O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo condenou esta quarta-feira Ndambi Guebuza, filho do antigo presidente de Moçambique Armando Guebuza, a 12 anos de prisão pelo seu envolvimento no caso das Dívidas Ocultas.
Na sentença lida na tenda da cadeia de máxima segurança em Maputo, o juiz Efigénio Baptista condenou ainda a 12 anos de prisão António Carlos do Rosário, antigo diretor de inteligência económica da secreta moçambicana e ainda o ex-diretor-geral Gregório Leão.
As penas variam de dez a 12 anos, numa sentença que ficou marcada pela absolvição de oito dos 19 arguidos por falta de provas do seu envolvimento no calote.
Por outro lado, o Tribunal considera que, querendo o Ministério Público fazer valer alguns direito de indemnização resultante dos danos causados ao Estado pelas empresas Proindicos, Ematum e MAM, é a estas que se deve demandar e não aos condenados.
Isálcio Mahanjane, advogado de Ndambi Guebuza e de outros três arguidos deste processo, adiantou entretanto à agência Lusa que tenciona recorrer da sentença.