Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

por Mariana Ribeiro Soares, Andreia Martins, Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP

A máquina de guerra de Israel voltou a atingir o centro de Beirute. O ataque aéreo matou mais de duas dezenas de pessoas. Esta sexta-feira, o secretário-geral das Nações Unidas afirmou que os ataques contra forças da ONU são "intoleráveis" e não devem ser repetidos. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Anwar Amro - AFP

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por Lusa

Disparos contra força da ONU no Líbano "não são aceitáveis", diz Meloni

Os disparos do exército israelita contra os capacetes azuis da forças de manutenção de paz no Líbano (FINUL) "não são aceitáveis", disse hoje a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que tem quase mil militares deslocados nessa missão.

"O quartel-general da FINUL e duas bases italianas foram atingidas por disparos das forças israelitas (...). Isso não é aceitável e viola o que está estabelecido" pelas resoluções das Nações Unidas, declarou Meloni no decurso da cimeira no Chipre dos países mediterrânicos da União Europeia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, considerou hoje "inaceitáveis" os ataques de que a força de manutenção de paz da ONU no Líbano (UNIFIL) foi alvo, considerando que Israel está a "usurpar" a sua legitimidade para atuar.

Falando no final da XI Cimeira dos Países do Sul da União Europeia (MED9) em Pafos, Chipre, e que foi dominada pelo alastramento do conflito no Médio Oriente com as operações militares israelitas no Líbano, que entre quinta-feira e hoje provocaram feridos entre os `capacetes azuis` da ONU, Rangel considerou que se vive "uma situação muito preocupante" e apelou à contenção "de todos, mas em particular" de Israel.

A ONU afirmou hoje que não existem "neste momento" planos para reposicionar as forças da FINUL, que estão alegadamente a ser alvo de ataques de Israel no sul do país.

"Neste momento" não há qualquer ideia de reposicionar a força de paz da FINUL sob fogo no sul do Líbano, declarou o porta-voz da ONU Farhan Haq, em resposta a perguntas da comunicação social.

Dois capacetes azuis indonésios e dois cingaleses foram feridos nos alegados ataques, que o Exército israelita diz terem sido acidentes em confrontos com o movimento xiita libanês Hezbollah, que está, segundo Israel, a usar as tropas da ONU como escudos humanos.

Na quinta-feira, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, transmitiu às autoridades israelitas a importância de garantir a segurança das tropas da Força Interina das Nações Unidas no Líbano.

Austin manteve então uma conversa telefónica com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, - quando ainda havia só dois capacetes azuis feridos - na qual discutiram a situação no Médio Oriente e a evolução da ofensiva israelita no Líbano e também na Faixa de Gaza.

"O secretário Austin também sublinhou a importância de garantir a segurança das forças da FINUL na zona e instou à coordenação de esforços para se passar das operações militares para uma via diplomática o mais rapidamente possível", segundo um comunicado do Pentágono.

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por RTP

Defesa Civil de Gaza reporta 30 mortes esta sexta-feira em ataques israelitas

A Defesa Civil da Faixa de Gaza confirmou a morte de 30 pessoas esta sexta-feira numa série de ataques israelitas à cidade e campo de refugiados de Jabalia, no norte do enclave.

Um dos ataques visou oito escolas que abrigavam pessoas deslocadas no campo de refugiados.
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por RTP

Prédio em cidade israelita danificado por ataque com drone

As Forças de Defesa Israelitas (IDF) anunciaram que um prédio ficou danificado na cidade de Herzliya após um ataque com drone.

Anteriormente, Israel confirmou que as sirenes soaram no centro de Israel devido à entrada de dois drones vindos do Líbano no espaço aéreo israelita.

As IDF afirmam que para já nenhuma vítima a registar e dizem que o incidente está a ser investigado.
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por RTP

Telavive em alerta após disparos de rockets a partir do Líbano

Um ataque com rockets contra Telavive deixou a cidade em alerta. As forças israelitas neutralizaram os rockets. Há também informação da entrada de diversos drones no espaço aéreo israelita.

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por RTP

Bombardeamentos israelitas no Líbano fazem 60 mortos em 24 horas

Os bombardeamentos israelitas no Líbano são cada vez mais mortíferos em zonas residências. Só nas últimas 24 horas morreram 60 pessoas em ataques israelitas.

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Momento-Chave
por RTP

Ataque a zona residencial de Beirute faz 22 mortos

Em Beirute, os ataques violentos da última noite fizeram 22 mortos e 117 feridos. Foram atingidos dois edifícios em zonas residenciais.

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por RTP

Forças de paz das Nações Unidas atingidas por ataque israelita

Israel voltou a atingir as instalações da ONU no Líbano e provocou ferimentos em dois militares ao serviços das Nações Unidas. O Hezbollah diz que a batalha contra os israelitas está apenas no começo.

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por RTP

Sirenes ouvidas no centro de Israel

Sirenes de alerta para ataques aéreos soam no centro de Israel devido à “entrada de uma aeronave hostil”, anunciou o exército israelita.
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por RTP

Washington alarga sanções a Teerão numa resposta ao ataque iraniano contra Israel

Reuters

Os Estados Unidos decidiram esta sexta-feira alargar as sanções contra os setores petrolífero e petroquímico do Irão em consequência do ataque com quase duas centenas de mísseis que a 1 de outubro visaram território israelita, acaba de anunciar o Departamento do Tesouro.

“Esta decisão reforça a pressão financeira sobre o Irão, limitando a capacidade do regime [de Teerão] de obter receitas dos seus recursos energéticos com vista a minar a estabilidade na região [do Médio Oriente] e atacar parceiros e aliados dos EUA”, refere em comunicado o Departamento do Tesouro.

Os setores petrolífero e petroquímico são assim incluídos numa ordem executiva já existente que visa setores-chave da economia iraniana com o objetivo de retirar ao regime recursos financeiros para o seu programa nuclear e indústria de guerra.

O Departamento do Tesouro acrescenta a estas sanções outras 16 entidades e identifica 17 navios como propriedade bloqueada, apontando o seu envolvimento em transportes de petróleo e produtos petroquímicos iranianos.

O Departamento de Estado procura também por seu lado interromper o fluxo de dinheiro para os programas de armas do Irão e de apoio aos seus proxy (parceiro) e “parceiros terroristas”.

Mais de uma semana depois do ataque do Irão, que é já o segundo este ano a visar o seu território, Israel tem no ar a promessa de uma contra-resposta dura à retaliação de Teerão a 1 de outubro aos ataques israelitas no Líbano e Gaza e ao assassinato de Ismail Haniyeh, o líder do Hamas, no Irão e do líder do Hezbollab, Hassan Nasrallah.

Com a incerteza a cruzar os tabuleiros internacionais e uma crise energética à vista, o presidente norte-americano já avisou Telavive que deverá procurar alternativas ao ataque direto aos campos de petróleo iranianos.

Os países do Golfo estão por seu lado a pressionar Washington para que aperte a rédea a Israel, já que temem que as suas próprias instalações possam vir a ser visadas por proxies de Teerão no caso de uma escalada do conflito na região, segundo fontes ouvidas no Golfo pela Reuters.

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por Lusa

Espanha chama diplomata israelita para protestar por ataques a UNIFIL

O Governo de Espanha convocou hoje o encarregado de negócios da embaixada de Israel em Madrid para protestar pelos ataques à missão das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), disseram fontes do executivo à agência de notícias EFE.

Segundo as mesmas fontes do Ministério de Negócios Estrangeiros (MNE) citadas pela EFE, Espanha queixou-se dos ataques "injustificados" dos últimos dois dias, em que ficaram feridos quatro capacetes azuis das Nações Unidas.

Espanha tem mais de 600 militares na FINUL e a força é liderada por um militar espanhol.

Nenhum dos feridos nos ataques israelitas é espanhol.

As mesmas fontes disseram à EFE que o Governo de Madrid se queixou também de "comentários recentes sobre Espanha e os espanhóis".

Em causa estão afirmações do Governo israelita de que Espanha se está a converter "num paraíso para semear o ódio e a destruição" de Israel por causa de manifestação no fim de semana passado em Madrid que, segundo Telavive, foi convocada por um grupo ligado a grupos terroristas palestinianos.

Israel retirou em maio o embaixador que tinha em Espanha, por o governo de Madrid ter reconhecido o Estado da Palestina.

O exército israelita admitiu hoje que as suas tropas atingiram por engano bases da missão de manutenção da paz da ONU no Líbano (UNIFIL) em confrontos com o Hezbollah.

Num comunicado, citado pela agência noticiosa italiana ANSA, as Forças de Defesa de Israel (FDI) sublinharam, porém, que as milícias xiitas pró-iranianas estavam a utilizar estruturas civis e as forças da ONU como escudos humanos.

O exército israelita manifestou "profunda preocupação com incidentes desta natureza" depois de dois soldados indonésios terem sido feridos na quinta-feira.

"As FDI tomam todas as precauções para minimizar os danos aos civis e às forças de manutenção da paz", adiantam.

"Dado o ambiente operacional complexo e difícil em que o Hezbollah utiliza estruturas civis e a UNIFIL como escudos, as FDI continuarão a fazer esforços para mitigar o risco de recorrência de tais incidentes infelizes", acrescentam.

O exército libanês anunciou hoje a morte de dois dos seus soldados, na sequência de um ataque israelita no sul do país, onde o exército de Telavive e o movimento fundamentalista xiita Hezbollah estão agora em guerra aberta.

O incidente eleva para quatro o número de soldados libaneses mortos desde o início da intensificação dos bombardeamentos israelitas no Líbano, a 23 de setembro.

Quando as tropas israelitas fizeram as suas primeiras incursões no território libanês e o Hezbollah respondeu com disparos de foguetes, os soldados libaneses retiraram-se dos postos de observação ao longo da fronteira e reposicionaram-se cerca de cinco quilómetros atrás.

Ainda assim, a 03 deste mês, um soldado libanês foi morto e outro ficou ferido num ataque israelita em Taybeh, depois de, a 30 de setembro, um outro militar do exército do Líbano ter sido morto por um drone israelita que tinha como alvo um posto de controlo das Forças Armadas libanesas em Wazzani.

Israel tem intensificado a sua campanha contra o Hezbollah com vários ataques aéreos pesados em todo o Líbano e uma invasão terrestre na fronteira, após um ano de trocas de tiros entre os dois rivais.

O Hezbollah também tem expandido o lançamento de `rockets` para áreas mais povoadas do interior de Israel, mas os estragos e as vítimas são poucos.

O grupo xiita e pró-iraniano começou a disparar `rockets` contra Israel a 08 de outubro de 2023, em apoio ao ataque ao território israelita do grupo islamita palestiniano Hamas (no dia anterior), atraindo ataques aéreos israelitas de retaliação.

Mais de 2.100 libaneses -- incluindo combatentes do Hezbollah, civis e pessoal médico -- foram mortos desde o ano passado por ataques israelitas, dos quais mais de dois terços nas últimas semanas.

Os ataques do Hezbollah mataram 29 civis, bem como 39 soldados israelitas no norte de Israel desde outubro de 2023 e no sul do Líbano desde que Israel lançou a sua invasão terrestre.

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Momento-Chave
por RTP

Biden exorta Israel a não disparar contra forças da ONU no Líbano

O presidente norte-americano disse esta sexta-feira que pediu a Israel para não atingir as forças de paz da ONU no Líbano, depois de dois soldados da paz terem ficado feridos num ataque israelita contra um posto de observação pertencente à UNIFIL (Força Interina das Nações Unidas no Líbano), no sul do Líbano.
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por Lusa

Israel reforça presença militar na Cisjordânia para "defender" colonatos

O Exército israelita anunciou hoje que vai aumentar o número de unidades de combate na Cisjordânia para "reforçar a defesa dos colonatos", considerados ilegais pelo Direito Internacional, e da polémica barreira de separação.

Num breve comunicado, o Exército declarou ter "decidido reforçar o número de unidades de combate para missões de defesa no Comando Central", responsável pela segurança naquele território palestiniano, após uma "avaliação da situação".

"O aumento das unidades permitirá fortalecer a defesa dos colonatos na zona e a barreira de segurança e preparar as forças para vários cenários no setor", afirmou o Exército, sem fornecer mais pormenores.

Este anúncio coincide com a maior espiral de violência na Cisjordânia desde a Segunda Intifada (2000-2005): desde o início deste ano, 408 palestinianos foram mortos por fogo israelita, na maioria combatentes dos campos de refugiados, mas também civis, entre os quais pelo menos 65 menores, segundo um registo da agência noticiosa espanhola Efe.

Cerca de 40 palestinianos foram também abatidos após terem alegadamente realizado ataques contra israelitas, na maioria contra pessoal fardado, em postos de controlo militar ou perto de colonatos.

O ano de 2023 foi já o mais mortífero das últimas duas décadas, com mais de 520 mortos na Cisjordânia ocupada.

O Exército israelita intensificou as suas já frequentes incursões na Cisjordânia após o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas a território israelita, a 07 de outubro de 2023, e, desde essa data, cerca de 751 palestinianos foram mortos em incidentes violentos com Israel - mais de 164 dos quais menores -, principalmente por fogo das tropas, mas uma dezena deles às mãos dos colonos.

Do lado israelita, 37 pessoas foram mortas este ano: 15 militares e 22 civis, nove dos quais colonos. A maioria foi morta em ataques perpetrados por palestinianos, mas pelo menos quatro soldados morreram durante incursões militares na Cisjordânia.

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por Inês Moreira Santos - RTP

Acusado de "ajudar o inimigo". Jornalista norte-americano Jeremy Loffredo libertado após ser detido por forças israelitas

Reuters

No início da semana cinco jornalistas foram detidos na Cisjordânia pelas autoridades israelita. Jeremy Loffredo estava entre os presos por alegada "suspeita de graves delitos" e de "ajudar o inimigo" após publicar uma reportagem sobre os ataques iranianos contra Israel. Esta sexta-feira, quatro dias após a detenção, o jornalista norte-americano foi libertado, embora esteja para já proibido de sair do país.

A polícia israelita prendeu Loffredo, um jornalista independente de Nova Iorque, sob suspeita de ajudar um inimigo na guerra. Segundo a advogada responsável pela sua defesa, citada pelo jornal Intercept, esta alegação pode levar em Israel a uma sentença máxima de prisão perpétua ou morte.

Em causa estão as reportagens de Loffredo para o Grayzone, que indicavam as localizações de vários mísseis iranianos lançados contra alvos militares dentro de Israel no início deste mês, incluindo imagens perto de Nevatim, uma base aérea israelita, e da sede do Mossad em Telavive. Segundo Lea Tsemel, embora estes alvos tenham sido apresentados em transmissões de outros meios de comunicação, as autoridades israelitas argumentaram que as reportagens do jornalista norte-americano podia permitir que o Irão estudasse alvos futuros.

“Ele não fez nada de original — usou informação de diferentes fontes que já foram publicadas, por toda parte, por jornalistas israelitas e estrangeiros”, explicou Tsemel ao Intercept, criticando as tentativas do Governo de Israel de acusar Loffredo e classificando-as como “absurdas”.

Esta sexta-feira, um tribunal israelita ordenou a sua libertação, obrigando Loffredo a permanecer no país pelo menos até 20 de outubro, para permitir que as autoridades tenham mais tempo para novas investigações ou interrogatórios. Ainda segundo a advogada israelita especializada em direitos civis que representou o repórter, a polícia ficou com o telemóvel de Loffredo e conseguiu desbloquear o dispositivo, pretendendo revistá-lo à procura de potenciais provas.
Alegada censura

A detenção de Loffredo aconteceu numa altura em se assiste ao crescente número de jornalistas, israelitas ou estrangeiros, que têm sido alvo na guerra no Médio Oriente. De acordo com dados oficiais da Comissão de Proteção dos Jornalistas, terão já sido mortos por forças israelitas pelo menos 126 jornalistas, desde 7 de outubro do ano passado.

Segundo a mesma fonte, pelo menos cinco desses profissionais foram alvos específicos de Israel pelo seu trabalho e há outros dez casos cujas causas de morte ainda estão a ser investigadas. Além disso, na Cisjordânia, foram registadas 69 detenções de jornalistas, sendo que 43 permanecem sob custódia israelita.

A comunicação social de Israel também foi alvo de censura no que toca à cobertura do ataque de mísseis iranianos. As Forças de Defesa de Israel proibiram os meios de comunicação israelitas de publicar os locais exatos dos impactos dos mísseis, de acordo com o Times of Israel.

Antes da libertação de Loffredo, o Grayzone deixou uma mensagem na rede social X apoiando a reportagem que levou à sua detenção.

“A alegação de que Loffredo e o Grayzone representam o inimigo de Israel em tempos de guerra sugere apenas que o Governo israelita vê o povo norte-americano e a imprensa livre como um alvo legítimo. (…) Não representamos mais ninguém”.


A declaração apela ainda ao Departamento de Estado dos Estados Unidos para sair em defesa de Loffredo, sublinhando que os EUA “têm a obrigação de defender os seus jornalistas que estão apenas a cumprir a sua obrigação ética de informar o público sobre factos pertinentes”.

Entretanto, um porta-voz do Departamento de Estado disse ao Intercept que estava "ciente dos relatos de um cidadão norte-americano preso em Israel” e que estava a “monotonizar a situação".

“Não temos prioridade maior do que a segurança dos cidadãos norte-americanos no exterior”
, disse o porta-voz.

Como testemunha em tribunal, um jornalista israelita da Ynet News afirmou que a reportagem de Loffredo não violava a censura do Governo e indicou várias outras reportagens semelhantes.
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por RTP

Macron avisa que França "não tolerará" que Israel atinja novamente Capacetes Azuis

Emmanuel Macron considera “completamente inaceitável” que as forças de manutenção da paz da ONU tenham sido “deliberadamente atingidas pelas forças armadas israelitas” no sul do Líbano e alertou que a França “não tolerará” novos ataques.

"Não toleramos e não toleraremos que volte a acontecer", disse o presidente francês esta sexta-feira.

Macron defende que “travar a exportação de armas” usadas em Gaza e no Líbano é “a única forma” de acabar com os conflitos, mas garante que não está a apelar ao desarmamento de Israel.

“Isto não é de forma alguma um apelo ao desarmamento de Israel contra as ameaças contra este país e este povo amigo”, esclareceu.
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por RTP

Secretário de Estado dos EUA falou com o presidente do Parlamento libanês

O presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, recebeu um telefonema do secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, esta sexta-feira. Os dois discutiram a situação no Líbano, segundo um comunicado do gabinete do presidente.
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por RTP

"Persona non grata". Mais de 100 países assinam carta em defesa de Guterres

Athit Perawongmetha - Reuters

O Chile é o primeiro subscritor de uma carta que junta 105 países e organizações em defesa do secretário-geral da ONU, que foi considerado persona non grata por Israel. Os subscritores expressam uma "profunda preocupação" com as declarações de Telavive, que consideram que vem minar o papel das Nações Unidas na mediação de conflitos.

“Nós, os países signatários desta carta, expressamos a nossa profunda preocupação e condenação relativamente às recentes afirmações do ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel que declarou o secretário-geral das Nações Unidas persona non grata”, lê-se na carta, emitida esta quinta-feira.

Os 105 signatários, incluindo Portugal, consideram que tal declaração “mina a capacidade da ONU de cumprir as suas funções, que incluem a mediação de conflitos e a prestação de apoio humanitário”.

Estes países reafirmam “apoio total e confiança” no trabalho de António Guterres e no empenho pessoal na promoção do respeito pelo direito internacional e pela paz. “O seu trabalho continua a ser crucial para garantir o diálogo, facilitar os esforços humanitários e promover a paz e a estabilidade em todo o mundo”, escrevem.

“Como Estados-membros das Nações Unidas, apelamos ao respeito pela liderança das Nações Unidas e pela sua missão”
, escrevem ainda os signatários, salientando que “uma participação construtiva com as Nações Unidas é vital para ultrapassar os desafios que enfrentamos e alcançar um futuro pacífico”.

“Apelamos a todas as partes que evitem ações que possam enfraquecer o papel vital das Nações Unidas na resolução de conflitos e, ao invés, que apoiem iniciativas que contribuam para uma solução pacífica e duradoura da crise no Médio Oriente”, concluem.

António Guterres foi declarado persona non grata e proibido de entrar em Israel "por não ter condenado o ataque do Irão". Vários líderes e organizações de todo o mundo saíram em defesa do secretário-geral da ONU e criticaram a decisão de Israel.
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Israel diz que UNIFIL foi atingida por engano

O exército israelita admitiu esta sexta-feira que as suas tropas atingiram por engano bases da missão de manutenção da paz da ONU no Líbano (UNIFIL) em confrontos com o Hezbollah.

Em comunicado citado pela agência noticiosa italiana ANSA, as Forças de Defesa de Israel (IDF) adiantam, no entanto, que as milícias do Hezbollah estão a utilizar estruturas civis e as forças da ONU como "escudos".

O exército israelita admite ter sido notificado sobre os ferimentos de dois soldados do Sri Lanka que fazem parte da UNIFIL. Ambos "foram inadvertidamente feridos durante a luta do exército contra o Hezbollah".

As IDF demonstraram "profunda preocupação com incidentes desta natureza". Na quinta-feira, dois soldados indonésios da mesma força da ONU tinham ficado feridos.

"As FDI tomam todas as precauções para minimizar os danos aos civis e às forças de manutenção da paz", adiantam, acrescentando que vão continuar a "fazer esforços para mitigar o risco de recorrência de tais incidentes infelizes".
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por RTP

Pentágono insta Israel a garantir a segurança das forças da ONU no Líbano

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, adiantou esta sexta-feira que instou o seu homólogo em Israel a garantir a segurança das forças da UNIFIL no Líbano. A Força Interina das Nações Unidas no Líbano adiantou esta sexta-feira que dois soldados da paz da ONU ficaram feridos na sequência de um ataque no sul do país. "Instei a garantir a segurança das forças da UNIFIL e a coordenação de esforços para passar das operações militares para um caminho diplomático o mais rapidamente possível", disse Lloyd Austin através de uma publicação na rede social X, na sequência de uma conversa telefónica com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, na noite de quinta-feira.
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por RTP

Dois soldados libaneses mortos em ataque israelita no sul do Líbano, diz o exército

Dois soldados libaneses foram mortos e outros três ficaram feridos num ataque israelita a um posto militar no sul do Líbano, na sexta-feira, informou o Exército.

O incidente eleva para cinco o número de soldados libaneses mortos em serviço, além de 16 mortos fora de serviço, segundo indicou uma fonte de segurança à Reuters.

O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikatico, condenou as mortes.

"Este persistente crime israelita contra o Líbano não poupou os bravos soldados que estão a cumprir o seu dever nacional de proteger a terra e defender o povo", considerou em comunicado.

Historicamente, o Exército libanês tem-se mantido fora do conflito entre o Hezbollah e Israel, concentrando-se sobretudo em manter a ordem no país.
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por Lusa

Israel diz que Hamas está "entrincheirado" no sul do Líbano

O responsável do Shin Bet, agência de segurança interna israelita, garantiu hoje que o Hamas está "entrincheirado" no sul do Líbano há anos, uma situação que tende a intensificar-se à medida que é deslocado da Faixa de Gaza.

"Nos últimos anos, temos visto o [grupo islamita palestiniano] Hamas a entrincheirar-se no Líbano e isto irá intensificar-se à medida que saia de Gaza e o seu foco desloque-se daqui. Continuaremos a persegui-los em todo o lado. Lembraremos sempre o massacre de 07 de outubro e garantiremos que irão lembrar-se da lição de 08 de outubro", afirmou Ronen Bar, durante uma visita às tropas israelitas no sul do Líbano.

O chefe da agência de informação sublinhou que, dada a constante troca de tiros na fronteira entre Israel e o Líbano desde 08 de outubro, principalmente com o Hezbollah, mas também com o Hamas, "a defesa [de Israel] deve realizar-se nos dois lados da fronteira com liberdade de ação".

Israel afirma ter matado cerca de 17 mil militantes do Hamas e de outros grupos islamitas num ano de guerra na Faixa de Gaza, e centenas na Cisjordânia, ao mesmo tempo que eliminou cerca de 800 combatentes do Hezbollah, metade deles nas últimas duas semanas, quando o conflito no Líbano se intensificou.

O chefe do Shin Bet visitou as tropas israelitas no sul do Líbano juntamente com o chefe do Estado-Maior General, Herzi Halevi.

Halevi garantiu que Israel "não irá parar até ter a certeza que todos poderão regressar com segurança ao norte", de onde foram retirados cidadãos israelitas há um ano, quando começou o fogo cruzado com o Hezbollah.

"Atualmente temos sete divisões a operar no terreno: três na Faixa de Gaza (ao sul, centro e norte do enclave palestiniano) e quatro divisões a operar aqui, enquanto as FDI estão ativas em muitas outras áreas com as forças terrestres e aéreas, com o serviço de informações e operações especiais em vários cenários", disse Halevi.

O líder militar explicou que as suas tropas "estão a operar em todos os cenários: tanto no Vale do Bekaa como em Beirute, e tanto nos flancos norte como sul do rio Litani, de forma muito eficaz".

Israel e o grupo xiita libanês estão envolvidos numa troca de tiros há mais de um ano, paralelamente à guerra que acontece em Gaza com o Hamas. O exército israelita intensificou os seus bombardeamentos no país vizinho e lançou uma incursão terrestre que provocou mais de 2.100 mortos e 11.000 feridos no Líbano.

Na noite de quinta-feira, a aviação israelita lançou um bombardeamento no centro de Beirute, visando Wafiq Safa, chefe da unidade de ligação do Hezbollah, que aparentemente saiu ileso, mas em que morreram outras 22 pessoas.

Israel já matou o principal líder do grupo xiita, Hassan Nasrallah, há duas semanas, e outros altos responsáveis.
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por RTP

Israel entra no Yom Kippur em alerta máximo enquanto prosseguem os combates em Gaza e no Líbano

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por RTP

Dezenas de feridos em ataque israelita contra escola em Gaza

Dezenas de palestinianos foram feridos por disparos de quadricópteros (helicópteros impulsionados por quatro motores) israelitas contra uma escola que abrigava pessoas deslocadas no campo de refugiados de Jabalya, em Gaza, informou a defesa civil na sexta-feira.

Segundo a Reuters, os feridos foram transferidos para um hospital próximo.
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Momento-Chave
por RTP

Forças israelitas disparam gás lacrimogéneo durante um ataque à Cisjordânia ocupada

As forças israelitas dispararam gás lacrimogéneo contra os palestinianos durante um raid em Beita, a sul de Nablus, na Cisjordânia ocupada.

A agência noticiosa palestiniana Wafa noticiou que vários palestinianos sufocaram depois de terem inalado gás lacrimogéneo”, acrescentando que uma ambulância da Sociedade Palestiniana de Socorro Médico foi atingida ‘por uma bomba de gás lacrimogéneo, que partiu o para-brisas’.
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Após tiros contra a missão da UNIFIL
por RTP

França chama embaixador israelita

A França convocou o embaixador de Israel por causa de um incidente em que tropas israelitas abriram fogo contra três posições mantidas pelas forças de manutenção da paz da ONU no sul do Líbano, incluindo a missão da UNIFIL.

França, em comunicado, recorda que a proteção das forças de manutenção da paz é uma obrigação imposta a todos. Cada parte deve respeitar esta obrigação e permitir que a UNIFIL continue a implementar o seu mandato, incluindo o respeito pela sua liberdade de circulação.

Há 700 soldados franceses ao serviço desta força de paz.
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por RTP

Israel vai reforçar presença na Cisjordânia

O Comando Central das IDF, responsável pela supervisão das operações militares na Cisjordânia, vai ser reforçado com vários pelotões de combate adicionais, na sequência das conclusões de uma recente avaliação da situação.

Em comunicado, os militares afirmam que as tropas adicionais irão garantir a “defesa dos colonatos na área e da barreira de segurança, e preparar as forças para vários cenários no sector”.
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RTP em Israel. Judeus assinalam o feriado mais sagrado

Durante 25 horas, assinala-se em Israel o Yom Kippur, o feriado judeu mais sagrado. Os enviados da RTP a Telavive, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias, explicam o impacto que a data pode ter nas operações israelitas no Líbano e em Gaza.

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por RTP

Israel intercetou rocket lançado de Gaza

O exército israelita afirma que as suas defesas aéreas abateram um foguete lançado do norte de Gaza, que ativou as sirenes nas zonas próximas de Israel.
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por RTP

RTP no bairro de Beirute que foi bombardeado por Israel

Pelo menos 22 pessoas morreram e mais de uma centena ficaram feridas, na sequência dos ataques israelitas ontem à noite, em Beirute. Israel bombardeou uma zona residencial. Dois prédios no centro da capital libanesa ficaram completamente destruídos. Os enviados da RTP ao Líbano, José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos, estiveram no local.

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por RTP

ONU afirma que vacinação contra a poliomielite em Gaza será mais complicada

“Difícil, mas possível": a nova campanha de vacinação contra a poliomielite em Gaza, que deverá começar na segunda-feira, será provavelmente mais complicada devido aos combates entre Israel e o Hamas no norte do território palestiniano, segundo as Nações Unidas.

“Estou, naturalmente, preocupado com a evolução da situação no norte” de Gaza, declarou o representante da Organização Mundial de Saúde (OMS), Rik Peeperkorn, numa conferência de imprensa.

O representante da OMS espera que as partes em conflito respeitem as “pausas humanitárias” para a vacinação e recordou que alguns centros de saúde do norte de Gaza se encontram nas zonas de evacuação pedidas por Israel.

“Estamos preocupados porque as condições no terreno são realmente mais complicadas desta vez”, acrescentou o representante especial da UNICEF, Jean Gough.

“Será absolutamente essencial que não só as pausas humanitárias localizadas sejam respeitadas no norte, mas também que as pessoas não sejam obrigadas a deslocar-se de uma zona para outra”, afirmou Jean Gough. “Isto será essencial se quisermos vacinar pelo menos 90 por cento das crianças com menos de 10 anos da população do norte”.

No entanto, continua esperançada que a campanha vá para a frente. “É difícil, mas é possível”, afirmou.

Na sequência da descoberta do primeiro - e até agora único - caso de poliomielite na Faixa de Gaza em 25 anos, a OMS lançou, em 1 de setembro, uma grande campanha para conter o risco de uma epidemia.

O objetivo da campanha é evitar a propagação do poliovírus derivado de uma estirpe vacinal do tipo 2 (cVDPV2). Devem ser administradas duas gotas da vacina nVPO2 por via oral, com um intervalo de quatro semanas.

Durante a primeira ronda de vacinação (1-12 de setembro), 559. 161 crianças com menos de 10 anos receberam a primeira dose, uma operação descrita pela OMS como um “enorme sucesso”.

A OMS espera vacinar cerca de 591.700 crianças a partir de segunda-feira.
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À margem da cimeira regional no Turquemenistão
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Presidentes russo e iraniano analisam situação no Médio Oriente

O Presidente russo, Vladimir Putin, iniciou conversações com o seu homólogo iraniano, Masoud Pezeshkian, na capital do Turquemenistão, Ashgabat, informam as agências noticiosas russas.

Os líderes reúnem-se pela primeira vez numa cimeira regional no país da Ásia Central. O Kremlin afirmou anteriormente que iriam discutir as relações mútuas, bem como a situação no Médio Oriente.
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por RTP

Hezbollah diz ter atacado uma base militar israelita em Haifa

O Hezbollah afirma ter lançado um ataque com um drone contra uma base militar israelita em Kiryat Eliezer, em Haifa.
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por RTP

Pelo menos 18 instalações médicas no Líbano atacadas por Israel

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, pelo menos 18 instalações médicas no Líbano foram atacadas por Israel desde 17 de setembro, dia em que começou um conflito armado aberto entre os dois países. O número corresponde aos ataques que a organização de saúde conseguiu “verificar” e nos quais morreram 72 pessoas, ficando dezenas de outras feridas, incluindo vários membros da OMS, disse o porta-voz Christian Lindmeier, em Genebra.
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por RTP

Irão diz-se pronto a defender soberania em caso de ataque de Israel

O Irão garante estar “pronto para defender a soberania” em caso de ataques israelitas. O presidente iraniano apelou, nesse sentido, a Israel para que deixe de matar civis inocentes com o apoio dos Estados Unidos e da União Europeia.

“Gostaria de dizer a Israel que pare de matar civis inocentes. Parem de bombardear edifícios residenciais, pessoas que não têm mais nada”, disse Pezeshkian à televisão estatal russa, depois de um encontro com Vladimir Putin à margem de num fórum internacional no Turquemenistão, na Ásia Central.

Pezeshkian acusou Israel de violar “todos os acordos existentes” e sublinhou que fá-lo “porque sabe que pode contar com os Estados Unidos e a UE”.
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por RTP

Chefe militar de Israel fez avaliação de segurança no sul do Líbano

O chefe militar de Israel e o chefe de sua agência de segurança Shin Ben realizaram uma avaliação de segurança dentro do sul do Líbano, segundo anunciou o Exército israelita.

"Continuamos a operar contra o inimigo e não vamos parar até garantir que podemos garantir a segurança à população, não apenas agora, mas com uma perspectiva futura", disse o tenente-general Herzi Halevi, chefe do Estado-Maior, num vídeo da reunião divulgado pelos militares.

"Se alguém considerar reconstruir essas vilas novamente, saberá que não vale a pena construir infraestrutura terrorista porque as IDF vão neutralizá-las novamente."
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Momento-Chave
Números da OMS
por RTP

Mais de 100 médicos e pessoal de emergência mortos no conflito do Líbano

O gabinete dos direitos humanos das Nações Unidas afirmou esta sexta-feira que mais de 100 médicos e trabalhadores de emergência foram mortos no Líbano desde o início do conflito entre Israel e o Hezbollah, há um ano, refere a Reuters.

O conflito eclodiu quando o grupo apoiado pelo Irão abriu fogo em apoio ao grupo militante palestiniano Hamas, no início da guerra de Gaza. O conflito intensificou-se dramaticamente nas últimas semanas, com Israel a bombardear partes de Beirute.

“Desde outubro do ano passado, mais de 100 trabalhadores médicos e de emergência foram mortos em todo o Líbano”, afirmou a porta-voz Ravina Shamdasani numa conferência da ONU, citando números compilados pelo gabinete humanitário das Nações Unidas.

“Recebemos várias informações sobre ataques aéreos contra outros centros médicos e sobre a morte de paramédicos e bombeiros”, acrescentou.

O porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS), Christian Lindmeier, afirmou que, desde 17 de setembro, se registaram 18 ataques a instalações de saúde no Líbano, matando 72 profissionais de saúde.
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por RTP

Pedro Sánchez apela à comunidade internacional para que deixe de fornecer armas a Israel

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, apelou esta sexta-feira à comunidade internacional para que deixe de fornecer armas a Israel, afirmando que é necessário “não contribuir de forma alguma para a escalada da violência” no Médio Oriente.

“À luz de tudo o que está a acontecer no Médio Oriente, é urgente que a comunidade internacional deixe de exportar armas para o governo israelita”, declarou o líder socialista no final de um encontro em Roma com o Papa Francisco.
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por Lusa

Ataques israelitas contra forças da ONU são "intoleráveis" e não devem ser repetidos

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, declarou hoje que são intoleráveis os ataques atribuídos a Israel no sul do Líbano que feriram soldados da ONU na quinta-feira, sublinhando que "não devem ser repetidos".

"Condeno o facto de ter havido disparos contra um local das Nações Unidas, que feriu dois capacetes azuis, o que constitui uma violação do direito internacional humanitário", declarou o secretário-geral da ONU à imprensa durante uma cimeira no Laos.

"Houve naturalmente uma reação de muitas partes em solidariedade com as forças de manutenção da paz que foram feridas e, para deixar bem claro a Israel, este incidente é intolerável e não pode ser repetido", disse o líder aos jornalistas, a partir do Laos, onde participou numa cimeira regional.

Dois soldados indonésios ficaram ligeiramente feridos na quinta-feira, quando uma torre de vigia do quartel-general da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) caiu de uma torre de vigia em Naqoura, no sul do país, derrubada por tiros do exército israelita.

Entretanto, hoje, pelo menos mais dois capacetes azuis, desta vez nacionais do Sri Lanka, ficaram feridos num novo ataque israelita contra a sede da missão de paz da ONU no Líbano.

De acordo com a agência de notícias libanesa NNA, o ataque ocorreu quando um "tanque inimigo Merkava [supostamente israelita] atacou uma das torres da FINUL na rodovia que liga Tiro a Naquora (sul), em frente ao posto de controlo do exército libanês, ferindo dois soldados do batalhão do Sri Lanka".

O meio de comunicação estatal indicou que "as forças inimigas dispararam um projétil de artilharia na entrada principal da sede da UNIFIL em Naqoura, causando danos".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros libanês já condenou os novos disparos israelitas contra uma posição das forças de manutenção da paz do Sri Lanka, um dia depois de um protesto diplomático após um disparo semelhante ter ferido dois indonésios.

Em comunicado, o ministério condena "com a maior veemência os disparos intencionais e sistemáticos do exército israelita contra a Força Interina das Nações Unidas no Líbano, o último dos quais teve como alvo (...) a base do Sri Lanka, causando feridos".

Israel não reagiu a esta informação, nem a FINUL comentou ainda este novo incidente, que aconteceu cerca de 24 horas depois de dois outros soldados da paz terem sido feridos num incidente semelhante.

O exército israelita admitiu na quinta-feira ter realizado disparos perto da base das forças de manutenção da paz das Nações Unidas em Naqoura.

A FINUL informou também na quinta-feira que soldados israelitas abriram fogo contra uma posição dos capacetes azuis em Naqoura, onde foi atingida a entrada de um `bunker` onde se refugiavam tropas internacionais, ficando danificados vários veículos e um sistema de comunicação.

Estes incidentes ocorreram depois de soldados israelitas terem disparado "deliberadamente" contra câmaras de vigilância nesse mesmo posto na quarta-feira, segundo a missão da ONU.

Também na quarta-feira, uma terceira posição da FINUL foi alvo de fogo "deliberado" do exército israelita, causando mais danos materiais.

Há dez dias, Israel iniciou uma série de operações terrestres em zonas "limitadas" do território libanês perto da fronteira comum, coincidindo com uma intensa campanha de bombardeamentos contra aquela região, assim como no leste do Líbano e nos subúrbios de Beirute.

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Momento-Chave
por RTP

Primeiro-ministro libanês apela a um cessar-fogo "imediato"

O primeiro-ministro interino do Líbano, Mikati, apelou a uma resolução da ONU que exija um cessar-fogo “imediato” com Israel.

Mikati instou Israel a pôr termo aos ataques contra a população civil e as zonas residenciais, afirmando que 139 pessoas foram mortas nos ataques de ontem.

“Todos eles eram civis. Isto já não é aceitável. Onde está a humanidade? Em que realidade estamos a viver?”

Mikati afirmou ainda que o ataque israelita às forças de manutenção da paz da ONU no sul do Líbano é um “crime denunciado”.
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Momento-Chave
por RTP

Human Rights Watch apela a um inquérito da ONU sobre os ataques israelitas à força de manutenção da paz no Líbano

A Human Rights Watch (HRW) apelou a um inquérito das Nações Unidas sobre os ataques israelitas às forças de manutenção da paz pertencentes à Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), na sexta-feira, após três ataques separados contra pessoal da UNIFIL no sul do Líbano.

A HRW afirmou que os ataques de Israel às forças de manutenção da paz da ONU podem constituir uma violação das leis da guerra, uma vez que as forças de manutenção da paz, incluindo os membros armados, são civis. A organização apelou ainda à ONU para que “estabeleça urgentemente” uma investigação internacional no Líbano e em Israel e que os seus resultados sejam tornados públicos.

Na sexta-feira de manhã, um posto avançado da UNIFIL no sul do Líbano foi alvo de fogo. Na quinta-feira, o seu quartel-general em Naqoura tinha sido repetidamente atingido, ferindo dois soldados da paz, depois de um tanque israelita ter disparado contra uma torre de observação da base. O exército israelita disparou contra uma posição da UNIFIL onde os soldados da paz estavam abrigados na quarta-feira e um drone israelita voou até à entrada do bunker onde estavam abrigados, disse a UNIFIL.

A UNIFIL afirmou que os seus mais de 10.400 soldados de manutenção da paz permanecerão no sul do Líbano até que a situação se torne impossível para eles operarem. As forças de manutenção da paz já estão severamente limitadas nos seus movimentos devido à presença das tropas israelitas no sul do Líbano.
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por RTP

Israel considera "ultrajante" o relatório de peritos da ONU sobre a guerra em Gaza

Israel criticou esta sexta-feira um inquérito da ONU que concluiu que o Estado judeu está a tentar destruir deliberadamente o sistema de saúde da Faixa de Gaza e a maltratar os detidos palestinianos, descrevendo as suas conclusões como “ultrajantes”.

Na quinta-feira, a Comissão Internacional de Investigação Independente das Nações Unidas (CoI) concluiu que “Israel está a implementar uma política concertada para destruir o sistema de saúde de Gaza”, no âmbito da guerra travada contra o movimento islamita Hamas no território palestiniano.

A Comissão considera que estes “ataques incessantes e deliberados contra o pessoal médico” constituem “crimes de guerra e crimes de extermínio contra a humanidade”.

Numa longa declaração emitida apenas na sexta-feira, a embaixada israelita na ONU, em Genebra, rejeitou veementemente estas alegações.

“Este relatório é mais uma tentativa flagrante do Comité Internacional para deslegitimar a própria existência do Estado de Israel e impedir o seu direito de proteger a sua população, ao mesmo tempo que esconde os crimes das organizações terroristas”, escreveu a embaixada.

Israel rejeitou igualmente as acusações de maus-tratos generalizados e sistemáticos contra os detidos palestinianos, que constituem crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

“Israel está totalmente empenhado em respeitar as normas jurídicas internacionais relativas ao tratamento dos detidos”, afirma o comunicado, acrescentando que ‘tal inclui a proibição do uso excessivo da força e dos maus-tratos’.

A comissão de três peritos independentes foi criada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU em maio de 2021 para investigar alegadas violações do direito internacional em Israel e nos territórios palestinianos.

Este relatório é o segundo da CoI desde o ataque do Hamas de 7 de outubro, que desencadeou a atual guerra.
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por RTP

China "condena veementemente" fogo israelita contra forças da ONU no Líbano

A China “condenou veementemente” os disparos israelitas que, segundo a ONU, atingiram o quartel-general das forças de manutenção da paz das Nações Unidas no Líbano, exigindo uma investigação e apelando ao “desanuviamento”.

“A China expressa a sua profunda preocupação e condena veementemente o ataque do exército israelita às posições e postos de observação da UNIFIL”, a Força Interina das Nações Unidas no Líbano, afirmou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning.
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Soldados do Sri Lanka feridos
por RTP

Líbano condena novos disparos israelitas contra a UNIFIL

O Ministério dos Negócios Estrangeiros libanês condenou esta sexta-feira os novos disparos israelitas contra uma posição de forças de manutenção da paz do Sri Lanka no sul do Líbano, um dia depois de um protesto diplomático após disparos semelhantes terem ferido dois indonésios.

Em comunicado, o ministério declarou que “condena com a maior veemência os disparos intencionais e sistemáticos do exército israelita contra a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), o último dos quais teve como alvo (...) a base do Sri Lanka, causando feridos”. A agência oficial ANI informou que “um tanque Merkava israelita visou uma torre da UNIFIL (...) ferindo soldados do contingente do Sri Lanka”.
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por Lusa

EUA querem evitar "conflito mais alargado"

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, disse hoje que os Estados Unidos apoiam os esforços do Líbano para se afirmar face ao Hezbollah, que está em guerra com Israel, e evitar um "conflito mais vasto" no Médio Oriente.

"É evidente que o povo libanês tem um interesse, um forte interesse, em que o seu Estado se afirme e assuma a responsabilidade pelo país e pelo seu futuro", declarou Blinken aos jornalistas, durante a cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), no Laos.

"Continuamos muito empenhados em evitar um conflito mais alargado na região", insistiu o diplomata.

E acrescentou: "Todos nós temos interesse em tentar criar um ambiente em que as pessoas possam regressar a casa, em segurança, e em que as crianças possam voltar à escola (...). Portanto, Israel tem um interesse claro e muito legítimo em fazer isso. O povo libanês quer a mesma coisa. Acreditamos que a melhor maneira de o conseguir é chegar a um acordo diplomático, um acordo no qual temos vindo a trabalhar há algum tempo e no qual estamos atualmente concentrados".

O secretário de Estado norte-americano disse ainda que os EUA estão a trabalhar arduamente para garantir que a diplomacia prevaleça em todas as outras frentes, incluindo o impasse israelo-iraniano.

"Estamos a trabalhar arduamente todos os dias para evitar a escalada do conflito no Líbano, em Israel, no Irão, com os Huthis [no Iémen] e em todos os atores envolvidos", disse o chefe da diplomacia norte-americana.

"Infelizmente, o Eixo da Resistência liderado pelo Irão está a tentar criar mais frentes noutros locais, mas estamos a trabalhar arduamente na dissuasão e na diplomacia", acrescentou.

Washington também comunicou ao seu aliado israelita as suas "preocupações reais" sobre a falta de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza, acrescentou Blinken.

 

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por Miguel Bastos - Antena 1

Festival de Marionetas do Porto obrigado a alterações por causa da guerra

Foto: Miguel Bastos - Antena 1

Uma companhia de teatro do Líbano tinha honras de estreia do Festival Internacional de Marionetas do Porto, mas os artistas libaneses já não vêm a Portugal, por causa da guerra em curso no Médio Oriente.

A invasão israelita obrigou a alterações na programação do festival de Marionetas.

O Festival Internacional de Marionetas do Porto decorre até ao próximo dia 20 deste mês.
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Na noite de quinta-feira
por RTP

Responsável pelo aparelho de segurança do Hezbollah foi o alvo de ataque israelita

O chefe do aparelho de segurança do Hezbollah, Wafic Safa, foi o alvo de um ataque israelita mortífero contra Beirute na quinta-feira à noite, revelou à AFP uma fonte próxima do grupo pró-iraniano.

Dois ataques aéreos em zonas densamente povoadas da capital libanesa, raramente atingidas por Israel desde o início da sua guerra aberta contra o Hezbollah, fizeram 22 mortos e 117 feridos na noite de quinta-feira, segundo as autoridades.

“O chefe do aparelho de segurança do Hezbollah, Wafic Safa, foi visado”, disse a fonte, sem poder dar mais informações sobre o destino deste funcionário.

Wafic Safa é o chefe altamente influente da “unidade de ligação e coordenação” do Hezbollah, o temido aparelho de segurança do movimento xiita.
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por RTP

Israel afirma que matou comandante do Hezbollah num ataque aéreo

O comandante de uma unidade de mísseis antitanque das forças de elite do Hezbollah, Radwan, foi morto num ataque aéreo israelita, segundo um comunicado das IDF.

De acordo com as IDF, Ghareeb Alshuja'a tinha supervisionado o disparo de mísseis antitanque em direção à zona de Ramot Naftali.

Um ataque aéreo contra Alshuja'a foi efetuado na zona de Meiss Ej-Jabal, em coordenação com as tropas da 91ª Divisão das IDF, segundo os militares.

Além disso, durante o último dia, as tropas das IDF que operam no sul do Líbano descobriram e destruíram lançadores de foguetes apontados a Israel, e vários homens armados foram eliminados quando operavam num edifício perto do local onde se encontravam as forças israelitas, dizem os militares.

Acrescenta que a Força Aérea israelita também efetuou vários ataques contra alvos do Hezbollah no sul do Líbano durante o último dia, incluindo armazéns de armas, um posto de observação e lançadores de foguetes.
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Momento-Chave
por RTP

Mais dois Capacetes Azuis feridos no sul do Líbano em ataque israelita

Uma fonte da ONU afirma que as forças israelitas dispararam contra um posto de observação pertencente à força de manutenção da paz da UNIFIL na sua base principal em Naqoura, no sul do Líbano, esta manhã, ferindo duas pessoas.

O relatório surge depois de dois soldados da paz terem sido feridos num incidente semelhante no dia anterior.
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por RTP

Irão pronto a "defender a sua soberania" em caso de ataque de Israel

O Irão advertiu esta sexta-feira que está “pronto a defender a sua soberania” em caso de ataque do seu arqui-inimigo Israel, que prometeu retaliar contra o lançamento de mísseis iranianos.

O Irão “está totalmente preparado para defender a sua soberania e integridade territorial contra qualquer agressão que vise os seus interesses vitais e a sua segurança”, afirmou Amir Saeid Iravani, representante permanente da República Islâmica nas Nações Unidas, numa sessão do Conselho de Segurança.

O representante permanente da República Islâmica junto das Nações Unidas, Amir Saeid Iravani, afirmou que Teerão “não procura uma guerra ou uma escalada”, mas que exercerá o seu “direito inerente à autodefesa, em conformidade com o direito internacional” e que informará o Conselho de Segurança da sua “resposta legítima”.

A 1 de outubro, o Irão lançou cerca de 200 mísseis contra Israel, um ataque apresentado como retaliação pelo assassinato do chefe do Hamas palestiniano em Teerão, atribuído a Israel, e do chefe do Hezbollah libanês e de um general da Guarda Revolucionária iraniana num ataque israelita perto de Beirute.

Desde então, Israel prometeu retaliar, com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, a anunciar na quarta-feira que o ataque seria “mortal, preciso e surpreendente”.

“Não queremos a guerra”, mas ‘não temos medo dela e estaremos prontos para qualquer cenário’, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, numa entrevista à televisão Al-Jazeera.
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A bordo de avião militar belga
por RTP

Uma centena de europeus retirados do Líbano

Um avião militar belga repatriou cerca de cem cidadãos europeus do Líbano na quinta-feira à noite, incluindo cerca de 70 belgas e 11 franceses, revelou o Ministério dos Negócios Estrangeiros belga à AFP.

O avião, que aterrou ao fim da tarde no aeroporto militar de Melsbroek, perto de Bruxelas, transportava “58 belgas e seus dependentes, 41 holandeses, 11 franceses e um luxemburguês”, afirmou um porta-voz do Ministério.

No total, durante a última semana, cerca de 150 dos cerca de 1.800 belgas que vivem no Líbano puderam beneficiar de uma “partida assistida” para deixar o país dos Cedros e regressar à Bélgica, segundo a mesma fonte.

Na semana passada, um primeiro contingente obteve lugares em dois voos organizados pelos Países Baixos. Entre os repatriados contam-se dois jornalistas belgas que foram atacados e feridos por um grupo de homens em Beirute, na noite de 2 para 3 de outubro, quando cobriam um bombardeamento no centro da cidade.

Todos os belgas que quiseram partir puderam fazê-lo. Continuamos a avaliar a situação”. Continuamos a avaliar a situação” com vista a eventuais novos pedidos, acrescentou o porta-voz da diplomacia belga.
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por RTP

Ataque israelita em Jabalya mata duas pessoas

A agência noticiosa palestiniana Wafa refere que duas pessoas foram mortas em ataques israelitas em Jabalya e na cidade de Gaza, na Faixa de Gaza. Segundo a agência, cinco pessoas foram resgatadas depois de terem ficado presas numa casa que tinha sido alvo de ataques.
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por RTP

Ataque israelita a abrigo em Gaza matou quatro pessoas

Israel bombardeou uma clínica em Gaza que estava a ser utilizada como abrigo. Pelo menos quatro pessoas morreram e várias ficaram feridas.

“Esta manhã, enquanto estava a dar as minhas aulas, o edifício foi atingido por um míssil. Comecei a gritar e a chorar. Desci a correr para ver todas aquelas crianças mortas”, disse à Al Jazeera uma jovem palestiniana que sobreviveu ao ataque.

Um homem que também estava presente na altura do ataque disse: “Estávamos sentados pacificamente e, de repente, houve uma enorme explosão.
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Avança o Crescente Vermelho iraniano
por RTP

Ataques aéreos israelitas destroem unidade de saúde na fronteira entre a Síria e o Líbano

O Crescente Vermelho iraniano afirmou que Israel atingiu o seu hospital de campanha na fronteira entre a Síria e o Líbano.

Segundo a Aljazeera, o diretor da organização afirma que o ataque destruiu as instalações médicas juntamente com ambulâncias, material e equipamento médico.

“Os abastecimentos, incluindo alimentos, artigos médicos e equipamento, estavam ali estacionados, claramente marcados com bandeiras do Crescente Vermelho”, disse Pir Hossein Kolivand, diretor do Crescente Vermelho Iraniano.

“Era evidente, pelo ar e pelo solo, que o local estava destinado a serviços de saúde, ajuda de emergência e abrigo temporário. Infelizmente, esta manhã cedo, o local foi alvo do regime sionista. Tudo foi destruído”.
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por RTP

Oito palestinianos detidos pelas forças israelitas

As forças israelitas detiveram oito palestinianos durante a noite e a madrugada de hoje na Cisjordânia ocupada.

Os soldados fizeram rusgas em Yatma, Beit Dajan e Beita na província de Nablus, Yatta em Hebron, Azzun em Qalqilya, al-Mughayyir, Deir Dibwan e Burqa em Ramallah, e Hizma no nordeste de Jerusalém.
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Cidade costeira no norte de Gaza
por RTP

Exército israelita abate drone em Ashkelon

As forças armadas israelitas afirmaram ter abatido um drone depois de este ter entrado em Israel e disparado as sirenes na cidade costeira de Ashkelon, situada a norte de Gaza.

O exército israelita não disse de onde vinha o drone e nenhum grupo reivindicou imediatamente a sua responsabilidade.

O incidente ocorre pouco depois de um grupo armado do Iraque ter afirmado ter disparado um drone contra a cidade de Eilat, no Mar Vermelho, no sul de Israel.

As sirenes também soaram na zona da Alta Galileia, no norte de Israel, incluindo Acre e comunidades vizinhas perto da fronteira com o Líbano, alertando para a aproximação de um rocket.
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por RTP

Washington apoia os esforços do Líbano para "se afirmar" contra o Hezbollah

Os Estados Unidos apoiam os esforços do Líbano para “se afirmar” contra o Hezbollah, que está em guerra com Israel, declarou esta sexta-feira o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken.

“É evidente que o povo libanês tem interesse, um grande interesse, em que o seu Estado se afirme e assuma a responsabilidade pelo seu país e pelo seu futuro”, declarou Blinken aos jornalistas durante a cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) no Laos.
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Afirma Antony Blinken
por RTP

Estados Unidos manifestam a Israel preocupação com falta de ajuda humanitária em Gaza

Os Estados Unidos expressaram as suas “preocupações reais” ao seu aliado israelita sobre a falta de ajuda humanitária que está a ser entregue no norte da Faixa de Gaza, disse na sexta-feira o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken.

“Estou muito preocupado com a inadequação da ajuda que lhes está a chegar”, disse o diplomata aos jornalistas a partir do Laos, onde participa numa cimeira regional. “Estamos diretamente envolvidos com Israel no imperativo de satisfazer as necessidades humanitárias da população de Gaza”.
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por Lusa

Países do sul da UE debatem conflito no Médio Oriente

Ursula von der Leyen estará presente na cimeira dos países do sul da Europa Yves Herman - Reuters

O alastramento do conflito no Médio Oriente domina a XI Cimeira dos Países do Sul da União Europeia (UE), a decorrer em Pafos, Chipre, na qual Portugal se faz representar pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

Na cimeira participam os chefes de Estado ou de Governo do chamado MED9 – grupo constituído por Croácia, Chipre, Eslovénia, Espanha, França, Grécia, Itália, Malta e Portugal -, tendo o primeiro-ministro português cancelado a sua participação devido ao processo de apresentação do Orçamento do Estado para 2025.

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros representará Portugal, num encontro em que também participam a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e, como convidado especial, o Rei Abdullah II da Jordânia.

Os trabalhos do encontro começam com uma discussão sobre as relações UE-Jordânia durante um almoço de trabalho, mas as atenções estão particularmente focadas na discussão que se seguirá sobre a situação no Médio Oriente, numa altura em que a guerra entre Israel e o Hamas, que começou na Faixa de Gaza há um ano, se estendeu ao Líbano.

Enquanto anfitrião da edição deste ano do MED9, Chipre diz pretender unir os líderes da UE mediterrânica para encontrar uma solução para a escalada do conflito, já que “a UE ainda não deu a resposta que deveria dar”, segundo o governo cipriota, que defende a necessidade de uma posição coordenada do bloco comunitário.
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Apoiante da causa palestiniana
por RTP

Indonésia "condena veementemente" um ataque que feriu dois dos seus soldados

A Indonésia condenou “energicamente” um ataque israelita contra o quartel-general da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), pela voz do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, confirmando que dois dos seus soldados da paz ficaram feridos.

“A Indonésia condena veementemente este ataque (...) Atacar o pessoal e os bens da ONU é uma violação grave do direito humanitário internacional e da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU”, declarou Retno Marsudi em comunicado.

“Durante o ataque à torre em Naqoura, dois membros do pessoal ficaram feridos, sendo eles da Indonésia”.

Os dois homens, que sofreram ferimentos ligeiros, encontram-se atualmente no hospital para observação, acrescentou.

A UNIFIL, que apela ao fim das hostilidades, tinha declarado pouco antes que “dois elementos das forças de manutenção da paz ficaram feridos depois de um tanque Merkava do exército israelita ter disparado contra uma torre de observação do quartel-general da UNIFIL” em Naqoura, “atingindo-a diretamente e provocando a queda dos dois homens”.

A Indonésia apelou a todas as partes para que garantam o respeito pela inviolabilidade do território da ONU em todos os momentos e em todas as circunstâncias, rematou Marsudi.

Apoiante inabalável da causa palestiniana, a Indonésia tem atualmente cerca de 1 232 efectivos registados sob o comando da UNIFIL, o que a torna um dos principais contribuintes.
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Momento-Chave
por RTP

Habitantes de localidades cristãs do sul do Líbano preocupados

Um conjunto de aldeias cristãs do Sul do Líbano, que perdeu a maior parte dos seus habitantes, diz-se “sitiado”, apanhado no fogo cruzado entre o Hezbollah e o exército israelita, numa guerra que dizem ter sido forçada.
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Momento-Chave
por João Couraceiro - Antena 1

Presidente do Conselho Europeu considera inaceitáveis ataques a soldados das Nações Unidas no Líbano