O representante especial da China para os assuntos eurasiáticos, Li Hui, está esta sexta-feira em Moscovo para conversações sobre a guerra da Rússia contra a Ucrânia.
Guerra na Ucrânia observada por China e Rússia
A deslocação à capital russa surge após Li Hui ter passado pela Ucrânia, Polónia, França e Alemanha para consultas sobre a resolução da crise ucraniana.
Em fevereiro passado, no primeiro aniversário da invasão da Ucrânia, a que a Rússia chama uma “operação militar especial”, a diplomacia chinesa divulgou um documento de 12 pontos com propostas para uma resolução política da crise ucraniana.
O documento chinês inclui apelos para um cessar-fogo e à defesa dos interesses legítimos de todos os países no domínio da segurança e da integridade territorial, entre outras questões.
Pequim apresenta-se como uma parte neutra e pretende desempenhar um papel de mediador, mesmo que a posição de parceiro económico e diplomático próximo de Moscovo a desqualifique aos olhos de algumas capitais europeias.