Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Joana Raposo Santos, Carlos Santos Neves - RTP

O exército israelita anunciou este sábado ter abatido o número um do Hezbollah, Hassan Nasrallah, nas sucessivas vagas de bombardeamentos que efetuou sobre a região de Beirute, a capital do Líbano. O movimento xiita libanês confirmou. Acompanhamos aqui, ao minuto, a evolução do conflito no Médio Oriente.

Thaier al-Sudani - Reuters

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por RTP

Avião com portugueses retirados do Líbano já aterrou em Lisboa

Já aterrou o avião que transportou os 44 cidadãos retirados do Líbano. Segundo o Governo, 28 são cidadãos portugueses e os restantes são familiares diretos que residiam no Líbano.

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Morte de Nasrallah. "Militarmente é uma vitória para Israel"

José Manuel Rosendo, jornalista da RTP, várias vezes enviado a conflitos no Médio Oriente, explicou no Telejornal que a morte do líder do Hezbollah é uma vitória militar para Israel.

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Mais de quatro dezenas de portugueses retirados do Líbano

Pelo menos 44 portugueses chegam este sábado ao aeroporto de Figo Maduro. Pediram ajuda para sair do Líbano, por causa dos bombardeamentos israelitas dos últimos dias.

Apesar dos bombardeamentos, alguns portugueses optaram por ficar naquele país.
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Morte de Nasrallah. Libaneses ficaram em choque com a notícia

Hassan Nasrallah era líder do grupo Hezbollah desde 1992. Em 32 anos, sob a sua liderança, este tornou-se o grupo com maior arsenal de guerra do mundo.

Aliado do Irão, inimigo declarado de Israel, foi considerado o homem mais poderoso do Líbano. Em Beirute, a morte de Nasrallah foi recebida com choque.
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Assassinato do líder do Hezbollah estava há muito a ser planeado

Foto: Abir Sultan - EPA

Está confirmada a morte do homem mais importante do Hezbollah. Hassan Nasrallah foi abatido ontem, dentro de um bunker, no Líbano, durante um bombardeamento cirúrgico de israel.

O movimento xiita libanês confirmou esta morte, e o presidente dos Estados Unidos disse que é uma "medida de justiça para as suas muitas vítimas".

Este conflito agrava-se a cada hora. Israel tem estado a bombardear muito perto do aeroporto de Beirute.
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Momento-Chave
por Lusa

Morte de Nasrallah era "condição essencial" para Israel "atingir objetivos de guerra", diz Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse hoje que a morte do líder do movimento xiita libanês pró-iraniano Hezbollah, Hassan Nasrallah, era uma "condição essencial" para que Telavive atingisse os seus objetivos de guerra.

Estas são as primeiras declarações públicas de Benjamin Netanyahu desde o anúncio da morte de Hassan Nasrallah.

O Hezbollah confirmou hoje a morte de Nasrallah horas depois de o exército israelita ter anunciado que o líder xiita libanês pró-iraniano tinha morrido no bombardeamento da sede da organização realizado na sexta-feira, nos subúrbios sul de Beirute.

Nas mesmas declarações, Netanyahu disse que as mortes de outros comandantes importantes do Hezbollah não foram suficientes e que ele próprio decidiu que Nasrallah também precisava de ser eliminado.

Israel já tinha matado em 20 de setembro o chefe das operações militares e das forças de elite, Ibrahim Aqil, num outro ataque em Beirute, em que morreram também 16 outros membros do Hezbollah e dezenas de civis.

No final de julho, num outro atentado à bomba em Beirute, foi morto o então número dois do Hezbollah, Fuad Shukr.

O governante israelita acusou Nasrallah de ser "o arquiteto" de um plano para "aniquilar" Israel.

Nas mesmas declarações, Netanyahu afirmou que, após a eliminação de Nasrallah, Israel está determinado "a continuar a atacar" os seus inimigos, que o país está num "ponto de viragem histórico" e que "acertou as contas".

Também defendeu que a morte de Nasrallah "faz avançar" o regresso dos reféns de Gaza, onde trava uma guerra com o grupo islamita palestiniano Hamas, aliado do Hezbollah, desde outubro de 2023.

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por Lusa

Ataque israelita atinge zona próxima do aeroporto de Beirute, o único operacional no Líbano

Um ataque aéreo israelita atingiu hoje uma área nos subúrbios sul de Beirute muito próxima ao Aeroporto Internacional Rafic Hariri, o único a funcionar no Líbano, informou a Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN).

"Um ataque aéreo israelita nos arredores de Lailaki, Tahwitat al Ghadeer, nos subúrbios sul de Beirute [capital libanesa]", disse o `media` estatal, citado pela agência espanhola EFE, sem dar mais pormenores sobre o bombardeamento.

Também uma fonte da segurança libanesa, citada pela agência francesa AFP, relatou um ataque israelita a um armazém perto do aeroporto de Beirute, adjacente ao reduto do Hezbollah nos subúrbios sul de Beirute.

Imagens transmitidas em direto pela AFP mostravam a saída de uma coluna de fumo de uma zona próxima das pistas de aterragem após o ataque.

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Reino Unido apela a um cessar-fogo imediato no Líbano

O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, David Lammy, disse ter falado com o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati. "Concordámos com a necessidade de um cessar-fogo imediato para pôr fim ao derramamento de sangue. Uma solução diplomática é a única forma de restaurar a segurança e a estabilidade dos povos libanês e israelita", afirmou Lammy.
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Momento-Chave
por RTP

Primeiro-ministro do Líbano diz que "o perigo está a ameaçar" o país

O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, afirmou esta tarde que o seu país está a enfrentar a ameaça do perigo, depois de um ataque aéreo israelita ter matado Hassan Nasrallah.

Mikati falava numa reunião de emergência do Governo, convocada após o seu regresso da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.

Mikati também anunciou que todas as instituições estatais estarão fechadas na segunda-feira.
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por Lusa

Líder supremo do Irão decreta cinco dias de luto pela morte de líder do Hezbollah

O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, decretou hoje cinco dias de luto público, na sequência da morte do líder do Hezbollah libanês, Hassan Nasrallah, morto num ataque israelita na sexta-feira, em Beirute.

"Apresento as minhas condolências pelo martírio do grande Nasrallah e dos seus companheiros mártires e anuncio cinco dias de luto nacional no Irão", declarou Ali Khamenei num comunicado publicado pela agência noticiosa oficial Irna.

Israel e o Hezbollah têm trocado tiros na fronteira israelo-libanesa desde o início da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, há 11 meses, desencadeada por um ataque do grupo extremista palestiniano Hamas.

A escalada de violência tem levado milhares de pessoas a sair do Líbano.

Hoje, o Hezbollah confirmou a morte do seu líder, Hassan Nasrallah, num ataque aéreo israelita, segundo a agência norte-americana AP.

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Joe Biden fala em "justiça" após morte de Nasrallah

O assassinato de Nasrallah por parte Israel é uma "medida de justiça por todas as suas muitas vítimas, incluindo milhares de civis americanos, israelitas e libaneses", afirmou há momentos o presidente dos Estados Unidos.

Joe Biden vincou ainda que os EUA "apoiam totalmente o direito de Israel de se defender contra o Hezbollah, o Hamas, os Houthis e quaisquer outros grupos terroristas apoiados pelo Irão".
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Militares israelitas confirmam ataque a Beirute

As forças militares israelitas disseram este sábado ter realizado um ataque na área de Dahiyeh, em Beirute.
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EUA determinados a prevenir alargamento do conflito

Os Estados Unidos estão determinados a impedir que o Irão e os grupos apoiados pelo Irão explorem a situação no Líbano ou expandam o conflito, disse o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, ao seu homólogo israelita, Yoav Gallant, na sexta-feira.

Austin expressou o total apoio dos EUA ao direito de Israel de se defender e "deixou claro que os Estados Unidos permanecem empenhados em proteger as forças e instalações dos EUA na região e comprometidos com a defesa de Israel", disse o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, numa declaração este sábado.
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Rússia condena assassinato do líder do Hezbollah

A Rússia condenou o assassinato do líder do Hezbollah, pedindo a Israel que pare com as hostilidades no Líbano. "A Rússia condena veementemente o assassinato do líder do Hezbollah, Sayzbollah Hassrallah, e apela a Israel para que ponha termo às hostilidades no Líbano", declarou o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros.
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Israel diz ter intercetado míssil vindo do Iémen

As sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel, incluindo em Telavive, e ouviram-se grandes estrondos depois de um míssil ter sido disparado desde o Iémen e intercetado, de acordo com fontes militares israelitas citadas pelas agências internacionais.
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por Lusa

Guerra ao Hezbollah não termina com morte do líder, diz Israel

O porta-voz das Forças Armadas de Israel (IDF) alertou hoje que as operações militares contra o Hezbollah não terminam com a morte do seu líder, Hassan Nasrallah, cuja eliminação a diplomacia israelita considerou uma das "medidas antiterroristas mais justificadas".

"Isto ainda não acabou, o Hezbollah tem mais capacidade", disse o porta-voz da IDF, Daniel Hagari, numa declaração na qual também deu conta de que a Força Aérea continua hoje a bombardear posições da organização xiita em diferentes partes do Líbano.

Hagari congratulou-se com a morte de Nasrallah e destacou que durante décadas "foi um dos maiores inimigos de Israel de todos os tempos", representando uma ameaça para os cidadãos, afirmando ainda que "eliminá-lo fez do mundo um lugar mais seguro".

Na mesma linha se pronunciou o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, que foi a primeira pessoa do Governo a referir-se à morte do líder do Hezbollah, acusando-o de ser o responsável pelo "assassinato de milhares" de israelitas, civis e militares, assim como de cidadãos estrangeiros.

"Aos nossos inimigos digo-lhes: somos fortes e decididos. Aos nossos aliados digo: a nossa guerra é a vossa guerra. E ao povo do Líbano digo: a nossa guerra não é contra vocês. É hora de mudar", disse.

Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israël Katz, afirmou que a eliminação do líder do Hezbollah é uma das "medidas antiterroristas mais justificadas" que existem.

"A eliminação do arqui-terrorista Nasrallah é uma das medidas antiterroristas mais justificadas alguma vez tomadas por Israel", escreveu Katz na sua conta na rede social X (antigo Twitter), afirmando que Nasrallah "merecia ser morto" e que é "uma coisa boa que o tenha sido".

Entretanto, a companhia aérea pública iraniana Iran Air anunciou hoje ter suspendido todos os voos para Beirute, capital do Líbano, na sequência da morte de Nasrallah.

"Todos os voos da companhia Iran Air em direção ao aeroporto Rafic Hariri de Beirute foram anulados até nova ordem", segundo avançou a agência de notícias oficial do Irão, Tasnim.

Israel intensificou os ataques aéreos no Líbano desde segunda-feira, provocando mais de 700 mortos desde então.

Uma das vítimas é o líder do partido xiita libanês Hezbollah (Partido de Deus), Hassan Nasrallah, que morreu num bombardeamento contra a sede da organização realizado na sexta-feira, num subúrbio no sul de Beirute.

A morte de Nasrallah foi confirmada hoje pelo Hezbollah, horas depois de ter sido anunciada pelo exército israelita.

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Quarenta e quatro portugueses chegam a Lisboa esta noite

São 44 os portugueses retirados do Líbano. Chega este sábado a Lisboa - Figo Maduro - em avião militar entre as 21h00 e as 22h00.
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Momento-Chave
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Israel justifica ataque

Eliminação de Nasrallah foi "uma das medidas antiterroristas mais justificadas", declarou há momentos o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel.
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por RTP

Reação dos Houthis do Iémen

Os Houthis do Iémen já reagiram, dizendo que o assassinato de Nasrallah "reforça a sua determinação".
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Civis fogem do Líbano para a Síria

Mais de 50.000 pessoas fugiram do Líbano para a Síria na sequência dos ataques israelitas, segundo a ONU.
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Momento-Chave
por RTP

Erdogan condena ataques israelitas no Líbano

O presidente turco Tayyip Erdogan condenou os recentes ataques de Israel no Líbano, considerando-os parte de uma política de "genocídio, ocupação e invasão" e pedindo ao Conselho de Segurança da ONU e a outros organismos que travem Israel.

Na rede social X, sem citar o nome de Nasrallah, Erdogan garantiu que a Turquia está do lado do povo e do Governo libaneses, oferecendo as suas condolências pelos mortos nos ataques israelitas.
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por RTP

Morte de Hassan Nasrallah. Hezbollah "tem uma estutura bem montada"

"Não é a morte de Hassan Nasrallah que vai acabar com o Hezbollah", anteviu, na edição deste sábado do Jornal da Tarde, o repórter da RTP José Manuel Rosendo.

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por Lusa

França preocupada com segurança de civis no Líbano

A França apelou hoje para que seja garantida a segurança dos civis no Líbano, incluindo os cidadãos franceses, na sequência da morte do líder do grupo libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, que Paris disse ter confirmado.

"De acordo com as informações de que dispomos, Hassan Nasrallah, secretário-geral do Hezbollah, morreu", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês num comunicado citado pela agência espanhola Europa Press.

A morte de Nasrallah já foi confirmada pelo Hezbollah, embora sem mencionar as circunstâncias.

A confirmação do grupo xiita pró-iraniano foi feita horas depois de o exército israelita ter anunciado que Nasrallah morreu num ataque contra a sede do Hezbollah realizado na sexta-feira à tarde.

A diplomacia francesa disse no comunicado que mantém "contactos com as autoridades libanesas e com os parceiros da França na região para evitar qualquer desestabilização".

O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, afirmou que a situação no Líbano é "extremamente grave" e manifestou-se preocupado com a segurança dos cidadãos franceses que vivem no país.

"Não vou fazer mais comentários porque hoje não é o momento para o fazer", acrescentou Barnier a partir de Mâcon, em Saône-et-Loire, durante uma deslocação a um congresso de bombeiros.

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por RTP

Grupo de 24 portugueses já está fora do Líbano

Foto: Amr Abdallah Dalsh - Reuters

Já estão fora do Líbano os primeiros 24 portugueses que manifestaram vontade em sair do país. A operação de retirada ainda está em curso. Mas há quem tenha ficado em Beirute.

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por RTP

Espaço aéreo do Líbano patrulhado por Israel

Foto: Aziz Taher - Reuters

Os ataques consecutivos de Israel no Líbano elevaram o nível de alerta no país. O espaço aéreo na região está a ser patrulhado.

O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, foi transportado para local seguro.
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por RTP

Morte de Hassan Nasrallah. Israel avisa que não esgotou "ferramentas"

Foto: Wael Hamzeh - EPA

Israel matou o líder do Hezbollah. O número um do movimento xiita libanês foi uma das vítimas dos intensos ataques da noite de sexta-feira para sábado na capital do Líbano.

O Hezbollah já confirmou a informação da morte de Hassan Nasrallah.

As Forças de Defesa de Israel dizem que ainda não esgotaram todos os meios para proteger a população do Estado hebraico.
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Momento-Chave
Nasrallah abatido
por RTP

Hezbollah confirma a morte do seu líder

O Hezbollah acaba de confirmar a morte de Sayyed Hassan Nasrallah, que liderava o movimento xiita libanês desde 1992. A milícia pró-iraniana promete manter a luta contra Israel.
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por Lusa

Governo libanês convoca reunião após ataques contra Hezbollah

O Conselho de Ministros do Líbano vai realizar hoje uma sessão extraordinária para debater a situação no país, na sequência de bombardeamentos israelitas que, segundo Israel, mataram o líder do grupo xiita Hezbollah, Hassan Nasrallah.

"O Conselho de Ministros realizará uma sessão extraordinária às 19:30 [17:30 em Lisboa] de hoje, (...) para debater os últimos acontecimentos", anunciou a presidência do órgão num comunicado citado pela agência espanhola EFE.

O gabinete do primeiro-ministro libanês anunciou na sexta-feira à noite que Najib Mikati tinha decidido regressar mais cedo a Beirute "à luz dos acontecimentos no Líbano na sequência da agressão israelita contra os subúrbios do sul da capital".

Mikati encontrava-se em Nova Iorque, onde participou na Assembleia Geral da ONU, à margem da qual tinha marcada uma série de reuniões e contactos.

Um bombardeamento israelita de intensidade sem precedentes derrubou vários edifícios nos subúrbios do sul da capital libanesa na sexta-feira à tarde.

Israel disse que sob os edifícios atingidos estava localizado o quartel-general do Hezbollah.

Num comunicado divulgado hoje, o exército israelita anunciou a morte do líder da organização xiita pró-iraniana, Hassan Nasrallah.

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Análise a quatro vozes na RTP3
por RTP

O que significa a morte de Hassan Nasrallah?

Sandra Dias Fernandes, Filipa Vasconcelos Romão, Vítor Ramon Fernandes e Paulo Sande analisaram o recrudescer da tensão no Médio Oriente, depois da notícia da morte do líder do Hezbollah na vaga de bombardeamentos de Israel sobre a região de Beirute, capital do Líbano.
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Momento-Chave
Paris corrobora
por RTP

Ministério francês dos Negócios Estrangeiros dá como correta a informação da morte de Nasrallah

"De acordo com a informação que temos, Hassan Nasrallah, secretário-geral do Hezbollah, terá mesmo morrido", indica em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros de França.
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por Lusa

Arménia estabelece relações diplomáticas com Palestina

A Arménia e a Palestina estabeleceram relações diplomáticas através da assinatura de um documento à margem da Assembleia Geral da ONU, anunciou hoje a diplomacia arménia.

O documento foi assinado pelo primeiro-ministro palestiniano, Mohamed Mustafa, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros arménio, Ararat Mirzoyan, segundo um comunicado citado pela agência espanhola EFE.

A Arménia anunciou o reconhecimento do Estado palestiniano em junho, à semelhança de países como a Espanha, a Noruega e a Irlanda.

Nessa ocasião, o Governo arménio declarou que sempre defendeu uma resolução pacífica do conflito israelo-palestiniano através do apoio ao princípio da coexistência de dois Estados.

A Arménia tornou-se assim, em junho, o 147.º Estado-membro das Nações Unidas, de um total de 193, a reconhecer a Palestina.

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Recomendação da União Europeia
por RTP

Transportadoras devem evitar espaços aéreos de Líbano e Israel

Em comunicado, a Agência Europeia para a Segurança da Aviação e Comissão Europeia descrevem "uma intensificação dos ataques aéreos e da degradação da situação de segurança" no Médio Oriente. Razão pela qual aconselham às companhias aéreas que evitem sobrevoar o Líbano e Israel - pelo menos até 31 de outubro.
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"Maior parte" da cúpula do Hezbollah eliminada
por RTP

É o que afiançam as Forças de Defesa de Israel

"A maior parte dos líderes do Hezbollah foi eliminada", afirma em conferência de imprensa online o tenente-coronel Nadav Shoshani, porta-voz do exército israelita, horas depois de ter sido anunciada a morte do número um do movimento xiita libanês num "ataque de precisão".

Outro dos dirigentes que o Estado hebraico diz ter abatido foi identificado como Ali Karaki, comandante da frente meridional da milícia pró-Irão.
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Khamenei faz apelo
por RTP

Líder supremo do Irão exorta muçulmanos a apoiarem "o povo do Líbano e o orgulhoso Hezbollah"

Em comunicado, o ayatollah Ali Khamenei apela a todos os muçulmanos para que "estejam ao lado do povo do Líbano e do orgulhoso Hezbollah com todos os meios que possuam e os ajudem a confrontar o regime maléfico", referindo-se a Israel. 

"O destino desta região vai ser determinado pelas forças da resistência, com o Hezbollah à frente", acrescenta.
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Norte de Israel
por RTP

Hezbollah anuncia novos disparos de projéteis contra vários alvos israelitas, incluindo a localidade de Rosh Pina

O Hezbollah fez este anúncio já depois de Israel ter reivindicado a morte de Hassan Nasrallah, número um do movimento xiita libanês.

Entretanto, o Ministério libanês dos Transportes adiantou ter impedido a passagem de um avião iraniano pelo espaço aéreo do país, depois de Israel ter ameaçado "usar a força" em caso de aterragem do aparelho em Beirute. "A prioridade é a vida das pessoas", sublinhou fonte do Governo libanês ouvida pela Reuters.
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A análise de João Vieira Borges
por RTP

Major-general enumera consequências do anúncio da decapitação da liderança do Hezbollah

Na RTP3, o especialista em questões geomilitares estimou que este desenvolvimento "pode levar ao impedimento da operação militar terrestre" de Israel no Líbano.
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Ali Khamenei
por RTP

Líder supremo do Irão transportado para "local seguro"

O ayatollah Ali Khamenei, líder supremo do Irão, foi transferido para um "local seguro" no Irão, na sequência do anúncio, por parte de Israel, da morte do líder do Hezbollah em solo libanês. A informação é avançada pela agência Reuters, que cita dois responsáveis iranianos.
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A análise de Miguel Szymanski
por RTP

"Bombardeia-se todo um quarteirão na capital do país vizinho" para eliminar Nasrallah

O comentador da RTP esteve na edição da manhã da RTP3 para uma leitura das possíveis consequências da eliminação do líder do Hezbollah no Líbano, anunciada por Israel.
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Morte de Hassan Nasrallah
por RTP

Exército israelita avisa que "caixa de ferramentas" não se esgotou

O chefe do Estado-Maior israelita, Staff Herzi, surge nos ecrãs de televisão do Estado hebraico para deixar uma ameaça, após o anúncio da morte do número um do Hezbollah no Líbano: "Este não é o fim da nossa caixa de ferramentas. A mensagem é simples. Saberemos como alcançar quem ameaçar cidadãos de Israel".
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Novo balanço na Faixa de Gaza
por RTP

Pelo menos 41.586 mortos desde outubro de 2023

Segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, pelo menos 41.586 palestinianos morreram e outros 96.210 ficaram feridos na ofensiva israelita lançada após o ataque do Hamas, a 7 de outubro do ano passado.
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Momento-Chave
Ponto de situação
por RTP

Hassan Nasrallah eliminado

  • As forças israelitas abateram o líder do Hezbollah. Hassan Nasrallah morreu, segundo o porta-voz militar do Estado hebraico Avichay Adraee, durante um bombardeamento sobre os subúrbios a sul da capital libanesa Beirute, bastião do movimento xiita pró-iraniano;


  • Israel lançou uma nova vaga de bombardeamentos durante a última noite no Líbano. Os ataques ocorreram nos subúrbios de Beirute e também junto à fronteira com a Síria;


  • O Hezbollah reataliou com o lançamento de mísseis, mas estes projéteis foram intercetados pelo sistema defensivo do Estado hebraico;


  • O Ministério da Saúde do Líbano adianta que pelo menos seis pessoas morreram e 91 ficaram feridas nas sucessivas vagas de bombardemanentos das últimas horas. O número de vítimas mortais pode, todavia, ser muito superior. As equipas de resgate continuam a trabalhar entre os escombros;


  • Desde o início da semana, os bombardeamentos israelitas sobre solo libanês causaram já mais de 700 mortos;


  • O presidente do Irão, Masoud Pezeshkian, veio entretanto qualificar como "crime de guerra" e "terrorismo de Estado" os bombardeamentos israelitas sobre Beirute.
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por Lusa

Síria condena ataques israelitas contra Hezbollah

A Síria condenou hoje os bombardeamentos israelitas no sul de Beirute e advertiu que as ações de Israel arrastarão toda a região para "uma perigosa escalada cujos resultados são difíceis de prever".

"A entidade israelita prossegue a sua guerra brutal contra os países da região, na Palestina, no Líbano e na Síria", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio num comunicado divulgado pela agência oficial SANA.

Para o regime do Presidente Bashar Al-Assad, Israel cometeu na sexta-feira "um novo crime contra a humanidade, ao atingir uma praça residencial no subúrbio sul da capital, Beirute, o que levou à destruição de vários edifícios".

O ataque em causa visou o reduto do movimento pró-iraniano Hezbollah perto de Beirute.

Segundo os meios de comunicação social israelitas, o ataque teve como alvo o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, cuja morte foi já hoje anunciada pelo exército de Israel.

"A insistência da entidade terrorista israelita em derramar sangue e cometer todos os tipos de crimes de guerra e crimes contra a humanidade arrastará toda a região para uma perigosa escalada cujos resultados são difíceis de prever", considerou a diplomacia síria.

O ministério denunciou ainda "o silêncio do mundo" perante o que está a acontecer e reafirmou "o direito dos povos da região a defenderem-se face a esta agressão terrorista israelita", acrescentou a agência oficial síria.

Milhares de libaneses e sírios têm atravessado a fronteira entre o Líbano e a Síria para fugir aos bombardeamentos israelitas, segundo as autoridades de Damasco.

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por Carlos Santos Neves - RTP

"Agressão". Israel multiplica bombardeamentos sobre bastião do Hezbollah em Beirute

As vagas de bombardeamentos de Israel prolongaram-se por toda a noite Wael Hamzeh - EPA

A máquina de guerra israelita lançou, durante a última noite, sucessivas vagas de bombardeamentos sobre a periferia a sul da capital libanesa, Beirute, zona de forte implantação do Hezbollah. Além de um ataque que teve por alvo o número um do movimento xiita pró-iraniano, as Forças de Defesa de Israel atingiram depósitos de armas. A milícia de Hassan Nasrallah reivindicou, em retaliação, bombardeamentos no norte de Israel.

Ao início da manhã deste sábado, o exército do Estado hebraico apontou baterias a alvos a sudoeste de Beirute, garantindo que apelou à evacuação do território visado. Horas antes, as forças israelitas efetuaram o mais amplo raid aéreo sobre Beirute em quase um ano. Foram vários os edifícios arrasados.

Hassan Nasrallah, que Israel admitiu ter visado nos bombardeamentos de sexta-feira contra o “quartel-general” do movimento xiita, terá escapado com vida. Morreram pelo menos seis pessoas e outras 91 ficaram feridas, segundo um balanço do Ministério da Saúde do Líbano. Prevê-se, todavia, que o número de vítimas aumente nas próximas horas e venha a atingir as centenas.

Desde o início da semana, as vagas de bombardeamentos de Israel sobre território libanês provocaram mais de 700 vítimas mortais
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A aviação israelita está a patrulhar o aeroporto internacional de Beirute para impedir que o Irão faça chegar armamento ao Hezbollah.


Na plataforma de mensagens Telegram, o Tsahal indicou ter atacado, na noite de sexta-feira para sábado, edifícios civis que, na sua versão, abrigariam depósitos de armas, fábricas de munições e centros de comando do Hezbollah. O movimento veio entretanto negar as “alegações” de Telavive.

O Ministério libanês da Saúde anunciou que todos os hospitais das zonas visadas por bombardeamentos seriam evacuados, face ao que descreveu como “a agressão israelita”. Ordenou também a unidades hospitalares de outros sectores que deixassem de “receber casos não urgentes até ao fim da próxima semana, para acolher doentes de hospitais dos arredores a sul de Beirute”.Israel atacou também presumíveis posições do Hezbollah em Tiro e Bekaa, no sul e no leste do Líbano, respetivamente.


Diante da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, o primeiro-ministro israelita sustentou, na sexta-feira, que “enquanto o Hezbollah escolher o caminho da guerra Israel não terá outra escolha” que não seja bombardear o Líbano. Estas operações, acentuou Benjamin Netanyahu, vão ser levadas a cabo “até que todos os objetivos sejam atingidos”. Um eco da retórica que Telavive tem vindo a empregar, desde outubro do ano passado, quando se refere à Faixa de Gaza e ao movimento radical palestiniano Hamas.

Com a porta fechada, até ao momento, à proposta multilateral de um cessar-fogo de 21 dias, encabeçada por Estados Unidos e França, as Forças de Defesa de Israel continuam a preparar uma possível incursão terrestre no Líbano.

Numa outra frente, o exército israelita anunciou também este sábado ter abatido o número um do Hamas no sul da Síria, identificado como Ahmad Muhammad Fahd.

O conflito em curso foi desencadeado pelo ataque do Hamas contra Israel, a 7 de outubro de 2023, que causou a morte de 1.205 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada nos números oficiais israelitas, incluindo os reféns mortos em Gaza.Das 251 pessoas raptadas, 97 continuam detidas em Gaza, 33 das quais foram declaradas mortas pelo exército.

Em represália, Israel prometeu destruir o Hamas, no poder em Gaza desde 2007 e que considera uma organização terrorista, tal como os Estados Unidos e a União Europeia.
A ofensiva israelita em Gaza causou pelo menos 41.534 mortos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados fiáveis pela ONU, e provocou uma catástrofe humanitária.

c/ agências
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Momento-Chave
por RTP

Israel dá ordens de evacuação em Beirute e o Irão responde: "as regras do jogo mudaram"

Foto: Ibrahim Amro - AFP

A ordem do Exército israelita foi dada para as pessoas que estão em edifícios no sul da capital libanesa, Beirute. O aviso surge quando o presidente do Irão acusou Israel de "crime de guerra claro e inegável", por causa do ataque aéreo ao quartel-general do Hezbollah, em Beirute. Já o ministro iraniano das Relações Exteriores acusa os EUA de serem "cúmplices" dos "crimes" israelitas. Joe Biden, entretanto, deu instruções ao Pentágono para "avaliar e ajustar" a força norte-americano na região.

Após o discurso de Netanyahu nas Nações Unidas, o porta-voz do exército israelita publicou na rede social X, para o público de língua árabe, mapas a localizar vários edifícios e a alertar para as pessoas abandonarem todos os prédios num raio de 500 metros em torno dos potenciais alvos.

Israel assumiu ter como alvo três depósitos de armas do Hezbollah escondidos sob edifícios no sul de Beirute e garante que o ataque vai acontecer "dentro de pouco tempo". O Hezbollah negou a existência destes arsenais.

De acordo com o correspondente da BBC no local, os bombardeamentos no sul do Líbano já decorriam em plena madrugada de sábado no Líbano.


Num discurso transmitido pela televisão, o porta-voz das Forças Armadas de Israel (IDF) garantiu que "a força das explosões causadas pelos mísseis sob estes edifícios pode causar danos ou mesmo causar o seu colapso".

Horas depois, com zonas da capital libanesa em chamas, as IDF garantiram a morte de vários comandantes da unidade de mísseis do Hezbollah, no sul do Líbano

Na rede Telegram, referiram a morte de Mohammed Ali Ismaïl, e do seu adjunto, Hossein Ahmed Ismaïl. "Outros comandantes do Hezbollah e terroristas foram aliminados ao mesmo tempo que eles", acrescentaram.

As IDF tinham referido horas antes que a sua aviação sobrevoava os céus vizinhos do aeroporto de Beirute, para impedir o Irão de fazer aterrar carregamentos de armas destinadas ao Hezbollah.

Estaria também a visar alvos da milícia xiita na região de Tyr, sul do Líbano.
"Muda as regras do jogo"
Do Irão surgem palavras carregadas de ameaça. A imprensa estatal iraniana cita o presidente Masoud Pezeshkian, que condenou o grande ataque da tarde de sexta-feira.

"É um crime de guerra claro e inegável que revelou mais uma vez a natureza do terrorismo de Estado do regime sionista".

Teerão denunciou ainda as "ameaças escandalosas" do primeiro-ministro israelita, na 79ª Assembleia-Geral da ONU. Benjamin Netanyahu afirmou que o seu país está "pronto" para uma guerra com o Irão, momentos antes do ataque ao quartel-general da milícia xiita, apoiada pelo Irão.

O bombardeamento de sexta-feira, "preciso" segundo Israel, destruiu vários edifícios em Beirute, onde funcionaria o quartel-general da milícia xiita. Foi confirmada a morte de seis pessoas e ferimentos em quase 100. 

Já a embaixada do Irão no Líbano reforça a ideia ao considerar o ataque como uma “escalada perigosa e revolucionária”, “que muda as regras do jogo”, após relatos de que Israel tem na mira o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, com os mais recentes ataques.

Nasrallah terá escapado com vida, de acordo com fontes que requereram o anonimato. Nem o Hezbollah nem as IDF confirmam oficialmente essa informação.
EUA são "cúmplices"
O ministro iraniano das Relações Exteriores, citado pelas agências internacionais de notícias, já veio afirmar que os EUA são "cúmplices" dos "crimes" de Israel no Líbano e também contra o Hamas.

Abbas Araqchi acusou Israel de ter usado várias bombas anti-bunker no ataque ao quartel-general, as quais "lhe foram dadas pelos Estados Unidos".

A Casa Branca, em comunicado esta sexta-feira à noite, adianta que o presidente Joe Biden deu instruções ao Pentágono para "avaliar e ajustar conforme necessário a postura da força dos EUA" no Médio Oriente, após os ataques israelitas em Beirute, que têm como alvo o Hezbollah.

Esta semana, o comando das Forças Armadas israelitas assumiu que está a preparar a possibilidade de uma invasão terrestre no Líbano. O objetivo é eliminar as capacidades ofensivas do Hezbollah e travar o abastecimento de armas do Irão.
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Israel atinge quartel-general do Hezbollah

Israel bombardeou o quartel-general do Hezbollah, no Líbano. Desde o início da semana, os bombardeamentos israelitas já causaram causaram mais de 700 mortos.

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por RTP

Antony Blinken alerta para necessidade de diplomacia no Médio Oriente

Foto: Wu Hao - EPA

Antony Blinken afirma que as escolhas que serão feitas nos próximos dias por todas as partes do conflito no Médio Oriente vão determinar o futuro da região.

O secretário de Estado norte-americano diz que o caminho a seguir passa pela diplomacia e não pelo conflito.
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Netanyahu ameaça Irão e aliados

O primeiro-ministro israelita disse que está a vencer a guerra contra o Irão e os seus aliados. Benjamin Netanyahu foi às Nações Unidas insistir no direito de atacar o Hezbollah e destruir o Hamas.

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