Mundo
Guerra na Ucrânia
Novo atentado à bomba em Moscovo mata três pessoas
Uma série de figuras militares russas foram assassinadas durante o conflito que já dura há quase quatro anos.
Três pessoas morreram na madrugada desta quarta-feira num atentado à bomba em Moscovo, próximo do mesmo local onde há dois dias um general de alta patente foi morto após a explosão de um carro-bomba que a Rússia alega que ter sido plantado pela Ucrânia.
O Comité Estatal de Investigação da Rússia afirmou que os dois polícias morreram depois da explosão de uma bomba quando abordaram um homem que agia de forma estranha. Uma terceira pessoa morreu, mas as autoridades russas não especificaram a sua identidade.De acordo com o canal Telegram 112, os agentes da polícia mortos eram dois tenentes, de 24 e 25 anos de idade, que trabalhavam nos órgãos de segurança há pouco mais de dois anos.Foram abertos processos criminais num caso de assassinato de agentes da lei e tráfico ilegal de bombas.
Um morador russo que vive nas proximidades deste atentado confirmou à Reuters que "houve uma explosão. Foi um estrondo alto, como o que aconteceu com o carro alguns dias atrás".
Canais de informação não oficiais russos, no Telegram, avançam que o bombista detonou o engenho explosivo quando os dois polícias se aproximaram para o questionar sobre o que estava a fazer no local.
Este novo atentado aconteceu muito próximo do local onde, na segunda-feira, foi assassinado o chefe de operações do Estado-Maior do Exército russo, Fanil Sarvárov. Morreu após a explosão de um carro-bomba num bairro no sul de Moscovo. Uma ação que Moscovo atribuiu aos serviços secretos ucranianos.
Oficialmente, a Ucrânia não assumiu responsabilidade por este atentado.
c/ agências