Mundo
Noite histórica para os democratas. Trump admite que resultados das eleições "não foram bons para os republicanos"
O presidente norte-americano reconheceu uma série de derrotas eleitorais para os republicanos e admitiu que a última noite "não foi boa para os republicanos". Estas foram as primeiras declarações de Donald Trump depois da noite histórica para os democratas.
"Não acho que tenha sido bom para os republicanos; não acho que tenha sido bom, não tenho certeza se foi bom para alguém”, disse Donald Trump em declarações a senadores republicanos na Casa Branca, esta quarta-feira.
O republicano considera, no entanto, que a última noite foi “interessante” e diz ter “aprendido muito”.
"Pensei que poderíamos ter uma discussão depois de a imprensa ir embora sobre o que a noite passada representou, o que devemos fazer a respeito disso e também sobre a paralisação do governo, e como isso se relaciona com a noite passada”, declarou.
O presidente norte-americano afirmou que a ausência do seu nome nos boletins de voto foi o “fator mais importante” para a derrota dos republicanos, mas culpa também o “shutdown” do Governo.
"Acho que, se vocês lerem as pesquisas, a paralisação do governo foi um fator importante, negativo para os republicanos, e isso foi um fator significativo, e eles dizem que o facto de eu não estar nos boletins foi o fator mais importante”, disse Trump. O Governo dos EUA está paralisado desde 1 de outubro, após o Congresso não ter conseguido chegar a um acordo sobre um novo plano de financiamento.
Trump continuou com os ataques, afirmando que a paralisação é “um desastre criado pelos democratas” e culpa os “radicais democratas” no Senado de demonstrarem “zero interesse” em acabar com o impasse.
O presidente norte-americano avisou ainda que se os democratas chegarem ao poder, “será uma situação muito má”. No entanto, o presidente diz que se fizerem o que ele diz, os democratas nunca chegarão ao poder porque aprovará muitas leis “que são boas para o país”.
Noite histórica para os democratas
Os norte-americanos mostraram um cartão vermelho a Donald Trump nas eleições de terça-feira, naquelas que são vistas como um teste inicial à popularidade do presidente. As eleições fora do ano eleitoral, que ocorrem em anos sem eleição presidencial, são geralmente vistas como um teste inicial da opinião popular sobre o desempenho de um governo e com quais partidos os eleitores estão alinhados.
Em Nova Iorque, a vitória foi para o democrata Zohran Mamdani, que se tornou no primeiro presidente muçulmano da Câmara de Nova Iorque. O político de 34 anos, opositor acérrimo do presidente norte-americano, derrotou o principal rival, o independente Andrew Cuomo, ex-governador do Estado, por uma larga maioria.
A vizinha de Nova Iorque, Nova Jérsia, escolheu a democrata Mikie Sherrill em vez do empresário republicano Jack Ciattarelli. Mais a sul, na Costa Leste, a Virgínia elegeu a sua primeira mulher líder, a democrata Abigail Spanberger, e na Califórnia foi aprovado um projeto de lei para redesenhar o seu mapa eleitoral a favor dos democratas.
Os norte-americanos foram também chamados às urnas em Cincinnati, Atlanta, Detroit e Pittsburgh. Em todos eles, a vitória foi dos democratas. Os eleitores da Pensilvânia também votaram para manter os juízes liberais do Tribunal Supremo.
O republicano considera, no entanto, que a última noite foi “interessante” e diz ter “aprendido muito”.
"Pensei que poderíamos ter uma discussão depois de a imprensa ir embora sobre o que a noite passada representou, o que devemos fazer a respeito disso e também sobre a paralisação do governo, e como isso se relaciona com a noite passada”, declarou.
O presidente norte-americano afirmou que a ausência do seu nome nos boletins de voto foi o “fator mais importante” para a derrota dos republicanos, mas culpa também o “shutdown” do Governo.
"Acho que, se vocês lerem as pesquisas, a paralisação do governo foi um fator importante, negativo para os republicanos, e isso foi um fator significativo, e eles dizem que o facto de eu não estar nos boletins foi o fator mais importante”, disse Trump. O Governo dos EUA está paralisado desde 1 de outubro, após o Congresso não ter conseguido chegar a um acordo sobre um novo plano de financiamento.
Trump continuou com os ataques, afirmando que a paralisação é “um desastre criado pelos democratas” e culpa os “radicais democratas” no Senado de demonstrarem “zero interesse” em acabar com o impasse.
O presidente norte-americano avisou ainda que se os democratas chegarem ao poder, “será uma situação muito má”. No entanto, o presidente diz que se fizerem o que ele diz, os democratas nunca chegarão ao poder porque aprovará muitas leis “que são boas para o país”.
Noite histórica para os democratas
Os norte-americanos mostraram um cartão vermelho a Donald Trump nas eleições de terça-feira, naquelas que são vistas como um teste inicial à popularidade do presidente. As eleições fora do ano eleitoral, que ocorrem em anos sem eleição presidencial, são geralmente vistas como um teste inicial da opinião popular sobre o desempenho de um governo e com quais partidos os eleitores estão alinhados.
Em Nova Iorque, a vitória foi para o democrata Zohran Mamdani, que se tornou no primeiro presidente muçulmano da Câmara de Nova Iorque. O político de 34 anos, opositor acérrimo do presidente norte-americano, derrotou o principal rival, o independente Andrew Cuomo, ex-governador do Estado, por uma larga maioria.
A vizinha de Nova Iorque, Nova Jérsia, escolheu a democrata Mikie Sherrill em vez do empresário republicano Jack Ciattarelli. Mais a sul, na Costa Leste, a Virgínia elegeu a sua primeira mulher líder, a democrata Abigail Spanberger, e na Califórnia foi aprovado um projeto de lei para redesenhar o seu mapa eleitoral a favor dos democratas.
Os norte-americanos foram também chamados às urnas em Cincinnati, Atlanta, Detroit e Pittsburgh. Em todos eles, a vitória foi dos democratas. Os eleitores da Pensilvânia também votaram para manter os juízes liberais do Tribunal Supremo.