Ponto de Situação
- Os Estados Unidos iniciaram, este domingo, o envio de ajuda militar a Israel com novas munições, e reuniram o grupo aeronaval no Mediterrâneo, num rápido apoio ao aliado histórico. Na sequência de um apelo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou "estar a caminho de Israel uma ajuda suplementar para as Forças Armadas israelitas, e que irá prosseguir nos próximos dias", segundo um comunicado da Casa Branca.
- O movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, considerou então que o apoio militar anunciado por Washington a Israel equivale a uma "participação na agressão contra o povo" palestiniano.
- O embaixador israelita junto da ONU apelou à unidade internacional na condenação do Conselho de Segurança da ONU aos ataques do Hamas contra Israel. Também este domingo, o homólogo palestiniano instou israelitas a parar com a violência em Gaza.
- Os mais recentes dados das autoridades israelitas e palestinianas indiam que o número de mortos de ambos os lados já supera os 1.100. Um novo balanço do Ministério da Saúde palestiniano regista hoje 413 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza e a estas vítimas somam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, na sequência dos ataques lançados pelo grupo islâmico palestiniano Hamas na manhã de sábado.
- O presidente israelita, Isaac Herzog, avisou, em discurso ao país, que "uma tal guerra não acaba num piscar de olhos" e apelou ainda a que se preserve "o espírito de coragem e unidade entre o povo e evite a disseminação de vídeos sem fundamento e rumores que servem à guerra psicológica do inimigo".
- O Ministério português dos Negócios Estrangeiros anunciou este domingo que foi decidido "enviar um avião da Força Aérea Portuguesa" para Israel, em apoio aos "portugueses que procuram sair do país". O Governo adianta que, até ao momento, não há registo de portugueses afetados diretamente pela escalada no território, mas foram sinalizados "cerca de 100 cidadãos nacionais, entre turistas e residentes" na região.
Netanyahu declarou, então, que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE). O confronto armado prosseguiu ao longo do dia de hoje, com numerosos foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza e bombardeamentos israelitas contra centenas de alvos do Hamas no enclave palestiniano.
Hamas afirma que atacou o aeroporto Ben Gurion
C/Lusa
Irão estará por detrás do ataque do Hamas contra Israel
Hamas considera ajuda militar dos EUA uma agressão contra os palestinianos
Emirados Árabes Unidos descrevem situação como uma "escalada séria e grave"
Washington incentiva envolvimento da Turquia
Foram recuperados pelo menos 260 corpos
O edifício estaria a servir de abrigo a centenas de pessoas
Ainda segundo a estrutura das Nações Unidas, o número de pessoas refugiadas em escolas do enclave palestiniano ascende nesta altura a 73.538.
Morreram ucranianos na ofensiva do Hamas contra Israel
Hamas "coloca a questão palestiniana na agenda internacional"
Dor Shapira. Embaixador israelita em Lisboa afiança que alvo é o Hamas
Guerra no Médio Oriente. As posições assumidas por líderes internacionais
RTP em Jerusalém. "Não há certezas" quanto à localização de infiltrados
Guerra no Médio Oriente já fez mais de mil mortos
PCP preocupado com "escalada do conflito" alerta para "perigo de alastramento"
Em comunicado, os comunistas defendem que os acontecimentos recentes "são resultado de décadas de ocupação e desrespeito sistemático por parte de Israel do direito do povo palestiniano a um Estado soberano e independente, da permanente violação de todas as resoluções da ONU e acordos internacionais sobre a questão da Palestina".
"Acontecimentos inseparáveis da escalada na política de ocupação, opressão e provocação levada a cabo pelo governo de extrema-direita de Netanyahu e por colonos israelitas, que não só é responsável pelo agravamento da situação, como está a conduzir ao incremento da confrontação no Médio Oriente", criticam.
O PCP manifestou a sua preocupação "com a escalada do conflito, em particular com as suas trágicas consequências para as populações" e alertou "para o perigo do seu alastramento, numa região já martirizada por décadas de ocupação, guerra e subversão por parte dos Estados Unidos da América, de Israel, das potências da NATO e da União Europeia".
"(...) O PCP reafirma a necessidade de uma solução política que garanta a concretização do direito do povo palestiniano a um Estado soberano e independente, com as fronteiras de 1967 e capital em Jerusalém Oriental, e a efetivação do direito ao retorno dos refugiados, conforme as resoluções pertinentes da ONU", insistiu.
Na análise dos comunistas, "a responsabilidade pelo que se está a passar deve ser encontrada naqueles que nunca procuraram realmente a paz no Médio Oriente, no respeito pelos direitos dos povos".
"Quem permitiu que todos os acordos e resoluções ficassem por cumprir e fossem violados, quem inviabilizou toda e qualquer perspectiva de solução política para o conflito, quem foi conivente com a ocupação e opressão, a expansão dos colonatos, o bloqueio à Faixa de Gaza, a prisão de milhares de presos políticos palestinianos nas prisões israelitas, quem tolerou os crimes de Israel e a sua escalada pelo actual governo de extrema-direita, e só encontrou palavras de condenação para a resistência palestiniana, tem hoje perante si as consequências da sua política", condenou.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".
Os ataques e a resposta militar fizeram centenas de mortos e mais de mil feridos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
O Pentágono explica que se trata de uma medida destinada a "reforçar os esforços regionais de dissuasão"
O reposicionamento destas forças, que se enquadra no apoio declarado pelo presidente norte-americano a Israel, inclui ainda o reforço de esquadrões da Força Aérea no Médio Oriente.
São também esperados em Israel aprovisionamentos norte-americanos de recursos militares, desde logo munições. A Administração Biden propõe-se assim "sublinhar o apoio férreo dos Estados Unidos às Forças de Defesa de Israel e ao povo israelita".
O chefe desta fação palestiniana, Ziadal-Nakhala, exige a libertação de prisioneiros em Israel
Turquia desenvolve ofensiva diplomática para parar a guerra
"A Turquia está a fazer o possível para terminar com o conflito o mais rapidamente possvíel e reduzir as tensões após os últimos acontecimentos", afirmou Erdogan no decurso da inauguração de uma igreja ortodoxa siríaca em Istambul.
"Estamos prontos para intensificar as iniciativas diplomáticas que pusemos em ação para recuperar a tranquilidade. Convidamos todos os atores envolvidos na região a contribuir sinceramente para a paz", acrescentou, citado pela agencia noticiosa oficial Anatolia.
Numa referência às raízes históricas do conflito, o chefe de Estado turco -- que no sábado foi reeleito para a liderança do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, islamista conservador e no poder em Ancara) -- considerou que "não se pode adiar mais" a criação de um Estado palestiniano independente com capital em Jerusalém e assegurou que a paz em todo o Médio Oriente depende da solução do conflito entre Israel e a Palestina.
"Uma paz duradoura no Médio Oriente apenas é possível através de uma solução definitiva do conflito israelo-palestiniano. Nesta questão, como sempre afirmámos, é extremamente importante preservar a perspetiva da solução de dois Estados", declarou no decurso da inauguração da igreja da minoria religiosa.
No sábado, Erdogan pediu "moderação" e todos os envolvidos no conflito desencadeado pelo ataque do grupo islamista palestiniano Hamas a Israel, com um balanço de centenas de mortos.
O Presidente turco reiterou que o conflito palestiniano constitui o cerne da de todos os problemas na região e advertiu que na ausência de uma solução equilibrada a região permanecerá "distante da paz".
Neste sentido, defendeu a integridade da Esplanada nas Mesquitas, o terceiro lugar mais sagrado para os muçulmanos e situada no centro de Jerusalém, frisando que "a Turquia continuará a opor-se a qualquer tentativa contra a mesquita da Al-Aqsa".
Apesar de Erdogan ter manifestado solidariedade com os "irmãos e irmãs palestinianos", também disse que ser necessário evitar qualquer passo que conduza a mais derramamento de sangue.
A Turquia tem-se revelado um aliado histórico de Israel, apesar de as relações terem registado uma fase de rutura após a morte de 10 ativistas turcos no ataque israelita a embarcações que tentavam alcançar Gaza em 2010, mas em 2022 os dois países normalizaram as relações diplomáticas.
O Governo de Erdogan encetou por diversas vezes uma aproximação ao Hamas, mas na perspetiva de uma função mediadora face ao conflito palestiniano e afirmando o compromisso na solução de dois Estados, hoje reafirmado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros turco.
A igreja ortodoxa siríaca de Santo Efrém hoje inaugurada por Erdogan e situada no bairro de Yesilkoy, em Istambul, é a primeira igreja cristã construída em mais de um século na história da Turquia republicana.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
O confronto armado prossegue hoje, com numerosos foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza e bombardeamentos israelitas contra centenas de alvos do Hamas no enclave palestiniano
O Ministério da Saúde da Autoridade Palestiniana avança com novo balanço de vítimas da retaliação israelita na Faixa de Gaza
As palavras são do embaixador israelita na ONU, Gilad Erdan, e antecederam uma reunião de emergência do Conselho de Segurança em Nova Iorque
Gilad Erdan pontuou a sua intervenção diante dos jornalistas com a exibição de fotografias e vídeos que disse retratarem os acontecimentos das últimas 24 horas em Israel.
O presidente israelita, Isaac Herzog, avisa, em discurso ao país, que "uma tal guerra não acaba num piscar de olhos"
O presidente israelita apelou ainda a que se preserve "o espírito de coragem e unidade entre o povo e evite a disseminação de vídeos sem fundamento e rumores que servem à guerra psicológica do inimigo".
"Não podemos ser complacentes. Enfrentamos dias difíceis. É tempo de nos unirmos contra o inimigo e agir como um punho determinado", rematou.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros adianta que o envio de um avião das Forças Armadas, tendo em vista o "apoio ao regresso de portugueses", espera "autorização para sobrevoo"
"Tendo em conta as cada vez mais escassas opções que os voos comerciais oferecem, face à exponencial procura por parte de cidadãos de todas as partes do mundo, o Governo tomou a decisão de enviar um avião da Força Aérea Portuguesa, sob estreita coordenação do Comando Conjunto das Operações Militares do EMGFA, para Israel", lê-se no texto.
"Logo que seja dada a autorização de sobrevoo por parte das autoridades israelitas, informar-se-á de quando chegará o avião e quais os procedimentos a seguir por parte dos portugueses que procuram sair do país.Trata-se de uma missão que está a ser operacionalizada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e pelo Ministério da Defesa Nacional".
"Na sequência do ataque espoletado este sábado em Israel, estão sinalizados cerca de 100 cidadãos nacionais, entre turistas e residentes, que contactaram o Gabinete de Emergência Consular apenas para assinalarem a sua presença no território, ou para solicitarem apoio na identificação de alternativas para a saída do país, as quais continuam a ser partilhadas", conclui o Ministério de João Gomes Cravinho.
Imagens captadas no território mostram explosões em série
O número de mortos no conflito entre israelitas e palestinianos aproxima-se do milhar. Operação "Espadas de Ferro" é a designação escolhida pelas autoridades hebraicas para a retaliação em curso.
Programa Alimentar da ONU pede acesso humanitário às zonas de guerra
Esta agência das Nações Unidas (ONU) apelou assim "a todas as partes para que respeitem os princípios do direito humanitário e tomem todas as medidas necessárias para salvaguardar a vida e o bem-estar dos civis, incluindo o acesso a alimentos".
O governo israelita anunciou hoje que nos primeiros dois dias de combates com o grupo palestiniano foram mortas mais de 600 pessoas, mais de 2.000 ficaram feridas e mais de 100 foram feitas prisioneiras no ataque lançado a partir da Faixa de Gaza, enquanto subiu para 370 o número de mortos em Gaza.
O PAM "está profundamente preocupado com a rápida deterioração da situação em Israel e no Estado da Palestina e com o impacto deste conflito nas populações afetadas", declarou a organização, em comunicado.
"À medida que o conflito se intensifica, os civis, incluindo as crianças e as famílias vulneráveis, enfrentam dificuldades crescentes no acesso ao abastecimento alimentar essencial, com as redes de distribuição de alimentos interrompidas e a produção de alimentos gravemente prejudicada pelas hostilidades", alertou ainda o PAM.
O PAM garantiu que está preparado para "responder rapidamente com reservas alimentares para as pessoas deslocadas ou em abrigos, quando a situação o permitir, e para retomar a sua assistência alimentar regular e as transferências de dinheiro para as pessoas vulneráveis".
Embora saliente que a maioria das lojas nas zonas afetadas da Palestina "tem atualmente um mês de reservas alimentares, estas correm o risco de se esgotar rapidamente, uma vez que as pessoas fazem compras de alimentos com medo de um conflito prolongado".
Por outro lado, o PAM assinala que "os frequentes cortes de eletricidade acarretam a ameaça de deterioração dos alimentos".
A organização diz que tem acompanhado de perto a disponibilidade e os preços dos alimentos e outros produtos numa rede de 300 lojas locais e que está a trabalhar em estreita colaboração com as padarias da região para fornecer pão fresco e apoiar a economia da zona.
O PAM, que serve cerca de 350 mil palestinianos por mês e assiste quase um milhão juntamente com outros parceiros humanitários, sublinha que a presente guerra se seguiu a "um corte devastador na assistência a 60% dos beneficiários da ajuda alimentar do PAM desde junho de 2023, devido à escassez de financiamento, que deixou apenas 150 mil pessoas a receber rações reduzidas".
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".
Irão "apoia a legítima defesa da nação palestiniana"
O líder iraniano fez esta declaração depois de falar separadamente ao telefone com os líderes dos movimentos armados palestinianos Hamas, Ismail Haniyeh, e da Jihad Islâmica, Ziad al-Nakhala, que acolheu separadamente em junho, em Teerão.
O Irão mantém relações estreitas com os dois movimentos palestinianos e foi um dos primeiros países a saudar a ofensiva do Hamas lançada no sábado.
"O Irão apoia a autodefesa da nação palestiniana. O regime sionista e os seus apoiantes [...] devem ser responsabilizados neste caso", disse o Presidente Raïssi na sua mensagem dirigida "à nação palestiniana".
"Os governos muçulmanos deveriam juntar-se à comunidade muçulmana no apoio à nação palestina", acrescentou.
O governante concluiu a sua mensagem saudando o Hamas e a Jihad Islâmica pelo nome: "Saudações à resistência da Palestina, do Líbano e da Síria, ao Iraque, ao Afeganistão e ao Iémen, saudações à heroica e resistente Gaza, saudações ao Hamas e à Jihad e a todos os grupos de resistência."
Israel e a Faixa de Gaza estão em guerra após uma ofensiva militar realizada na manhã de sábado pelo Hamas, que disparou milhares de foguetes, infiltrou combatentes em território israelita e capturou israelitas, mantidos ainda como reféns.
Mais de 600 pessoas foram mortas do lado israelita e cerca de de 370 do lado palestiniano, segundo relatórios provisórios de fontes dos dois territórios.
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, o general Mohammad Bagheri, elogiou hoje a "complexa operação" lançada por "grupos de combatentes palestinianos".
É o "produto da ira sagrada que o inimigo sionista plantou na nação palestiniana oprimida e que deve agora colher", acrescentou em comunicado.
Por seu lado, Ali Akbar Velayati, conselheiro do líder supremo iraniano Ali Khamenei, previu que esta "operação vitoriosa" irá "acelerar a queda do regime sionista".
Um alto funcionário americano indicou no sábado que era "muito cedo para dizer" se o Irão estava diretamente envolvido na ofensiva lançada pelo Hamas. No entanto, acrescentou que "não há dúvidas" sobre o facto de o Hamas ser "financiado, equipado e armado", entre outros, pelo regime de Teerão.
Na noite de sábado, manifestantes reuniram-se na Praça Felestin (Palestina), em Teerão, agitando a bandeira palestiniana. "A grande libertação começou", proclamava em árabe uma enorme faixa exposta na fachada de um edifício.
Numa outra praça da capital iraniana, outro painel gigante foi instalado, mostrando o xadrez preto e branco do `keffiyeh` (lenço) palestiniano cobrindo a bandeira israelita branca e azul, com a inscrição "Inundação de Al-Aqsa", nome da operação do Hamas.
A República Islâmica do Irão não reconhece o estado israelita e o apoio à causa palestiniana tem sido uma constante na sua política externa desde a revolução de 1979.
Em resposta ao ataque surpresa do Hamas - grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia --, as autoridades israelitas bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizaram como "Espadas de Ferro".
A troca de tiros prossegue hoje, com numerosos foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza e bombardeamentos israelitas contra centenas de alvos do Hamas no enclave palestiniano.
Saiu nova manifestação de solidariedade de Downing Street com destino ao gabinete de Benjamin Netanyahu
"O primeiro-ministro sublinhou o trabalho diplomático que o Reino Unido está a fazer para garantir que o mundo fala a uma só voz em oposição a estes ataques chocantes. O primeiro-ministro Netanyahu agradeceu o apoio do Reino Unido".
O gesto de solidariedade vai vigorar durante 24 horas no Capitólio
Mais de 20 mil palestinianos refugiados em escolas na Faixa de Gaza
Segundo a agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA, na sigla em inglês), "há pelo menos 20.363 pessoas deslocadas que procuraram refúgio" em todas as zonas da Faixa de Gaza, "exceto Khan Younis".
Das 44 escolas existentes, "28 são consideradas abrigos de emergência e 16 não são", precisa a organização, na sua página oficial.
A UNRWA relata ainda que três das escolas já foram atingidas por ataques israelitas.
"A noite foi muito dura. Sem eletricidade e com fortes e constantes bombardeamentos", relata a agência, citada pela Europa Press, lançando "um apelo urgente a todas as partes para que respeitem as suas obrigações jurídicas no quadro do direito internacional humanitário".
O grupo islâmico Hamas desencadeou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou, a partir do ar, várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".
Os ataques e a resposta militar fizeram centenas de mortos e mais de mil feridos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
Na sequência desta nova escalada de violência num conflito que dura há dezenas de anos, a UNRWA teve de proceder ao encerramento de 22 centros de saúde na Faixa de Gaza e de suspender a atividade dos 14 centros de distribuição alimentar que se gere "até novo aviso".
"Um total de 112.759 famílias (541.640 pessoas) está por receber assistência alimentar", concretiza a agência, recordando que a situação humanitária em Gaza já estava no limite, em resultado da ocupação militar e do bloqueio de Israel ao território.
O Governo israelita confirma que há pelo menos uma centena de reféns de militantes palestinianos
O Executivo de Benjamin Netanyahu, adianta no mesmo texto, citado pela Europa Press, que desde o início da ofensiva do Hamas morreram já mais de 600 pessoas e outras duas mil ficaram feridas.
O número de mortes causadas pelos bombardeamentos israelitas em Gaza ascende a 370, de acordo com o Ministério palestiniano da Saúde palestiniano, que calcula ainda o número de feridos em 2.200.
As tropas israelitas continuam a enfrentar militantes palestinianos infiltrados em diferentes comunidades israelitas próximas da fronteira de Gaza. Outras 24 localidades da região começaram a ser evacuadas.
Forças de Defesa de Israel fazem breve ponto de situação
As Forças de Defesa de Israel acreditam que, em Gaza, os militantes do Hamas estejam refugiados entre civis em escolas e hospitais.
O presidente ucraniano reafirmou "a solidariedade para com Israel"
I spoke with @Netanyahu to affirm Ukraine’s solidarity with Israel, which suffers from a brazen large-scale attack, and to express condolences for the multiple victims.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) October 8, 2023
The Prime Minister informed me of the current situation and the actions of Israel’s Defense Forces and law…
"O primeiro-ministro informou-me sobre a situação e as ações das Forças de Defesa de Israel e forças de segurança para repelir o ataque", acrescentou o presidente ucraniano.
Os contactos mantidos este domingo pelo chefe do Governo israelita incluíram o chanceler alemão, Olaf Scholz, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.
Segundo Netanyahu, todos os líderes terão expressado apoio a Israel e ao direto do país a defender-se.
Scholz classifica ataque do Hamas como "bárbaro"
O presidente turco afirma estar determinado a envidar todos os esforços diplomáticos para acalmar a situação entre israelitas e palestinianos
Biden volta a falar com Netanyahu
O balanço acaba de ser atualizado pelas autoridades de saúde do território administrado pelo Hamas
Em Israel estão confirmadas pelo menos 600 vítimas mortais e 2.048 feridos.
O número exato de israelitas reféns das milícias palestinianas, após a vaga de raptos que foi conduzida a par da incursão do Hamas, continua por apurar. As forças de segurança israelitas apresentaram no sábado números entre 50 e 100. Contudo, um porta-voz das milícias palestinianas avançou que o número real é "muito mais elevado".
A ministra alemã do Desenvolvimento, Svenja Schulze, afirma que "os ataques a Israel marcam uma fratura terrível"
"Vamos rever todo o nosso compromisso para com os territórios palestinianos", advertiu Svenja Schulze, ministra alemã do Desenvolvimento, sublinhando ainda que Berlim quer certificar-se de que as suas verbas de apoio têm fins exclusivamente humanitários.
Alguns deputados alemães têm vindo a exigir, desde sábado, a suspensão completa e imediata da ajuda aos territórios palestinianos.
Relato de um médico palestiniano ouvido pela BBC
Os manifestantes empunharam bandeiras palestinianas e do Hezbollah xiita libanês
O ministro israelita da Defesa, Yoav Gallant, ordenou o início dos preparativos para a evacuação de comunidades próximas da fronteira com o Líbano.
Os balanços de vítimas da ofensiva do Hamas e da retaliação israelita estão em atualização constante
Do lado palestiniano, o número oficial de vítimas mortais em Gaza é de 313. O exército israelita afirma, todavia, ter abatido 400 "terroristas" naquele território governado pelo Hamas e centenas de outros em Israel.
Presidente iraniano falou com os líderes do Hamas e da Jihad Islâmica
"O Presidente Raissi falou ao telefone com o secretário-geral da Jihad, Ziad al-Nakhala, sobre a evolução da situação na Palestina", e depois com "o chefe do gabinete político do movimento de Resistência Islâmica Hamas, Ismail Haniyeh", indicou a Irna.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, numa operação com o nome "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Pelo menos 300 pessoas morreram em Israel na sequência do ataque do movimento islâmico Hamas, enquanto pelo menos 313 pessoas palestinianas foram mortas no âmbito da forte contraofensiva aérea do Estado judeu sobre Gaza.
O Conselho de Segurança israelita, encabeçado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ativou oficialmente o estado de guerra
A decisão foi adotada numa reunião entre o chefe do Governo e os líderes da segurança israelita, nomeadamente o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o Chefe do Estado-Maior General, general Herzi Halevi.
O primeiro-ministro israelita anteviu no sábado uma "guerra longa e difícil", que prosseguirá "sem tréguas até que os objetivos sejam alcançados".
Os bombardeamentos de retaliação da aviação israelita prosseguem este domingo sem sinais de tréguas
IDF fighter jets just struck Hamas terrorist targets in Gaza that were used to attack Israel.
— Israel Defense Forces (@IDF) October 8, 2023
We will continue to protect Israeli civilians.
De acordo com os serviços hospitalares palestinianos em Gaza, pelo menos 313 pessoas morreram neste território em consequência dos bombardeamentos aéreos de Israel. O número de feridos aproxima-se dos dois milhares.
Houve uma fuga em massa de participantes no momento da ofensiva do movimento palestiniano Hamas
Governo palestiniano pede ao Ocidente que não esqueça vítimas da contraofensiva
As autoridades palestinianas recordaram que, até agora, 313 pessoas foram mortas e quase 2.000 feridas nas operações israelitas na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.
"Um grande número dos quais eram civis indefesos e aqui o ministério pergunta: onde estão as respostas da comunidade internacional a isto?", referiu, em comunicado.
A tutela lamentou particularmente a constante reivindicação dos aliados do Estado judeu ao direito de Israel à autodefesa, por entender que se trata de uma "autorização internacional" para que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, cometa massacres, o que "converteria a comunidade internacional em cúmplice" destes crimes.
As autoridades palestinianas criticaram outras medidas de "punição coletiva", como a decisão tomada no sábado por Israel de cortar o fornecimento de eletricidade a Gaza "com o objetivo de matar de fome a população".
Por último, o Governo palestiniano chama a atenção para a situação na Cisjordânia, que está atualmente sob numerosos bloqueios israelitas: "Os postos de controlo estão a desarticular a área, impedindo a circulação de cidadãos e dando liberdade aos colonos israelitas para cometerem mais crimes", descreveu.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, numa operação com o nome "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Segundo os balanços mais recentes, pelo menos 300 pessoas morreram em Israel na sequência do ataque, enquanto pelo menos 313 pessoas palestinianas foram mortas no âmbito da forte contraofensiva aérea do Estado judeu sobre Gaza.
Benjamin Netanyahu declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
Telavive pede ao Egito que interceda para libertar israelitas raptados pelo Hamas
O Egito está em contacto desde sábado à noite com as partes israelita e palestiniana, bem como com os mediadores em Washington, Amã, Abu Dhabi e Riade, para parar a atual escalada, regressar à mesa de negociações e ouvir as condições de ambas as partes, segundo as fontes ouvidas pela agência Efe, que pediram anonimato.
As principais condições são "parar os ataques palestinianos e entregar todos os israelitas sequestrados e os corpos dos israelitas detidos pelo Hamas", segundo as fontes, que confirmam as informações relatadas pelo Wall Street Journal.
Observaram também que o grupo xiita libanês Hezbollah informou o Egito que iria lançar um ataque contra o território israelita, o que aconteceu hoje de manhã.
Esta ação fez com que o exército israelita bombardeasse o sul do Líbano, ferindo duas crianças.
O Exército israelita confirmou que alguns dos corpos de soldados e civis israelitas foram raptados em Gaza por militantes, enquanto um número desconhecido de reféns foi libertado em áreas que foram tomadas por islamitas em Israel.
Depois do ataque surpresa do Hamas - grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia - na manhã de sábado, a troca de tiros prossegue hoje, com numerosos foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza e bombardeamentos israelitas contra 426 alvos no Hamas no enclave palestiniano.
Conflito israelo-palestiniano. Polícia de Londres reforça vigilância
RTP em Israel. Número de reféns do Hamas ainda por apurar
Israel em guerra. Oitenta portugueses contactaram Gabinete Consular
A RTP falou com David Nora, um estudante português que está a fazer o doutoramento na Universidade de Jerusalém e que quer regressar.
Números do Gabinete de Emergência Consular: 351 21 792 97 14; 351 96 170 64 72.
Sucedem-se as declarações de condenação do ataque a Israel
É este o último balanço do Estado hebraico, que está a ser avançado pelos órgãos de comunicação social israelitas
Papa apela ao fim da violência entre Israel e Palestina
Borrell participa em reunião do Conselho de Cooperação do Golfo
"Temos muitos desafios comuns que exigem uma cooperação estreita, incluindo as trágicas consequências do ataque do Hamas contra Israel. Precisamos de continuar a trabalhar juntos pela paz", disse Borrell através da sua conta X (anterior Twitter), sobre a sua participação no encontro, que tem início na segunda-feira em Omã.
O Conselho de Cooperação do Golfo é uma organização regional composta por Bahrein, Kuwait, Omã, Qatar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, países que, já há algum tempo, têm feito maiores ou menores esforços de aproximação a Israel ou mesmo de normalização das relações, como o Bahrein ou o Kuwait, por exemplo.
Forças ligadas ao Hamas, como o movimento libanês Hezbollah, interpretaram a grande ofensiva palestiniana de sábado como um alerta para países como a Arábia Saudita - que está em processo de reaproximação a Israel através dos EUA -, rejeitarem quaisquer laços com o Governo israelita e abracem plenamente a causa palestiniana.
Outros países, como o Qatar, responsabilizaram mesmo diretamente o Estado judeu por uma escalada de violência, como a registada nos últimos meses na Cisjordânia, que finalmente levou ao ataque de sábado.
Dois cidadãos israelitas foram mortalmente baleados em Alexandria, juntamente com o guia turístico que os acompanhava
Desde o início da ofensiva do Hamas, desencadeada na manhã de sábado, morreram 350 israelitas e 313 palestinianos
Na Faixa de Gaza, segundo o Ministério palestiniano da Saúde, morreram 313 pessoas e outras 1.990 ficaram feridas.
Israel. Português diz que ataque de sábado foi o pior que já viu
Foto: Atef Safadi - EPA
Números do Gabinete de Emergência Consular: +351 21 792 97 14; +351 96 170 64 72.
Exército israelita tem 24 horas para retirar todos os residentes da Faixa de Gaza
“A nossa missão nas próximas 24 horas é retirar todos os residentes de Gaza”, disse o general Daniel Hagari numa conferência de imprensa.
“Dezenas de milhares de tropas de combate” estão posicionadas nesta área “e chegaremos a todos os setores, um por um, até matarmos todos os terroristas presentes em Israel”, assegurou.
Jornalista brasileiro diz que o "sistema de inteligência israelita falhou"
China diz estar "profundamente preocupada" com escalada de violência
"A China está profundamente preocupada com a atual escalada de tensão e violência entre a Palestina e Israel e apela a todas as partes envolvidas para que se mantenham calmas e exerçam contenção, cessem imediatamente o fogo, protejam os civis e evitem uma maior deterioração da situação", afirmou, em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
O Governo da Indonésia, o país com o maior número de muçulmanos do mundo, pediu hoje também a "cessação imediata da violência", desencadeada pela ofensiva do Hamas.
"A Indonésia está profundamente preocupada com a escalada do conflito israelo-palestiniano. A Indonésia apela ao fim imediato da violência para evitar mais vítimas humanas", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros num comunicado publicado na rede social X (antigo Twitter).
Jacarta, que apoia publicamente a causa palestiniana e mantém relações complicadas com Israel, apontou "a ocupação" dos territórios palestinianos por Telavive como a origem do atual conflito.
"A raiz do conflito, nomeadamente a ocupação dos territórios palestinianos por Israel, deve ser resolvida de acordo com os parâmetros acordados pela ONU", sublinhou o departamento governamental na nota.
Mais de 300 cidadãos israelitas morreram na ofensiva do Hamas, enquanto cerca de 1.600 ficaram feridos, de acordo com meios de comunicação social israelitas, que citam fontes médicas.
Do lado palestiniano, morreram pelo menos 232 pessoas e 1.700 ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
Indonésia pede "cessação imediata da violência"
"A Indonésia está profundamente preocupada com a escalada do conflito israelo-palestiniano. A Indonésia apela ao fim imediato da violência para evitar mais vítimas humanas", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros num comunicado publicado na rede social X (antigo Twitter).
Jacarta, que apoia publicamente a causa palestiniana e mantém relações complicadas com Israel, apontou "a ocupação" dos territórios palestinianos por Telavive como a origem do atual conflito.
"A raiz do conflito, nomeadamente a ocupação dos territórios palestinianos por Israel, deve ser resolvida de acordo com os parâmetros acordados pela ONU", sublinhou o departamento governamental na nota.
Mais de 300 cidadãos israelitas morreram na ofensiva do Hamas, enquanto cerca de 1.600 ficaram feridos, de acordo com meios de comunicação social israelitas, que citam fontes médicas.
Do lado palestiniano, morreram pelo menos 232 pessoas e 1.700 ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
Exército israelita lança ataque contra casa de chefe dos serviços secretos do Hamas
Nas últimas horas, Israel tem tido como alvos altos cargos da organização, que empreendeu um ataque sem precedentes contra Israel.
"Os aviões de combate atacaram uma infraestrutura militar localizada na residência do chefe do departamento de inteligência da organização terrorista Hamas", informou o Exército israelita nas redes sociais, sem acrescentar mais informações.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram também ataques noturnos contra 10 infraestruturas operacionais, duas sucursais bancárias e um armazém de armas.
Algumas horas antes, as FDI haviam explicado que, "depois da avaliação da situação, foi decidido emitir uma ordem de encerramento de uma zona militar na região da Divisão de Gaza", acrescentando que "entrar na zona está estritamente proibido" e pedem à população para estar atento e não entrar nos lugares.
Número de mortos em Gaza sobe para 313
Londres reforça presença policial nas ruas após celebrações de ofensiva do Hamas
O ministro da Imigração, Robert Jenrick, instou a Polícia Metropolitana de Londres a intervir, partilhando um vídeo publicado nas redes sociais, no sábado à noite, pela apresentadora de televisão britânica Rachel Riley, na sequência da ofensiva do Hamas.
"Acabo de me cruzar com dois carros na zona oeste de Londres que circulam com bandeiras palestinianas em todas as janelas, saltando para cima e para baixo nos seus carros, aparentemente celebrando como se estivessem em festa", lê-se na publicação partilhada pela apresentadora na rede social X (antigo Twitter).
"Não se enganem, este é um momento perigoso e assustador para todos os judeus do mundo", acrescentou.
Pouco depois, Riley publicou um novo vídeo com pessoas a segurarem bandeiras palestinianas, a buzinarem e a aplaudirem, com a descrição: "As pessoas foram brutalmente assassinadas, raptadas e há pessoas em Londres a dançar", disse.
A polícia londrina (também conhecida como Scotland Yard) garantiu que está "ciente de uma série de incidentes, incluindo os partilhados nas redes sociais, relacionados com o conflito em curso em Israel e na fronteira com Gaza", e que "aumentou as patrulhas policiais em algumas partes de Londres".
A polícia disse ainda que "o conflito em curso pode levar a protestos nos próximos dias", garantindo que vai assegurar "um plano policial adequado para equilibrar o direito ao protesto com qualquer perturbação para os londrinos".
Um grupo chamado Palestine Solidarity Campaign (Campanha de Solidariedade com a Palestina, numa tradução livre para português) apelou à participação numa manifestação de "emergência", na segunda-feira, à frente à embaixada israelita.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
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Ponto de situação
- O conflito do Médio Oriente está a escalar, com o Líbano e Israel a trocarem disparos. O partido-milícia libanês Hezbollah disparou este domingo dezenas de rockets contra três posições israelitas numa área disputada ao longo da fronteira do país com os Montes Golã, ocupados por Israel na Síria. O Hezbollah declarou em comunicado que o ataque, com "um grande número de foguetes e obuses", foi “em solidariedade com a resistência palestiniana".
- Por sua vez, as forças israelitas responderam com ataques de artilharia no sul do Líbano e um ataque de drones a um posto do Hezbollah perto da fronteira, disseram os militares.
- Os confrontos provocados pelo Hamas em Israel já fizeram mais de 500 mortos dos dois lados do conflito. Do lado de Israel, contam-se mais de 300 mortos e mais de 1.800 feridos, 19 em estado muito grave. Na Palestina, na Faixa de Gaza, é dada a informação de 256 vítimas mortais, entre elas 20 crianças e mais de 1.700 feridos.
- O Governo de Israel ordenou ataques aéreos a mais de 400 alvos do Hamas, incluindo dez torres. Há ainda notícia de diversos confrontos no terreno entre o exército israelita e militantes palestinianos.
- Telavive e regiões próximas voltaram a ser alvo de ataques de rockets durante a última noite.
- O Hamas garante ter capturado dezena de israelitas, militares e civis. Há relatos de militantes que entraram em casas residenciais para capturar israelitas, incluindo menores.
- As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmam ter recuperado o controlo de 22 regiões no sul do país que foram invadidas por militantes do Hamas. No entanto, afirmam que estão em confronto com o Hamas em oito localidades, principalmente para confirmar “limpeza de terroristas dentro dessas comunidades”.