Ataque israelita em Damasco faz pelo menos 7 mortos - governo sírio
"O inimigo israelita lançou um ataque aéreo contra um edifício residencial e comercial no bairro densamente povoado de Mazzé, matando sete civis, incluindo mulheres e crianças", referiu um comunicado do ministério, acrescentando que as equipas de salvamento continuam a procurar sobreviventes.
A agência de notícias oficial síria, Sana, comunicou um "ataque israelita a um edifício residencial no bairro de Mazzé", onde se encontram missões diplomáticas e gabinetes da ONU.
O ataque provocou ainda vários feridos, entre as quais mulheres e crianças, e danificou cerca de vinte carros, referiu a agência.
Na quarta-feira passada, um ataque no mesmo bairro matou várias pessoas, incluindo o genro do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que foi morto a 27 de setembro em Beirute, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Desde o início da guerra civil na Síria, em 2011, Israel coordenou centenas de ataques ao país, visando o exército sírio e os grupos pró-iranianos, incluindo o Hezbollah, destacados para apoiar as forças governamentais.
As autoridades israelitas afirmam que não permitirão que o Irão, inimigo declarado de Israel, expanda a sua presença na Síria.
Os ataques aumentaram nos últimos dias, em particular na fronteira sírio-libanesa, que dezenas de milhares de pessoas atravessaram para a Síria para fugir aos bombardeamentos israelitas no Líbano.
O Hezbollah iniciou ataques contra o norte de Israel a partir do sul do Líbano em apoio ao Hamas, um dia depois de um ataque do grupo extremista palestiniano ter desencadeado uma ofensiva israelita na Faixa de Gaza.
Desde então, o conflito matou dezenas de milhares de pessoas, maioritariamente em Gaza, cujas autoridades divulgaram hoje um balanço de cerca de 42.000 mortos.
Israel diz ter matado vários comandantes do Hezbollah no último dia
O porta-voz principal do Exército, o contra-almirante Daniel Hagari, disse numa conferência de imprensa que "mais de 50 terroristas, entre os quais seis comandantes, foram mortos" na operação.
"Foi um duro golpe para o Hezbollah. Pudemos ver isso durante os combates no sul", observou o porta-voz.
Num comunicado, as forças israelitas identificaram os seis comandantes, incluindo um alto responsável da força de elite Radwan e vários membros da Frente Sul do grupo libanês.
Na segunda-feira, as Forças Armadas israelitas já tinham informado de que a sua Força Aérea levara a cabo uma "extensa operação" no sul do Líbano contra mais de 120 "alvos terroristas" do Hezbollah numa hora.
Tais alvos pertenciam a diferentes unidades da organização libanesa, incluindo a força de elite, a unidade de mísseis e a direção dos serviços secretos, entre outras.
Israel tem estado envolvido num constante fogo cruzado com o Hezbollah desde há um ano, embora nas últimas duas semanas tenha intensificado os seus ataques, principalmente centrados no sul e no leste do Líbano, mas também visando a capital, Beirute.
Ordenou igualmente a evacuação forçada de mais de uma centena de comunidades libanesas ao sul do rio Awali, situado a mais de 50 quilómetros da fronteira israelita, depois de, na semana passada, ter enviado tropas para lançar uma ofensiva terrestre no sul do Líbano.
Nos ataques israelitas, mais de 2.000 pessoas foram mortas e um milhão viu-se obrigado a deslocar-se, segundo as autoridades libanesas.
Também morreram pelo menos 11 soldados israelitas em combates com o Hezbollah, segundo o Exército de Israel.
Ataques israelitas no Líbano fazem 36 mortos esta terça-feira
Agência nacional libanesa relata vários ataques nos subúrbios a sul de Beirute
“Os subúrbios a sul de Beirute estão sujeitos a uma série de ataques que causam destruição massiva” em vários bairros, informou Ani. “Quatro edifícios desabaram no bairro de Bourj al-Barajneh após um dos ataques israelitas”, acrescentou a agência.
Momentos antes do ataque, Israel tinha dado uma ordem de evacuação para esta região.
Hezbollah ameaça intensificar ataques se Israel continuar a bombardear o Líbano
Em comunicado, o movimento pró-iraniano afirmou que “Haifa e outros locais serão alvo dos nossos rockets, tal como Kyriat Shmona e Metoula”, duas localidades regularmente alvo de ataques no norte de Israel, ao longo da fronteira com o Líbano.
Kamala Harris evita falar de Netanyahu
Netanyahu pede a libaneses que se "libertem" do Hezbollah e ameaça com "sofrimento"
Foto: Ronen Zvulun - Reuters
Deputado libanês defende que exército do Líbano deve entrar na guerra com Israel
RTP em Beirute. Netanyahu com vontade de fazer segunda Gaza no Líbano
RTP em Telavive. Executivo de Netanyahu está a ficar isolado
Ministro da Defesa de Israel adia visita a Washington
“Acabamos de ser informados do adiamento da viagem do ministro Yoav Gallant a Washington”, disse Sabrina Singh, porta-voz do Pentágono, aos jornalistas.
De acordo com vários meios de comunicação israelitas, que citam fontes próximas, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou ao ministro que adiasse a sua visita a Washington.
Segundo estas fontes, Netanyahu deseja falar previamente por telefone com o presidente dos EUA, Joe Biden, e quer que o Governo israelita aprove a resposta do país ao ataque iraniano antes da visita de Gallant aos EUA.
Ano de guerra em Gaza trouxe "crise humanitária, diplomática e moral", diz Guterres
Gaza "tornou-se o marco zero para um nível de sofrimento humano difícil de conceber", afirmou o secretário-geral à imprensa, em Nova Iorque, antes de se focar nos deslocamentos massivos -- como o caso de uma família forçada a mudar-se seis vezes -, as mortes de mulheres e crianças, de jornalistas, assim como nos ataques a hospitais e escolas.
"Há algo fundamentalmente errado na forma como esta guerra está a ser conduzida", avaliou Guterres.
O ex-primeiro-ministro português dedicou especial atenção à Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), que está prestes a ser declarada ilegal pelo parlamento israelita, após ter sido superado o primeiro procedimento parlamentar.
O líder das Nações Unidas disse ter escrito pessoalmente uma carta ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu -- que não responde às suas tentativas de contacto há um ano -- para expressar a sua séria preocupação com o futuro da UNRWA, "a espinha dorsal da resposta humanitária em Gaza".
Guterres alertou Israel que proibir a UNRWA "iria diametralmente opor-se à Carta das Nações Unidas e violaria as obrigações de Israel ao abrigo do direito internacional", porque "as leis nacionais não podem alterar essas obrigações".
Na carta, o secretário-geral afirma que proibir as atividades da UNRWA "seria uma catástrofe que se somaria ao que já é um desastre absoluto", o que também complicaria a situação política, uma vez que a conduziria a uma maior instabilidade e insegurança.
Além disso, António Guterres alertou contra a extensão do conflito ao Líbano e a outras regiões vizinhas, e equiparou a situação no Médio Oriente a "um barril de pólvora com muitas partes a segurar o fósforo".
O líder da ONU frisou que ainda há tempo para parar a escalada no Líbano, apesar dos bombardeamentos em áreas civis, do deslocamento de milhares de pessoas e das incursões terrestres de Israel em resposta aos ataques aéreos do Hezbollah.
Guterres quis também prestar homenagem aos "homens e mulheres da UNIFIL (missão da ONU no sul do Líbano) que servem naquele que é hoje o ambiente mais complicado para capacetes azuis em qualquer lugar do mundo".
"Todas as partes devem garantir a sua segurança" a esses quase 10.000 agentes, afirmou.
Israel pediu à UNIFIL que evacuasse parte das suas posições na área perto da fronteira, mas a missão recusou-se a cumprir essas ordens, acrescentando um novo fator de tensão entre Israel e a ONU.
Além disso, Guterres apelou a um maior compromisso internacional com o Líbano no capítulo financeiro, uma vez que dos 426 milhões de dólares (467,4 milhões de euros) necessários para responder ao apelo humanitário, apenas 12% foram arrecadados.
Finalmente, o chefe da ONU reiterou mais uma vez o seu apelo ao cessar-fogo tanto em Gaza como no Líbano, assim como à libertação incondicional dos reféns detidos pelo Hamas e à entrada imediata de assistência humanitária aos habitantes de Gaza, que foi dificultada por numerosos obstáculos impostos por Israel.
EUA dizem que pedido de cessar-fogo mostra que Hezbollah está em desvantagem
Num discurso transmitido esta terça-feira, o número dois do Hezbollah disse que o grupo apoiava os esforços do presidente do Parlamento para garantir o cessar-fogo, sem fornecer mais detalhes sobre quaisquer condições exigidas pelo Hezbollah.
Israel diz ter destruído túnel do Hezbollah que percorria território israelita
Numa conferência de imprensa, o porta-voz internacional do Exército de Israel, Nadav Shoshani, disse que, por enquanto, se desconhecem mais túneis do grupo xiita que atravessem a fronteira do Líbano e entrem em território israelita.
A estrutura ainda não estava concluída, pelo que não tinha saída do lado israelita da fronteira, e foi identificada há meses, indicou Shoshani.
O porta-voz não quis fornecer pormenores sobre como o túnel foi descoberto, mas recordou que Israel realiza missões em solo libanês desde há meses, mesmo antes do início, há uma semana, da sua invasão do país vizinho -- a que as autoridades israelitas chamaram "incursões limitadas" contra infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano.
Shoshani indicou ainda tratar-se de uma construção recente, localizada perto da comunidade israelita de Zarit, na Alta Galileia.
Israel acusa o grupo xiita libanês de planear uma invasão semelhante ao ataque do movimento islamita palestiniano Hamas, a 07 de outubro de 2023, para a qual reuniu armas e construiu infraestruturas ao longo da fronteira, e defende que as suas operações naquela zona se destinam a impedir um tal ataque.
O Estado hebreu tem estado envolvido num constante fogo cruzado com o Hezbollah desde há exatamente um ano, embora nas últimas duas semanas tenha intensificado os seus ataques, concentrados principalmente no sul e no leste do Líbano, mas também visando a capital, Beirute.
Ordenou igualmente a evacuação forçada de mais de uma centena de comunidades libanesas ao sul do rio Awali, situado a mais de 50 quilómetros da fronteira com Israel.
Nos ataques, mais de 2.000 pessoas foram mortas e um milhão viu-se obrigado a deslocar-se, segundo as autoridades libanesas.
Também morreram pelo menos 11 soldados israelitas em combates com o Hezbollah, segundo o Exército de Israel.
Militares israelitas emitem novo alerta de evacuação nos subúrbios de Beirute
Israel não deu garantias de evitar atingir aeroporto de Beirute, diz ministro libanês
As autoridades "querem manter operacionais os terminais terrestres, marítimos e aéreos, a começar pelo aeroporto internacional Rafic Hariri", indicou Ali Hamié, citado pela agência noticiosa francesa, AFP.
"O inimigo [israelita] não poupa nem os civis nem os edifícios residenciais (...), como é que pode dar garantias?", questionou o ministro, acrescentando que, após "contactos internacionais", Beirute obteve "compromissos".
"E há uma grande diferença entre garantias firmes e compromissos", observou.
Na segunda-feira, Washington tinha advertido contra qualquer ataque ao aeroporto ou às estradas que a ele conduzem, nomeadamente para permitir que as pessoas que desejem abandonar o Líbano possam fazê-lo.
Todos os dias, apesar dos ataques que por vezes visam zonas próximas do aeroporto, a companhia aérea nacional do Líbano continua a descolar e a aterrar.
Hamié rejeitou as acusações israelitas de que estão a ser enviadas armas para o movimento xiita libanês Hezbollah através do aeroporto e dos postos fronteiriços nacionais.
"O aeroporto Rafic Hariri está sob a jurisdição legal do Líbano, com a cooperação das alfândegas, da segurança geral, das forças de segurança interna e do Exército", assegurou, acrescentando: "Qualquer avião militar ou que transporte armas deve obter uma autorização prévia do Exército" para aterrar.
Depois de ter enfraquecido o movimento islamita palestiniano Hamas durante uma ofensiva devastadora lançada em Gaza a 07 de outubro de 2023, em retaliação pelo ataque horas antes realizado pelo grupo a Israel, o Exército israelita transferiu, em meados de setembro deste ano, o essencial das suas operações para o Líbano, para combater o Hezbollah, aliado do Hamas.
Na sexta-feira, um ataque israelita cortou a principal estrada que liga o Líbano à Síria, e o posto fronteiriço de Masnaa, pelo qual centenas de milhares de pessoas entraram na Síria em fuga aos bombardeamentos, continua encerrado.
Israel acusa o Hezbollah de fazer circular armas por essa estrada.
Netanyahu ameaça Líbano com "longa guerra" semelhante à de Gaza
“Vocês têm a oportunidade de salvar o Líbano antes que ele caia no abismo de uma longa guerra que levará à destruição e ao sofrimento como vemos em Gaza”, disse Netanyahu.
“Libertem o vosso país do Hezbollah para que esta guerra possa terminar”, insistiu.
Netanyahu disse ainda que as forças israelitas eliminaram os possíveis sucessores do falecido líder do Hezbollah Sayyed Hassan Nasrallah.
“Nós deterioramos as capacidades do Hezbollah. Eliminamos milhares de terroristas, incluindo o próprio Nasrallah e o substituto de Nasrallah, e o substituto do substituto", disse Netanyahu, não ficando claro a quem o primeiro-ministro israelita se referia com “substituto do substituto”.
Esta terça-feira, o ministro israelita da Defesa, Yoav Gallant, disse que Hashem Safieddine, o homem esperado para substituir Nasrallah, provavelmente tinha sido "eliminado".
Guterres diz que "há algo fundamentalmente errado" na forma como Israel está a conduzir a guerra em Gaza
“O pesadelo em Gaza está agora a entrar num segundo ano atroz e abominável. Este foi um ano de crises. Crise humanitária, crise política, crise diplomática e uma crise moral”, disse Guterres.
O secretário-geral diz que há “algo fundamentalmente errado” com a forma como a guerra de Israel em Gaza está a ser conduzida, afirmando que “ordenar a retirada de civis não os mantém seguros se não tiverem um lugar seguro para ir”.
"Tal medida sufocaria os esforços para aliviar o sofrimento humano e as tensões em Gaza e, de fato, em todo o território palestiniano ocupado. Seria uma catástrofe no que já é um desastre absoluto", disse Guterres aos jornalistas.
Israelitas dizem ter intercetado dois rockets que cruzaram a Faixa de Gaza
Israel reforça restrições a civis na cidade de Haifa
"A escala de atividade será alterada de atividade parcial para atividade limitada, o que significa que atividades educacionais são proibidas", anunciaram os militares.
Israel disse esta terça-feira que o Hezbollah disparou 85 mísseis contra Haifa esta terça-feira. Cerca de sete pessoas ficaram feridas neste ataque.
Autarca de Beirute diz que "não há nenhum lugar seguro" na cidade
“Não se sabe quem vive neste ou naquele edifício, por isso não se sabe se há lá um alvo. Já não se pode dizer que Beirute é seguro. Ninguém sabe onde está o próximo alvo israelita”, afirmou o autarca.
Darwich diz ainda que o fluxo maciço de pessoas deslocadas para Beirute levou a cidade “ao limite da sua tolerância”.
“Se houver um cessar-fogo, Beirute vai libertar o seu stress. Se não houver um cessar-fogo, nós vamos quebrar”, disse.
Noruega aumenta nível de alerta terrorista para "elevado"
“Estamos a elevar o nível de ameaça terrorista na Noruega de moderado para elevado. Isto está ligado a vários fatores, em primeiro lugar e acima de tudo à atual escalada no Médio Oriente”, disse à AFP o porta-voz do PST, Martin Bernsen, acrescentando que não foi detetada nenhuma ameaça ‘concreta’.
Ajuda médica enviada por França chegou ao Líbano
Este é o terceiro avião com ajuda médica que chega hoje ao aeroporto internacional Rafic Hariri.
ONU adverte que o Líbano pode enfrentar a mesma "espiral de desgraça" da guerra de Israel em Gaza
“Temos de fazer tudo o que pudermos para impedir que isso aconteça”, disse aos jornalistas Matthew Hollingworth, diretor do Programa Alimentar Mundial da ONU no Líbano.
Hollingworth disse que tinha passado a primeira metade do ano a coordenar as operações do PAM em Gaza antes de assumir a direção do seu escritório no Líbano, e que estava profundamente preocupado com as semelhanças.
Ministro israelita da Defesa afirma que Hezbollah está "quebrado" desde o assassinato de Nasrallah
Durante uma entrevista com o Comando Norte de Israel, na fronteira com o Líbano, Gallant disse que o Hezbollah era “uma organização destruída e quebrada, sem capacidades significativas de comando e fogo, com uma liderança desintegrada após a eliminação de Hassan Nasrallah”.
RTP em Israel. Cinco mísseis caíram em Telavive na última noite
RTP em Beirute. Hezbollah apoia cessar-fogo
Mais uma noite de ataques israelitas na capital libanesa
Trinta palestinianos detidos na Cisjordânia ocupada
23 detenções terão ocorrido em Hebron e as restantes em Nablus, Belém e Jerusalém.
Segundo os grupos, mais de 11 mil palestinianos foram detidos em rusgas israelitas na Cisjordânia ocupada desde outubro passado.
Grupos de defesa dos direitos humanos e organizações internacionais alegaram abusos generalizados contra os presos detidos por Israel em rusgas na Cisjordânia ocupada. Descreveram alegados tratamentos abusivos e humilhantes, incluindo a detenção de detidos com os olhos vendados e algemados em jaulas apertadas, bem como espancamentos, intimidação e assédio.
Israel está a matar deliberadamente jornalistas em Gaza
“O preço pago pelos jornalistas em Gaza é algo de que o mundo não tem qualquer experiência anterior. Bem mais de 10 por cento dos jornalistas em Gaza perderam a vida desde o início do conflito”, disse Dawson à Al Jazeera.
Em zonas de conflito anteriores, a taxa média de mortalidade dos soldados de infantaria era de cinco por cento, observou, acrescentando que o número de fuzileiros navais americanos mortos no Vietname era inferior a cinco por cento.
É “muito difícil não concluir” que se tratou de ações deliberadas, disse Dawson, quando Israel matou os trabalhadores dos meios de comunicação social de Gaza.
“O mais importante agora é que o Tribunal Penal Internacional intensifique a sua investigação... O que precisamos é de uma revisão judicial das provas e de uma responsabilização, sempre que necessário, daqueles que cometeram crimes de guerra”.
Brigadas Qassam reivindicam a morte de soldados israelitas no noroeste de Gaza
As forças israelitas que foram resgatar o soldado acabaram por ser atingidas por uma bomba antipessoal, afirmou o grupo no Telegram.
O grupo acrescentou que mais soldados foram mortos e feridos no ataque à bomba, sem fornecer números.
Fontes médicas afirmam que 43 palestinianos em Gaza foram mortos
Este número inclui um aumento do número de mortos do anterior ataque israelita ao campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, que agora ascende a sete, disseram fontes médicas à nossa equipa.
Segundo a nossa equipa no terreno, o exército israelita colocou Jabalia sob cerco nos últimos dias, ao mesmo tempo que intensificou os seus ataques no Norte de Gaza para um nível que não se via há meses.
Ativistas pró-Palestina atacam escritórios da Allianz no Reino Unido
BREAKING: Palestine Action target 10 offices owned by Allianz, investors and insurers of Israel’s biggest weapons firm, Elbit Systems. Without insurance, Elbit couldn’t operate in Britain.
— Palestine Action (@Pal_action) October 8, 2024
Nine actions occurred overnight and the company’s Guildford HQ remains occupied! pic.twitter.com/Ul53sg5tkQ
“Sem seguro, a Elbit não poderia operar na Grã-Bretanha”, disse a Palestine Action no seu post, descrevendo a Allianz como ‘investidores e seguradores da maior empresa de armas de Israel’.
Hezbollah apoia os esforços de cessar-fogo no Líbano
As declarações de Naim Qassem foram transmitidas pela televisão depois de as forças israelitas terem iniciado operações terrestres no sudoeste do Líbano, alargando as incursões a uma nova zona.
Qassem disse que o Hezbollah apoiou as tentativas do Presidente do Parlamento, Nabih Berri, um aliado do Hezbollah, para garantir o fim dos combates, que se intensificaram nas últimas semanas com as incursões terrestres de Israel e o assassinato de líderes de topo do Hezbollah.
“Apoiamos a atividade política liderada por Berri sob o título de cessar-fogo”, disse Qassem num discurso televisivo de 30 minutos.
Qassem afirmou que o Hezbollah não será o primeiro a ceder na guerra e que as suas capacidades continuam intactas. Israel ainda não avançou após os confrontos terrestres que eclodiram no sul do Líbano há uma semana, disse ele.
Tropas israelitas capturaram a posição de combate do Hezbollah no sul do Líbano
Os militares afirmam que as tropas encontraram um lançador de morteiros preparado para atacar Israel, munições, infraestruturas de túneis e áreas de repouso para os operacionais do Hezbollah.
Dentro da casa, as IDF dizem que os soldados encontraram um esconderijo de armas, incluindo armas de fogo, mísseis antitanque e outros equipamentos.
As IDF afirmam que o equipamento e o local teriam sido utilizados para emboscar soldados israelitas e atacar cidades no norte de Israel.
Ataque israelita na Faixa de Gaza matou 17 pessoas
“As equipas da Defesa Civil recuperaram 17 mártires, incluindo crianças, e vários feridos após um ataque aéreo (israelita) a uma casa no campo de refugiados de al-Bureij, no centro de Gaza”, disse à AFP Mahmoud Bassal, porta-voz da agência de primeiros socorros.
Israel afirma que foram lançados 85 projéteis do Líbano em direção a Haifa
“Cerca de 85 projéteis foram identificados como tendo sido disparados do Líbano em direção ao território israelita. Os mísseis intercetores foram disparados contra os projéteis”, declarou o exército, acrescentando que também tinha efetuado ataques ‘contra alvos terroristas do Hezbollah’ nos subúrbios do sul de Beirute, um dos bastiões do movimento pró-iraniano.
Trinta associações de jornalistas pedem acesso à Faixa de Gaza
Na introdução do artigo, redigido em francês, hebraico e árabe, os signatários apelam “às instâncias internacionais e aos dirigentes de todos os países para que exijam a abertura deste território à imprensa, para que esta possa fazer o seu trabalho de informação”.
A conclusão é dirigida às “autoridades israelitas”, a quem se pede que “preservem a segurança dos jornalistas que tentam atualmente trabalhar em Gaza” e que “abram este território à imprensa internacional, para que esta possa aí fazer o seu trabalho: informar sem entraves e testemunhar o desenrolar desta guerra, uma das mais mortíferas e violentas do início do século XXI”.
O acesso é “proibido por Israel”, lamentam as associações de jornalistas, tornando impossível “ver diretamente o que se passa no local”, sem “depender da comunicação de cada uma das partes”.
Em meados de setembro, os principais meios de comunicação social alemães pediram a Israel que lhes concedesse acesso à Faixa de Gaza, afirmando que “a exclusão quase total dos meios de comunicação social internacionais (...) não tem precedentes na história recente”.
“Após quase um ano de guerra, pedimos ao Governo israelita que nos permita entrar na Faixa de Gaza”, escrevem os chefes de redação de cerca de quinze meios de comunicação social numa carta aberta.
Hezbollah retoma ataques com drones contra Israel
A declaração do Hezbollah diz que os drones atingiram os seus alvos com precisão.
Este é o sétimo ataque reivindicado pelo Hezbollah contra Israel hoje e vem depois de uma enxurrada de outros ataques nas primeiras horas desta manhã.
Direção do Hezbollah está "perfeitamente organizada"
A eleição do novo secretário-geral - pelo Conselho da Shura, composto por sete membros - “será organizada” de acordo com as “regras internas” do movimento pró-iraniano, apesar das condições “difíceis”, continuou.
Forças israelitas prenderam 30 palestinianos na Cisjordânia ocupada
Vinte e três pessoas foram detidas na província de Hebron, enquanto as restantes foram distribuídas entre Nablus, Belém e Jerusalém Oriental ocupada, disseram os grupos num comunicado.
Mais de 11.200 palestinianos foram detidos em rusgas israelitas na Cisjordânia ocupada desde outubro passado, acrescentaram.
Enviados da RTP ao Líbano testemunham explosão
Israel critica o procurador do TPI
A apresentação à Câmara de Pré-Julgamento I do TPI, que está a analisar o pedido de Khan de mandados de captura contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Yoav Gallant, também argumenta que o TPI não tem jurisdição sobre cidadãos israelitas, avança o Times os Israel.
No processo, tornado público, segunda-feira, por Israel mas apresentado no mês passado, o representante legal de Israel, Gilad Noam, insiste que, nos termos do artigo 18º do Estatuto de Roma do TPI, que rege as ações do tribunal, e em conformidade com decisões anteriores do tribunal, o procurador deve fornecer informações “suficientemente específicas” ao Estado sob investigação sobre os crimes que está a investigar, a fim de dar a esse país a possibilidade de informar o tribunal de que está disposto a realizar ele próprio essas investigações e a instaurar processos quando necessário.
Apesar deste requisito, Khan baseou-se numa notificação enviada a Israel sobre alegados crimes que o TPI estava a investigar em março de 2021, antes mesmo de Khan assumir o cargo, com base numa referência que remonta a 2018, aponta a apresentação de Israel.
Noam também detalha o pedido explícito de Israel ao tribunal a 1 de maio deste ano, antes de Khan ter pedido os mandados de captura contra Netanyahu e Gallant a 20 de maio, para obter informações sobre os alegados crimes que estava a investigar, de modo a que as autoridades legais de Israel pudessem investigá-los, de acordo com a carta do tribunal, que só pode investigar e processar crimes quando um Estado é incapaz ou não quer fazê-lo.
Esta informação nunca foi dada pelo procurador, acrescenta Noam.
“Apesar de ter sido forçado a entrar num conflito sangrento que não desejava, Israel continua a ser uma democracia dotada de um sistema judicial independente e profundamente empenhada no Estado de direito, incluindo os princípios do direito internacional humanitário”, escreve no documento.
“O facto inegável é que Israel, apesar de ter feito pedidos à Procuradoria, nunca recebeu notificação do âmbito da investigação pretendida ou efetiva da Procuradoria sobre os acontecimentos desde 7 de outubro de 2023”, acrescenta Noam.
O representante legal de Israel solicita que a Câmara de Pré-Julgamento suspenda qualquer processo contra Israel até que uma notificação suficiente seja emitida.
Capacidade militar do Hezbollah é "sólida" após ataques israelitas
“As nossas capacidades militares estão bem. O que os nossos inimigos dizem sobre as nossas capacidades de combate é uma ilusão. Estão a mentir”, disse Qassem num discurso transmitido em direto pela televisão.
“Os nossos combatentes na linha da frente são sólidos. O que aconteceu nos últimos 10 dias é que a dor dos israelitas está a aumentar. Estamos a dizer-lhes que cada vez mais israelitas serão deslocados dos colonatos. O plano israelita é matar civis libaneses e esvaziar as aldeias para provocar o caos.
“Mas eu digo-lhes que os vossos esforços são um fracasso”.
Situação no Líbano piora dia a dia
Josep Borrell referiu que 20 por cento da população libanesa foi deslocada das suas casas devido aos ataques aéreos israelitas e às ordens dos militares israelitas para que os civis libaneses fugissem do sul do país.
Borrell alertou também para o facto de o exército libanês continuar a ser um grupo fraco que não pode servir de contrapeso ao Hezbollah e advertiu que não está em condições de garantir a integridade territorial do Líbano.
Guerra em Gaza é especialmente dura para as pessoas com necessidades especiais
A falta de alimentos, de água, de higiene, de segurança e de medicamentos é especialmente difícil para as pessoas com necessidades especiais”, declarou a OMS numa publicação no X.
Acrescentou que 24.090 dos feridos na guerra em Gaza sofreram lesões que mudaram a sua vida e que 180 mulheres dão à luz todos os dias.Lack of food, water, hygiene, safety, medicines has made it impossible for people in #Gaza to access care or remain safe and healthy, especially those with special needs:
— World Health Organization (WHO) (@WHO) October 8, 2024
💔 24,090 of the injured have life-changing injuries
💔 180 women giving birth every day
And even before the… pic.twitter.com/AgXDH4EADq
Segundo o comunicado, mesmo antes das atuais hostilidades, havia no enclave 650 mil pessoas com hipertensão, 1.500 pessoas com doenças renais, 485 mil pessoas com perturbações mentais e duas mil doentes com cancro sem acesso a serviços de oncologia.
Deputado do Hezbollah elogia Nasrallah por "meter medo no coração dos sionistas"
Qassem elogiou Nasrallah por ter colocado “medo nos corações dos sionistas e por ter lutado contra os criminosos da ocupação”. Qassem afirmou que o povo do Líbano e de toda a região apoia o “eixo de resistência” contra Israel.
Qassem também elogiou o ataque liderado pelo Hamas ao sul de Israel, há um ano, afirmando que foi “o primeiro passo para a mudança” rumo à liberdade dos palestinianos, e denunciou Israel por “matar mulheres, crianças e idosos” em Gaza.
Sirenes de alerta soaram em Tiberíades
Emirates cancela voos de e para o Irão esta terça-feira
Exército israelita matou três pessoas que participaram no ataque de 7 de outubro
Um outro ataque aéreo, em 1 de outubro, no sul da cidade de Rafah, matou mais dois homens - Muhammad Zenon e Bassel Ahars - que alegadamente participaram no ataque de 7 de outubro, segundo o exército.
Há um ano, combatentes liderados pelo Hamas invadiram bases do exército e comunidades agrícolas, matando cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e raptando outras 250. Mantêm ainda cerca de 100 prisioneiros em Gaza, um terço dos quais se pensa estarem mortos.
Coordenadora da ONU apela a cessar-fogo imediato no Líbano
A declaração de Jeanine Hennis-Plasschaert e do tenente-general Aroldo Lazaro, da FINUL, surge no momento em que as tropas israelitas sondam a fronteira do sul do Líbano na sua luta contra o Hezbollah.
“Demasiadas vidas foram perdidas, desarraigadas e devastadas, enquanto os civis de ambos os lados da Linha Azul ficaram sem segurança e estabilidade”, diz a declaração, referindo-se à demarcação temporária da ONU.
“Hoje, um ano depois, as trocas de tiros quase diárias transformaram-se numa campanha militar implacável cujo impacto humanitário é catastrófico”.
"Não ponham à prova a nossa determinação"
“Os nossos mísseis podem atingir todos os seus alvos. Responderemos a qualquer ataque às nossas instituições ou infraestruturas”, afirmou Araghchi durante uma conferência em que se discutiu o impacto do ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.
O Irão continuará a apoiar a causa palestiniana para a criação do seu próprio Estado. A propósito do ataque israelita que matou o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, Araghchi afirmou que a “resistência” a Israel não se baseia numa pessoa.
Exército israelita colocou mais divisão no sudoeste do Líbano
“A 146ª Divisão é a primeira divisão de reserva a atuar no sul do Líbano, no âmbito das operações em curso contra o Hezbollah”, refere um comunicado publicado no Telegram. “Os soldados estão a operar ao lado da 213ª Brigada de Artilharia e de forças adicionais, a fim de expor e desmantelar a infraestrutura terrorista na área.”
Segundo o Times of Israel, a divisão de reserva “junta-se a três divisões do exército permanente - a 98ª, a 36ª e a 91ª - que já estão a operar” no sul do Líbano.
Segundo o jornal israelita, a ação acrescenta milhares de soldados à ofensiva terrestre israelita, sendo que o número total de soldados destacados no Líbano deverá ultrapassar os 15 mil.
Pelo menos 25 palestinianos, incluindo mulheres e crianças, mortos em Gaza
O número de mortos palestinianos na guerra de Israel em Gaza aproxima-se dos 42 mil, com quase 100 mil feridos no último ano. A grande maioria dos mortos são crianças e mulheres.
Exército libanês mantém a "sua prontidão para defender o território"
A declaração foi emitida “à luz dos crescentes ataques bárbaros do inimigo israelita em várias regiões libanesas e das mortes, ferimentos e grande destruição que daí resultam”.في ظل الاعتداءات الهمجية والمتزايدة من جانب العدو الإسرائيلي على مختلف المناطق اللبنانية، وما ينتج عنها من سقوط شهداء وجرحى ودمار كبير، يهم قيادة الجيش أن توضح أن الجيش اللبناني، إذ ينتشر على كامل مساحة الوطن بما فيها الحدود الجنوبية، يتولى مسؤولياته الوطنية ويقدّم الشهداء… pic.twitter.com/zwE3vD5nq6
— الجيش اللبناني (@LebarmyOfficial) October 8, 2024
O exército afirma que “a experiência provou que o exército é a instituição que forma a espinha dorsal do Líbano” e que “esperamos o sucesso dos esforços internacionais para parar a agressão israelita o mais rapidamente possível”.
No comunicado, o exército libanês critica as “campanhas de calúnia, fabricação e traição” contra o exército nos meios de comunicação social.
Exército israelita colocou mais uma divisão no Líbano
Hamas vai renascer "como uma fénix" das cinzas
“Passamos por fases em que perdemos mártires (vítimas) e perdemos parte de nossas capacidades militares, mas então o espírito palestino ressurge, como a fénix, graças a Deus.”
Meshaal, que sobreviveu a uma tentativa de assassinato israelita em 1997 depois de ser injetado com veneno e foi líder geral do Hamas de 1996-2017, disse que o grupo militante islâmico ainda era capaz de montar emboscadas contra as tropas israelenses.
“Perdemos parte de nossas munições e armas, mas o Hamas ainda está recrutando jovens e continua a fabricar uma parte significativa de suas munições e armas”, disse Meshaal, sem fornecer detalhes.
Meshaal continua a ser influente no Hamas porque desempenhou um papel crucial na sua liderança durante quase três décadas.
Chefe da diplomacia iraniana a caminho da Arábia Saudita
Chefe da diplomacia iraniana a caminho da Arábia Saudita
Turquia vai retirar cidadãos que solicitarem saída do Líbano
Segundo a Reuters, dois navios da marinha turca deverão partir para Beirute na terça-feira, com uma capacidade total de cerca de dois mil passageiros, acrescentando que o processo de evacuação continuará nos dias seguintes, se necessário.
Irão avisa que retaliará se Israel lançar o ataque previsto
Segundo a Reuters, Abbas Araghchi, ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, fez a declaração na manhã desta terça-feira.
Na segunda-feira à noite, a agência noticiosa iraniana Tasnim informou que as forças armadas de Teerão tinham preparado pelo menos dez cenários para um eventual ataque israelita.
A resposta do Irão não será necessariamente uma retribuição ao mesmo nível da ação dos israelitas, mas poderá ser mais dura e visar alvos diferentes, o que intensificaria a eficácia da resposta”, afirmou uma fonte militar.
Em 1 de outubro, o Irão lançou o seu segundo ataque direto contra Israel este ano, desencadeado, segundo o Irão, pelo assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, por parte de Israel. Dois israelitas ficaram ligeiramente feridos no ataque de 1 de outubro e um palestiniano foi morto pela queda de destroços na Cisjordânia ocupada por Israel.
Hezbollah aponta a base israelita na região de Telavive
- A máquina de guerra do Estado hebraico voltou a visar o sul da capital libanesa, Beirute, durante a última noite. Por sua vez, o Hezbolhah lançou "rockets" contra território israelita. O movimento xiita apoiado pelo Irão afirma ter atingido uma base de informações militares nos subúrbios de Telavive;
- O exército israelita confirma que foram detetados cinco mísseis disparados a partir do Líbano. Uma parte foi intercetada e a restante caiu sobre área aberta;
- Na segunda-feira, Israel levou a cabo uma intensa vaga de bombardeamentos aéreos no sul do Líbano. Uma centena de aviões atingiu quase 120 alvos no espaço de uma hora, segundo as Forças de Defesa do Estado hebraico;
- Ao amanhecer desta terça-feira, voltaram a soar os alarmes de ataques em várias comunidades de Meron, no norte de Israel. Durante a noite, as sirenes ecoaram também em Kiryat Shmona e Rosh Hanikra, perto da fronteira com o Líbano;
- As Forças de Defesa de Israel afirmam ter abatido Suhail Hussein Husseini, um comandante do quartel-general logístico do Hezbollah em Beirute. Telavive alega que Husseini era um "parceiro nos acordos de transferência de equipamentos de combate entre o Irão e o Hezbollah e responsável pela distribuição de equipamento contrabandeado a várias unidades" do movimento xiita libanês;
- O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reitera estar empenhado na libertação dos reféns do Hamas. Palavras proferidas em Jerusalém, junto ao monumento de homenagem às vítimas do ataque desencadeado a 7 de outubro de 2023 pelo movimento radical palestiniano;
- A vice-presidente norte-americana e candidata democrata à eleição presidencial de novembro, Kamala Harris, saiu a público para se comprometer a fazer tudo o que puder para apoiar a defesa de Israel. Assumiu ainda o compromisso de aliviar o sofrimento dos palestinianos "vítimas inocentes" na Faixa de Gaza;
- Joe Biden e a mulher, Jill, participaram na cerimónia que assinalou um ano desde o ataque de 7 de outubro de 2023 contra Israel. O presidente dos Estados Unidos ouviu uma oração em memória das vitimas. Acendeu, em seguida, uma vela no memorial que, no judaísmo, marca o aniversário de uma morte.
Um ano de guerra em Gaza. RTP visitou local do massacre
Foto: Amir Cohen - Reuters
Só no ataque ao festival Nova, no kibbutz Re'im, os militantes do Hamas mataram a tiro 360 pessoas que celebravam a vida. Em menos de duas horas morreram 1.200 pessoas, entre elas idosos, jovens e várias crianças.
Às 7h48, mais de uma hora após o início do ataque do Hamas, o porta-voz do exército israelita anunciou que o país foi invadido.
Os enviados da RTP, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias, percorreram alguns locais da tragédia e escutaram os testemunhos dos sobreviventes.
Israel e Hezbollah prosseguem ataques mútuos
Foto: EPA
O exército israelita confirma que foram detetados cinco mísseis provenientes do Líbano, tendo alguns deles sido intercetados e os restantes caído numa área aberta.
Israel bombardeou cerca de 30 aldeias no Líbano na segunda-feira.
Continuam os ataques israelitas no Líbano
De acordo com o Governo libanês, nas últimas 48 horas registaram-se cerca de 140 ataques aéreos israelitas. Fora os ataques terrestres e com artilharia.
Quanto ao Hezbollah, sabe-se que o grupo xiita libanês continua a enviar mísseis para o outro lado da fronteira e afirma ter capacidade para resistir ao avanço israelita.
Um ano de guerra. Netanyahu ameaça "agressores" com força nunca vista
Netanyahu diz que há um ano começou "uma guerra de ressurreição".
Hoje foram muitas as manifestações de familiares das vítimas deste ataque e dos que ainda se encontram sequestrados em Gaza.
Há ainda 131 reféns nas mãos do Hamas, 34 são militares.
Guerra no Médio Oriente. Manifestação em Washington a apelar libertação dos reféns israelitas
Protestos em Israel. Um ano depois israelitas continuam a exigir fim do conflito
Guerra em Gaza. Um ano depois já morreram cerca de 42 mil pessoas
Foto: Amir Cohen - Reuters
Um ano depois já morreram cerca de 42 mil pessoas na faixa de Gaza, na sua maioria crianças e mulheres.