Biden pede a Netanyahu que minimize impacto sobre os civis no Líbano
A Casa Branca (presidência norte-americana) não adiantou detalhes, na sua nota sobre a conversa telefónica entre Biden e Netanyahu, sobre a esperada resposta de Israel ao ataque com mísseis do Irão, em 01 de outubro.
Os dois governantes concordaram em "manter contacto estreito durante os próximos dias, diretamente e através das suas equipas de conselheiros de segurança nacional", detalhou ainda.
Joe Biden, que há sete semanas não falava diretamente com o líder israelita, "sublinhou a necessidade de uma solução diplomática" para permitir o regresso das populações civis do norte de Israel e do sul do Líbano.
Os Estados Unidos, por outro lado, já não apelam, como fizeram há dez dias, a um cessar-fogo no Líbano, afirmando, pelo contrário, apoiar a ofensiva israelita, com base nos seus sucessos recentes desde o assassinato do líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah.
Mas temem um cenário semelhante ao de Gaza e estão a tentar regular a resposta israelita.
Depois de uma campanha de ataques aéreos maciços lançada a 23 de setembro contra bastiões do Hezbollah em todo o Líbano, Israel tem liderado uma ofensiva terrestre no sul do país desde 30 de setembro, expandida esta semana para as zonas costeiras do sudoeste.
"Até agora, temos assistido a incursões terrestres limitadas", salientou na quarta-feira o porta-voz da diplomacia dos EUA, Matthew Miller.
Os Estados Unidos advertiram Israel contra qualquer ofensiva no Líbano que "se assemelhe" ao que aconteceu na Faixa de Gaza, devastada por um ano de guerra implacável travada por Israel em retaliação pelo ataque do Hamas em 07 de outubro de 2023.
Na terça-feira, Benjamin Netanyahu tinha avisado que o Líbano pode sofrer a mesma "destruição e sofrimento" que Gaza, e apelou aos libaneses para "libertarem o seu país" do Hezbollah, um movimento aliado do Irão.
No que diz respeito a Gaza, o Presidente norte-americano e Benjamin Netanyahu, segundo a Casa Branca, falaram da "urgência de relançar a ação diplomática para libertar os reféns detidos pelo Hamas".
Estas negociações, realizadas sob a égide dos Estados Unidos, do Egito e do Qatar, estão paralisadas, com Washington a sublinhar em particular que o Hamas não mantém quaisquer conversações há semanas.
Joe Biden considerou ainda "imperativo restaurar o acesso [para ajuda humanitária] ao norte" do território palestiniano, onde o Exército israelita realiza intensos bombardeamentos e fechou estradas.
O número de mortos na Faixa de Gaza, onde Israel mantém há um ano uma intensa ofensiva militar, ultrapassou hoje os 42.000, a maioria mulheres e crianças, adiantou, num comunicado, o Ministério da Saúde local, tutelado pelo grupo extremista palestiniano Hamas, que controla o enclave desde 2007.
A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel, a 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Após ter enfraquecido o Hamas numa ofensiva em Gaza, Israel transferiu a maior parte das operações contra o Hezbollah no vizinho Líbano em meados de setembro.
EUA admitem "profunda preocupação" com ações de Israel em Gaza
Numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) convocada pela Argélia e pela Eslovénia, com o apoio da França, para abordar a situação humanitária em Gaza, a embaixadora norte-americana questionou a forma como Israel tem conduzido a sua guerra contra o Hamas no enclave palestiniano, especialmente em relação à crise humanitária, e apelou a Telavive que adotes "medidas urgentes" para mudar essa trajetória.
"Os Estados Unidos estão preocupados com a situação no norte de Gaza, incluindo o anúncio de Israel de uma nova ordem de evacuação para várias comunidades. Estamos particularmente preocupados que os civis palestinianos não tenham para onde ir", observou Linda Thomas-Greenfield.
"Já há relatos devastadores das condições miseráveis na zona humanitária no sul e centro de Gaza, para onde mais de 1,5 milhões de civis deslocados fugiram. Essas condições catastróficas foram previstas meses atrás e, no entanto, ainda não foram abordadas. Isso deve mudar, e agora. Apelamos a Israel para tomar medidas urgentes para fazê-lo", instou a diplomata.
Israel diz ter intercetado drone iraquiano
RTP em Israel. Líbano está a atingir território israelita a norte
RTP no Líbano. Há confrontos diretos no sul do país
Ofensiva israelita aumenta número de deslocados internos no Líbano
Soldados içam bandeira de Israel em Maroun al-Ras, sul do Líbano
As tropas israelitas ergueram a bandeira no "Jardim do Irão", um parque situado no sul da cidade, que contava com muitas imagens do ayatollah Khomeini e do líder supremo da República Islâmica, Ali Khamenei.
O local tem um modelo da Cúpula da Rocha, que faz parte da Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, o terceiro lugar mais sagrado do Islão e um símbolo comum entre milícias palestinianas, mas também entre os combatentes do grupo xiita Hezbollah.
Um vídeo mostra um grupo de soldados a colocar uma bandeira israelita no meio das instalações destruídas do parque, no cimo de uma colina.
Segundo o diário israelita Walla, o parque era um local que os "altos responsáveis iranianos costumavam visitar".
O Exército israelita iniciou as suas operações terrestres "limitadas" no sul do Líbano na madrugada de 01 de outubro, com o objetivo de empurrar os combatentes do Hezbollah para norte do rio Litani, acima da zona desmilitarizada definida pela ONU após a guerra de 2006.
Israel tem estado envolvido num constante fogo cruzado com o Hezbollah desde há um ano, embora nas últimas duas semanas tenha intensificado os seus ataques, concentrados principalmente no sul e no leste do Líbano, mas também visando a capital, Beirute.
Na quarta-feira, o Exército confirmou ter atacado fábricas de armamento e um quartel-general dos serviços secretos do grupo xiita nos subúrbios sul de Beirute, um bastião do Hezbollah conhecido como Dahieh.
As forças israelitas ordenaram também a evacuação forçada de mais de uma centena de comunidades libanesas a sul do rio Awali, situado a mais de 50 quilómetros da fronteira e bastante a norte do rio Litani, depois de terem na semana passada enviado tropas para o sul do Líbano.
Nos ataques israelitas, mais de 2.000 pessoas foram mortas e um milhão viu-se obrigado a deslocar-se, segundo as autoridades libanesas.
Também morreram pelo menos 11 soldados israelitas em combates com o Hezbollah, segundo o Exército de Israel.
O chefe do Estado-Maior do Exército israelita prometeu hoje que Israel irá continuar a atacar "sem descanso" o Hezbollah no Líbano.
"Vamos continuar a atacar o Hezbollah intensamente, sem lhe dar a mínima trégua ou oportunidade de recuperação [após os] graves danos que lhe infligimos", declarou o general Herzi Halevi, citado num comunicado do Exército israelita.
Hezbollah lança novos ataques contra o norte de Israel
Ataques do Hezbollah fazem vários mortos entre população israelita
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Exército israelita vai continuar a atacar Hezbollah
Joe Biden e Benjamin Netanyahu falam ao telefone após semanas de silêncio
O Pentágono e a Casa Branca só têm sido informados a maioria das vezes quando já estão a decorrer ataques, como o assassínio do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah e as detonações de pagers e de walkie-talkies de membros da milícia xiita libanesa.
Também os planos de retaliação contra o Irão não estão a ser partilhados com toda a transparência, referiram à agência Reuters fontes familiares com a questão.
Departamento de Estado preocupado com situação humanitária
Yoav Gallant garante ataque "letal, preciso e surpreendente" contra o Irão
Ataque com faca em Hadera
Cinco palestinianos mortos na Cisjordânia
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Quatro mortos no Líbano após ataque de Israel
França vai realizar conferência sobre o Líbano a 24 de outubro
Em comunicado esta quarta-feira, o ministério disse que o foco era também trabalhar para reforçar o apoio às forças armadas libanesas enquanto os países tentam convencer ambos os lados a aceitar um cessar-fogo.
Dezenas de soldados israelitas prometem demitir-se por causa dos prisioneiros de Gaza
De acordo com o jornal israelita Haaretz, os 130 signatários da carta - dirigida aos ministros do Governo israelita e ao chefe do Estado-Maior do Exército - incluem reservistas e recrutas de várias unidades.
“É agora claro que a continuação da guerra em Gaza não só atrasa o regresso dos reféns do cativeiro, como também põe em perigo as suas vidas. Muitos reféns foram mortos por ataques [do exército], muitos mais do que aqueles que foram resgatados em operações militares para os salvar”, diz a missiva.
A carta adverte que “não poderão continuar a prestar serviço” a menos que o governo faça um acordo sobre os reféns e acrescenta: “Para alguns de nós, a linha vermelha já foi ultrapassada. Para outros ... aproxima-se o dia em que, com o coração destroçado, deixaremos de nos apresentar ao serviço”.
Banco de Israel mantém a taxa de juro e reduz as perspetivas de crescimento para 2024-25
O banco central prevê agora que a economia cresça 0,5% em 2024 e 3,8% em 2025, partindo do princípio de que a guerra continuará com grande intensidade no início do próximo ano. Esta previsão foi revista em relação a uma anterior projeção de crescimento em julho de 1,5% em 2024 e 4,2% em 2025.
O banco central diz que a previsão de crescimento reduzido para 2025 “reflete combates mais intensos no início de 2025 (em relação à avaliação na previsão de julho) e um atraso na recuperação gradual da atividade econômica para o segundo semestre de 2025”.
O Tesouro, que reduziu a sua projeção de crescimento no mês passado, prevê uma expansão da economia de 1,1% em 2024 e de 4,4% em 2025.
A par da revisão das previsões de crescimento, o banco central decide manter a taxa de juro de referência em 4,5% pela sexta reunião consecutiva, invocando um aumento generalizado do ritmo da inflação. A decisão está em conformidade com as previsões da maioria dos economistas.
Em janeiro, o banco central baixou os custos de financiamento pela primeira vez em quase quatro anos em 25 pontos de base, passando de 4,75%, para apoiar as famílias e as empresas nos primeiros meses da guerra do Hamas e à medida que a conjuntura inflacionista se tornava mais favorável.
Primeiro-ministro espanhol classifica de "invasão" os ataques israelitas no Líbano
“É evidente que houve uma invasão por parte de um país terceiro a um Estado soberano como o Líbano e, por conseguinte, a comunidade internacional não pode ficar indiferente”, afirmou o primeiro-ministro socialista no Parlamento.
“Denunciámos (esta situação) na Ucrânia, denunciámos também em Gaza e agora denunciamos também a invasão do Líbano”, acrescentou.
Sanchez é um dos líderes da União Europeia que mais criticou a reação de Israel aos ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023,
Sanchez irritou Israel ao afirmar ter “sérias dúvidas de que Israel esteja a cumprir o direito humanitário internacional” em Gaza e, sob o seu comando, Madrid reconheceu em maio um Estado palestiniano.
Governo de Netanyahu quer "expandir a geografia da escalada armada na região"
“Mais uma vez, Israel violou de forma grosseira a soberania da Síria ao lançar um ataque com mísseis contra um edifício de apartamentos de vários andares numa zona densamente povoada de Damasco. É escandaloso que tais ações se tenham tornado literalmente uma prática de rotina aplicada à Síria, ao Líbano e à Faixa de Gaza”.
Segundo a Reuters, Zakharova afirmou ainda que, de acordo com as avaliações russas, “o Hezbollah, incluindo a ala militar, não perdeu a sua cadeia de comando e está a demonstrar organização”.
Duas pessoas mortas por rockets em Kiryat Shmona
Foram as primeiras pessoas a morrer em Israel por rockets provenientes do Líbano desde que Israel intensificou a sua ofensiva militar contra o movimento islamita Hezbollah, na segunda quinzena de setembro.
“Encontrámos um homem e uma mulher com cerca de 40 anos, inconscientes e feridos por estilhaços. Efetuámos exames médicos, mas os ferimentos eram graves e tivemos de declarar o óbito no local”,
RTP em Israel. Haifa continua a ser alvo dos ataques do Hezbollah
RTP no Líbano. Noite mais calma em Beirute
Mais uma madrugada de bombardeamentos israelitas no Líbano
Foto: Ammar Awad - Reuters
Pelo menos 25 palestinianos detidos por soldados israelitas na Cisjordânia ocupada
A agência noticiosa palestiniana Wafa refere que as detenções tiveram lugar em Hebron, Qalqilya, Jenin, Ramallah, Nablus, Tulkarem, Tubas e Belém.
Mais de 11.200 pessoas da Cisjordânia ocupada terão sido detidas por soldados israelitas desde outubro passado.
Grupos de defesa dos direitos humanos e organizações internacionais alegaram a existência de abusos generalizados contra os reclusos detidos por Israel em rusgas na Cisjordânia ocupada. Descreveram alegados tratamentos abusivos e humilhantes, incluindo a detenção de detidos com os olhos vendados e algemados em jaulas apertadas, bem como espancamentos, intimidação e assédio.
Mais companhias a sobrevoar o espaço aéreo do Afeganistão
Os voos sobre o Afeganistão já estavam a aumentar nos últimos meses, mas as expectativas de uma resposta israelita a um ataque iraniano com mísseis balísticos a Israel na semana passada aumentaram essa tendência, segundo dados do FlightRadar24.
Hezbollah anuncia combates diretos com Israel no sul do Líbano
O grupo xiita pró-iraniano tinha afirmado anteriormente que repelira duas vezes os soldados israelitas que tentavam entrar no sul do Líbano.
Israel lançou incursões em 30 de setembro no sul do Líbano, uma zona de onde se retirou em 2000, após 22 anos de ocupação.
O objetivo é manter o Hezbollah afastado das zonas fronteiriças do sul do Líbano e impedir que dispare foguetes contra o norte de Israel para permitir o regresso à região de cerca de 60.000 habitantes deslocados.
No sul do Líbano, “estão em curso combates” entre elementos do Hezbollah e soldados israelitas, declarou o grupo libanês, citado pela agência francesa AFP.
UE cria ponte aérea para entregar ajuda humanitária no Líbano
Segundo um comunicado, a ponte aérea é composta por três voos com partida do Dubai e de Brindisi (Itália), prevendo-se que o primeiro chegue a Beirute na sexta-feira.
Os voos, custeados pela Comissão Europeia, transportarão equipamentos da reserva da UE, incluindo artigos de higiene, cobertores e equipamento de abrigo de emergência, entre outros artigos.
Esta ajuda soma-se à já enviada, ao abrigo do Mecanismo de Proteção Civil da UE, pela Bélgica, Eslováquia, Espanha, França e Polónia e à da Grécia, que irá chegar nos próximos dias ao Líbano.
O atual conflito no Médio Oriente eclodiu há mais de um ano, quando o grupo extremista palestiniano Hamas lançou uma ofensiva sem precedentes no sul de Israel, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
Ataque israelita mata polícia e fere outro nos Montes Golã sírios
O ataque teve como alvo “a entrada oriental da cidade de Quneitra”, no sul da Síria, precisou a SANA, citada pela agência francesa AFP.
O Observatório Sírio dos Direitos do Homem (OSDH) disse que “um ‘drone’ israelita atingiu um edifício público e a esquadra da polícia” à entrada da cidade.
O ataque ocorreu um dia depois de sete pessoas terem morrido num bombardeamento israelita no bairro de Mazzé, em Damasco, segundo o Ministério da Defesa sírio.
Defesa Civil de Gaza relata intensos bombardeamentos israelitas no norte
No fim de semana, o exército anunciou que tinha cercado a zona de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, e lançou novos apelos à evacuação do sector na terça-feira, afirmando que o Hamas procurava reconstituir as suas capacidades nessa zona, um ano após o início da guerra de Israel contra o movimento islamita palestiniano.
“Os bombardeamentos estão a intensificar-se, visando os civis e as suas casas, causando muito medo e terror entre os habitantes”, disse à AFP Ahmad al-Kahlout, diretor da defesa civil no norte de Gaza.
Para além de Jabalia, o exército israelita tem como alvo as cidades vizinhas de Beit Lahia e Beit Hanoun.
“As estradas foram fechadas e um cerco contínuo foi posto em prática pelo quarto dia consecutivo, sem que nenhum suprimento entrasse no norte da província de Gaza”, disse ele.
Um “grande número” de pessoas morreu no norte do território durante as últimas operações israelitas, disse, referindo que a contagem de vítimas foi dificultada pela “dificuldade de acesso a todas as áreas” afetadas.
Mortes em Gaza superam 42 mil após um ano de guerra
"Nas últimas horas, a ocupação israelita cometeu três massacres contra famílias na Faixa de Gaza, incluindo 45 mártires e 130 feridos", pormenorizou, num comunicado, o Ministério da Saúde local, tutelado pelo grupo extremista palestiniano Hamas, que controla o enclave desde 2007.
O número total de mortos aumentou assim para 42.010, incluindo mais de 16.900 crianças e cerca de 11.500 mulheres, o que equivale a 69% do total de vítimas mortais, segundo dados do Hamas.
Entre as crianças estão mais de 700 que morreram antes de completar um ano de idade, referiu ainda o Ministério da Saúde tutelado pelo Hamas.
A mesma fonte indicou que o número total de feridos na rede de hospitais locais é de 97.720 desde 07 de outubro de 2023.
A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel, a 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva militar contra o enclave palestiniano com mais de dois milhões de habitantes.
Devido à guerra, Gaza está também a enfrentar uma crise humanitária sem precedentes, com milhares de pessoas a necessitarem de ajuda urgente, segundo as organizações internacionais.
O conflito em Gaza tem desestabilizado toda a região do Médio Oriente.
Erdogan chama a Israel "organização terrorista sionista"
“A história nunca perdoará aqueles que aplaudem o monstro responsável pelo sangue de dezenas de milhares de crianças, mulheres e civis palestinianos”, frisou o líder turco.
Em declarações aos deputados do seu partido AK, no poder, Erdogan afirmou ainda que os disparos transfronteiriços entre Israel e o Irão nos últimos dias aumentaram o risco de um conflito regional.
“Considerando a atmosfera na nossa região, acreditamos que precisamos de falar mais, precisamos de reconciliação”.
Milhares de crianças em Gaza desacompanhadas ou separadas dos pais
Estima-se que cerca de 17 mil crianças estejam desacompanhadas ou separadas dos pais e de quem cuida delas. O IRC considera que este número pode ser três vezes superior (51 mil).
Algumas crianças foram encontradas a viver sozinhas em hospitais.
As crianças não acompanhadas e separadas enfrentam riscos elevados de trabalho infantil, exploração, negligência, fome e consequências a longo prazo para a saúde mental.
Todas as crianças, pais e prestadores de cuidados em Gaza estão a sofrer traumas.
As equipas do IRC em Gaza estão a observar um aumento das taxas de desnutrição grave e aguda em crianças com menos de cinco anos.
As crianças de Gaza já perderam um ano de escolaridade devido ao colapso dos edifícios escolares destruídos pelos bombardeamentos israelitas.
As frequentes ordens de evacuação, detenções e ataques israelitas contribuíram para que, nos últimos meses, mais famílias fossem separadas em Gaza.
Air France investiga sobrevoo do Iraque durante ataque iraniano
O Irão declarou ter lançado 200 mísseis contra Israel em 01 de outubro, após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque israelita nos subúrbios do sul de Beirute, em que também morreu um general iraniano.
A Air France explicou que, nesse dia, o voo AF662, de Paris para o Dubai, "sobrevoava o sul do Iraque quando o ataque iraniano começou, por volta das 16:45 GMT".
"O voo deixou o espaço aéreo iraquiano pouco antes das 17 horas. O espaço aéreo iraquiano só foi oficialmente encerrado pelas autoridades locais às 17:56 GMT", disse a transportadora aérea num comunicado citado pela agência francesa AFP.
A empresa referiu que tinha decidido suspender o sobrevoo do espaço aéreo do Iraque a partir das 17:00, "sem esperar pelas instruções das autoridades iraquianas".
Nesse dia, "as informações permitiram identificar um ataque iminente do Irão a Israel com mísseis balísticos", justificou.
Segundo a empresa, os aviões da Air France "já evitavam o espaço aéreo israelita, libanês e iraniano", devido ao conflito em curso na região.
Já o sobrevoo do espaço aéreo iraquiano "estava limitado a um corredor específico utilizado por todas as companhias aéreas", referiu.
"Foi aberto um inquérito interno sobre o sucedido", declarou à AFP um porta-voz da companhia aérea.
Os mísseis balísticos deslocam-se a uma altitude superior à dos aviões.
De acordo com o canal de notícias 24 horas LCI, os pilotos do voo AF662 "viram os mísseis a partir do 'cockpit'", uma declaração que a Air France se recusou a comentar.
Questionado pela LCI, Laurent Veque, da direção do Sindicato Nacional dos Pilotos de Linha Aérea, afirmou que "os factos são estabelecidos e conhecidos: o avião encontrou-se neste corredor iraquiano no meio das hostilidades desencadeadas pelo Irão contra Israel".
"A comissão de saúde, segurança e condições de trabalho será certamente chamada hoje, pois queremos saber o que aconteceu", acrescentou.
Não foi referido o número de pessoas a bordo do voo AF662.
O Iraque situa-se a oeste do Irão, com o qual partilha uma fronteira com 1.600 quilómetros de extensão.
c/ Lusa
Membro das forças de segurança sírio morto em ataque israelita
Soldados israelitas "disparam sobre tudo o que se move" na zona ocidental de Jabalia
“Os soldados estão a disparar contra qualquer pessoa que se mova na área de Be'er al-Na'ja, a oeste de Jabalia, no norte de Gaza”, afirmou a organização de salvamento num post no X, incluindo um vídeo de um dos membros da sua equipa a responder a uma chamada.
Uma operação israelita em grande escala no norte de Gaza matou e feriu dezenas de pessoas e ameaça encerrar três hospitais. Um ataque aéreo na madrugada de quarta-feira matou pelo menos nove pessoas, incluindo duas mulheres e duas crianças em Jabalia.
Operação terrestre tornará seguro o regresso dos residentes do norte de Israel
“O caminho de regresso a casa para os residentes do norte passa... pela eliminação desta ameaça direta e concreta às comunidades do norte. Como já disse, estamos determinados a trazê-los de volta e vocês estão a fazê-lo com os rastos dos vossos tanques e com as vossas pernas”, disse Gordin aos soldados da 188ª Brigada Blindada esta semana.
Legisladores iranianos pedem urgência no desenvolvimento de armas nucleares
Os 39 membros do parlamento argumentaram que o Irão precisa de “reavaliar a sua doutrina de defesa”, disse Hassan Ali Akhlaghi, um dos signatários, ao site semioficial de notícias ISNA.
“Hoje em dia, nenhuma das organizações internacionais, nem mesmo os países europeus ou os EUA, são capazes de controlar o regime sionista, e o regime está a cometer todos os crimes que pode, por isso escrevemos esta carta”, disse.
Há duas décadas, o líder supremo Aytollah Ali Khamenei emitiu uma decisão religiosa segundo a qual as armas nucleares são proibidas pelos princípios islâmicos. Mas os apelos à mudança dessa política ganharam mais adeptos entre a linha dura de Teerão durante as crescentes hostilidades na região.
Polícia alemã encerra acampamento de protesto anti-israelita
A polícia de Dortmund diz que a decisão foi tomada ontem à noite, entre outras razões, porque a presença de Thunberg teria provavelmente atraído mais pessoas ao acampamento de protesto do que o inicialmente permitido.
O desmantelamento do acampamento, que já existia há meses, foi aceite sem resistência, segundo a polícia. Ontem, sete manifestantes estiveram presentes no acampamento, mas Thunberg não apareceu, segundo a agência noticiosa alemã DPA.
Na segunda-feira, Thunberg participou num protesto anti Israel em Berlim.
Hezbollah afirma que atingiu uma posição israelita a sul de Maroun al-Ras
Militares israelitas afirmam que 230 alvos do Hezbollah e do Hamas foram atingidos no último dia
A sua força aérea atacou cerca de 185 alvos do Hebzollah e 45 do Hamas no último dia, incluindo edifícios, lançadores e caças. Também divulgou imagens aéreas de um ataque aéreo no Líbano.
Israel lança ataque na cidade de Sidon
Hezbollah dispara rockets contra Israel
Hamas e Fatah dialogam sobre unidade palestiniana no Cairo
De acordo com Taher Al-Nono, o assessor de imprensa do chefe político do Hamas, a delegação do Hamas chegou ao Cairo na terça-feira. Foi liderada por Khalil Al-Hayya, o negociador-chefe do grupo e segundo comandante do Hamas, atualmente baseado no Catar.
“A reunião irá discutir a agressão israelita na Faixa de Gaza e os desafios que a causa palestiniana enfrenta”, disse Nonosaid.
A Fatah não se pronunciou de imediato.
A reunião será a primeira em meses desde que os dois grupos mantiveram conversações na capital chinesa em julho, chegando a acordo sobre os passos a dar para formar um governo de unidade. Até à data, não se registaram progressos em rondas semelhantes.
Ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão chega ao Catar na quarta-feira
Membro do Likud pede a Netanyahu que ordene um ataque às instalações nucleares iranianas
“Penso que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem de fazer o que é bom para o Estado de Israel”, disse Saada à Radio 103FM.
“Ele tem agora uma oportunidade histórica única de ser recordado nos livros de história como um defensor de Israel e do Ocidente, e tudo o que precisa de fazer é atacar as instalações nucleares. É isso que tem de ser feito”.
“Pensem no que teria acontecido no último ataque se o Irão não tivesse mísseis balísticos mas sim uma bomba atómica. O que é que os israelitas fariam? O stock de garrafas de água, os abrigos anti bombas, não teriam ajudado”, diz.
“Penso que é possível”, afirma, embora reconheça a complexidade de tal ação e acrescente que esta deve ser coordenada com os Estados Unidos.
Panfletos em Gaza avisam Sinwar de que o seu destino será o mesmo do líder do Hezbollah
“Nenhum túnel é demasiado profundo, Sinwar, pergunta a Sayyed Hassan...”, diz o panfleto, referindo-se a Nasrallah.
Inclui uma imagem de Sinwar perto do fundo da metade superior de uma ampulheta, indicando que a sua morte está próxima, enquanto os rostos dos líderes assassinados do Hamas Ismail Haniyeh, Muhammad Deif e Saleh al-Arouri estão na parte inferior.
Dezenas de milhares de pessoas que fogem dos ataques israelitas chegam ao norte do Líbano
As áreas identificadas são Bcharre, El Batroun, El Koura, El Minieh-Dennie, Tripoli e Zgharta.
Apenas 14.267 pessoas estão a ser alojadas em abrigos oficiais, segundo o relatório.
O maior número de pessoas deslocadas foi registado nos distritos de Tripoli e El Minieh-Dennie, com os números a atingirem 15. 973 e 13. 554, respetivamente.
Segundo as autoridades libanesas, mais de 1,2 milhões de pessoas foram deslocadas no Líbano, o que levou a que os abrigos atingissem a sua capacidade máxima e a que as pessoas tivessem cada vez mais de dormir ao relento, na rua ou em parques públicos.
Pelo menos 20 mortos em ataques israelitas na Faixa de Gaza
Estados do Golfo não devem permitir utilização do espaço aéreo contra o Irão
Os comentários surgem no meio da crescente preocupação com a possível retaliação de Israel pelo ataque de mísseis iranianos na semana passada, quando o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araqchi, se dirigiu à Arábia Saudita e a outros Estados do Golfo para conversações esta quarta-feira.
As conversações seguiram-se a discussões entre o Irão e as capitais árabes do Golfo na semana passada, à margem de uma conferência asiática no Catar, quando os Estados do Golfo procuraram assegurar ao Irão a sua neutralidade em qualquer conflito entre Teerão e Israel.
“O Irão deixou claro que qualquer ação de um país do Golfo Pérsico contra Teerão, seja através da utilização do espaço aéreo ou de bases militares, será considerada por Teerão como uma ação tomada por todo o grupo, e Teerão responderá em conformidade”, acrescentou o alto funcionário iraniano.
“A mensagem enfatizou a necessidade de unidade regional contra Israel e a importância de garantir a estabilidade”, frisou.
“Também deixou claro que qualquer assistência a Israel, como permitir o uso do espaço aéreo de um país regional para ações contra o Irã, é inaceitável.”
Segundo o funcionário, Teerão não discutiu a questão do aumento da produção dos produtores de petróleo do Golfo Árabe se a produção iraniana fosse interrompida durante qualquer escalada.
400 mil palestinianos encurralados no norte de Gaza
“As autoridades israelitas estão a obrigar as pessoas a fugir uma e outra vez, especialmente do campo de Jabalia. Muitos estão a recusar porque sabem muito bem que nenhum lugar em Gaza é seguro”, afirmou o chefe da UNRWA, Filippo Lazzarini.
Northern #Gaza: no end to hell.
— Philippe Lazzarini (@UNLazzarini) October 9, 2024
At least 400,000 people are trapped in the area.
Recent evacuation orders from the Israeli Authorities are forcing people to flee again & again, especially from Jabalia Camp.
Many are refusing because they know too well that no place anywhere…
Os abrigos e serviços da agência das Nações Unidas estão a ser obrigados a encerrar, alguns pela primeira vez desde o início do conflito, afirmou.
Sete civis mortos em ataque israelita em Damasco
Pelo menos 11 outras pessoas ficaram feridas no ataque, disse o ministério, acrescentando que se tratava apenas de números preliminares, uma vez que as equipas de salvamento ainda estão à procura de sobreviventes sob os escombros.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado no Reino Unido, afirmou que nove pessoas foram mortas no ataque aéreo, incluindo cinco civis.
Hezbollah tem como alvo soldados israelitas na fronteira libanesa
O grupo, que tem vindo a lançar foguetes contra Israel há um ano em paralelo com a guerra de Gaza e está agora a combatê-lo em confrontos terrestres, disse que tinha empurrado as tropas para trás.
O exército israelita disse que três dos seus soldados ficaram gravemente feridos na terça e quarta-feira durante os combates no sul do Líbano. As sirenes soaram no norte de Israel na manhã de quarta-feira, enquanto Israel renovou os bombardeamentos nos subúrbios do sul de Beirute durante a noite.
O conflito no Líbano registou uma escalada dramática nas últimas semanas, com Israel a levar a cabo uma série de assassinatos de líderes de topo do Hezbollah e a lançar operações terrestres no sul do Líbano, que se expandiram ainda mais esta semana.
Os bombardeamentos causaram a morte de mais de 2.100 pessoas no Líbano, a maioria das quais nas últimas duas semanas, e deslocaram cerca de 1,2 milhões de pessoas em todo o país.
Israel afirma que intercetou dois projéteis disparados do Líbano
As sirenes também soaram no norte do país. Na terça-feira, o exército afirmou que “cerca de 180 projéteis” tinham sido disparados do Líbano pelo Hezbollah, principalmente contra Haifa e o norte do país.
Biden prepara-se para abordar "retaliação" contra Irão junto de Netanyahu
- O presidente dos Estados Unidos deverá contactar esta quarta-feira o primeiro-ministro israelita para discutir os planos de retaliação do Estado hebraico, na sequência do recente disparo de mísseis por parte do Irão. A notícia é avançada pelo site norte-americano Axios, que cita três fontes anónimas em Washington. "Queremos aproveitar o telefonema para moldar as limitações da retaliação israelita", afirmou uma destas fontes, acrescentando que o objetivo da Administração Biden é acautelar que os alvos escolhidos por Telavive sejam significativos, mas não desproporcionais;
- Benjamin Netanyahu deixou um aviso à população libanesa, acenando com um cenário de "destruição e sofrimento" como aquele que os palestinianos vivem na Faixa de Gaza. Isto se não quiserem "libertar" o país do Hezbollah, nas palavras do primeiro-ministro israelita. "Vocês têm uma oportunidade de salvar o Líbano antes que este caia no abismo de uma longa guerra", advertiu;
- O primeiro-ministro israelita garante que as forças israelitas abateram já os potenciais sucessores de Hassan Nasrallah na liderança do Hezbollah xiita libanês. Porém, o vice-secretário-geral do movimento pró-iraniano, Naim Qassem, afiança que a sucessão continua por decidir;
- As Forças de Defesa de Israel preparam-se, de resto, para expandir as operações terrestres no Líbano com o destacamento de uma quarta divisão do exército. O número de operacionais israelitas envolvidos nestas incursões terrestres é agora de 15 mil;
- O Hezbollah disparou, na terça-feira, mais de 170 projéteis contra território israelita, prometendo intensificar os ataques;
- O ministro israelita da Defesa, Yova Gallant, cancelou planos para uma deslocação a Washington, esta semana, segundo o Pentágono. O governante deveria avistar-se esta quarta-feira com o homólogo norte-americano, Lloyd Austin;
- Na Faixa de Gaza, prosseguem os bombardeamentos aéreos israelitas. A última vaga matou pelo menos 17 pessoas num campo de refugiados no centro do território governado pelo Hamas. No bairro de Jabaliya, na cidade de Gaza, morreram outras 15 pessoas, incluindo duas mulheres e quatro crianças, em combates entre militantes palestinianos e soldados israelitas;
- O exército israelita ordenou a evacuação dos três principais hospitais do norte da Faixa de Gaza - Al-Awada, Indonésio e Kamal Adwan;
- António Guterres afirma que o conflito no Médio Oriente está a piorar a cada hora que passa. O secretário-geral das Nações Unidas volta a apelar a um cessar-fogo e revelou que escreveu ao primeiro-minitro de israel a alertar para as resoluções da organização;
- No Líbano, a taxa de mortalidade infantil duplicou face a 2006, ano do último grande conflito a abater-se sobre o país. Desde que Israel intensificou os ataques contra o Hezbollah, morreram mais de uma centena de crianças e, segundo a UNICEF, há cerca de 300 mil pessoas deslocadas.
Netanyahu pede a libaneses que se "libertem" do Hezbollah e ameaça com "sofrimento"
Foto: Ronen Zvulun - Reuters
Deputado libanês defende que exército do Líbano deve entrar na guerra com Israel
RTP em Beirute. Netanyahu com vontade de fazer segunda Gaza no Líbano
RTP em Telavive. Executivo de Netanyahu está a ficar isolado
Guterres afirma que "Gaza está numa espiral de morte"
Foto: Jason Szenes - EPA