Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.
Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.
Forças de Defesa de israel - Reuters
O Hamas avisou Israel que só libertará mais reféns quando a ofensiva parar e depois de um cessar-fogo definitivo.
Quase dois meses depois do ataque do Hamas, que está na origem desta guerra, os sinais de destruição das quintas comunitárias são evidentes.
Um ataque do Hamas a Telavive dispersou uma vigília que juntava dezenas de milhares de pessoas em prol da libertação dos reféns retidos em Gaza.
O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) calcula que pelo menos 61 jornalistas morreram na guerra entre Israel e o Hamas, uma das mais sangrentas para o jornalismo desde que a organização começou a recolher informações em 1992.
Em 01 de dezembro, o CPJ estimava o número de mortos em 54 palestinianos, quatro israelitas e três libaneses, de acordo com o balanço publicado no seu `site`, que divulga os nomes, datas e circunstâncias em que os profissionais foram mortos.
O CPJ destaca que 07 de outubro foi o dia mais mortal para os profissionais de comunicação social, com seis mortes, seguido de 18 de novembro, em que morreram cinco jornalistas.
A organização aponta também pelo menos onze jornalistas feridos, três desaparecidos e 19 detidos, bem como "múltiplos ataques, ameaças, ataques cibernéticos, censura e assassínios de familiares".
A comissão refere que continua a investigar informações não confirmadas sobre outros jornalistas que foram assassinados, desaparecidos, abandonados, feridos ou ameaçados.
"O CPJ salienta que os jornalistas são civis que realizam trabalhos importantes em tempos de crise e não devem ser alvo das partes em conflito", disse o coordenador do Programa do CPJ para o Médio Oriente, Sherif Mansur, citado no `site`.
"Os jornalistas de toda a região estão a fazer grandes sacrifícios para cobrir este conflito angustiante. Aqueles em Gaza, em particular, pagaram, e continuam a pagar, um preço sem precedentes e enfrentam ameaças exponenciais", observou Mansur.
O CPJ recorda que o Exército israelita reconheceu às agências Reuters e France-Presse que não pode garantir a segurança dos seus jornalistas que operam na Faixa de Gaza.
Os jornalistas na Faixa de Gaza, sublinha o comité, "enfrentam riscos particularmente elevados ao tentarem cobrir o conflito durante o ataque terrestre israelita, incluindo ataques aéreos israelitas devastadores, comunicações interrompidas, escassez de abastecimento e grandes cortes de energia".
?A guerra começou em 07 de outubro, após um ataque do braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas, incluindo o lançamento de milhares de `rockets` para Israel e a infiltração de cerca de 3.000 combatentes que massacraram mais de 1.200 pessoas, na maioria civis, e sequestraram outras 240 em aldeias israelitas próximas da Faixa de Gaza.
Em retliação, as Forças de Defesa de Israel dirigiram uma implacável ofensiva por ar, terra e mar àquele enclave palestiniano, fazendo mais de 15.000 mortos, deixando cerca de 6.000 pessoas sepultadas sob os escombros e 1,7 milhões de deslocados, que enfrentam uma grave crise humanitária, perante o colapso de hospitais e a ausência de abrigo, água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade.
As partes cessaram as hostilidades durante uma semana no âmbito de uma trégua mediada por Qatar, Egito e Estados Unidos, mas os confrontos regressaram na sexta-feira após falta de entendimento para prorrogar o acordo.
Durante a pausa nos combates, 105 reféns do Hamas foram libertados na Faixa de Gaza, incluindo 81 israelitas e 24 estrangeiros, enquanto Israel entregou 240 prisioneiros palestinianos, todos mulheres e menores, e foi permitida a entrada de ajuda humanitária no território.
Em declarações à RTP a partir do Dubai, onde decorre a COP28, o primeiro-ministro não esqueceu a guerra no Médio Oriente e lamentou o "impacto" do conflito na vida dos israelitas e palestinianos.
O porta-voz da UNICEF alerta para os bombardeamentos de Israel numa área próxima do Hospital Nasser em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. James Elder lembra que estão centenas de mulheres e crianças a dormir nas salas de espera e nos corredores.
Um homem com bandeira palestiniana imolou-se junto ao consulado israelita em Atlanta, nos Estados Unidos, na sexta-feira. O manifestante está em estado crítico, segundo as autoridades.