O ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, deu ordem ao chefe de Estado Maior das Forças Armadas para preparar as FDI, Forças de Defesa de Israel, para a anexação da Cisjordânia. A decisão, anunciada pelo Governo dirigido por Benjamin Netanyahu, deverá ter início no próximo dia 1 de Julho.
Esta decisão transforma um território militarmente ocupado desde a Guerra dos Seis Dias de 1967 numa parcela soberana do Estado de Israel.
O Ministério da Defesa não deu detalhes sobre os passos que vão ser dados no âmbito da manobra de anexação de parte substancial da Cisjordânia.
O território é considerado por grande parte da comunidade internacional como palestiniano e sob ocupação israelita.
Um comunicado de cariz vago, divulgado pelo gabinete de Benny Gantz, o titular da pasta da Defesa, refere que o ministro deu indicações ao tenente-general e chefe de Estado Maior, Aviv Kohavi, para ativar as FDI, Forças de Defesa de Israel, para a operação.
Benny Gantz , que para além de ministro da Defesa também é, segundo o recente acordo de Governo, primeiro-ministro em rotação, devendo substituir Benjamin Netanyahu em 2020, mencionou ainda que estão a ser desenvolvidos “esforços diplomáticos na agenda da arena palestiniana” refere o comunicado.
Nada mais foi esclarecido sobre esses esforços pelo Ministério da Defesa de Israel.
A AP, Autoridade Palestiniana já anunciou o corte de todos os projetos de cooperação, no âmbito da segurança, com as FDI.
Vários responsáveis na área da Defesa Têm vindo a alertar o Governo de Israel para o potencial explosivo da decisão que pode culminar numa nova onda de violência no Médio Oriente.
