Os Estados Unidos avisam a Rússia que qualquer movimentação militar de Moscovo na Crimeia terá consequências. Barack Obama diz que a América está ao lado da comunidade internacional, para ajudar a manter a independência e a soberania do território ucraniano.
"Estamos agora profundamente preocupados com os relatos de manobras militares efetuadas pela Federação Russa dentro da Ucrânia", sublinhou.
Obama reconheceu que a Rússia tem interesses e laços culturais e económicos com a Ucrânia, na sequência da expulsão do Governo pró-Moscovo de Kiev, e que também tem instalações militares na Crimeia, mas acrescentou que qualquer violação da soberania e integridade territorial da Ucrânia será "profundamente destabilizadora".
O chefe do Estado norte-americano não disse se os Estados Unidos têm informação confidencial sobre se as notícias que citam um alto responsável ucraniano, segundo o qual 2.000 militares russos aterraram na Crimeia, são exatas.
Mas Obama avisou que uma intervenção militar russa naquele Estado pós-soviético "representaria uma profunda ingerência em assuntos que devem ser decididos pelo povo ucraniano".