O cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza entrou em vigor às 11h15 locais (9h15 em Lisboa) deste domingo. Como parte desta primeira fase do acordo, o Hamas libertou três reféns e Israel, em troca, libertou 90 prisioneiros palestinianos.
O cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza entrou em vigor às 11h15 locais (9h15 em Lisboa) deste domingo. Como parte desta primeira fase do acordo, o Hamas libertou três reféns e Israel, em troca, libertou 90 prisioneiros palestinianos.
Foto: Reuters
Foto: Abir Sultan - EPA
Foram libertadas três reféns israelitas que tinham sido capturadas pelo Hamas há 15 meses. Emily, Romi e Doron já estão em território israelita e bem de saúde. Foram assistidas no hospital Sheba.
O Ministério da Saúde do governo do Hamas anunciou hoje que pelo menos 46.913 pessoas foram mortas em mais de 15 meses de guerra na Faixa de Gaza.
De acordo com este balanço, feito à meia-noite de sábado, horas antes da entrada em vigor do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, pelo menos 110.750 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza, onde a guerra foi desencadeada por um ataque do Hamas a Israel em 07 de outubro de 2023.
O cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza entrou em vigor hoje às 11:15 locais, anunciou o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Israel fez o anúncio depois de receber do Hamas os nomes dos três reféns que serão libertados hoje como parte do acordo, e depois de informar as suas famílias.
O cessar-fogo na Faixa de Gaza começou com quase três horas de atraso relativamente à hora inicialmente prevista (08h30 locais).
A Faixa de Gaza deverá conhecer uma trégua, pela primeira vez desde novembro de 2023, após o acordo alcançado por Israel e pelo Hamas para parar temporariamente as hostilidades e facilitar a troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos.
O cessar-fogo deverá pôr termo aos combates após 15 meses de guerra e permitir a libertação de dezenas de reféns detidos pelos militantes na Faixa de Gaza e de centenas de palestinianos presos por Israel.
Discutido pelos mediadores dos Estados Unidos, do Qatar e do Egito em meses de conversações indiretas entre as partes beligerantes, o cessar-fogo é a segunda trégua alcançada no devastador conflito.
O ataque de 7 de outubro de 2023 ao sul de Israel, liderado pelo Hamas, matou cerca de 1.200 pessoas e deixou outras 250 em cativeiro. Cerca de 100 reféns permanecem em Gaza.
Foto: Mohamed Hossam - EPA
Depois de uma longa maratona de negociações, Israel e o Hamas deram finalmente luz verde ao cessar-fogo. Ambos os beligerantes se comprometem a cumprir o acordo, mas alertam para os riscos que podem surgir.
I welcome the ceasefire and hostage release deal reached today.
— António Costa (@eucopresident) January 15, 2025
I hope this deal brings the suffering of civilians to an end and that those in captivity can be reunited with their loved ones.
It should allow for immediate access to much-needed humanitarian relief and create…
O subsecretário-geral da ONU lidera a Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS), a agência que coordena o processo logístico de entrada e distribuição da ajuda humanitária. Em entrevista ao Jornal da Tarde, Jorge Moreira da Silva considerou que a situação atual em Gaza é de "uma crise humanitária sem precedentes".
O Papa saudou o cessar-fogo em Gaza e agradeceu a todos mediadores e partes envolvidas no Acordo. O chefe da Igreja Católica espera agora o respeito pelas tréguas e a libertação dos reféns.
Três mulheres israelitas serão libertadas este domingo. Estão detidas pelo Hamas há 15 meses. Em troca, Israel vai libertar 90 prisioneiros palestinianos.
O cessar-fogo em Gaza já está em vigor. Começou com duas horas e 45 minutos de atraso porque Israel não tinha recebido do Hamas a lista das primeiras 3 reféns a serem libertadas.
O papa Francisco saudou hoje o acordo de cessar-fogo em Gaza e incentivou a comunidade internacional a ajudar Israel e a Palestina a encontrarem uma "solução justa" de dois Estados que permita a reconciliação.
"Nos últimos dias foi anunciado que o cessar-fogo em Gaza entraria em vigor hoje. Expresso a minha gratidão a todos os mediadores. É um bom trabalho de mediação para que a paz possa ser feita, graças aos mediadores", disse o pontífice, depois de rezar o Angelus da janela do Palácio Apostólico, no Vaticano.
Francisco agradeceu, também, a "todas as partes envolvidas neste importante resultado".
"Espero que tudo o que foi acordado seja imediatamente respeitado pelas partes e que todos os reféns possam finalmente regressar a casa para abraçar os seus entes queridos. Rezo muito por eles e pelas suas famílias", afirmou o Papa.
Perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, Francisco disse esperar que, "agora, a ajuda humanitária chegue ainda mais rapidamente (...) à população de Gaza, que dela tanto necessita".
O pontífice argentino afirmou que tanto os israelitas como os palestinianos precisam de "sinais claros de esperança".
"Espero que as autoridades políticas de ambos, com a ajuda da comunidade internacional, possam chegar a uma solução justa para dois Estados, que todos possam dizer sim ao diálogo, sim à reconciliação e sim à paz. Rezemos por isso", concluiu.
O cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza entrou em vigor hoje às 11:15 locais, anunciou o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Israel fez o anúncio depois de receber do Hamas os nomes dos três reféns que serão libertados hoje como parte do acordo, e depois de informar as suas famílias.
A Faixa de Gaza deverá, assim, conhecer uma trégua, pela primeira vez desde novembro de 2023, após o acordo alcançado por Israel e pelo Hamas para parar temporariamente as hostilidades e facilitar a troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos.
O cessar-fogo deverá pôr termo aos combates após 15 meses de guerra e permitir a libertação de dezenas de reféns detidos pelos militantes na Faixa de Gaza e de centenas de palestinianos presos por Israel.
Discutido pelos mediadores dos Estados Unidos, do Qatar e do Egito em meses de conversações indiretas entre as partes beligerantes, o cessar-fogo é a segunda trégua alcançada no devastador conflito.
O ataque de 07 de outubro de 2023 ao sul de Israel, liderado pelo Hamas, matou cerca de 1.200 pessoas e deixou outras 250 em cativeiro. Cerca de 100 reféns permanecem em Gaza.
Israel respondeu com uma ofensiva que matou mais de 46.000 palestinianos, segundo as autoridades sanitárias locais, que não distinguem entre civis e militantes, mas afirmam que as mulheres e as crianças representam mais de metade dos mortos.
Uma grande explosão foi sentida em Gaza, às 7 da manhã, meia hora depois do início marcado para o cessar-fogo. Como não pararam os combates, oito palestinianos morreram, esta manha, atingidos por drones israelitas. 25 ficaram feridos.
O Exército israelita efetuou ataques hoje de manhã no norte da Faixa de Gaza depois das 06:30 em Lisboa, hora em que devia entrar em vigor o cessar-fogo com o Hamas, observou um jornalista da AFP.
Em Sderot, uma cidade israelita situada no extremo norte do território palestiniano, o jornalista viu várias explosões e nuvens de fumo negro no setor de Beit Hanoun, depois das 07:00 de Lisboa (09:00 locais).
Israel anunciou que a trégua não entraria em vigor enquanto não recebesse do Hamas a lista dos primeiros reféns a serem libertados no âmbito do acordo de cessar-fogo.
No sábado, um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar declarou que o cessar-fogo entre o movimento islamita palestiniano Hamas e Israel na Faixa de Gaza entraria em vigor às 06:30 TMG (mesma hora em Lisboa) de domingo.
"Tal como acordado entre as partes envolvidas no acordo e os mediadores, o cessar-fogo na Faixa de Gaza terá início às 08:30 de domingo, 19 de janeiro, hora local de Gaza", escreveu Majed al-Ansari, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar (o país mediador) na sua conta X, apelando `aos residentes (...) para que exerçam a máxima cautela e aguardem instruções de fontes oficiais`.
O cessar-fogo na Faixa de Gaza, que deveria começar às 08h30 locais (06h30 em Lisboa), foi adiado até que o Hamas forneça os nomes dos três reféns a libertar esta tarde, confirmou Israel.
Em declarações aos `media` locais, o porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, disse que o Hamas ainda não deu a Israel os nomes dos três reféns e que as forças armadas vão continuar a atacar a Faixa de Gaza até terem essa lista.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, avisou, uma hora antes da entrada em vigor do cessar-fogo, que o grupo islamita palestiniano ainda não tinha dado os três nomes, pelo que a trégua não seria por enquanto concretizada.
O Hamas, por seu lado, manifestou-se hoje comprometido com o acordo de cessar-fogo, referindo que o atraso na sua entada em vigor deve-se a "razões técnicas no terreno", sem fornecer mais detalhes.
No âmbito do acordo, o grupo deveria entregar no sábado, antes das 16:00 horas locais (14:00 em Lisboa), os nomes dos três reféns israelitas que seriam libertados no primeiro dia de trégua.
A primeira fase do cessar-fogo, repartida por seis semanas, prevê a cessação das hostilidades e a libertação de reféns detidos em Gaza em troca de prisioneiros palestinianos detidos por Israel.
Anunciado na quarta-feira pelos mediadores, o acordo visa, segundo o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani, conduzir a prazo a "um fim definitivo da guerra", desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas palestiniano contra Israel em 07 de outubro de 2023, durante o qual os reféns foram raptados.
O exército de Israel avisou hoje os habitantes da Faixa de Gaza para não se aproximarem das forças israelitas nem se dirigirem para a zona tampão, antes da entrada em vigor da trégua com o Hamas.
"Pedimos que não se dirijam para a zona tampão ou em direção às forças [militares de Israel]", escreveu o porta-voz do exército israelita, Avichay Adraee, na plataforma de mensagens Telegram.
"Nesta fase, dirigir-se para a zona tampão ou deslocar-se de sul para norte através do vale de Gaza coloca-vos em perigo. Qualquer pessoa que se dirija para estas áreas está a colocar-se em risco", acrescentou.
O cessar-fogo na Faixa de Gaza tem início hoje às 08:30 horas locais (06:30 em Lisboa), anunciou o Qatar, um dos mediadores internacionais, juntamente com o Egito e os Estados Unidos, que conseguiu obter este acordo após mais de um ano de laboriosas negociações.
A primeira fase, repartida por seis semanas, prevê a cessação das hostilidades e a libertação de reféns detidos em Gaza em troca de prisioneiros palestinianos detidos por Israel.
Anunciado na quarta-feira pelos mediadores, o acordo visa, segundo o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani, conduzir a prazo a "um fim definitivo da guerra", desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas palestiniano contra Israel em 07 de outubro de 2023, durante o qual os reféns foram raptados.
O cessar fogo em Gaza não avança enquanto o Hamas não entregar a lista de reféns a libertar. O aviso feito por Benjamin Netanyahu, que acrescenta que, de qualquer forma na primeira fase, se houver um cessar fogo, é temporário.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, avisou este sábado que Israel não vai avançar com o cessar-fogo em Gaza até receber a lista dos 33 reféns que serão libertados pelo Hamas na primeira fase do acordo. Num discurso ao país este sábado, Netanyahu sublinhou que Israel mantém o direito de "retomar os combates" se a segunda fase do acordo for "infrutífera".
O braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas, as Brigadas al-Qasam, assim como a `jihad` islâmica, exigiram hoje a Israel a interrupção dos bombardeamentos em Gaza, quando se prepara para iniciar a libertação de reféns.
Segundo o porta-voz do braço militar da Jihad Islâmica, conhecido pelo nome de guerra de Abu Hamza, os bombardeamentos constantes de Israel nas últimas horas estão a pôr em perigo a vida dos reféns.
"Estes ataques levam-nos por dois caminhos: ou as famílias dos prisioneiros sionistas recebem os seus filhos em casa, ou os recebem em caixões", disse, citado pela agência Europa Press.
"A escolha está apenas nas mãos do Exército sionista", avisou, numa publicação na plataforma de mensagens Telegram.
O cessar-fogo em Gaza e a libertação dos reféns deverá entrar em vigor no domingo, um dia depois de ter sido aprovado por Israel e de 15 meses de uma guerra devastadora que provocou dezenas de milhares de mortos.
Entretanto, soaram sirenes de alerta em Jerusalém, onde foram ouvidas explosões, e no centro de Israel, depois de um projétil ter sido disparado, segundo o Exército israelita, a partir do Iémen, onde os rebeldes Houthi dizem estar a lançar ataques contra o território israelita "em solidariedade" com os palestinianos.
O cessar-fogo na Faixa de Gaza terá início no domingo às 08:30 hora locais (06:30 em Lisboa), anunciou o Qatar, um dos mediadores internacionais, juntamente com o Egito e os Estados Unidos, que conseguiu obter este acordo após mais de um ano de laboriosas negociações.
A primeira fase, repartida por seis semanas, prevê a cessação das hostilidades e a libertação de 33 reféns detidos em Gaza em troca de 737 prisioneiros palestinianos detidos por Israel.
Anunciado na quarta-feira pelos mediadores, o acordo visa, segundo o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani, conduzir a prazo a "um fim definitivo da guerra", desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas palestiniano contra Israel em 07 de outubro de 2023, durante o qual os reféns foram raptados.
Mas enquanto se aguarda o início da trégua, na véspera da tomada de posse, na segunda-feira, do Presidente eleito americano, Donald Trump, o Exército israelita prosseguiu os ataques na Faixa de Gaza, que mataram mais de 100 pessoas desde quarta-feira, segundo os serviços de emergência.
O Governo israelita aprovou o acordo hoje antes do amanhecer, depois de o Hamas, considerado uma organização terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia, ter feito o mesmo.
Os reféns serão libertados no domingo, anunciou o Governo israelita, sem especificar o seu número. Três pontos de receção foram instalados na fronteira sul de Israel com Gaza, de onde os prisioneiros, assistidos por médicos, serão levados para hospitais, informou um responsável militar.
O Governo de Israel já aprovou o acordo de cessar-fogo em Gaza. As tréguas começam no domingo e vão durar 42 dias.
O conselho de ministros israelita aprovou, esta sexta-feira, o acordo de cessar-fogo com o Hamas na Faixa de Gaza, abrindo caminho para a que a trégua entre em vigor no domingo e que os reféns comecem a ser libertados no mesmo dia, de acordo com fonte oficial citada pela AFP.