Em véspera da greve geral desta sexta-feira na Venezuela, promovida pela oposição, o Presidente Nicolás Maduro anunciou o aumento do salário mínimo em 40 por cento.
A Venezuela, que tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo, está em profunda recessão económica devido à queda dos preços do petróleo. Nos supermercados faltam os produtos básicos. A oposição já marcou uma marcha de protesto até ao palácio presidencial para 3 de novembro.
Oposição venezuelana mantém protestos
A oposição venezuelana mantém a sua agenda de protestos contra o Governo de Nicolás Maduro apesar do início do diálogo político, mediado pelo Vaticano, previsto para domingo.
A aliança da oposição Mesa de Unidade Democrática (MUD) confirmou a convocatória para uma greve nacional de 12 horas para esta sexta-feira, com o objetivo de pressionar o Governo a "acatar a Constituição" e respeitar o "direito a eleger", referindo-se à suspensão do processo do referendo para destituir o Presidente, Nicolás Maduro.
"O apelo à greve é para o povo: para deixarem as ruas e os postos de trabalho vazios desde as seis da manhã até às seis da tarde. Esta não é uma greve patronal ou comercial, é uma greve de todos", expressou a MUD em comunicado.