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Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

NATO promete "continuar a apoiar militarmente a Ucrânia"

por RTP

No final da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, que decorreu na terça e esta quarta-feira em Bucareste, Jens Stoltenberg anunciou as decisões dos aliados quanto ao apoio à Ucrânia e às relações com a China.

Embora a Ucrânia já tenho feito avanços e "reconquistas importantes" contra a ofensiva russa, Jens Stoltenberg advertiu que não "podemos subestimar a Rússia".

"Os mísseis russos continuam a atacar cidades na Ucrânia, civis e infraestruturas criticas", recordou o secretário-geral da NATO, na conferência de imprensa de encerramento do encontro dos chefes da diplomacia.

Estes ataques, continuou, estão "a causa imenso sofrimento, à medida que o inverno avança". Por isso, a NATO decidiu que vai continuar a "apoiar militarmente a Ucrânia" e, adicionalmente, aumentar "as defesas aéreas".

Nestes dois dias de conversações, os aliados comprometeram-se a dar "contributos adicionais", como o pacote de assistência com ajuda não-militar, fornecendo geradores elétricos para substituir os destruídos nos bombardeamentos russos.

Quanto aos desafios na China, Stoltenberg lembrou que os desafios "são globais e temos de os enfrentar em conjunto no âmbito da NATO".

"Não vemos a China como adversário", afirmou. "Vamos continuar a desenvolver conversações enquanto for do nosso interesse".
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