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Moçambique. Sete portugueses já chegaram a Lisboa

por Mário Aleixo - RTP
Os primeiros sete portugueses afectados pelo ciclone que aassolou Moçambique já regressaram a Lisboa António Pedro Santos - Lusa

Ao aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, chegou ao início da última madrugada o avião que transportava um grupo de sete portugueses repatriados de Moçambique, na sequência da devastação do ciclone Idai.

Logo após a aterragem, equipas do INEM entraram no avião para prestar cuidados médicos aos cidadãos lusos.

Em seguida, os sete portugueses foram recebidos pelo ministro dos Negócios Estrangeiros

Augusto Santos Silva acompanhou a chegada deste grupo de cidadãos repatriados.

Horas antes, o governante anunciara que eram já menos de dez os portugueses por localizar, depois da passagem do ciclone Idai por território moçambicano.

Mais de uma semana depois da passagem do ciclone Idai contam-se até ao momento 446 mortos em Moçambique, 259 no Zimbabué e 56 no Malawi.

Por agora, continua a não haver registo de portugueses mortos.

Quanto às ajudas, chegou esta segunda-feira à cidade da Beira o avião fretado pela Cruz Vermelha carregado com medicamentos e 500 quilos de cabos de fibra ótica, tendo por missão ajudar ao restabelecimento das comunicações e reforçar o pessoal médico.

A Cruz Vermelha prevê também montar um hospital de campanha.

Está igualmente a caminho de Moçambique uma aquipa da AMI, que se junta a outros elementos que já estão naquele país.

Fernando Nobre, da Assistência Médica Internacional, deu conta da ajuda prestada pela organização que lidera.

Na Beira, vindos de Portugal, já estão bombeiros, elementos da GNR, do Serviço Nacional de Proteção Civil, do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), das Forças Armadas e da EDP.

Os serviços consulares também estão a fazer um levantamento das famílias que precisam de apoio para recuperação de casas - foram identificadas e apoiadas 15 famílias que precisavam de ajuda - e está a ser feito um levantamento da destruição de empresas, para ativar uma linha de crédito.

O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, lembrou ainda que a cidade da Beira está geminada com pelo menos as câmaras de Lisboa, Porto, Coimbra, Sintra e Seixal, que estão todas disponíveis para ajudar a Beira, e disse que a Câmara do Porto vai apoiar a reconstrução da Escola Portuguesa.

O secretário de Estado da Proteção Civil parte esta segunda-feira de Maputo para a Beira.
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