantou que a sua reunião desta quinta-feira com parceiros ocidentais vai centrar-se no financiamento adicional para intercetores de drones e defesa aérea.
A videoconferência deverá contar com a participação da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, do chanceler alemão, Friedrich Merz, do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e do presidente francês, Emmanuel Macron.
Já o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, deve encontrar-se esta quinta-feira com o homólogo russo, Sergei Lavrov, à margem da reunião dos chefes de diplomacia dos países do Sudeste Asiático (ASEAN), em Kuala Lumpur.
O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na segunda-feira que pretende enviar mais armas para Kiev e, no dia seguinte, acusou o chefe de Estado da Rússia de dizer "disparates" sobre a Ucrânia.
c/ agências