Afluência às urnas de 32,73% até às 17h30
Évora com participação na ordem dos 15% até às 16h00
Afluência às urnas estável em Lisboa durante a tarde
Eleitores satisfeitos com voto em mobilidade
Afluência até às 16:50 ultrapassou a das eleições de 2019 a duas horas do fecho das urnas
Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, 30,79% dos eleitores inscritos nas eleições de hoje para o Parlamento Europeu já tinham votado até às 16:50, enquanto a participação total no sufrágio de 26 de maio de 2019 ficou pelos 30,73%.
Este aumento comparativo de afluência já tinha sido registado durante a manhã, uma vez que, até às 12:00, exerceram o seu direito de voto 14,48% dos inscritos, uma percentagem superior aos 11,56% que foram às urnas no mesmo período em 2019.
Quanto à participação de eleitores comunitários não nacionais, os dados oficiais indicam que era de 15,34% às 16:50, segundo a evolução da afluência disponibilizada `online´ pela entidade responsável pela divulgação dos resultados oficiais.
Há cinco anos, Portugal viu a taxa de abstenção em eleições europeias atingir quase 70%, uma participação eleitoral que registou mínimos históricos desde as primeiras eleições para o Parlamento, em 1987.
Nessa altura, um ano depois da entrada portuguesa na então Comunidade Económica Europeia (CEE), 72,42% dos eleitores foram às urnas para escolher os representantes de Portugal no Parlamento Europeu, situando-se a abstenção nos 27,8%.
Nas eleições de hoje é possível, pela primeira vez, votar em mobilidade, ou seja, sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.
Em comunicado, a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) reconheceu que, cerca das 11:30, um pico de afluência de eleitores, que coincidiu com uma atualização de segurança, levou a um abrandamento do sistema do voto em mobilidade, mas garantiu que essas "situações pontuais foram prontamente resolvidas".
Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro estão inscritos para escolher 21 dos 720 eurodeputados do Parlamento Europeu.
A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252.000 eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.
Votação por mobilidade na ULisboa normalizada à hora do almoço
Marcelo fala em bom sinal com dados da afluência
Foto: Paulo Novais - Lusa
Ramalho Eanes alerta para a importância destas Eleições Europeias
Foto: João Relvas - Lusa
"Estamos numa situação em que qualquer fagulha política pode inflamar e provocar uma guerra de proporções impensáveis", alertou Ramalho Eanes.
Pico de afluência e atualização de segurança abrandou sistema de voto
"Confirmamos que cerca das 11:30 ocorreu uma situação de atualização de segurança do sistema, pré-agendada, que tendo coincidido com um dos "picos de afluência" de eleitores às urnas, provocou, durante algum tempo, um abrandamento na operacionalidade do sistema", adiantou a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI)
Em comunicado, a SGMAI salientou ainda que, "tendo o sistema rapidamente recuperado, tudo foi reconduzido à plena normalidade" nas eleições que estão a decorrer hoje para a escolha dos 21 deputados portugueses ao Parlamento Europeu.
"O processo eleitoral está a decorrer com normalidade, como, aliás, foi salientado pelos vários candidatos quando se dirigiram ao local que escolheram para votar", refere a entidade responsável pela divulgação dos resultados oficiais.
A secretaria-geral reconhece, porém, que num processo de votação em mobilidade, que se realiza pela primeira vez em Portugal, "era expectável que pontualmente pudessem surgir alguns constrangimentos, como já ocorreram".
"Em todas as circunstâncias a equipa técnica esteve e está preparada para responder às necessidades que se colocaram e se venham, eventualmente, a colocar", assegurou o comunicado.
Adiantou ainda que, a meio da tarde, verifica-se um número de votantes superior à eleição de há cinco anos e, não estando prevista mais nenhuma atualização de segurança, "aguarda-se que os eleitores escolham livremente o local em que pretendem votar e se dirijam às urnas de voto, decorrendo a votação com a devida normalidade".
Nas eleições de hoje é possível, pela primeira vez, votar em mobilidade, ou seja, sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.
Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro estão inscritos para escolher 21 dos 720 eurodeputados do Parlamento Europeu.
A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252.000 eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.
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O tempo médio de votação ronda os 50 segundos, havendo no entanto algumas situações em que o tempo médio é maior.
“Vamos aguardar que essas dificuldades pontuais possam ser ultrapassadas”, afirmou.
António Costa recusa falar sobre o seu futuro na Europa
O ex-primeiro-ministro também não quis comentar sobre o caso das gémeas, afirmando apenas que confia nas instituições.
"Há entidades próprias que vão investigar o que tiverem de investigar", respondeu.
Costa considera, no entanto, que o caso que envolve o presidente da República não afetou a imagem de Portugal.
"Felizmente os estrangeiros têm uma opinião sobre Portugal bastante melhor do que nós muitas vezes tendemos a ter sobre nós próprios", declarou. "O problema de autoestima nacional é um dos problemas que o país tem de resolver", acrescentou.
António Costa afirmou que a página da política nacional "está encerrada". "Não tenho nenhuma mágoa, foram anos de grande realização. Estou muito satisfeito do que fiz e tenho pena das coisas que não fiz", declarou.
CNE. Eleições decorrem normalmente com tempo médio de votação de 49 segundos
"A informação que temos é que está tudo a decorrer normalmente. As questões pontuais que se verificaram foram ultrapassadas e o tempo médio de votação, neste momento, é de 49 segundos por eleitor", adiantou à Lusa o porta-voz da CNE.
Segundo Fernando Anastácio, na abertura das urnas, verificaram-se "questões técnicas" em três mesas de voto, mas que foram ultrapassadas.
Referiu ainda que, relativamente ao voto em mobilidade, que acontece pela primeira vez nestas eleições, também não se registam dificuldades.
"Está tudo a decorrer normalmente, não há qualquer questão digna de registo e que venha a perturbar o funcionamento do sistema eleitoral", afirmou o porta-voz da comissão.
Numa ronda por diversas mesas de voto espalhadas pelo país, a Lusa constatou que está tudo a decorrer sem percalços e sem tempo de espera para votação.
No concelho de Leiria, na União de Freguesias de Marrazes e Barosa, a votação está a decorrer "muito bem", "sem qualquer problema informático", adiantou fonte de uma mesa de voto na escola de Marrazes.
Pelas 10:00, a mesma fonte referiu que "a adesão tem sido boa". A Lusa confirmou no local não existirem filas de espera, uma vez que era possível votar em qualquer mesa e os eleitores eram aconselhados a escolher a que tinha menos afluência.
Em Évora, na escola secundaria André de Gouveia, onde funcionam 10 mesas da União de Freguesias da Malagueira e Horta das Figueiras, também não se verificaram problemas, com a votação a decorrer de forma rápida e, até as 10:30, várias pessoas já tinham votado em mobilidade.
Pela primeira vez, é possível votar sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.
Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa - cerca de 50%.
Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher 21 dos 720 eurodeputados do Parlamento Europeu.
A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252.000 eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.
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Os cidadãos dos Países Baixos, Irlanda, República Checa, Letónia, Malta e Eslováquia já votaram, num ciclo que começou na quinta-feira. Os italianos começaram a ir às urnas na tarde de sábado e hoje a votação prossegue até às 23:00 (menos uma hora em Lisboa), sendo Itália o último país a encerrar as urnas.
Uma vez eleitos, os eurodeputados organizam-se por grupos, mas vai ser preciso esperar cerca de um mês para conhecer a formação definitiva do Parlamento Europeu.
A partir de dia 18 deste mês, os grupos políticos começam a reunir-se e têm até 15 de julho para "fechar" a sua constituição -- apesar de ser possível formar novos grupos em qualquer momento da legislatura.
Os eurodeputados eleitos iniciam funções com a sessão plenária constitutiva, entre 16 e 19 de julho em Estrasburgo, durante a qual elegem o líder do Parlamento Europeu, cargo atualmente ocupado pela maltesa Roberta Metsola (PPE), que pode renovar por mais um mandato de dois anos e meio.
Atualmente, o hemiciclo conta com oito grupos: Partido Popular Europeu - PPE (inclui PSD e CDS-PP); Socialistas e Democratas (a que pertence o PS); Renovar a Europa (inclui Iniciativa Liberal); Identidade e Democracia (que o Chega integra); Verdes (Livre e PAN); Conservadores e Reformistas -- ECR, e Esquerda (PCP e Bloco de Esquerda), além dos não inscritos.
A campanha foi dominada pelo debate sobre a previsível subida dos movimentos de extrema-direita e eurocéticos, para que as sondagens apontam. O alargamento da UE, o apoio à Ucrânia, migraçõs, economia e ambiente também marcaram a agenda dos candidatos.
Os primeiros resultados provisórios só começam a ser divulgados hoje depois do encerramento das urnas em Itália, às 23:00 locais (22:00 em Lisboa).
Eleições de 2019 foram as menos participadas de sempre
Em 2019, os números da participação eleitoral caíram para mínimos históricos. Nessas eleições para o Parlamento Europeu, foram votar apenas 30,75% dos mais de 10,7 milhões de eleitores inscritos.
Este foi um registo que confirmou a tendência decrescente da adesão dos eleitores portugueses às eleições para o Parlamento Europeu, visto que em 2014 já tinha sido batido um novo recorde de abstenção, com 66,33% dos eleitores a falharem a chamada às urnas.
Com uma abstenção de 69,25% em 2019, Portugal contrariou a tendência europeia de maior adesão à eleição dos eurodeputados e teve o terceiro pior registo da União Europeia ao nível de participação, ficando apenas à frente da Eslováquia e da Croácia.
Apesar da baixa adesão em 2019, o número de eleitores nessa eleição, em termos absolutos, subiu em cerca de 30 mil quando comparado com a ida às urnas de 2014.
No sentido contrário, os melhores resultados portugueses a nível de participação em eleições europeias remontam ainda ao século XX, pouco depois da adesão de Portugal à Comunidade Europeia.
Nas europeias de 1987, um ano depois da entrada portuguesa na então CEE, 72,42% dos eleitores foram às urnas para escolher os representantes de Portugal no Parlamento Europeu, situando a abstenção nos 27,8%.
Este nível baixo de abstenção, nos primeiros tempos de Portugal na UE, não se voltou a registar. Dois anos depois, em 1989, a abstenção disparou para 48,9% e não voltou a baixar.
Em 1994, Portugal atingiu os 64% de abstenção, o pior resultado do século passado, e não voltou a conseguir baixar da barreira dos 60% em todos os momentos eleitorais posteriores.
Em 1999, a abstenção em europeias baixou para os 60,07%, e manteve-se relativamente estável até 2009. Em 2004, foram às urnas 36,7% dos eleitores (abstenção de 61,4%) e cinco anos depois, em 2009, a abstenção subiu para os 63,3%.
Cerca de 373 milhões de eleitores europeus são chamados a votar para o Parlamento Europeu entre 06 e 09 de junho. Em Portugal, a votação é este domingo, no dia 09.
Serão escolhidos 720 eurodeputados, 21 dos quais portugueses.
Concorrem às eleições um total de 17 partidos e coligações: a AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP.
8h00 - Abertas as mesas de voto
A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252.000 eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.
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Europeias. Pode votar em qualquer parte do país ou do mundo
Foto: Manuel de Almeida - Lusa
Portugueses elegem hoje os 21 eurodeputados nacionais na União Europeia
As mesas de voto, para as segundas eleições em três meses, estarão abertas entre as 08:00 e as 19:00 em Portugal continental e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.
Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, estão inscritos nos cadernos eleitorais para as eleições de hoje um total de 10.819.317 cidadãos nacionais e 11.255 cidadãos estrangeiros, que perfazem um total de 10.830.572 de eleitores.
No estrangeiro estão inscritos cerca de 1.5 milhões de eleitores portugueses, dos quais pouco mais de 900 mil vão votar dentro da Europa e 643 mil estão inscritos fora do continente europeu.
Nestas eleições, devido à existência de cadernos eleitorais desmaterializados, os eleitores vão poder votar em qualquer parte do país, ou seja, sem terem de informar previamente ou fazer uma inscrição para irem votar fora da sua mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento oficial de identificação com fotografia atualizada.
Em Portugal, concorrem a estas eleições europeias, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no domingo passado mais de 252.000 eleitores, 17 partidos e coligações.
Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa - cerca de 50%.
Além das regionais nos Açores e na Madeira, estas são as segundas eleições de âmbito nacional em Portugal este ano, depois das legislativas antecipadas de 10 de março passado, convocadas na sequência da demissão do então primeiro-ministro, António Costa (PS), após ter sido tornado público que era alvo de um inquérito judicial.
Entre quinta-feira e hoje, cerca de 373 milhões de eleitores europeus nos 27 Estados-membros da União Europeia elegem os 720 novos membros do Parlamento Europeu.