Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.
Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.
Athit Perawongmetha - Reuters
As forças israelitas acreditam ter cercado o líder do Hamas em Khan Younis, um desenvolvimento da guerra acompanhado a partir de Israel pelos enviados especiais Paulo Jerónimo e José Pinto Dias.
A retirada de reféns da Faixa de Gaza só será possível quando houver um cessar-fogo. Resposta do ministro dos Negócios Estrangeiros aos familiares dos seis luso-israelitas capturados pelo Hamas.
Há dois meses o ataque dos terroristas do Hamas apanhou de surpresa os residentes de diversas quintas comunitárias junto à Faixa de Gaza. Os enviados da RTP estiveram no Kibutz de Nir Oz e registaram o relato de um sobrevivente dos ataques.
Foto: Rennen Sawafta - Reuters
Telavive qualifica esta fase como a terceira da guerra contra o Hamas e garante ter apreendido numa zona civil os maiores arsenais desde o início do conflito. As Nações Unidas acusam ambos os lados de estarem a cometer violações sérias de Direitos Humanos".
Os líderes dos países do G7, hoje reunidos por videoconferência, apelaram para um "regresso a um processo de paz mais amplo" entre israelitas e palestinianos, reafirmando o seu apoio à criação de um Estado palestiniano.
"Continuamos empenhados na criação de um Estado palestiniano no âmbito de uma solução de dois Estados que permita a israelitas e palestinianos viverem numa paz justa, duradoura e segura", afirmaram num comunicado divulgado no final do encontro.
Os sete consideraram que o grupo islamita palestiniano Hamas "ainda representa uma ameaça para a segurança de Israel" e instaram à libertação "imediata" e incondicional de todos os reféns ainda em cativeiro.
Condenaram também "o aumento da violência dos colonos radicais cometida contra os palestinianos, que está a minar a segurança e a estabilidade na Cisjordânia e ameaça as perspetivas de uma paz duradoura", acrescentando que quem cometeu tais crimes "têm de prestar contas".
O G7, o grupo dos países mais industrializados do mundo, é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, mas a União Europeia (UE) está também representada.
A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo mais de 1.200 mortos, na maioria civis, 5.000 feridos e cerca de 240 reféns.
Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre.
A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 61.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 15.200 mortos, na maioria civis, e mais de 40.000 feridos, de acordo com o mais recente balanço das autoridades locais, confirmado pela ONU, e cerca de 1,9 milhões de deslocados, também segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano pobre numa grave crise humanitária.
Na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, pelo menos 248 palestinianos foram mortos desde 07 de outubro pelas forças israelitas ou em ataques perpetrados por colonos.
UN HCHR Volker Türk:
— Alex Cadier (@alexcadier) December 6, 2023
'apocalyptic' situation in Gaza heightens risk of atrocity crimes.
Calls out "record increases in arbitrary arrests/detention + an alarming spike in deaths in custody & allegations of ill treatment of Palestinians in detention including sexual violence" pic.twitter.com/KSuM0YQrMI
Another wave of displacement is underway in #Gaza - the situation is getting worse each minute.
— UNRWA (@UNRWA) December 6, 2023
There is no “safe” zone, the entire #GazaStrip has become one of the most dangerous places in the world.
There is nowhere to go as shelters, including @UNRWA, are overflowing. pic.twitter.com/txa7ZsZvTM
We will no longer be silent in the face of the bias of the UN!
— אלי כהן | Eli Cohen (@elicoh1) December 5, 2023
I decided to revoke the residence visa to Israel of the UN "humanitarian" coordinator Lynn Hastings.
Someone who did not condemn Hamas for the brutal massacre of 1,200 Israelis, for the kidnapping of babies and the…
🛑 Southern #Gaza over 600,000 people are under evacuation orders. Nearly half of them were already forced to leave their homes previously.
— Philippe Lazzarini (@UNLazzarini) December 5, 2023
There is nowhere to go as shelters, including @UNRWA, are beyond & over their capacity.