Avião com portugueses retirados do Líbano já aterrou em Lisboa
Morte de Nasrallah. "Militarmente é uma vitória para Israel"
Mais de quatro dezenas de portugueses retirados do Líbano
Morte de Nasrallah. Libaneses ficaram em choque com a notícia
Assassinato do líder do Hezbollah estava há muito a ser planeado
Foto: Abir Sultan - EPA
Este conflito agrava-se a cada hora. Israel tem estado a bombardear muito perto do aeroporto de Beirute.
Morte de Nasrallah era "condição essencial" para Israel "atingir objetivos de guerra", diz Netanyahu
Estas são as primeiras declarações públicas de Benjamin Netanyahu desde o anúncio da morte de Hassan Nasrallah.
O Hezbollah confirmou hoje a morte de Nasrallah horas depois de o exército israelita ter anunciado que o líder xiita libanês pró-iraniano tinha morrido no bombardeamento da sede da organização realizado na sexta-feira, nos subúrbios sul de Beirute.
Nas mesmas declarações, Netanyahu disse que as mortes de outros comandantes importantes do Hezbollah não foram suficientes e que ele próprio decidiu que Nasrallah também precisava de ser eliminado.
Israel já tinha matado em 20 de setembro o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute, em que morreram também 16 outros membros do Hezbollah e dezenas de civis.
No final de julho, num outro atentado à bomba em Beirute, foi morto o então número dois do Hezbollah, Fuad Shukr.
O governante israelita acusou Nasrallah de ser "o arquiteto" de um plano para "aniquilar" Israel.
Nas mesmas declarações, Netanyahu afirmou que, após a eliminação de Nasrallah, Israel está determinado "a continuar a atacar" os seus inimigos, que o país está num "ponto de viragem histórico" e que "acertou as contas".
Também defendeu que a morte de Nasrallah "faz avançar" o regresso dos reféns de Gaza, onde trava uma guerra com o grupo islamita palestiniano Hamas, aliado do Hezbollah, desde outubro de 2023.
Ataque israelita atinge zona próxima do aeroporto de Beirute, o único operacional no Líbano
"Um ataque aéreo israelita nos arredores de Lailaki, Tahwitat al Ghadeer, nos subúrbios sul de Beirute [capital libanesa]", disse o `media` estatal, citado pela agência espanhola EFE, sem dar mais pormenores sobre o bombardeamento.
Também uma fonte da segurança libanesa, citada pela agência francesa AFP, relatou um ataque israelita a um armazém perto do aeroporto de Beirute, adjacente ao reduto do Hezbollah nos subúrbios sul de Beirute.
Imagens transmitidas em direto pela AFP mostravam a saída de uma coluna de fumo de uma zona próxima das pistas de aterragem após o ataque.
Reino Unido apela a um cessar-fogo imediato no Líbano
Primeiro-ministro do Líbano diz que "o perigo está a ameaçar" o país
Líder supremo do Irão decreta cinco dias de luto pela morte de líder do Hezbollah
"Apresento as minhas condolências pelo martírio do grande Nasrallah e dos seus companheiros mártires e anuncio cinco dias de luto nacional no Irão", declarou Ali Khamenei num comunicado publicado pela agência noticiosa oficial Irna.
Israel e o Hezbollah têm trocado tiros na fronteira israelo-libanesa desde o início da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, há 11 meses, desencadeada por um ataque do grupo extremista palestiniano Hamas.
A escalada de violência tem levado milhares de pessoas a sair do Líbano.
Hoje, o Hezbollah confirmou a morte do seu líder, Hassan Nasrallah, num ataque aéreo israelita, segundo a agência norte-americana AP.
Joe Biden fala em "justiça" após morte de Nasrallah
Militares israelitas confirmam ataque a Beirute
EUA determinados a prevenir alargamento do conflito
Rússia condena assassinato do líder do Hezbollah
Israel diz ter intercetado míssil vindo do Iémen
Guerra ao Hezbollah não termina com morte do líder, diz Israel
"Isto ainda não acabou, o Hezbollah tem mais capacidade", disse o porta-voz da IDF, Daniel Hagari, numa declaração na qual também deu conta de que a Força Aérea continua hoje a bombardear posições da organização xiita em diferentes partes do Líbano.
Hagari congratulou-se com a morte de Nasrallah e destacou que durante décadas "foi um dos maiores inimigos de Israel de todos os tempos", representando uma ameaça para os cidadãos, afirmando ainda que "eliminá-lo fez do mundo um lugar mais seguro".
Na mesma linha se pronunciou o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, que foi a primeira pessoa do Governo a referir-se à morte do líder do Hezbollah, acusando-o de ser o responsável pelo "assassinato de milhares" de israelitas, civis e militares, assim como de cidadãos estrangeiros.
"Aos nossos inimigos digo-lhes: somos fortes e decididos. Aos nossos aliados digo: a nossa guerra é a vossa guerra. E ao povo do Líbano digo: a nossa guerra não é contra vocês. É hora de mudar", disse.
Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israël Katz, afirmou que a eliminação do líder do Hezbollah é uma das "medidas antiterroristas mais justificadas" que existem.
"A eliminação do arqui-terrorista Nasrallah é uma das medidas antiterroristas mais justificadas alguma vez tomadas por Israel", escreveu Katz na sua conta na rede social X (antigo Twitter), afirmando que Nasrallah "merecia ser morto" e que é "uma coisa boa que o tenha sido".
Entretanto, a companhia aérea pública iraniana Iran Air anunciou hoje ter suspendido todos os voos para Beirute, capital do Líbano, na sequência da morte de Nasrallah.
"Todos os voos da companhia Iran Air em direção ao aeroporto Rafic Hariri de Beirute foram anulados até nova ordem", segundo avançou a agência de notícias oficial do Irão, Tasnim.
Israel intensificou os ataques aéreos no Líbano desde segunda-feira, provocando mais de 700 mortos desde então.
Uma das vítimas é o líder do partido xiita libanês Hezbollah (Partido de Deus), Hassan Nasrallah, que morreu num bombardeamento contra a sede da organização realizado na sexta-feira, num subúrbio no sul de Beirute.
A morte de Nasrallah foi confirmada hoje pelo Hezbollah, horas depois de ter sido anunciada pelo exército israelita.
Quarenta e quatro portugueses chegam a Lisboa esta noite
Israel justifica ataque
Reação dos Houthis do Iémen
Civis fogem do Líbano para a Síria
Erdogan condena ataques israelitas no Líbano
Morte de Hassan Nasrallah. Hezbollah "tem uma estutura bem montada"
França preocupada com segurança de civis no Líbano
"De acordo com as informações de que dispomos, Hassan Nasrallah, secretário-geral do Hezbollah, morreu", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês num comunicado citado pela agência espanhola Europa Press.
A morte de Nasrallah já foi confirmada pelo Hezbollah, embora sem mencionar as circunstâncias.
A confirmação do grupo xiita pró-iraniano foi feita horas depois de o exército israelita ter anunciado que Nasrallah morreu num ataque contra a sede do Hezbollah realizado na sexta-feira à tarde.
A diplomacia francesa disse no comunicado que mantém "contactos com as autoridades libanesas e com os parceiros da França na região para evitar qualquer desestabilização".
O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, afirmou que a situação no Líbano é "extremamente grave" e manifestou-se preocupado com a segurança dos cidadãos franceses que vivem no país.
"Não vou fazer mais comentários porque hoje não é o momento para o fazer", acrescentou Barnier a partir de Mâcon, em Saône-et-Loire, durante uma deslocação a um congresso de bombeiros.
Grupo de 24 portugueses já está fora do Líbano
Espaço aéreo do Líbano patrulhado por Israel
Foto: Aziz Taher - Reuters
Morte de Hassan Nasrallah. Israel avisa que não esgotou "ferramentas"
Foto: Wael Hamzeh - EPA
As Forças de Defesa de Israel dizem que ainda não esgotaram todos os meios para proteger a população do Estado hebraico.
Hezbollah confirma a morte do seu líder
Governo libanês convoca reunião após ataques contra Hezbollah
"O Conselho de Ministros realizará uma sessão extraordinária às 19:30 [17:30 em Lisboa] de hoje, (...) para debater os últimos acontecimentos", anunciou a presidência do órgão num comunicado citado pela agência espanhola EFE.
O gabinete do primeiro-ministro libanês anunciou na sexta-feira à noite que Najib Mikati tinha decidido regressar mais cedo a Beirute "à luz dos acontecimentos no Líbano na sequência da agressão israelita contra os subúrbios do sul da capital".
Mikati encontrava-se em Nova Iorque, onde participou na Assembleia Geral da ONU, à margem da qual tinha marcada uma série de reuniões e contactos.
Um bombardeamento israelita de intensidade sem precedentes derrubou vários edifícios nos subúrbios do sul da capital libanesa na sexta-feira à tarde.
Israel disse que sob os edifícios atingidos estava localizado o quartel-general do Hezbollah.
Num comunicado divulgado hoje, o exército israelita anunciou a morte do líder da organização xiita pró-iraniana, Hassan Nasrallah.
O que significa a morte de Hassan Nasrallah?
Ministério francês dos Negócios Estrangeiros dá como correta a informação da morte de Nasrallah
Arménia estabelece relações diplomáticas com Palestina
O documento foi assinado pelo primeiro-ministro palestiniano, Mohamed Mustafa, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros arménio, Ararat Mirzoyan, segundo um comunicado citado pela agência espanhola EFE.
A Arménia anunciou o reconhecimento do Estado palestiniano em junho, à semelhança de países como a Espanha, a Noruega e a Irlanda.
Nessa ocasião, o Governo arménio declarou que sempre defendeu uma resolução pacífica do conflito israelo-palestiniano através do apoio ao princípio da coexistência de dois Estados.
A Arménia tornou-se assim, em junho, o 147.º Estado-membro das Nações Unidas, de um total de 193, a reconhecer a Palestina.
Transportadoras devem evitar espaços aéreos de Líbano e Israel
É o que afiançam as Forças de Defesa de Israel
Outro dos dirigentes que o Estado hebraico diz ter abatido foi identificado como Ali Karaki, comandante da frente meridional da milícia pró-Irão.
Líder supremo do Irão exorta muçulmanos a apoiarem "o povo do Líbano e o orgulhoso Hezbollah"
"O destino desta região vai ser determinado pelas forças da resistência, com o Hezbollah à frente", acrescenta.
Hezbollah anuncia novos disparos de projéteis contra vários alvos israelitas, incluindo a localidade de Rosh Pina
Entretanto, o Ministério libanês dos Transportes adiantou ter impedido a passagem de um avião iraniano pelo espaço aéreo do país, depois de Israel ter ameaçado "usar a força" em caso de aterragem do aparelho em Beirute. "A prioridade é a vida das pessoas", sublinhou fonte do Governo libanês ouvida pela Reuters.
Major-general enumera consequências do anúncio da decapitação da liderança do Hezbollah
Líder supremo do Irão transportado para "local seguro"
"Bombardeia-se todo um quarteirão na capital do país vizinho" para eliminar Nasrallah
Exército israelita avisa que "caixa de ferramentas" não se esgotou
Pelo menos 41.586 mortos desde outubro de 2023
Hassan Nasrallah eliminado
- As forças israelitas abateram o líder do Hezbollah. Hassan Nasrallah morreu, segundo o porta-voz militar do Estado hebraico Avichay Adraee, durante um bombardeamento sobre os subúrbios a sul da capital libanesa Beirute, bastião do movimento xiita pró-iraniano;
- Israel lançou uma nova vaga de bombardeamentos durante a última noite no Líbano. Os ataques ocorreram nos subúrbios de Beirute e também junto à fronteira com a Síria;
- O Hezbollah reataliou com o lançamento de mísseis, mas estes projéteis foram intercetados pelo sistema defensivo do Estado hebraico;
- O Ministério da Saúde do Líbano adianta que pelo menos seis pessoas morreram e 91 ficaram feridas nas sucessivas vagas de bombardemanentos das últimas horas. O número de vítimas mortais pode, todavia, ser muito superior. As equipas de resgate continuam a trabalhar entre os escombros;
- Desde o início da semana, os bombardeamentos israelitas sobre solo libanês causaram já mais de 700 mortos;
- O presidente do Irão, Masoud Pezeshkian, veio entretanto qualificar como "crime de guerra" e "terrorismo de Estado" os bombardeamentos israelitas sobre Beirute.
Síria condena ataques israelitas contra Hezbollah
"A entidade israelita prossegue a sua guerra brutal contra os países da região, na Palestina, no Líbano e na Síria", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio num comunicado divulgado pela agência oficial SANA.
Para o regime do Presidente Bashar Al-Assad, Israel cometeu na sexta-feira "um novo crime contra a humanidade, ao atingir uma praça residencial no subúrbio sul da capital, Beirute, o que levou à destruição de vários edifícios".
O ataque em causa visou o reduto do movimento pró-iraniano Hezbollah perto de Beirute.
Segundo os meios de comunicação social israelitas, o ataque teve como alvo o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, cuja morte foi já hoje anunciada pelo exército de Israel.
"A insistência da entidade terrorista israelita em derramar sangue e cometer todos os tipos de crimes de guerra e crimes contra a humanidade arrastará toda a região para uma perigosa escalada cujos resultados são difíceis de prever", considerou a diplomacia síria.
O ministério denunciou ainda "o silêncio do mundo" perante o que está a acontecer e reafirmou "o direito dos povos da região a defenderem-se face a esta agressão terrorista israelita", acrescentou a agência oficial síria.
Milhares de libaneses e sírios têm atravessado a fronteira entre o Líbano e a Síria para fugir aos bombardeamentos israelitas, segundo as autoridades de Damasco.
"Agressão". Israel multiplica bombardeamentos sobre bastião do Hezbollah em Beirute
Hassan Nasrallah, que Israel admitiu ter visado nos bombardeamentos de sexta-feira contra o “quartel-general” do movimento xiita, terá escapado com vida. Morreram pelo menos seis pessoas e outras 91 ficaram feridas, segundo um balanço do Ministério da Saúde do Líbano. Prevê-se, todavia, que o número de vítimas aumente nas próximas horas e venha a atingir as centenas.
Desde o início da semana, as vagas de bombardeamentos de Israel sobre território libanês provocaram mais de 700 vítimas mortais. A aviação israelita está a patrulhar o aeroporto internacional de Beirute para impedir que o Irão faça chegar armamento ao Hezbollah.
Na plataforma de mensagens Telegram, o Tsahal indicou ter atacado, na noite de sexta-feira para sábado, edifícios civis que, na sua versão, abrigariam depósitos de armas, fábricas de munições e centros de comando do Hezbollah. O movimento veio entretanto negar as “alegações” de Telavive.
O Ministério libanês da Saúde anunciou que todos os hospitais das zonas visadas por bombardeamentos seriam evacuados, face ao que descreveu como “a agressão israelita”. Ordenou também a unidades hospitalares de outros sectores que deixassem de “receber casos não urgentes até ao fim da próxima semana, para acolher doentes de hospitais dos arredores a sul de Beirute”.Israel atacou também presumíveis posições do Hezbollah em Tiro e Bekaa, no sul e no leste do Líbano, respetivamente.
Diante da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, o primeiro-ministro israelita sustentou, na sexta-feira, que “enquanto o Hezbollah escolher o caminho da guerra Israel não terá outra escolha” que não seja bombardear o Líbano. Estas operações, acentuou Benjamin Netanyahu, vão ser levadas a cabo “até que todos os objetivos sejam atingidos”. Um eco da retórica que Telavive tem vindo a empregar, desde outubro do ano passado, quando se refere à Faixa de Gaza e ao movimento radical palestiniano Hamas.
Com a porta fechada, até ao momento, à proposta multilateral de um cessar-fogo de 21 dias, encabeçada por Estados Unidos e França, as Forças de Defesa de Israel continuam a preparar uma possível incursão terrestre no Líbano.
Numa outra frente, o exército israelita anunciou também este sábado ter abatido o número um do Hamas no sul da Síria, identificado como Ahmad Muhammad Fahd.
O conflito em curso foi desencadeado pelo ataque do Hamas contra Israel, a 7 de outubro de 2023, que causou a morte de 1.205 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada nos números oficiais israelitas, incluindo os reféns mortos em Gaza.Das 251 pessoas raptadas, 97 continuam detidas em Gaza, 33 das quais foram declaradas mortas pelo exército.
Em represália, Israel prometeu destruir o Hamas, no poder em Gaza desde 2007 e que considera uma organização terrorista, tal como os Estados Unidos e a União Europeia.
A ofensiva israelita em Gaza causou pelo menos 41.534 mortos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados fiáveis pela ONU, e provocou uma catástrofe humanitária.
c/ agências
Israel dá ordens de evacuação em Beirute e o Irão responde: "as regras do jogo mudaram"
Israel assumiu ter como alvo três depósitos de armas do Hezbollah escondidos sob edifícios no sul de Beirute e garante que o ataque vai acontecer "dentro de pouco tempo". O Hezbollah negou a existência destes arsenais.
Clearer video of moments after the second airstrike on Dahieh taken from my neighbour’s balcony pic.twitter.com/S1ZFaAHO0R
— Nafiseh Kohnavard (@nafisehkBBC) September 27, 2024
Na rede Telegram, referiram a morte de Mohammed Ali Ismaïl, e do seu adjunto, Hossein Ahmed Ismaïl. "Outros comandantes do Hezbollah e terroristas foram aliminados ao mesmo tempo que eles", acrescentaram.
As IDF tinham referido horas antes que a sua aviação sobrevoava os céus vizinhos do aeroporto de Beirute, para impedir o Irão de fazer aterrar carregamentos de armas destinadas ao Hezbollah.
Estaria também a visar alvos da milícia xiita na região de Tyr, sul do Líbano.