A Jordânia começou a retaliar contra o Estado Islâmico. Os ataques contra alvos do grupo jihadista são apenas "o início da retaliação" pelo assassinato do piloto jordano capturado em dezembro, assevera o Reino Hachemita. O país promete fazer tudo o que puder para combtar os extremistas que operam na Síria e no Iraque.
Os ataques são "hoje ainda mais na Síria do que no Iraque, mas é um esforço em andamento", afirmou o ministro, citado pela BBC. "Vamos atacar o Estado Islâmico com tudo o que pudermos", acrescentou. A retaliação surge depois de o grupo radical ter divulgado um vídeo com a morte do piloto jordano Moaz al-Kasasbeh, capturado em dezembro na Síria.
"Vamos atrás deles onde estiverem"
Em entrevista à Fox News, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia confirmou que alguns dos ataques ao autoproclamado Estado Islâmico visaram campos de treino militar e depósitos de armamento tanto na Síria como no Iraque.
"Nós já dissemos que vamos fazer o que pudermos, vamos atrás deles onde estiverem e é isso que estamos a fazer", destacou Judeh.
O exército jordano disse em comunicado que "dezenas que caças" fustigaram posições do Estado Islâmico.
Doze ataques aéreos
A coligação contra o Estado Islâmico, liderada pelos Estados Unidos, já realizou um total de nove ataques aéreos contra o Estado Islâmico no Iraque e outros três na Síria. Os bombardeamentos ocorreram entre quarta e quinta-feira de manhã, disse o exército norte-americano.
Estas surtidas abateram-se sobre unidades do grupo jihadista em Kobani, na Síria, e em sete cidades iraquianas, entre elas Fallujah, Kirkuk e Mosul.
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