Malik Obama, meio-irmão do Presidente dos Estados Unidos, revelou que vai votar em Donald Trump nas eleições norte-americanas de novembro, por se identificar com as ideias do Partido Republicano.
“Gosto de Donald Trump porque ele fala com o coração. Voltar a tornar a América forte é um grande slogan. Gostava de o conhecer”, afirmou Malik.
Na entrevista, o meio-irmão do Presidente norte-americano, confessa que ficou “desiludido com a administração” de Barack Obama.
Malik não poupa críticas a Hillary Clinton, a candidata democrata à Casa Branca, ao afirmar que “devia ter conhecimento do que são informações confidenciais”.
O meio-irmão de Barack Obama critica também fortemente a ação do Presidente dos Estado Unidos e de Hillary Clinton pela intervenção na Líbia que levou à morte de Muammar Khadafi, líder de quem Malik era muito próximo.
“Penso que livrarem-se de Khadafi não tornou as coisas melhores na Líbia. O meu irmão e a secretária de Estado desapontaram-me neste assunto”, frisou.
Homossexualidade e poligamia
Há um outro tema que divide os irmãos Obama: o casamento homossexual. Segundo o New York Post, Malik acredita na instituição casamento e atualmente até tem três mulheres. Uma delas terá casado com ele quando ainda era adolescente. Talvez por isso, gostaria de saber o que é Donald Trump pensa sobre a poligamia.
“Sinto-me um republicano, porque eles não apoiam o casamento entre pessoas do mesmo sexo e isso diz-me muito”, sublinha Malik.
Malik é um dos sete meios-irmãos de Obama, atualmente vive no Quénia e é diretor de uma fundação com o nome do pai, Barack H. Obama. Durante muitos anos viveu no Estado de Maryland, onde trabalhou como contabilista e está registado como eleitor.
Barack H. Obama deixou o Quénia em 1959, na altura Malik tinha um ano e a mãe estava grávida, e foi viver para o Havai onde conheceu Stanley Ann Dunham, mãe de Barack Obama. O Presidente Obama tem sete meios-irmãos de ambos os lados da família.
Os irmãos Malik e Barack só se conheceram em 1985. E em 2013, a relação entre os irmãos azedou, quando Barack não apoiou o intuito de Malik de se tornar governador do condado de Siaya, no Quénia.
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