Um total de 140 médicos cubanos trabalham actualmente em Moçambique e outros tantos clínicos daquele país latino-americano vão chegar nos próximos dias, anunciou a embaixada de Cuba em Maputo.
Segundo o embaixador cubano, Eduardo Lerner, em 2001 havia 53 médicos cubanos em Moçambique, existindo actualmente mais 87, totalizando 140.
Lerner forneceu estes dados, numa conferência de imprensa realizada terça-feira em Maputo, para denunciar a resolução que os EUA pretendem fazer aprovar na Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas contra Cuba.
De acordo com o diplomata cubano o aumento do número de médicos daquele país em missão de serviço em Moçambique testemunha o incremento da cooperação bilateral.
"A cooperação e a solidariedade internacionais nunca pararam, apesar das dificuldades económicas resultantes do embargo decretado pelos EUA e pela queda do socialismo na Europa do Leste", sublinhou Eduardo Lerner.
Além da saúde, profissionais cubanos estão também a prestar serviços na educação, principalmente na área de formação de professores, acrescentou Lerner.
O embaixador recordou ainda que estudantes moçambicanos estão a formar-se em estabelecimentos de ensino de Cuba, incluindo no ensino universitário, depois de outros se terem graduado no passado naquele país.
