O regulador da indústria farmacêutica francesa revelou esta quinta-feira que entre 2000 a 4000 crianças sofreram malformações depois de as suas mães, quando estavam grávidas, terem tomado Valproate, um medicamento que trata epilepsia e desordens bipolares.
A Agência Nacional de Segurança do Medicamento, principal regulador dos fármacos em França, revelou que vai publicar um estudo na segunda metade deste ano explicando quais as consequências neurológicos após tomar o fármaco.
O Valproate é um medicamento que foi aprovado em 1967 em França como anti-epilético e tornou-se num dos remédios mais prescritos em todo o mundo para tratar a epilepsia.
Os pais daqueles que foram afetados dizem agora que o Estado francês e a Sanofi demoraram muito tempo para avisar sobre os efeitos secundários, depois de o risco para os fetos terem sido tornado públicos no início da década de 80.