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Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e o Hamas ao minuto

por Inês Geraldo, Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.

Emissão da RTP3


EPA

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Momento-Chave
por Lusa

Famílias de reféns luso-israelitas rezam em Lisboa pelo "fim do pesadelo"

Famílias de quatro reféns luso-israelitas, sequestrados há dois meses pelo grupo extremista islâmico Hamas, juntaram-se hoje na sinagoga de Lisboa para rezar pela sua libertação e o "fim do pesadelo".

Perante uma centena de pessoas que se juntaram na sinagoga em oração, Nira Herman Sharaby recordou o ataque a que o kibutz onde vivia foi sujeito na manhã de 07 de outubro. Nira não vê a cunhada e o marido desde esse dia e só quer que "o pesadelo termine".

Sobre o marido, Yossi (53 anos), Nira Sharaby não tem qualquer informação. Já sobre a cunhada, Eli (51 anos), recebeu informações há quatro semanas que estaria ainda viva.

Visivelmente emocionada e a segurar um cartaz com a imagem do marido, Nira Sharaby, foi amparada pelo cunhado, Raz Matalon, que perdeu três membros da família no ataque.

Hoje, em Lisboa, Raz Matalon agradece o apoio do mundo contra o ódio: "Não sou religioso, mas acredito na força da comunidade".

Sobre o ataque, Raz Matalon lamenta a violência que o vai acompanhar o resto da vida. "O cemitério da minha aldeia ficou cheio de gente jovem".

Emocionado, Omri Shviti recordou aquele dia, quando o irmão, Idan (28 anos), "o melhor amigo que se pode ter", foi a um festival de música. Segundo relatos, terá tido um acidente de automóvel a tentar fugir dos terroristas e terá morrido quatro dias depois num hospital em Gaza, em resultado dos ferimentos.

Mas Omri Svhiti e a sua irmã não querem acreditar. "Temos uma grande crença que ele está vivo e rezamos por isso todos os dias", disse Omri.

Antes do festival, o jovem de 28 anos tinha-lhe dito que queria fazer "voluntariado em áfrica" e "deixar a sua marca no mundo".

"Não queremos saber de política, nunca quisemos saber. Queremos é que ele volte para casa", afirmou Omri Shviti.

Já Amir Trebitch tem um primo desaparecido desde 7 de outubro, Tsachi Idan (49 anos). "Estamos aqui em Portugal para fazer pressão para a sua libertação", afirmou, justificando a sua presença em Portugal, a convite da embaixada de Israel em Lisboa.

Por seu turno, o embaixador israelita, Dor Shapiro, agradeceu o apoio de Portugal e dos portugueses, uma "solidariedade importante que é sentida" também em Israel.

O momento de oração desta noite com as famílias dos reféns é partilhada com "muita dor, mas também com muita esperança", o que mostra a unidade do mundo e de Israel naquilo que classificou de luta contra o terrorismo.

"Esta unidade mostra-nos o espírito dos israelitas -- judeus, muçulmanos e cristãos -- em querer regressar à normalidade", depois de "trazer os reféns de volta".

Sobre a possibilidade de um cessar-fogo, pedido por vários países e organizações, o embaixador alinhou o discurso com a posição oficial de Telavive.

O "cessar-fogo foi rompido pelo Hamas a 07 de outubro" e se o movimento extremista islâmico quer uma pausa desse tipo de novo pode ter uma "resposta em dois minutos, basta render-se, entregar as armas e entregar os reféns".

Até lá, as tropas israelitas continuarão no terreno para "eliminar esta organização terrorista, pacificar a região e trazer os 138 reféns de volta", afirmou o diplomata.

Na cerimónia, discursou também o líder da Comunidade Israelita de Lisboa, David Botelho, que salientou que "Portugal está do lado justo deste conflito desencadeado unilateral e violentamente pelos terroristas do Hamas".

"Portugal apoiará as democracias contra as tiranias, defenderá o estado de direito contra o totalitarismo, valorizará os que promovem e praticam as liberdades contra os que querem governar em ditaduras", seja "no plano bilateral, seja no plano europeu", afirmou David Botelho.

No final da cerimónia, os presentes foram convidados a rezar pela libertação dos reféns, mas também pelos "soldados heroicos que estão a lutar em Gaza e no norte do Líbano", segundo a organização.

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Momento-Chave
por Antena 1

Antony Blinken anuncia sanções contra quem mina a paz na Cisjordânia

Reuters

Com quase 60 dias de ofensiva em Gaza, a violência e a tensão espalham-se um pouco por todo o território fazendo vários mortos na Cisjordânia e em Israel.

Diversos elementos do Governo de Netanyahu têm incentivado o armamento e o próprio primeiro-ministro tem dito que os colonatos vão crescer.

Mas do principal aliado de Israel chega uma mensagem bem clara sobre os colonos, como nos conta o enviado especial da Antena 1 a Israel, Luís Peixoto.
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Momento-Chave
por RTP

Troca de reféns. Hamas suspende todas as negociações

Em Gaza, é cada vez mais forte a ofensiva israelita, que desta vez também se estende ao sul do território. Surgem, entretanto, relatos terríveis sobre violência e violação das reféns israelitas nas mãos do Hamas.

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por Lusa

Exército israelita vai manter segurança em Gaza por tempo ilimitado

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, defendeu hoje que os militares de Israel terão de manter um controlo de segurança ilimitado na Faixa de Gaza muito depois de terminada a guerra contra o Hamas.

Netanyahu disse numa conferência de imprensa que Gaza terá de permanecer desmilitarizada e que só o exército israelita conseguira garantir isso.

"Nenhuma força internacional pode ser responsável por isso", afirmou, citado pela agência norte-americana AP.

"Não estou pronto para fechar os olhos e aceitar qualquer outro acordo", disse Netanyahu.

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Momento-Chave
por RTP

Mais de 30 mil pessoas deslocadas em Israel após ataque do Hamas

Foto: Dedi Hayun - Reuters

A guerra em Israel levou mais de 30 mil pessoas a abandonarem as casas onde viviam. O medo instalou-se entre a população depois do ataque do Hamas.

Muitos vivem há quase dois meses em hotéis e em zona mais seguras. A reportagem é dos enviados da RTP, Paulo Jerónimo e José Pinto Dias.
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Momento-Chave
por RTP

Forças israelitas cercaram Khan Younis, Jabalia e Shejaiya

Foto: Israel Defense Forces/Handout via Reuters

As Forças Armadas de Israel cercaram Kan Younis, a terra Natal do líder do braço armado do Hamas. Falam nos combates mais intensos desde o ataque a Israel a 7 de outubro.

Telavive acusa as Nações Unidas de se manterem em silêncio quando o Hamas utiliza civis, hospitais e escolas como escudos.
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Momento-Chave
por RTP

ONU teme "cenário infernal" em Khan Younis

O exército israelita entrou esta terça-feira em Khan Younis, cidade no sul de Gaza. A ONU já disse que teme um "cenário infernal" para os civis na cidade já que vivem num perímetro cada vez mais reduzido. Quase dois meses após o início da guerra contra o Hamas, Israel estendeu a operação militar a toda a Faixa de Gaza.
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Momento-Chave
por RTP

Oitenta e dois soldados israelitas mortos

O exército de Israel anunciou esta terça-feira que desde 7 de outubro que foram mortos 82 soldados. A informação foi avançada pelo gabinete de comunicações do exército.
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Momento-Chave
por RTP

Não haverá negociações enquanto agressão continuar

O líder do Hamas disse esta terça-feira que não voltará a haver negociações para libertação de reféns enquanto a agressão israelita a Gaza perdurar.

"Dissemos a Netanyahu que é completamente responsável pelas vidas dos reféns israelitas e por obstruir a troca de reféns", afirmou Osama Hamdan em conferência de imprensa.
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Momento-Chave
por RTP

Estados Unidos anunciam sanções a colonos na Cisjordânia

Os Estados Unidos anunciaram esta terça-feira que vão impor sanções contra os colonos israelitas que estão na Cisjordânia ocupada devido a violência contra os palestinianos.

"Esta terça-feira, o Departamento de Estados está a implementar uma nova política de restrição de vistos contra indivíduos suspeitos de minarem a paz, a segurança ou a estabilidade na Cisjordânia, inclusive, cometendo atos de violência", pode ler-se num comunicado de Antony Blinken.
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Momento-Chave
por RTP

Governo do Hamas anuncia novo balanço de mortes

O Hamas anunciou esta terça-feira que o número de mortos na Faixa de Gaza desde o início dos bombardeamentos israelitas subiu para os 16.248.
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por RTP

Hezbollah ataca no norte de Israel

O grupo libanês anunciou que atacou no norte de Israel, em Khallet Wardah, e afirmou que houve mortes. Israel confirmou esta terça-feira que atacou vários alvos do Hezbollah no sul do Líbano. Um soldado libanês morreu durante os ataques israelitas.
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Momento-Chave
por RTP

138 reféns israelitas em Gaza

O gabinete do primeiro-ministro de Israel disse à AFP esta terça-feira que neste momento encontram-se em Gaza 138 reféns, sendo que uma pessoa foi adicionada à lista depois de ter sido dada como desaparecida. Não foram dados detalhes sobre o refém. No grupo de 138 pessoas contam-se ainda 20 mulheres e duas crianças.
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Momento-Chave
por RTP

Bombardeamento israelita provoca 45 mortos

De acordo com a Reuters, um bombardeamento israelita na zona central de Gaza matou 45 pessoas, de acordo com as autoridades de saúde do enclave. O bombardeamento aconteceu em casas de Deir al-Balah. 

"Recuperámos 45 mártires dos bombardeamentos israelitas nas casas de três famílias em Deir al-Balah", afirmou o médico Eyad Al-Jabri, do hospital de Shuhada Al-Aqsa.
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Momento-Chave
por RTP

Tropas israelitas em força em três zonas do sul de Gaza

Um comandante do exército israelita disse esta terça-feira que as forças militares, apoiadas por aviões de guerra, estão em força na Faixa de Gaza, lançando centenas de bombardeamentos sobre o território.

"Este é o dia mais intenso de ataques desde o início da operação", disse o Comandante General Yaron Finkelman, que explicou que existem forças a lutar no campo de refugiados em Jabalia, Shuja'iyya e também em Khan Younis, no sul de Gaza.

"Estamos no coração de Jabalia, no coração de Shuja'iyya e também no coração de Khan Younis", completou Finkelman.
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Khan Younis é uma “perigosa zona de combate”
por RTP

UNRWA diz que não tem capacidade para apoiar novos deslocados internos em Rafah

Thomas White, chefe da UNRWA em Gaza, afirma que o exército israelita está a dizer às pessoas para abandonarem a zona oriental de Khan Younis, chamando-lhe uma "perigosa zona de combate".

"Dizem às pessoas para se deslocarem para Rafah para receberem assistência, mas nós não temos capacidade para dar resposta a 100 mil novos deslocados internos", afirmou.

A agência das Nações Unidas que presta assistência aos refugiados palestinianos afirmou anteriormente que poderia assistir à deslocação de meio milhão de pessoas para Rafah.
"Rafah tem normalmente uma população de 280 mil pessoas e já acolhe cerca de 470 mil deslocados internos e não vai conseguir fazer face à duplicação da sua população de deslocados internos", afirmou White.
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Cometidos em Gaza
por RTP

Presidente turco afirma que Israel não pode “sair impune” dos alegados crimes de guerra

O presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, diz que Israel não deve ser autorizado a "sair impune" dos alegados crimes cometidos em Gaza.

Num discurso proferido numa cimeira do Conselho de Cooperação do Golfo, em Doha, Erdoğan acusou também Benjamin Netanyahu de colocar toda a região em perigo para a sua alegada sobrevivência política.

"A administração de Netanyahu está a pôr em perigo a segurança e o futuro de toda a nossa região para prolongar a sua vida política", disse Erdoğan em comentários televisivos.

"A perda de vidas de 17 mil palestinianos, na sua maioria crianças e mulheres, é um crime contra a humanidade e um crime de guerra. Israel não deve ficar impune com estes crimes", afirmou Erdoğan, segundo a Associated Press.

Crítico das ações de Israel em Gaza, Erdoğan tem apelado repetidamente a que Netanyahu seja julgado por alegados crimes de guerra.
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por RTP

Catar empenhado em renovar cessar-fogo

O Emir do Catar afirmou, a outros líderes do Golfo, que o seu país está a trabalhar para renovar o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas e para avaliar “o fardo do nosso povo na Faixa de Gaza”.

Para o Xeque Tamim bin Hamad Al Thani, “as tréguas não são uma alternativa a um cessar-fogo mais abrangente”.
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por RTP

OMS admite mais mortes por doenças do que por bombas em Gaza

A Organização Mundial da Saúde teme que a crise humana que se vive em Gaza possa causar mais mortes do que as provocadas por bombas e mísseis.

Com os serviços de saúde sobrelotados, a escassez de comida, de água potável e de medicamentos e a falta de condições sanitárias estão a contribuir para o aumento de doenças.
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por RTP

Exército israelita intensifica as operações no sul de Gaza

Foto: Atef Safadi - EPA

O exército israelita intensifica as operações no sul de Gaza e pediu a mais de 600 mil residentes para se deslocarem em direção a Rafah, perto da fronteira com o Egito.

A ONU diz que os últimos bombardeamentos atingiram três dos quatro hospitais da Faixa de Gaza e uma escola.

Desde o início do conflito, já terão morrido perto de 16 mil palestinianos.
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No Médio Oriente
por RTP

Reino Unido considera envio de navio para prestar ajuda médica e humanitária

O Ministro britânico da Defesa, afirmou que o país está a considerar o envio do navio de apoio militar RFA Lyme Bay para prestar ajuda médica e humanitária no Médio Oriente.

"Vou mover o céu e a terra para trazer os nossos reféns para casa, e o Ministério da Defesa britânico (MoD) vai realizar os voos de vigilância sobre o Mediterrâneo oriental, incluindo a operação no espaço aéreo sobre Israel e Gaza”, afirmou Grant Shapps aos deputados.

O ministro acrescentou que os aviões de vigilância britânicos serão "não tripulados".
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Momento-Chave
Números do Ministério palestiniano da Saúde
por RTP

Mais de 15.900 mortos em Gaza desde 7 de outubro

Mais de 15.900 palestinianos, entre os quais 250 profissionais de saúde, morreram em Gaza desde o início do conflito.
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Assalto a Khan Younis
por RTP

Forças israelitas carregam sobre a principal cidade do sul da Faixa de Gaza

Residentes de Khan Younis, citados pela Reuters, descrevem a entrada de tanques israelitas, esta terça-feira, no leste da cidade, a partir da vedação da fronteira. Algo que acontece pela primeira vez desde o colapso da trégua.

Parte das tropas envolvidas nesta incursão ocuparam posições no interior da localidade de Bani Suhaila, nos arredores de Khan Younis. Outras unidades avançaram para Hamad City, complexo habitacional financiado pelo Catar.
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Esforços diplomáticos
por RTP

Primeiro-ministro do Catar garante que país continua apostado na mediação do conflito israelo-palestiniano

Pôr termo à guerra é ainda o objetivo assumido por Mohammed Bin Abdulrahman al-Thani.

“O Catar continua a esforçar-se por restaurar a trégua, libertar reféns e trocar prisioneiros", afirmou o primeiro-ministro do país em conferência de imprensa, após uma cimeira do Conselho de Cooperação do Golfo.
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Sanções visam cúpula do Hamas
por RTP

Yahya Sinwar, dirigente do movimento radical palestiniano, vê bens congelados em pacote de sanções do Governo francês

Nos termos de um decreto agora publicado em França, os fundos e outros recursos económicos de Yahya Sinwar neste país europeu - os valores não são conhecidos - serão congelados por seis meses a partir desta terça-feira.

Em novembro, o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, David Cameron, havia também anunciado um pacote de sanções contra figuras da cúpula do Hamas.
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Afirma Ministério israelita da Saúde
por RTP

Hamas acusado de sedar reféns antes da libertação "para os fazer parecer felizes"

Um representante do Ministério da Saúde afirmou numa audição no Knesset que o Hamas deu aos reféns vitaminas e sedativos antes da sua libertação pela Cruz Vermelha, "para os fazer parecer felizes".
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Tanques israelitas danificaram ambulâncias
por RTP

Paramédico do Crescente Vermelho Palestiniano ferido

O Crescente Vermelho Palestiniano comunicou nas redes sociais que um dos seus paramédicos ficou ferido e que as ambulâncias ficaram danificadas depois de, segundo a organização, a artilharia de tanques israelita ter visado as imediações em que operavam, a sul de Deir al-Balah.

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Avança Ministério da Saúde de Gaza
por RTP

Cerca de 43 mortos levados para o hospital Nasser em Khan Younis

Cerca de 43 cadáveres foram levados para o Hospital Nasser na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, na manhã desta terça-feira, avançou à Reuters o porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza.

O hospital apelou a doações de sangue devido ao elevado número de pacientes gravemente feridos que chegam às suas instalações.

Vinte e seis dos 35 hospitais de Gaza estão fora de serviço e 52 das 72 clínicas de cuidados de saúde primários foram encerradas.

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Desde que sejam coerentes com objetivo de destruir o Hamas
por RTP

Israel aberto a "reações construtivas" para reduzir a morte de civis

Israel espera combates difíceis na nova fase da sua guerra em Gaza, mas está aberto a "comentários construtivos" sobre a redução dos danos causados aos civis, desde que os conselhos sejam coerentes com o seu objetivo de destruir o Hamas, afirmou o porta-voz do governo, Eylon Levy.

"Qualquer feedback construtivo que recebamos, qualquer conselho estratégico militar sério sobre como atingir o Hamas, minimizando os danos aos civis, é claro que vamos mencionar", acrescentou

Segundo Levy, Israel estava a fazer muitos esforços para reduzir os danos aos civis. "Não fomos nós que escolhemos o campo de batalha, foi o Hamas que escolheu o campo de batalha".
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Sobre os ataques em Gaza
por RTP

Emir do Catar afirma que se trata de “um genocídio” cometido por Israel

O Emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani, descreveu a campanha militar de Israel em Gaza como um "genocídio" e disse que era uma vergonha que a comunidade internacional não tivesse parado "este crime hediondo".

Segundo a Al Jazeera, al-Thani afirmou, durante a abertura da cimeira do Conselho de Cooperação do Golfo, em Doha, que as “forças de ocupação de Israel violaram todos os valores políticos, éticos e humanitários. É uma vergonha para a comunidade internacional permitir que este crime hediondo continue”

O Emir do Catar acusou ainda Israel de "matar sistemática e propositadamente civis inocentes desarmados", acrescentando que "isto é um genocídio cometido por Israel".

Tamim bin Hamad al-Thani apelou também ao Conselho de Segurança da ONU para que obrigue Israel a regressar à mesa das negociações.
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Momento-Chave
por RTP

Israel pede aos habitantes de Khan Younis para seguirem instruções de segurança

Um porta-voz militar israelita pediu aos civis palestinianos na zona sul de Khan Younis, em Gaza, que sigam as instruções do exército destinadas a mantê-los fora de perigo à medida que os combates se intensificam.

"O que os civis devem fazer para se manterem seguros é ouvir as instruções que estão a sair das nossas contas no Twitter, do nosso site, e também olhar para os folhetos que estão a aterrar nas suas áreas", afirmou o porta-voz Richard Hecht aos jornalistas.
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Desde 7 de outubro
por RTP

260 mortos e 3.200 feridos na Cisjordânia

O Ministério da Saúde palestiniano na Cisjordânia ocupada revelou que, desde 7 de outubro, as forças de Israel mataram 260 pessoas e mais de 3.200 palestinianos ficaram feridos.
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Momento-Chave
Putin ruma a Riade
por RTP

Presidente russo prepara-se para visita de um dia aos Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. Guerra em Gaza é ponto-chave

Foto: Vyacheslav Prokofyev - Sputnik via EPA

O Kremlin confirmou esta manhã que Vladimir Putin vai estar, na quarta-feira, nos Emirados e na Arábia Saudita, focando-se no conflito israelo-palestiniano, além das relações bilaterais.

O presidente russo vai também receber esta semana, em Moscovo, o presidente do Irão.
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Momento-Chave
Khan Yunis debaixo de ataque
por RTP

Dezenas de pessoas morreram ou ficaram feridas durante operação israelita no sul da Faixa de Gaza

É o que indicam fontes hospitalares palestinianas.

Em simultâneo, há também notícia de vítimas no norte da Faixa de Gaza. Segundo o Ministério da Saúde local, sobram quatro hospitais a funcionar na cidade de Gaza e no norte, mas só podem assegurar serviços mínimos.
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por Lusa

Sessenta e três jornalistas mortos desde o início da guerra

Sessenta e três jornalistas morreram desde o início da guerra entre Israel e as milícias do Hamas, segundo uma contagem realizada até segunda-feira pelo Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).

Segundo os dados, 56 eram jornalistas palestinianos, quatro israelitas e três libaneses, aos quais se juntaram 11 jornalistas feridos, três desaparecidos e 19 detidos.

A este número de mortos soma-se o assédio, detenções e outras obstruções à divulgação de informações em Gaza, na Cisjordânia, e em Israel.

A comissão recorda que as forças israelitas informaram as agências de notícias que não podem garantir a segurança dos jornalistas que trabalham em Gaza, uma área que sofreu vários cortes de comunicações.

O CPJ especifica que não pode garantir que todas as mortes dos jornalistas que cita ocorreram enquanto cobriam o conflito, mas que, no entanto, os inclui até que a investigação que realiza em cada caso seja concluída.

Desde que a guerra entre Israel e o Hamas começou, em 07 de outubro, quase 16 mil palestinianos e 1.200 israelitas morreram.

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Momento-Chave
Processos por alegada corrupção
por RTP

Juízes do Tribunal Distrital de Jerusalém aceitaram pedido da defesa de Netanyahu para reduzir número de audiências a duas por semana

"Na atual situação, no meio de uma guerra, não é possível manter o necessário contacto com o primeiro-ministro para preparar interrogatórios de testemunhas", escreveu na terça-feira, em moção apresentada ao Tribunal Distrital de Jerusalém, o advogado do governante israelita, Amit Haddad.

As audiências foram retomadas esta semana.
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21 detidos na Cisjordânia
por RTP

Soldados israelitas fecharam instalações de impressão conotadas com o Hamas

Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel, citado pelo jornal Haaretz, adianta que foram detidas, na última noite, pelo menos 21 pessoas na Cisjordânia. Foram igualmente fechadas duas instalações de alegada impressão de material de propaganda em Dawha, naquele território palestiniano.
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Momento-Chave
por Lusa

ONU denuncia novos ataques a hospitais na Faixa de Gaza

Três dos quatro hospitais que ainda funcionam no norte de Gaza foram atacados e pelo menos nove pessoas morreram, denunciou hoje a ONU, confirmando a deterioração da situação humanitária no sul do país, onde Israel estendeu a ofensiva.

Os ataques afetaram o Hospital Kamal Adwan, em Jabalia (norte de Gaza), onde houve pelo menos quatro mortos e nove feridos, o centro Al Awda, em Beit Lahiya, também no norte, com pelo menos cinco mortos, e o Al Ahly, na capital, com um número não confirmado de vítimas, segundo o relatório diário do escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

De acordo com o relatório, mesmo no sul da faixa, as instalações de saúde estão a ser cercadas pelas forças israelitas. A Organização Mundial de Saúde recebeu ordens para retirar o seu material médico de dois armazéns naquela área, onde alegadamente o exército israelita começará a atuar.

As Nações Unidas insistem que os hospitais funcionam em situações extremas devido à falta de equipamento e à superlotação, enquanto o Ministério da Saúde de Gaza garante que muitos destes centros médicos estão "sobrecarregados pela chegada contínua de cadáveres".

No seu relatório diário sobre o conflito, as Nações Unidas destacaram que, nas últimas 24 horas, os bombardeamentos e os combates das forças israelitas intensificaram-se, provocando pelo menos 349 mortos e 750 feridos, segundo números do Ministério da Saúde de Gaza.

A ajuda humanitária foi reduzida quase para metade, em comparação com o que conseguiu entrar durante a trégua - durante a qual cerca de 170 camiões entraram diariamente em Gaza, enquanto apenas 100 conseguiram fazê-lo na segunda-feira -, e o combustível foi reduzido de 110 mil litros por dia para 69 mil, disse a ONU.

"Embora possa parecer impossível, podemos chegar a um cenário ainda mais infernal do que o atual, em que as operações humanitárias não podem acontecer", afirmou a chefe humanitário das Nações Unidas, Lynn Hastings, citada no relatório.

Pelo segundo dia consecutivo, o único local em Gaza onde a ajuda humanitária pôde ser distribuída foi Rafah, perto da fronteira com o Egito, uma vez que mesmo as cidades do sul, anteriormente relativamente livres da ofensiva israelita, como Khan Younis, são agora de difícil acesso devido à extensão dos combates e aos ataques a essas áreas.

Esta ajuda também está a tornar-se cada vez mais difícil devido a problemas de telecomunicações: na noite de segunda-feira, a principal empresa de internet e serviços telefónicos anunciou que os iria suspender devido a cortes nas suas linhas de fibra, pouco depois de terem sido parcialmente interrompidos no norte de Gaza.

Segundo o relatório, as autoridades israelitas estão a ordenar evacuações imediatas em áreas de Khan Younis habitadas por cerca de 117 mil pessoas antes do conflito e onde atualmente estão também cerca de 50 mil pessoas deslocadas em abrigos das Nações Unidas.

Nos últimos dois dias, este pedido de retirada provocou um novo êxodo de dezenas de milhares de deslocados para Rafah, mais a sul, onde segundo o relatório muitas pessoas, sem abrigo, estão acampadas nas ruas.

A ONU recorda, citando fontes de Gaza, que pelo menos 15.899 palestinianos morreram no conflito, incluindo 198 médicos, 112 trabalhadores das Nações Unidas e 77 jornalistas.

Mais de 1,8 milhões de pessoas foram retiradas de suas casas, quase 80% da população total de Gaza, e 1,1 milhões estão refugiados em escolas e outras instalações da ONU.

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Momento-Chave
por Antena 1

Cisjordânia. Festas de Natal canceladas em Belém

Foto: Ammar Awad - Reuters

Trata-se de uma manifestação de solidariedade para com o povo da Faixa de Gaza. A decisão agrava as dificuldades da população desta cidade que vive quase exclusivamente do turismo e que enfrenta muitas limitações no dia-a-dia, como testemunhou o jornalista Luís Peixoto.

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"Profundamente alarmado"
por RTP

Presidente da Assembleia Geral da ONU renova apelo a um cessar-fogo na Faixa de Gaza

Na rede social X, Dennis Francis diz-se “profundamente alarmado e entristecido pelo retomar das hostilidades".


"Reiteiro o meu apelo a um cessar-fogo humanitário de longo prazo; a libertação incondicional de todos os restantes reféns e acesso sem impedimentos a ajuda humanitária para os palestinianos", acrescenta o presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas.
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Momento-Chave
"Bastiões do Hamas"
por RTP

Forças de Defesa de Israel reiteram estar a carregar sobre posições do braço armado do movimento radical palestiniano na Faixa de Gaza

"As tropas das IDF estão a operar na área de Jabalya, depois de terem completado o cerco ao campo de Jabalya. No último dia, as tropas operaram em bastiões do Hamas e destruíram infraestrutura na área. Durante a atividade, as IDF tomaram o controlo de postos militares chave a partir dos quais têm sido efetuados ataques contra as IDF. As tropas atingiram infraestrutura terroristas, localizaram armas e lançados em complexos civis e dirigiram forças aéreas para que atingissem numerosos terroristas", adianta a cúpula militar do Estado hebraico no mais recente ponto de situação da contraofensiva.
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Centenas de mortos após trégua
por RTP

Ministério da Saúde da Faixa de Gaza indica que número de mortes desde o início da contraofensiva israelita ultrapassou as 15.890

Pelo menos 316 destas mortes no território palestiniano invadido por Israel ocorreram desde o fim da trégua, no último fim de semana.
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Ponto de situação
por RTP

ONU antevê quadro "ainda mais infernal" com avanço da máquina de guerra de Israel para o sul da Faixa de Gaza

  • O Departamento de Estado norte-americano vem afirmar que a trégua entre Israel e o Hamas caiu por terra porque o movimento radical palestiniano se recusou a libertar mais mulheres reféns. Este pretenderia impedir, segundo Washington, a difusão de relatos de violência sexual;

  • As Nações Unidas avisam para a possibilidade de milhares de pessoas em Gaza terem de se deslocar, uma vez mais, tendo em conta a progressão da máquina de guerra israelita para o sul do território;

  • O exército israelita aconselhou os civis palestinianos a abandonarem zonas a nordeste de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza;

  • A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos descreve um quadro de "pânico, medo e ansiedade" causado pelas ordens de evacuação emitidas pelas Forças de Defesa de Israel, acentuando a ideia de que não há quaisquer zonas seguras na Faixa de Gaza. A ONU antevê mesmo um "quadro ainda mais infernal";

  • O Governo israelita atualizou os seus alertas de viagens, aumentando o nível de ameaça para a categoria de "precaução reforçada" em vários países da América do Sul e da Europa, incluindo o Reino Unido;

  • Chegaram ao Aeroporto de Lisboa os familiares de quatro reféns luso-israelitas que permanecem cativos do Hamas. Vão encontrar-se com representantes de várias instituições para pedir mais empenho de Portugal na libertação dos reféns. Mensagem que querem também chegar ao ministro dos Negócios Estrangeiros e ao presidente da República, com quem esperam reunir-se;

  • A visita de familiares dos reféns a Lisboa surge na sequência de vários apelos à intervenção de Portugal nos processos de negociações para a retirada de luso-israelitas da Faixa de Gaza.
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por Lusa

Exército nega pedido à OMS para esvaziar armazém no sul da Faixa de Gaza

A situação no sul da Faixa de Gaza começa a ser insustentável Mohammed Salem - Reuters

O exército israelita desmentiu esta terça-feira que tenha pedido à Organização Mundial de Saúde (OMS) para esvaziar um armazém de ajuda médica no sul da Faixa de Gaza num prazo de 24 horas.

"Hoje, a OMS recebeu uma notificação das Forças de Defesa de Israel para retirar os nossos fornecimentos do nosso armazém médico no sul da Faixa de Gaza no prazo de 24 horas, uma vez que as operações terrestres o vão inutilizar", anunciou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social X (antigo Twitter).

"Apelamos a Israel para que retire esta ordem e tome todas as medidas possíveis para proteger os civis e as infraestruturas civis, incluindo hospitais e instalações humanitárias", acrescentou.

Resposta contrária

O organismo de defesa israelita que supervisiona as atividades civis nos territórios palestinianos respondeu também com uma publicação na mesma rede social.

"A verdade é que não pedimos para evacuar os armazéns e deixámos isso claro por escrito aos responsáveis da ONU. Esperamos que um funcionário da ONU seja, pelo menos, exato", escreveu.

Este episódio ocorre numa altura em que Israel informou a ONU, nos últimos dias, que não seria renovado o visto da coordenadora humanitária para os territórios palestinianos, a canadiana Lynn Hastings, acusada pelas autoridades israelitas de não ser "imparcial".

O exército israelita apertou o cerco no sul da Faixa de Gaza, onde dezenas de tanques entraram na segunda-feira no âmbito da sua ofensiva contra o grupo islamita Hamas, tornando a situação ainda mais perigosa para uma população encurralada pelos bombardeamentos.

De acordo com a OMS, o número de hospitais operacionais diminuiu de 36 para 18 em menos de 60 dias. Três deles prestam apenas os primeiros socorros básicos, enquanto os outros prestam apenas serviços parciais. No sul da Faixa de Gaza, 12 hospitais ainda estão operacionais, segundo a OMS.

 

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por Lusa

Japão apela a nova pausa humanitária na Faixa de Gaza

O Japão pede uma nova pausa humanitária na guerra entre Israel e o Hamas Haitham Imad - Epa

O governo japonês pediu a Israel e ao Hamas que negoceiem um novo cessar-fogo para conseguir uma pausa humanitária que permita a entrada de ajuda na Faixa de Gaza.

As forças israelitas avançaram para o sul da Faixa de Gaza na segunda-feira e bombardearam o enclave, elevando para 15.899 o número total de vítimas palestinianas desde que o conflito começou, a 7 de outubro.

O porta-voz do governo, Hirokazu Matsuno, manifestou a preocupação do Japão com o agravamento da situação, que descreveu como "crítica, especialmente do ponto de vista humanitário".

"O Japão continua a envidar esforços diplomáticos junto dos países relacionados e das organizações internacionais para exigir o respeito pela lei e pela resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, com o objetivo de tomar medidas concretas para melhorar a situação humanitária e libertar imediatamente os reféns", afirmou.

Para Matsuno, é "necessário" que todas as partes envolvidas tomem medidas para evitar vítimas civis.

O Japão, atual presidente rotativo do Grupo dos Sete (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia), tem apelado a este cessar-fogo juntamente com outros países do G7.

No início de novembro, os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 também assinaram uma declaração conjunta na qual apelavam ao respeito pelo direito internacional e se comprometiam a empenhar-se na procura de "uma solução estável em Gaza, a fim de alcançar uma paz duradoura".

 

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Momento-Chave
por RTP

OMS volta a apelar a Israel para que proteja os civis de Gaza

Foto: Wael Hamzeh - EPA

A Organização Mundial da Saúde está preocupada com a degradação do sistema de saúde em Gaza e volta a pedir a Israel que tome medidas para proteger os civis.

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Momento-Chave
por RTP

RTP acompanha no terreno a guerra do Médio Oriente

Os enviados especiais Paulo Jerónimo e José Pinto Dias contam-nos a partir de Israel o agravar da situação, com ataques mais brutais de Israel e a recusa do Hamas de libertar mais reféns.

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Momento-Chave
por RTP

Familiares de reféns luso-israelitas pedem intervenção de Portugal

Chegaram na última noite ao Aeroporto de Lisboa os familiares de quatro reféns luso-israelitas capturados pelo Hamas.

Nos próximos dias devem encontrar-se com representantes de várias instituições para exigir a intervenção de Portugal nas negociações para a libertação de mais reféns.
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