O funcionário, Simon Cheng, desapareceu quando regressava a Hong Kong em 8 de agosto, vindo de uma viagem à região de Shenzen. A sua namorada atribuiu o desaparecimento à detenção pela polícia chinesa e o MNE britânico considera a suposição credível.
A namoradade Cheng declarou que, antes do silêncio, ele lhe enviara uma última mensagem com o texto: "Quase a passar a fronteira ... reza por mim". Durante dez dias, ela e a família de Cheng perguntaram por ele em diversas instâncias oficiais e acabaram por receber das autoridades de imigração de Hong Kong a resposta de que Cheng fora colocado em "detenção administrativa". As mesmas autoridades declararam encontrar-se em contacto com o governo de Hong Kong e com o gabinete de ligação de Guangdong na cidade, para obterem mais informações.
Simon Cheng, de 28 anos, trabalha no Consulado como consultor de investimentos da Scottish Development International. Até aqui, ele viajava regularmente ao território da China continental. A namorada de Cheng afirma que, tanto quanto sabe, "ele não participou em nenhum dos protestos, nem mesmo na manifestação de um milhão".