Disparos contra força da ONU no Líbano "não são aceitáveis", diz Meloni
"O quartel-general da FINUL e duas bases italianas foram atingidas por disparos das forças israelitas (...). Isso não é aceitável e viola o que está estabelecido" pelas resoluções das Nações Unidas, declarou Meloni no decurso da cimeira no Chipre dos países mediterrânicos da União Europeia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, considerou hoje "inaceitáveis" os ataques de que a força de manutenção de paz da ONU no Líbano (UNIFIL) foi alvo, considerando que Israel está a "usurpar" a sua legitimidade para atuar.
Falando no final da XI Cimeira dos Países do Sul da União Europeia (MED9) em Pafos, Chipre, e que foi dominada pelo alastramento do conflito no Médio Oriente com as operações militares israelitas no Líbano, que entre quinta-feira e hoje provocaram feridos entre os `capacetes azuis` da ONU, Rangel considerou que se vive "uma situação muito preocupante" e apelou à contenção "de todos, mas em particular" de Israel.
A ONU afirmou hoje que não existem "neste momento" planos para reposicionar as forças da FINUL, que estão alegadamente a ser alvo de ataques de Israel no sul do país.
"Neste momento" não há qualquer ideia de reposicionar a força de paz da FINUL sob fogo no sul do Líbano, declarou o porta-voz da ONU Farhan Haq, em resposta a perguntas da comunicação social.
Dois capacetes azuis indonésios e dois cingaleses foram feridos nos alegados ataques, que o Exército israelita diz terem sido acidentes em confrontos com o movimento xiita libanês Hezbollah, que está, segundo Israel, a usar as tropas da ONU como escudos humanos.
Na quinta-feira, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, transmitiu às autoridades israelitas a importância de garantir a segurança das tropas da Força Interina das Nações Unidas no Líbano.
Austin manteve então uma conversa telefónica com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, - quando ainda havia só dois capacetes azuis feridos - na qual discutiram a situação no Médio Oriente e a evolução da ofensiva israelita no Líbano e também na Faixa de Gaza.
"O secretário Austin também sublinhou a importância de garantir a segurança das forças da FINUL na zona e instou à coordenação de esforços para se passar das operações militares para uma via diplomática o mais rapidamente possível", segundo um comunicado do Pentágono.
Defesa Civil de Gaza reporta 30 mortes esta sexta-feira em ataques israelitas
Um dos ataques visou oito escolas que abrigavam pessoas deslocadas no campo de refugiados.
Prédio em cidade israelita danificado por ataque com drone
Anteriormente, Israel confirmou que as sirenes soaram no centro de Israel devido à entrada de dois drones vindos do Líbano no espaço aéreo israelita.
As IDF afirmam que para já nenhuma vítima a registar e dizem que o incidente está a ser investigado.
Telavive em alerta após disparos de rockets a partir do Líbano
Bombardeamentos israelitas no Líbano fazem 60 mortos em 24 horas
Ataque a zona residencial de Beirute faz 22 mortos
Forças de paz das Nações Unidas atingidas por ataque israelita
Sirenes ouvidas no centro de Israel
Washington alarga sanções a Teerão numa resposta ao ataque iraniano contra Israel
Os setores petrolífero e petroquímico são assim incluídos numa ordem executiva já existente que visa setores-chave da economia iraniana com o objetivo de retirar ao regime recursos financeiros para o seu programa nuclear e indústria de guerra.
O Departamento do Tesouro acrescenta a estas sanções outras 16 entidades e identifica 17 navios como propriedade bloqueada, apontando o seu envolvimento em transportes de petróleo e produtos petroquímicos iranianos.
Mais de uma semana depois do ataque do Irão, que é já o segundo este ano a visar o seu território, Israel tem no ar a promessa de uma contra-resposta dura à retaliação de Teerão a 1 de outubro aos ataques israelitas no Líbano e Gaza e ao assassinato de Ismail Haniyeh, o líder do Hamas, no Irão e do líder do Hezbollab, Hassan Nasrallah.
Espanha chama diplomata israelita para protestar por ataques a UNIFIL
Segundo as mesmas fontes do Ministério de Negócios Estrangeiros (MNE) citadas pela EFE, Espanha queixou-se dos ataques "injustificados" dos últimos dois dias, em que ficaram feridos quatro capacetes azuis das Nações Unidas.
Espanha tem mais de 600 militares na FINUL e a força é liderada por um militar espanhol.
Nenhum dos feridos nos ataques israelitas é espanhol.
As mesmas fontes disseram à EFE que o Governo de Madrid se queixou também de "comentários recentes sobre Espanha e os espanhóis".
Em causa estão afirmações do Governo israelita de que Espanha se está a converter "num paraíso para semear o ódio e a destruição" de Israel por causa de manifestação no fim de semana passado em Madrid que, segundo Telavive, foi convocada por um grupo ligado a grupos terroristas palestinianos.
Israel retirou em maio o embaixador que tinha em Espanha, por o governo de Madrid ter reconhecido o Estado da Palestina.
O exército israelita admitiu hoje que as suas tropas atingiram por engano bases da missão de manutenção da paz da ONU no Líbano (UNIFIL) em confrontos com o Hezbollah.
Num comunicado, citado pela agência noticiosa italiana ANSA, as Forças de Defesa de Israel (FDI) sublinharam, porém, que as milícias xiitas pró-iranianas estavam a utilizar estruturas civis e as forças da ONU como escudos humanos.
O exército israelita manifestou "profunda preocupação com incidentes desta natureza" depois de dois soldados indonésios terem sido feridos na quinta-feira.
"As FDI tomam todas as precauções para minimizar os danos aos civis e às forças de manutenção da paz", adiantam.
"Dado o ambiente operacional complexo e difícil em que o Hezbollah utiliza estruturas civis e a UNIFIL como escudos, as FDI continuarão a fazer esforços para mitigar o risco de recorrência de tais incidentes infelizes", acrescentam.
O exército libanês anunciou hoje a morte de dois dos seus soldados, na sequência de um ataque israelita no sul do país, onde o exército de Telavive e o movimento fundamentalista xiita Hezbollah estão agora em guerra aberta.
O incidente eleva para quatro o número de soldados libaneses mortos desde o início da intensificação dos bombardeamentos israelitas no Líbano, a 23 de setembro.
Quando as tropas israelitas fizeram as suas primeiras incursões no território libanês e o Hezbollah respondeu com disparos de foguetes, os soldados libaneses retiraram-se dos postos de observação ao longo da fronteira e reposicionaram-se cerca de cinco quilómetros atrás.
Ainda assim, a 03 deste mês, um soldado libanês foi morto e outro ficou ferido num ataque israelita em Taybeh, depois de, a 30 de setembro, um outro militar do exército do Líbano ter sido morto por um drone israelita que tinha como alvo um posto de controlo das Forças Armadas libanesas em Wazzani.
Israel tem intensificado a sua campanha contra o Hezbollah com vários ataques aéreos pesados em todo o Líbano e uma invasão terrestre na fronteira, após um ano de trocas de tiros entre os dois rivais.
O Hezbollah também tem expandido o lançamento de `rockets` para áreas mais povoadas do interior de Israel, mas os estragos e as vítimas são poucos.
O grupo xiita e pró-iraniano começou a disparar `rockets` contra Israel a 08 de outubro de 2023, em apoio ao ataque ao território israelita do grupo islamita palestiniano Hamas (no dia anterior), atraindo ataques aéreos israelitas de retaliação.
Mais de 2.100 libaneses -- incluindo combatentes do Hezbollah, civis e pessoal médico -- foram mortos desde o ano passado por ataques israelitas, dos quais mais de dois terços nas últimas semanas.
Os ataques do Hezbollah mataram 29 civis, bem como 39 soldados israelitas no norte de Israel desde outubro de 2023 e no sul do Líbano desde que Israel lançou a sua invasão terrestre.
Biden exorta Israel a não disparar contra forças da ONU no Líbano
Israel reforça presença militar na Cisjordânia para "defender" colonatos
Num breve comunicado, o Exército declarou ter "decidido reforçar o número de unidades de combate para missões de defesa no Comando Central", responsável pela segurança naquele território palestiniano, após uma "avaliação da situação".
"O aumento das unidades permitirá fortalecer a defesa dos colonatos na zona e a barreira de segurança e preparar as forças para vários cenários no setor", afirmou o Exército, sem fornecer mais pormenores.
Este anúncio coincide com a maior espiral de violência na Cisjordânia desde a Segunda Intifada (2000-2005): desde o início deste ano, 408 palestinianos foram mortos por fogo israelita, na maioria combatentes dos campos de refugiados, mas também civis, entre os quais pelo menos 65 menores, segundo um registo da agência noticiosa espanhola Efe.
Cerca de 40 palestinianos foram também abatidos após terem alegadamente realizado ataques contra israelitas, na maioria contra pessoal fardado, em postos de controlo militar ou perto de colonatos.
O ano de 2023 foi já o mais mortífero das últimas duas décadas, com mais de 520 mortos na Cisjordânia ocupada.
O Exército israelita intensificou as suas já frequentes incursões na Cisjordânia após o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas a território israelita, a 07 de outubro de 2023, e, desde essa data, cerca de 751 palestinianos foram mortos em incidentes violentos com Israel - mais de 164 dos quais menores -, principalmente por fogo das tropas, mas uma dezena deles às mãos dos colonos.
Do lado israelita, 37 pessoas foram mortas este ano: 15 militares e 22 civis, nove dos quais colonos. A maioria foi morta em ataques perpetrados por palestinianos, mas pelo menos quatro soldados morreram durante incursões militares na Cisjordânia.
Acusado de "ajudar o inimigo". Jornalista norte-americano Jeremy Loffredo libertado após ser detido por forças israelitas
Em causa estão as reportagens de Loffredo para o Grayzone, que indicavam as localizações de vários mísseis iranianos lançados contra alvos militares dentro de Israel no início deste mês, incluindo imagens perto de Nevatim, uma base aérea israelita, e da sede do Mossad em Telavive. Segundo Lea Tsemel, embora estes alvos tenham sido apresentados em transmissões de outros meios de comunicação, as autoridades israelitas argumentaram que as reportagens do jornalista norte-americano podia permitir que o Irão estudasse alvos futuros.
“Ele não fez nada de original — usou informação de diferentes fontes que já foram publicadas, por toda parte, por jornalistas israelitas e estrangeiros”, explicou Tsemel ao Intercept, criticando as tentativas do Governo de Israel de acusar Loffredo e classificando-as como “absurdas”.
Esta sexta-feira, um tribunal israelita ordenou a sua libertação, obrigando Loffredo a permanecer no país pelo menos até 20 de outubro, para permitir que as autoridades tenham mais tempo para novas investigações ou interrogatórios. Ainda segundo a advogada israelita especializada em direitos civis que representou o repórter, a polícia ficou com o telemóvel de Loffredo e conseguiu desbloquear o dispositivo, pretendendo revistá-lo à procura de potenciais provas.
Alegada censura
A detenção de Loffredo aconteceu numa altura em se assiste ao crescente número de jornalistas, israelitas ou estrangeiros, que têm sido alvo na guerra no Médio Oriente. De acordo com dados oficiais da Comissão de Proteção dos Jornalistas, terão já sido mortos por forças israelitas pelo menos 126 jornalistas, desde 7 de outubro do ano passado.
Segundo a mesma fonte, pelo menos cinco desses profissionais foram alvos específicos de Israel pelo seu trabalho e há outros dez casos cujas causas de morte ainda estão a ser investigadas. Além disso, na Cisjordânia, foram registadas 69 detenções de jornalistas, sendo que 43 permanecem sob custódia israelita.
A comunicação social de Israel também foi alvo de censura no que toca à cobertura do ataque de mísseis iranianos. As Forças de Defesa de Israel proibiram os meios de comunicação israelitas de publicar os locais exatos dos impactos dos mísseis, de acordo com o Times of Israel.
Antes da libertação de Loffredo, o Grayzone deixou uma mensagem na rede social X apoiando a reportagem que levou à sua detenção.
“A alegação de que Loffredo e o Grayzone representam o inimigo de Israel em tempos de guerra sugere apenas que o Governo israelita vê o povo norte-americano e a imprensa livre como um alvo legítimo. (…) Não representamos mais ninguém”.
A declaração apela ainda ao Departamento de Estado dos Estados Unidos para sair em defesa de Loffredo, sublinhando que os EUA “têm a obrigação de defender os seus jornalistas que estão apenas a cumprir a sua obrigação ética de informar o público sobre factos pertinentes”.
Entretanto, um porta-voz do Departamento de Estado disse ao Intercept que estava "ciente dos relatos de um cidadão norte-americano preso em Israel” e que estava a “monotonizar a situação".
“Não temos prioridade maior do que a segurança dos cidadãos norte-americanos no exterior”, disse o porta-voz.
Como testemunha em tribunal, um jornalista israelita da Ynet News afirmou que a reportagem de Loffredo não violava a censura do Governo e indicou várias outras reportagens semelhantes.
Macron avisa que França "não tolerará" que Israel atinja novamente Capacetes Azuis
"Não toleramos e não toleraremos que volte a acontecer", disse o presidente francês esta sexta-feira.
Macron defende que “travar a exportação de armas” usadas em Gaza e no Líbano é “a única forma” de acabar com os conflitos, mas garante que não está a apelar ao desarmamento de Israel.
“Isto não é de forma alguma um apelo ao desarmamento de Israel contra as ameaças contra este país e este povo amigo”, esclareceu.
Secretário de Estado dos EUA falou com o presidente do Parlamento libanês
"Persona non grata". Mais de 100 países assinam carta em defesa de Guterres
Os 105 signatários, incluindo Portugal, consideram que tal declaração “mina a capacidade da ONU de cumprir as suas funções, que incluem a mediação de conflitos e a prestação de apoio humanitário”.
Estes países reafirmam “apoio total e confiança” no trabalho de António Guterres e no empenho pessoal na promoção do respeito pelo direito internacional e pela paz. “O seu trabalho continua a ser crucial para garantir o diálogo, facilitar os esforços humanitários e promover a paz e a estabilidade em todo o mundo”, escrevem.
“Como Estados-membros das Nações Unidas, apelamos ao respeito pela liderança das Nações Unidas e pela sua missão”, escrevem ainda os signatários, salientando que “uma participação construtiva com as Nações Unidas é vital para ultrapassar os desafios que enfrentamos e alcançar um futuro pacífico”.
“Apelamos a todas as partes que evitem ações que possam enfraquecer o papel vital das Nações Unidas na resolução de conflitos e, ao invés, que apoiem iniciativas que contribuam para uma solução pacífica e duradoura da crise no Médio Oriente”, concluem.
António Guterres foi declarado persona non grata e proibido de entrar em Israel "por não ter condenado o ataque do Irão". Vários líderes e organizações de todo o mundo saíram em defesa do secretário-geral da ONU e criticaram a decisão de Israel.
Israel diz que UNIFIL foi atingida por engano
Em comunicado citado pela agência noticiosa italiana ANSA, as Forças de Defesa de Israel (IDF) adiantam, no entanto, que as milícias do Hezbollah estão a utilizar estruturas civis e as forças da ONU como "escudos".
O exército israelita admite ter sido notificado sobre os ferimentos de dois soldados do Sri Lanka que fazem parte da UNIFIL. Ambos "foram inadvertidamente feridos durante a luta do exército contra o Hezbollah".
As IDF demonstraram "profunda preocupação com incidentes desta natureza". Na quinta-feira, dois soldados indonésios da mesma força da ONU tinham ficado feridos.
"As FDI tomam todas as precauções para minimizar os danos aos civis e às forças de manutenção da paz", adiantam, acrescentando que vão continuar a "fazer esforços para mitigar o risco de recorrência de tais incidentes infelizes".
Pentágono insta Israel a garantir a segurança das forças da ONU no Líbano
"Instei a garantir a segurança das forças da UNIFIL e a coordenação de esforços para passar das operações militares para um caminho diplomático o mais rapidamente possível", disse Lloyd Austin através de uma publicação na rede social X, na sequência de uma conversa telefónica com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, na noite de quinta-feira.I called Israeli Minister of Defense Yoav Gallant last evening to discuss Israel's operations in Lebanon. I reaffirmed ironclad support for Israel's right to defend itself and reiterated U.S. commitment to a diplomatic arrangement that safely returns both Lebanese and Israeli…
— Secretary of Defense Lloyd J. Austin III (@SecDef) October 11, 2024
Dois soldados libaneses mortos em ataque israelita no sul do Líbano, diz o exército
"Este persistente crime israelita contra o Líbano não poupou os bravos soldados que estão a cumprir o seu dever nacional de proteger a terra e defender o povo", considerou em comunicado.
Israel diz que Hamas está "entrincheirado" no sul do Líbano
O chefe da agência de informação sublinhou que, dada a constante troca de tiros na fronteira entre Israel e o Líbano desde 08 de outubro, principalmente com o Hezbollah, mas também com o Hamas, "a defesa [de Israel] deve realizar-se nos dois lados da fronteira com liberdade de ação".
Israel afirma ter matado cerca de 17 mil militantes do Hamas e de outros grupos islamitas num ano de guerra na Faixa de Gaza, e centenas na Cisjordânia, ao mesmo tempo que eliminou cerca de 800 combatentes do Hezbollah, metade deles nas últimas duas semanas, quando o conflito no Líbano se intensificou.
O chefe do Shin Bet visitou as tropas israelitas no sul do Líbano juntamente com o chefe do Estado-Maior General, Herzi Halevi.
Halevi garantiu que Israel "não irá parar até ter a certeza que todos poderão regressar com segurança ao norte", de onde foram retirados cidadãos israelitas há um ano, quando começou o fogo cruzado com o Hezbollah.
"Atualmente temos sete divisões a operar no terreno: três na Faixa de Gaza (ao sul, centro e norte do enclave palestiniano) e quatro divisões a operar aqui, enquanto as FDI estão ativas em muitas outras áreas com as forças terrestres e aéreas, com o serviço de informações e operações especiais em vários cenários", disse Halevi.
O líder militar explicou que as suas tropas "estão a operar em todos os cenários: tanto no Vale do Bekaa como em Beirute, e tanto nos flancos norte como sul do rio Litani, de forma muito eficaz".
Israel e o grupo xiita libanês estão envolvidos numa troca de tiros há mais de um ano, paralelamente à guerra que acontece em Gaza com o Hamas. O exército israelita intensificou os seus bombardeamentos no país vizinho e lançou uma incursão terrestre que provocou mais de 2.100 mortos e 11.000 feridos no Líbano.
Na noite de quinta-feira, a aviação israelita lançou um bombardeamento no centro de Beirute, visando Wafiq Safa, chefe da unidade de ligação do Hezbollah, que aparentemente saiu ileso, mas em que morreram outras 22 pessoas.
Israel já matou o principal líder do grupo xiita, Hassan Nasrallah, há duas semanas, e outros altos responsáveis.
Israel entra no Yom Kippur em alerta máximo enquanto prosseguem os combates em Gaza e no Líbano
Dezenas de feridos em ataque israelita contra escola em Gaza
Segundo a Reuters, os feridos foram transferidos para um hospital próximo.
Forças israelitas disparam gás lacrimogéneo durante um ataque à Cisjordânia ocupada
A agência noticiosa palestiniana Wafa noticiou que vários palestinianos sufocaram depois de terem inalado gás lacrimogéneo”, acrescentando que uma ambulância da Sociedade Palestiniana de Socorro Médico foi atingida ‘por uma bomba de gás lacrimogéneo, que partiu o para-brisas’.
França chama embaixador israelita
Há 700 soldados franceses ao serviço desta força de paz.
Israel vai reforçar presença na Cisjordânia
Em comunicado, os militares afirmam que as tropas adicionais irão garantir a “defesa dos colonatos na área e da barreira de segurança, e preparar as forças para vários cenários no sector”.
RTP em Israel. Judeus assinalam o feriado mais sagrado
Israel intercetou rocket lançado de Gaza
RTP no bairro de Beirute que foi bombardeado por Israel
ONU afirma que vacinação contra a poliomielite em Gaza será mais complicada
“Estou, naturalmente, preocupado com a evolução da situação no norte” de Gaza, declarou o representante da Organização Mundial de Saúde (OMS), Rik Peeperkorn, numa conferência de imprensa.
O representante da OMS espera que as partes em conflito respeitem as “pausas humanitárias” para a vacinação e recordou que alguns centros de saúde do norte de Gaza se encontram nas zonas de evacuação pedidas por Israel.
“Estamos preocupados porque as condições no terreno são realmente mais complicadas desta vez”, acrescentou o representante especial da UNICEF, Jean Gough.
“Será absolutamente essencial que não só as pausas humanitárias localizadas sejam respeitadas no norte, mas também que as pessoas não sejam obrigadas a deslocar-se de uma zona para outra”, afirmou Jean Gough. “Isto será essencial se quisermos vacinar pelo menos 90 por cento das crianças com menos de 10 anos da população do norte”.
No entanto, continua esperançada que a campanha vá para a frente. “É difícil, mas é possível”, afirmou.
Na sequência da descoberta do primeiro - e até agora único - caso de poliomielite na Faixa de Gaza em 25 anos, a OMS lançou, em 1 de setembro, uma grande campanha para conter o risco de uma epidemia.
O objetivo da campanha é evitar a propagação do poliovírus derivado de uma estirpe vacinal do tipo 2 (cVDPV2). Devem ser administradas duas gotas da vacina nVPO2 por via oral, com um intervalo de quatro semanas.
Durante a primeira ronda de vacinação (1-12 de setembro), 559. 161 crianças com menos de 10 anos receberam a primeira dose, uma operação descrita pela OMS como um “enorme sucesso”.
A OMS espera vacinar cerca de 591.700 crianças a partir de segunda-feira.
Presidentes russo e iraniano analisam situação no Médio Oriente
Os líderes reúnem-se pela primeira vez numa cimeira regional no país da Ásia Central. O Kremlin afirmou anteriormente que iriam discutir as relações mútuas, bem como a situação no Médio Oriente.
Hezbollah diz ter atacado uma base militar israelita em Haifa
Pelo menos 18 instalações médicas no Líbano atacadas por Israel
Irão diz-se pronto a defender soberania em caso de ataque de Israel
Pezeshkian acusou Israel de violar “todos os acordos existentes” e sublinhou que fá-lo “porque sabe que pode contar com os Estados Unidos e a UE”.
Chefe militar de Israel fez avaliação de segurança no sul do Líbano
"Se alguém considerar reconstruir essas vilas novamente, saberá que não vale a pena construir infraestrutura terrorista porque as IDF vão neutralizá-las novamente."
Mais de 100 médicos e pessoal de emergência mortos no conflito do Líbano
O conflito eclodiu quando o grupo apoiado pelo Irão abriu fogo em apoio ao grupo militante palestiniano Hamas, no início da guerra de Gaza. O conflito intensificou-se dramaticamente nas últimas semanas, com Israel a bombardear partes de Beirute.
“Desde outubro do ano passado, mais de 100 trabalhadores médicos e de emergência foram mortos em todo o Líbano”, afirmou a porta-voz Ravina Shamdasani numa conferência da ONU, citando números compilados pelo gabinete humanitário das Nações Unidas.
“Recebemos várias informações sobre ataques aéreos contra outros centros médicos e sobre a morte de paramédicos e bombeiros”, acrescentou.
O porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS), Christian Lindmeier, afirmou que, desde 17 de setembro, se registaram 18 ataques a instalações de saúde no Líbano, matando 72 profissionais de saúde.
Pedro Sánchez apela à comunidade internacional para que deixe de fornecer armas a Israel
“À luz de tudo o que está a acontecer no Médio Oriente, é urgente que a comunidade internacional deixe de exportar armas para o governo israelita”, declarou o líder socialista no final de um encontro em Roma com o Papa Francisco.
Ataques israelitas contra forças da ONU são "intoleráveis" e não devem ser repetidos
"Condeno o facto de ter havido disparos contra um local das Nações Unidas, que feriu dois capacetes azuis, o que constitui uma violação do direito internacional humanitário", declarou o secretário-geral da ONU à imprensa durante uma cimeira no Laos.
"Houve naturalmente uma reação de muitas partes em solidariedade com as forças de manutenção da paz que foram feridas e, para deixar bem claro a Israel, este incidente é intolerável e não pode ser repetido", disse o líder aos jornalistas, a partir do Laos, onde participou numa cimeira regional.Dois soldados indonésios ficaram ligeiramente feridos na quinta-feira, quando uma torre de vigia do quartel-general da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) caiu de uma torre de vigia em Naqoura, no sul do país, derrubada por tiros do exército israelita.
Entretanto, hoje, pelo menos mais dois capacetes azuis, desta vez nacionais do Sri Lanka, ficaram feridos num novo ataque israelita contra a sede da missão de paz da ONU no Líbano.
De acordo com a agência de notícias libanesa NNA, o ataque ocorreu quando um "tanque inimigo Merkava [supostamente israelita] atacou uma das torres da FINUL na rodovia que liga Tiro a Naquora (sul), em frente ao posto de controlo do exército libanês, ferindo dois soldados do batalhão do Sri Lanka".
O meio de comunicação estatal indicou que "as forças inimigas dispararam um projétil de artilharia na entrada principal da sede da UNIFIL em Naqoura, causando danos".
O Ministério dos Negócios Estrangeiros libanês já condenou os novos disparos israelitas contra uma posição das forças de manutenção da paz do Sri Lanka, um dia depois de um protesto diplomático após um disparo semelhante ter ferido dois indonésios.
Em comunicado, o ministério condena "com a maior veemência os disparos intencionais e sistemáticos do exército israelita contra a Força Interina das Nações Unidas no Líbano, o último dos quais teve como alvo (...) a base do Sri Lanka, causando feridos".
Israel não reagiu a esta informação, nem a FINUL comentou ainda este novo incidente, que aconteceu cerca de 24 horas depois de dois outros soldados da paz terem sido feridos num incidente semelhante.
O exército israelita admitiu na quinta-feira ter realizado disparos perto da base das forças de manutenção da paz das Nações Unidas em Naqoura.
A FINUL informou também na quinta-feira que soldados israelitas abriram fogo contra uma posição dos capacetes azuis em Naqoura, onde foi atingida a entrada de um `bunker` onde se refugiavam tropas internacionais, ficando danificados vários veículos e um sistema de comunicação.
Estes incidentes ocorreram depois de soldados israelitas terem disparado "deliberadamente" contra câmaras de vigilância nesse mesmo posto na quarta-feira, segundo a missão da ONU.
Também na quarta-feira, uma terceira posição da FINUL foi alvo de fogo "deliberado" do exército israelita, causando mais danos materiais.
Há dez dias, Israel iniciou uma série de operações terrestres em zonas "limitadas" do território libanês perto da fronteira comum, coincidindo com uma intensa campanha de bombardeamentos contra aquela região, assim como no leste do Líbano e nos subúrbios de Beirute.
Primeiro-ministro libanês apela a um cessar-fogo "imediato"
Mikati instou Israel a pôr termo aos ataques contra a população civil e as zonas residenciais, afirmando que 139 pessoas foram mortas nos ataques de ontem.
“Todos eles eram civis. Isto já não é aceitável. Onde está a humanidade? Em que realidade estamos a viver?”
Mikati afirmou ainda que o ataque israelita às forças de manutenção da paz da ONU no sul do Líbano é um “crime denunciado”.
Human Rights Watch apela a um inquérito da ONU sobre os ataques israelitas à força de manutenção da paz no Líbano
A HRW afirmou que os ataques de Israel às forças de manutenção da paz da ONU podem constituir uma violação das leis da guerra, uma vez que as forças de manutenção da paz, incluindo os membros armados, são civis. A organização apelou ainda à ONU para que “estabeleça urgentemente” uma investigação internacional no Líbano e em Israel e que os seus resultados sejam tornados públicos.
Na sexta-feira de manhã, um posto avançado da UNIFIL no sul do Líbano foi alvo de fogo. Na quinta-feira, o seu quartel-general em Naqoura tinha sido repetidamente atingido, ferindo dois soldados da paz, depois de um tanque israelita ter disparado contra uma torre de observação da base. O exército israelita disparou contra uma posição da UNIFIL onde os soldados da paz estavam abrigados na quarta-feira e um drone israelita voou até à entrada do bunker onde estavam abrigados, disse a UNIFIL.
A UNIFIL afirmou que os seus mais de 10.400 soldados de manutenção da paz permanecerão no sul do Líbano até que a situação se torne impossível para eles operarem. As forças de manutenção da paz já estão severamente limitadas nos seus movimentos devido à presença das tropas israelitas no sul do Líbano.
Israel considera "ultrajante" o relatório de peritos da ONU sobre a guerra em Gaza
Na quinta-feira, a Comissão Internacional de Investigação Independente das Nações Unidas (CoI) concluiu que “Israel está a implementar uma política concertada para destruir o sistema de saúde de Gaza”, no âmbito da guerra travada contra o movimento islamita Hamas no território palestiniano.
A Comissão considera que estes “ataques incessantes e deliberados contra o pessoal médico” constituem “crimes de guerra e crimes de extermínio contra a humanidade”.
Numa longa declaração emitida apenas na sexta-feira, a embaixada israelita na ONU, em Genebra, rejeitou veementemente estas alegações.
“Este relatório é mais uma tentativa flagrante do Comité Internacional para deslegitimar a própria existência do Estado de Israel e impedir o seu direito de proteger a sua população, ao mesmo tempo que esconde os crimes das organizações terroristas”, escreveu a embaixada.
Israel rejeitou igualmente as acusações de maus-tratos generalizados e sistemáticos contra os detidos palestinianos, que constituem crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
“Israel está totalmente empenhado em respeitar as normas jurídicas internacionais relativas ao tratamento dos detidos”, afirma o comunicado, acrescentando que ‘tal inclui a proibição do uso excessivo da força e dos maus-tratos’.
A comissão de três peritos independentes foi criada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU em maio de 2021 para investigar alegadas violações do direito internacional em Israel e nos territórios palestinianos.
Este relatório é o segundo da CoI desde o ataque do Hamas de 7 de outubro, que desencadeou a atual guerra.
China "condena veementemente" fogo israelita contra forças da ONU no Líbano
“A China expressa a sua profunda preocupação e condena veementemente o ataque do exército israelita às posições e postos de observação da UNIFIL”, a Força Interina das Nações Unidas no Líbano, afirmou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning.
Líbano condena novos disparos israelitas contra a UNIFIL
Em comunicado, o ministério declarou que “condena com a maior veemência os disparos intencionais e sistemáticos do exército israelita contra a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), o último dos quais teve como alvo (...) a base do Sri Lanka, causando feridos”. A agência oficial ANI informou que “um tanque Merkava israelita visou uma torre da UNIFIL (...) ferindo soldados do contingente do Sri Lanka”.
EUA querem evitar "conflito mais alargado"
"É evidente que o povo libanês tem um interesse, um forte interesse, em que o seu Estado se afirme e assuma a responsabilidade pelo país e pelo seu futuro", declarou Blinken aos jornalistas, durante a cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), no Laos.
"Continuamos muito empenhados em evitar um conflito mais alargado na região", insistiu o diplomata.
E acrescentou: "Todos nós temos interesse em tentar criar um ambiente em que as pessoas possam regressar a casa, em segurança, e em que as crianças possam voltar à escola (...). Portanto, Israel tem um interesse claro e muito legítimo em fazer isso. O povo libanês quer a mesma coisa. Acreditamos que a melhor maneira de o conseguir é chegar a um acordo diplomático, um acordo no qual temos vindo a trabalhar há algum tempo e no qual estamos atualmente concentrados".
O secretário de Estado norte-americano disse ainda que os EUA estão a trabalhar arduamente para garantir que a diplomacia prevaleça em todas as outras frentes, incluindo o impasse israelo-iraniano.
"Estamos a trabalhar arduamente todos os dias para evitar a escalada do conflito no Líbano, em Israel, no Irão, com os Huthis [no Iémen] e em todos os atores envolvidos", disse o chefe da diplomacia norte-americana.
"Infelizmente, o Eixo da Resistência liderado pelo Irão está a tentar criar mais frentes noutros locais, mas estamos a trabalhar arduamente na dissuasão e na diplomacia", acrescentou.
Washington também comunicou ao seu aliado israelita as suas "preocupações reais" sobre a falta de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza, acrescentou Blinken.
Festival de Marionetas do Porto obrigado a alterações por causa da guerra
Foto: Miguel Bastos - Antena 1
O Festival Internacional de Marionetas do Porto decorre até ao próximo dia 20 deste mês.
Responsável pelo aparelho de segurança do Hezbollah foi o alvo de ataque israelita
Dois ataques aéreos em zonas densamente povoadas da capital libanesa, raramente atingidas por Israel desde o início da sua guerra aberta contra o Hezbollah, fizeram 22 mortos e 117 feridos na noite de quinta-feira, segundo as autoridades.
“O chefe do aparelho de segurança do Hezbollah, Wafic Safa, foi visado”, disse a fonte, sem poder dar mais informações sobre o destino deste funcionário.
Wafic Safa é o chefe altamente influente da “unidade de ligação e coordenação” do Hezbollah, o temido aparelho de segurança do movimento xiita.
Israel afirma que matou comandante do Hezbollah num ataque aéreo
De acordo com as IDF, Ghareeb Alshuja'a tinha supervisionado o disparo de mísseis antitanque em direção à zona de Ramot Naftali.
Um ataque aéreo contra Alshuja'a foi efetuado na zona de Meiss Ej-Jabal, em coordenação com as tropas da 91ª Divisão das IDF, segundo os militares.
Além disso, durante o último dia, as tropas das IDF que operam no sul do Líbano descobriram e destruíram lançadores de foguetes apontados a Israel, e vários homens armados foram eliminados quando operavam num edifício perto do local onde se encontravam as forças israelitas, dizem os militares.מטוסי קרב של חיל האוויר, תקפו וחיסלו בהכוונת חטיבת האש של אוגדה 91, מפקד במערך הנ"ט של רדואן במרחב מיס אל ג'בל בארגון הטרור חיזבאללה, המחבל ע'ריב אלשג'אע שהיה אחראי על מתווי ירי נ"ט רבים לעבר מרחב רמות נפתלי>> pic.twitter.com/zpiQVE9ADQ
— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) October 11, 2024
Acrescenta que a Força Aérea israelita também efetuou vários ataques contra alvos do Hezbollah no sul do Líbano durante o último dia, incluindo armazéns de armas, um posto de observação e lançadores de foguetes.
Mais dois Capacetes Azuis feridos no sul do Líbano em ataque israelita
O relatório surge depois de dois soldados da paz terem sido feridos num incidente semelhante no dia anterior.
Irão pronto a "defender a sua soberania" em caso de ataque de Israel
O Irão “está totalmente preparado para defender a sua soberania e integridade territorial contra qualquer agressão que vise os seus interesses vitais e a sua segurança”, afirmou Amir Saeid Iravani, representante permanente da República Islâmica nas Nações Unidas, numa sessão do Conselho de Segurança.
O representante permanente da República Islâmica junto das Nações Unidas, Amir Saeid Iravani, afirmou que Teerão “não procura uma guerra ou uma escalada”, mas que exercerá o seu “direito inerente à autodefesa, em conformidade com o direito internacional” e que informará o Conselho de Segurança da sua “resposta legítima”.
A 1 de outubro, o Irão lançou cerca de 200 mísseis contra Israel, um ataque apresentado como retaliação pelo assassinato do chefe do Hamas palestiniano em Teerão, atribuído a Israel, e do chefe do Hezbollah libanês e de um general da Guarda Revolucionária iraniana num ataque israelita perto de Beirute.
Desde então, Israel prometeu retaliar, com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, a anunciar na quarta-feira que o ataque seria “mortal, preciso e surpreendente”.
“Não queremos a guerra”, mas ‘não temos medo dela e estaremos prontos para qualquer cenário’, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, numa entrevista à televisão Al-Jazeera.
Uma centena de europeus retirados do Líbano
O avião, que aterrou ao fim da tarde no aeroporto militar de Melsbroek, perto de Bruxelas, transportava “58 belgas e seus dependentes, 41 holandeses, 11 franceses e um luxemburguês”, afirmou um porta-voz do Ministério.
No total, durante a última semana, cerca de 150 dos cerca de 1.800 belgas que vivem no Líbano puderam beneficiar de uma “partida assistida” para deixar o país dos Cedros e regressar à Bélgica, segundo a mesma fonte.
Na semana passada, um primeiro contingente obteve lugares em dois voos organizados pelos Países Baixos. Entre os repatriados contam-se dois jornalistas belgas que foram atacados e feridos por um grupo de homens em Beirute, na noite de 2 para 3 de outubro, quando cobriam um bombardeamento no centro da cidade.
Todos os belgas que quiseram partir puderam fazê-lo. Continuamos a avaliar a situação”. Continuamos a avaliar a situação” com vista a eventuais novos pedidos, acrescentou o porta-voz da diplomacia belga.
Ataque israelita em Jabalya mata duas pessoas
Ataque israelita a abrigo em Gaza matou quatro pessoas
“Esta manhã, enquanto estava a dar as minhas aulas, o edifício foi atingido por um míssil. Comecei a gritar e a chorar. Desci a correr para ver todas aquelas crianças mortas”, disse à Al Jazeera uma jovem palestiniana que sobreviveu ao ataque.
Um homem que também estava presente na altura do ataque disse: “Estávamos sentados pacificamente e, de repente, houve uma enorme explosão.
Ataques aéreos israelitas destroem unidade de saúde na fronteira entre a Síria e o Líbano
Segundo a Aljazeera, o diretor da organização afirma que o ataque destruiu as instalações médicas juntamente com ambulâncias, material e equipamento médico.
“Os abastecimentos, incluindo alimentos, artigos médicos e equipamento, estavam ali estacionados, claramente marcados com bandeiras do Crescente Vermelho”, disse Pir Hossein Kolivand, diretor do Crescente Vermelho Iraniano.
“Era evidente, pelo ar e pelo solo, que o local estava destinado a serviços de saúde, ajuda de emergência e abrigo temporário. Infelizmente, esta manhã cedo, o local foi alvo do regime sionista. Tudo foi destruído”.
Oito palestinianos detidos pelas forças israelitas
Os soldados fizeram rusgas em Yatma, Beit Dajan e Beita na província de Nablus, Yatta em Hebron, Azzun em Qalqilya, al-Mughayyir, Deir Dibwan e Burqa em Ramallah, e Hizma no nordeste de Jerusalém.
Exército israelita abate drone em Ashkelon
O exército israelita não disse de onde vinha o drone e nenhum grupo reivindicou imediatamente a sua responsabilidade.
Washington apoia os esforços do Líbano para "se afirmar" contra o Hezbollah
“É evidente que o povo libanês tem interesse, um grande interesse, em que o seu Estado se afirme e assuma a responsabilidade pelo seu país e pelo seu futuro”, declarou Blinken aos jornalistas durante a cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) no Laos.
Estados Unidos manifestam a Israel preocupação com falta de ajuda humanitária em Gaza
“Estou muito preocupado com a inadequação da ajuda que lhes está a chegar”, disse o diplomata aos jornalistas a partir do Laos, onde participa numa cimeira regional. “Estamos diretamente envolvidos com Israel no imperativo de satisfazer as necessidades humanitárias da população de Gaza”.
Países do sul da UE debatem conflito no Médio Oriente
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros representará Portugal, num encontro em que também participam a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e, como convidado especial, o Rei Abdullah II da Jordânia.
Os trabalhos do encontro começam com uma discussão sobre as relações UE-Jordânia durante um almoço de trabalho, mas as atenções estão particularmente focadas na discussão que se seguirá sobre a situação no Médio Oriente, numa altura em que a guerra entre Israel e o Hamas, que começou na Faixa de Gaza há um ano, se estendeu ao Líbano.
Enquanto anfitrião da edição deste ano do MED9, Chipre diz pretender unir os líderes da UE mediterrânica para encontrar uma solução para a escalada do conflito, já que “a UE ainda não deu a resposta que deveria dar”, segundo o governo cipriota, que defende a necessidade de uma posição coordenada do bloco comunitário.
Indonésia "condena veementemente" um ataque que feriu dois dos seus soldados
“A Indonésia condena veementemente este ataque (...) Atacar o pessoal e os bens da ONU é uma violação grave do direito humanitário internacional e da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU”, declarou Retno Marsudi em comunicado.
“Durante o ataque à torre em Naqoura, dois membros do pessoal ficaram feridos, sendo eles da Indonésia”.
Os dois homens, que sofreram ferimentos ligeiros, encontram-se atualmente no hospital para observação, acrescentou.
A UNIFIL, que apela ao fim das hostilidades, tinha declarado pouco antes que “dois elementos das forças de manutenção da paz ficaram feridos depois de um tanque Merkava do exército israelita ter disparado contra uma torre de observação do quartel-general da UNIFIL” em Naqoura, “atingindo-a diretamente e provocando a queda dos dois homens”.
Habitantes de localidades cristãs do sul do Líbano preocupados
Presidente do Conselho Europeu considera inaceitáveis ataques a soldados das Nações Unidas no Líbano
Foto: EPA
A última noite foi de pânico também na cidade de Beirute. Bombardeamentos israelitas fizeram cerca de 20 mortos e mais de uma centena de feridos.
Os Estados Unidos expressaram entretanto profunda preocupação com as mortes de centenas de civis libaneses nos últimos dias, incluindo crianças e profissionais de saúde.
Numa reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o embaixador norte-americano ressalva que Israel tem o direito de se proteger dos ataques do Hezbolah, mas desafia Tel Avive a minimizar os danos aos civis.
Capacetes azuis no Líbano "em perigo". Israel volta a atingir o coração de Beirute
- Israel voltou a atacar o centro de Beirute com um bombardeamento que causou pelo menos 22 mortos. Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, foram atingido dois locais da capital: o primeiro terá sido um edifício de apartamentos de oito andares e o segundo ataque fez desmoronar um outro edifício;
- Ao início da manhã desta sexta-feira, o exército israelita ainda não se tinha pronunciado sobre a última vaga de bombardeamentos em território libanês. Nas últimas semanas, As Forças de Defesa de Israel haviam lançado ataques frequentes nos subúrbios do sul de Beirute;
- Os bombardeamentos israelitas atingiram também infraestruturas das Nações Unidas no sul do Líbano. Há notícia de dois feridos entre os capacetes azuis da UNIFIL;
- Jean-Pierre Lacroix, responsável pelas missões de manutenção de paz da ONU, veio entretanto alertar que a segurança dos mais de 10.400 capacetes azuis da ONU no Líbano está "crescentemente em perigo". As operações da UNIFIL, sublinhou, estão paradas desde o final de setembro: "Os capacetes azuis têm estado confinados nas suas bases com períodos significativos de tempo em abrigos";
- O presidente do Conselho Europeu afirmou, por sua vez, que um "ataque" a operações de paz da ONU é "inaceitável". "É por isso que apelamos a Israel e apelamos a todas as partes para que respeitem intramente o direito humanitário internacional", frisou Charles Michel, em declarações à France Presse;
- Um ataque aéreo israelita levado a cabo na manhã de quinta-feira atingiu uma escola que abrigava deslocadas em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza. Morreram pelo menos 28 pessoas, entre as quais mulheres e crianças. Sociedade do Crescente Vermelho da Palestina deu ainda conta, no seu último balanço, de 54 feridos. O Tsahal alega que procurou abater militantes palestinianos que operavam a partir daquelas instalações;
- Três hospitais do norte de Gaza - Indonésio, Al-Awda e Kamal Adwan - receberam ordens de evacuação por parte das forças israelitas. Os médicos alertam para doentes em risco de vida.
Morto chefe da Jihad islâmica em campo de refugiados na Cisjordânia
"Um avião atingiu a zona de Tulkarem e eliminou Mohammed Abdullah, o líder da rede terrorista da Jihad Islâmica em Nour Shams", na quinta-feira, indicou o exército em comunicado, acrescentando que também matou outro combatente.
Abdullah era o sucessor de Mohammed Jaber, conhecido como "Abu Shujaa", morto a 29 de agosto num ataque israelita ao campo de Nour Shams, acrescentou.
A Jihad Islâmica, movimento islamista com uma forte presença nos campos de refugiados do norte da Cisjordânia, não confirmou a morte do líder.
O exército israelita acusa Mohammed Abdullah de estar "implicado em numerosos atentados na região", indicou num comunicado publicado na plataforma Telegram.
Em Nour Shams, os ramos armados dos diferentes movimentos palestinianos anunciam regularmente a morte de homens em combates com soldados ou em ataques de aviões israelitas.
Mais de 13.000 palestinianos vivem no campo de refugiados de Nour Shams, aberto em 1952.
De acordo com a ONU, é um dos 19 campos da Cisjordânia mais afetados por problemas de saúde.