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O chefe da diplomacia da UE defendeu que as sanções contra a Rússia "não são responsáveis pelos elevados preços dos alimentos ou fertilizantes", mas que é possível alterá-las caso haja um "efeito indireto" sobre estes mercados.
De acordo com o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, há atores económicos que "estão a exagerar" na sua reação face às sanções.
"Podendo fazer algo que não está proibido, não o fazem por medo de ter problemas", afirmou Josep Borrell na Universidade Internacional Menéndez Pelayo, em Santander, no norte de Espanha, segundo noticia a agência noticiosa espanhola Efe.
Josep Borrell acrescentou que já alertou os ministros dos negócios estrangeiros dos países africanos que as sanções da UE à Rússia, pela invasão à Ucrânia, "não entravam as suas importações de trigo ou fertilizantes".
"Se houver algum fenómeno que tenha impacto sobre essas exportações russas, é claro que o analisaremos e o eliminemos", acrescentou.
O alto representante europeu alertou para o que diz ser uma "narrativa russa" que tenta "apresentar ao mundo" que as sanções pela União Europeia são a razão para os elevados preços da energia ou dos alimentos, sublinhando que estas "excluem expressamente os alimentos e fertilizantes".
"Não podemos culpar as sanções, mas se tais coisas acontecerem - que poderiam decorrer de efeitos indiretos -, vamos certamente monitorizá-las e avisar os operadores para que tal não aconteça", acrescentou.
Sobre as críticas contra as sanções, Borrell considerou que têm um efeito "não imediato", mas que a Rússia "vai ser afetada" em setores "mais críticos", como a tecnologia.
(agência Lusa)
Em vésperas da reunião de emergência dos ministros da Energia da União Europeia para debater a proposta da Comissão Europeia de um corte de 15% no consumo no gás, o Fundo Monetário Internacional apresenta um estudo sobre o que aconteceria às economias europeias se o gás russo, de repente, fosse cortado.
Depois de admitir o ataque ao porto de Odessa, atingindo um navio de guerra ucraniano, Moscovo disse, através da voz do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, Lavrov que a Rússia já levantou bloqueio aos portos ucranianos.
23h55 - Acompanhamento de grávidas no final do tempo de gestação é cada vez mais difícil
O médico Ricardo Baptista Leite conta que a guerra está a afetar o acompanhamento das mulheres na fase final da gravidez. Também as falhas frequentes de energia prejudicam a assistência aos doentes.
Ricardo Baptista Leite fala de uma realidade de contrastes, em que os médicos tentam assegurar as atividades programadas, mas estão há cinco meses num bunker subterrâneo.
O médico, que é também deputado do PSD, está há uma semana a fazer voluntariado num hospital regional em Lviv, na Ucrânia.
Ricardo Baptista Leite participa numa campanha de angariação de fundos para ajudar a maternidade e os cuidados intensivos neonatais.
O médico Ricardo Baptista Leite conta que a guerra está a afetar o acompanhamento das mulheres na fase final da gravidez. Também as falhas frequentes de energia prejudicam a assistência aos doentes.
Ricardo Baptista Leite fala de uma realidade de contrastes, em que os médicos tentam assegurar as atividades programadas, mas estão há cinco meses num bunker subterrâneo.
O médico, que é também deputado do PSD, está há uma semana a fazer voluntariado num hospital regional em Lviv, na Ucrânia.
Ricardo Baptista Leite participa numa campanha de angariação de fundos para ajudar a maternidade e os cuidados intensivos neonatais.
23h45 - Zelensky pede à Europa para “retaliar” contra “guerra do gás” da Rússia
O presidente ucraniano apelou à Europa para “retaliar” contra a “guerra do gás” russo, pedindo um reforço das sanções europeias contra Moscovo.
“Hoje ouvimos ameaças do gás contra a Europa. Apesar da concessão das turbinas para o [gasoduto] Nord Stream, a Rússia não vai retomar o fornecimento de gás aos países europeus, como é contratualmente obrigada a fazer”, disse Volodymyr Zelensky na sua mensagem de vídeo diária, citada pela agência France-Presse (AFP), onde comentou o anúncio da Gazprom de fazer um novo corte drástico no fornecimento de gás à Europa.
Zelensky abordou as duas reduções do fornecimento de gás por Moscovo em junho, quando a estatal Gazprom alegou que não poderia funcionar normalmente sem uma turbina que estava a ser alvo de uma manutenção no Canadá e que ainda não tinha regressado à Rússia devido às sanções impostas pelo Ocidente.
Desde então, Alemanha e Canadá acordaram a devolução do equipamento, mas a turbina ainda não foi entregue.
“Esta é uma guerra do gás que a Rússia está a travar contra uma Europa unida. Não se importam com o que acontece às pessoas, como sofre – de fome devido ao bloqueio dos portos, do frio do inverno ou da sua pobreza, ou da ocupação. Estas são apenas diferentes formas de terror”, vincou o chefe de Estado ucraniano.
“É por isso que tem de ripostar. Não pensem em como trazer a turbina de volta, mas em reforçar as sanções”, sublinhou.
O presidente ucraniano apelou à Europa para “retaliar” contra a “guerra do gás” russo, pedindo um reforço das sanções europeias contra Moscovo.
“Hoje ouvimos ameaças do gás contra a Europa. Apesar da concessão das turbinas para o [gasoduto] Nord Stream, a Rússia não vai retomar o fornecimento de gás aos países europeus, como é contratualmente obrigada a fazer”, disse Volodymyr Zelensky na sua mensagem de vídeo diária, citada pela agência France-Presse (AFP), onde comentou o anúncio da Gazprom de fazer um novo corte drástico no fornecimento de gás à Europa.
Zelensky abordou as duas reduções do fornecimento de gás por Moscovo em junho, quando a estatal Gazprom alegou que não poderia funcionar normalmente sem uma turbina que estava a ser alvo de uma manutenção no Canadá e que ainda não tinha regressado à Rússia devido às sanções impostas pelo Ocidente.
Desde então, Alemanha e Canadá acordaram a devolução do equipamento, mas a turbina ainda não foi entregue.
“Esta é uma guerra do gás que a Rússia está a travar contra uma Europa unida. Não se importam com o que acontece às pessoas, como sofre – de fome devido ao bloqueio dos portos, do frio do inverno ou da sua pobreza, ou da ocupação. Estas são apenas diferentes formas de terror”, vincou o chefe de Estado ucraniano.
“É por isso que tem de ripostar. Não pensem em como trazer a turbina de volta, mas em reforçar as sanções”, sublinhou.
(agência Lusa)
23h30 - Cinco milhões de pessoas atravessaram a fronteira para a Polónia
Desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro, atravessaram a fronteira até à Polónia cinco milhões de pessoas, informou a embaixada polaca em Portugal, em comunicado.
Na mesma nota, é referido que, embora há várias semanas o número de pessoas a sair da Ucrânia esteja próximo do número de quem faz o sentido inverso, “todos os dias cerca de 20 mil ucranianos” continuam a chegar à Polónia.
Segundo a embaixada da Polónia, “quem atravessa a fronteira são, acima de tudo, cidadãos ucranianos e polacos, mas também cidadãos de outros países”, como os EUA, Alemanha, Grã-Bretanha, Rússia, Lituânia, França e Israel, “que anteriormente fugiram do território da Ucrânia e agora prestam apoio, principalmente humanitário”.
Há quem encontre apoio em casas particulares ou junto de familiares que rumaram antes à Polónia, assim como quem procura ajuda em outros países, “principalmente na Europa Ocidental”, e quem se dirija a um dos 27 postos de acolhimento, que até ao momento atenderam “mais de 1,15 milhões de pessoas”.
“Os ucranianos podem também encontrar apoio em 28 pontos de informação regionais estabelecidos nas estações ferroviárias e rodoviárias, bem como em 121 pontos de informação estabelecidos pelas unidades do governo local”, acentuou a embaixada polaca em Portugal.
(agência Lusa)
Desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro, atravessaram a fronteira até à Polónia cinco milhões de pessoas, informou a embaixada polaca em Portugal, em comunicado.
Na mesma nota, é referido que, embora há várias semanas o número de pessoas a sair da Ucrânia esteja próximo do número de quem faz o sentido inverso, “todos os dias cerca de 20 mil ucranianos” continuam a chegar à Polónia.
Segundo a embaixada da Polónia, “quem atravessa a fronteira são, acima de tudo, cidadãos ucranianos e polacos, mas também cidadãos de outros países”, como os EUA, Alemanha, Grã-Bretanha, Rússia, Lituânia, França e Israel, “que anteriormente fugiram do território da Ucrânia e agora prestam apoio, principalmente humanitário”.
Há quem encontre apoio em casas particulares ou junto de familiares que rumaram antes à Polónia, assim como quem procura ajuda em outros países, “principalmente na Europa Ocidental”, e quem se dirija a um dos 27 postos de acolhimento, que até ao momento atenderam “mais de 1,15 milhões de pessoas”.
“Os ucranianos podem também encontrar apoio em 28 pontos de informação regionais estabelecidos nas estações ferroviárias e rodoviárias, bem como em 121 pontos de informação estabelecidos pelas unidades do governo local”, acentuou a embaixada polaca em Portugal.
(agência Lusa)
23h15 - Milhões de pessoas podem morrer devido à "crise alimentar"
Milhões de pessoas em todo o mundo podem morrer devido à "crise alimentar" causada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, alertou o presidente da Guatemala, durante uma visita à Ucrânia.
Ao lado de Volodymyr Zelensky, Alejandro Giammatei divulgou uma declaração conjunta observando, em parte, os “efeitos económicos globais da guerra que geraram inflação, aumentaram o custo de vida e produziram mais pobreza”.
A Guatemala exporta níquel para a Ucrânia, de onde importa ferro e aço. Apesar do rompimento das relações diplomáticas, a Guatemala continua a exportar café e bananas para a Rússia e importa fertilizantes, equipamentos médicos e papel.
O convite para ir à Ucrânia foi feito em junho durante uma conversa telefónica entre os dois presidentes. Citado pela agência pública da Guatemala, Giammattei contou que Zelensky queria que ele visse com seus "próprios olhos os danos causados na Ucrânia" para que pudesse "contá-lo ao mundo inteiro".
O convite para ir à Ucrânia foi feito em junho durante uma conversa telefónica entre os dois presidentes. Citado pela agência pública da Guatemala, Giammattei contou que Zelensky queria que ele visse com seus "próprios olhos os danos causados na Ucrânia" para que pudesse "contá-lo ao mundo inteiro".
"Estou feliz que a Guatemala esteja pronta para se juntar à promoção da iniciativa em favor de um tribunal especial que julgará os crimes cometidos pela Rússia contra o povo ucraniano", disse Volodymyr Zelensky na conferência de imprensa, em Kiev.
22h50 - UE pode alterar sanções caso afetem alimentos ou fertilizantes
O chefe da diplomacia da UE defendeu que as sanções contra a Rússia "não são responsáveis pelos elevados preços dos alimentos ou fertilizantes", mas que é possível alterá-las caso haja um "efeito indireto" sobre estes mercados.
De acordo com o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, há atores económicos que "estão a exagerar" na sua reação face às sanções.
"Podendo fazer algo que não está proibido, não o fazem por medo de ter problemas", afirmou Josep Borrell na Universidade Internacional Menéndez Pelayo, em Santander, no norte de Espanha, segundo noticia a agência noticiosa espanhola Efe.
Josep Borrell acrescentou que já alertou os ministros dos negócios estrangeiros dos países africanos que as sanções da UE à Rússia, pela invasão à Ucrânia, "não entravam as suas importações de trigo ou fertilizantes".
"Se houver algum fenómeno que tenha impacto sobre essas exportações russas, é claro que o analisaremos e o eliminemos", acrescentou.
O alto representante europeu alertou para o que diz ser uma "narrativa russa" que tenta "apresentar ao mundo" que as sanções pela União Europeia são a razão para os elevados preços da energia ou dos alimentos, sublinhando que estas "excluem expressamente os alimentos e fertilizantes".
"Não podemos culpar as sanções, mas se tais coisas acontecerem - que poderiam decorrer de efeitos indiretos -, vamos certamente monitorizá-las e avisar os operadores para que tal não aconteça", acrescentou.
Sobre as críticas contra as sanções, Borrell considerou que têm um efeito "não imediato", mas que a Rússia "vai ser afetada" em setores "mais críticos", como a tecnologia.
(agência Lusa)
22h01 - Rússia vai reduzir fornecimento de gás à Alemanha
A Gazprom anunciou que o gasoduto Nordstream 1 só irá operar a 20% da capacidade, a partir de quarta feira, e justificou a decisão com a paragem de mais uma das turbinas. A Alemanha disse não haver qualquer razão técnica para que a capacidade seja novamente reduzida.
O Nordstream esteve parado durante 10 dias para manutenção e quando retomou atividade, na semana passada, o fornecimento foi limitado a 40% da capacidade.
Também na semana passada, Vladimir Putin avisou que o gasoduto poderia vir a ser suspenso caso se verificasse que uma turbina que foi reparada no Canadá não estivesse em condições.
A Gazprom anunciou que o gasoduto Nordstream 1 só irá operar a 20% da capacidade, a partir de quarta feira, e justificou a decisão com a paragem de mais uma das turbinas. A Alemanha disse não haver qualquer razão técnica para que a capacidade seja novamente reduzida.
O Nordstream esteve parado durante 10 dias para manutenção e quando retomou atividade, na semana passada, o fornecimento foi limitado a 40% da capacidade.
Também na semana passada, Vladimir Putin avisou que o gasoduto poderia vir a ser suspenso caso se verificasse que uma turbina que foi reparada no Canadá não estivesse em condições.
21h30 - Primeiros carregamentos de cereais deverão sair para o mar na quarta feira
Segundo o ministro das Infraestruturas da Ucrânia, sairão já na quarta feira os primeiros carregamentos de cereais, em navios precedidos por um navio de escolta, naquela parte do Mar Negro que se encontra pejada de minas.
Segundo o ministro das Infraestruturas da Ucrânia, sairão já na quarta feira os primeiros carregamentos de cereais, em navios precedidos por um navio de escolta, naquela parte do Mar Negro que se encontra pejada de minas.
21h10 - Rússia compromete-se a cumprir acordo sobre transporte de cereais
A declaração surge após as forças russas terem bombardeado o porto de Odessa poucas horas depois de ter garantido a segurança nas exportações alimentares a partir desse mesmo porto.
A Rússia confirmou ter bombardeado o porto, mas alegou que apenas atingiu alvos militares.
A declaração surge após as forças russas terem bombardeado o porto de Odessa poucas horas depois de ter garantido a segurança nas exportações alimentares a partir desse mesmo porto.
A Rússia confirmou ter bombardeado o porto, mas alegou que apenas atingiu alvos militares.
20h55 - Ucrânia queixa-se de atrasos das exportações para a Europa na fronteira polaca
Os ucranianos estão a queixar-se que as suas exportações para a União Europeia estão a sofrer atrasos na fronteira polaca. Os camiões com produtos chegam a estar cinco dias na fronteira para conseguirem passar, como constatou o enviado-especial da RTP à Ucrânia, António Mateus.
Os ucranianos estão a queixar-se que as suas exportações para a União Europeia estão a sofrer atrasos na fronteira polaca. Os camiões com produtos chegam a estar cinco dias na fronteira para conseguirem passar, como constatou o enviado-especial da RTP à Ucrânia, António Mateus.
20h27 - Ataque em Odessa coloca dúvidas sobre acordo
A Casa Branca disse esta segunda-feira que o ataque russo à cidade de Odessa no sábado coloca dúvidas sobre o acordo alcançado para a exportação de cereais a partir dos portos do Mar Negro.
Os Estados Unidos afirmaram que continuam a explorar outras opções com a comunidade internacional para aumentar as exportações ucranianas através de rotas terrestres.
A Casa Branca disse esta segunda-feira que o ataque russo à cidade de Odessa no sábado coloca dúvidas sobre o acordo alcançado para a exportação de cereais a partir dos portos do Mar Negro.
Os Estados Unidos afirmaram que continuam a explorar outras opções com a comunidade internacional para aumentar as exportações ucranianas através de rotas terrestres.
19h46 - Zelensky pede à Europa resposta contra a "guerra do gás"
O presidente da Ucrânia pediu esta segunda-feira que a Europa consiga ripostar contra a Rússia no que chama de "guerra do gás" e que reforce as sanções contra o Kremlin.
O presidente da Ucrânia pediu esta segunda-feira que a Europa consiga ripostar contra a Rússia no que chama de "guerra do gás" e que reforce as sanções contra o Kremlin.
19h01 - Portugal atribuiu mais de 48 mil proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra
Portugal atribuiu até hoje mais de 48.000 proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia, 28% das quais concedidas a menores, anunciou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Segundo a última atualização feita pelo SEF, foram concedidas 48.122 proteções temporárias a cidadãos ucranianos e a estrangeiros que residiam naquele país, 29.161 foram atribuídas a mulheres e 18.961 a homens.
Os municípios com o maior número de proteções temporárias concedidas continuam a ser Lisboa (10.081), Cascais (2.884), Porto (2.240), Sintra (1.648) e Albufeira (1.229).
O SEF indica também que emitiu 40.748 certificados de concessão de autorização de residência ao abrigo do regime de proteção temporária.
(agência Lusa)
Portugal atribuiu até hoje mais de 48.000 proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia, 28% das quais concedidas a menores, anunciou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Segundo a última atualização feita pelo SEF, foram concedidas 48.122 proteções temporárias a cidadãos ucranianos e a estrangeiros que residiam naquele país, 29.161 foram atribuídas a mulheres e 18.961 a homens.
Os municípios com o maior número de proteções temporárias concedidas continuam a ser Lisboa (10.081), Cascais (2.884), Porto (2.240), Sintra (1.648) e Albufeira (1.229).
O SEF indica também que emitiu 40.748 certificados de concessão de autorização de residência ao abrigo do regime de proteção temporária.
(agência Lusa)
18h46 - Turquia pede à Ucrânia que navios saiam depressa dos portos
O ministro turco da Defesa disse esta segunda-feira ao ministro das Infraestuturas da Ucrânia que é importante que os primeiros navios com cereais saiam dos portos do Mar Negro.
Hulusi Akar viu com bons olhos o anúncio de que o acordo alcançado na última sexta-feira vai começar a ser implementado nos própximos dias.
Akar também discutiu o acordo com Lloyd Austin, secretário da Defesa dos Estados Unidos, e comentou que o centro de coordenação conjunto, sedeado em Istambul, está a trabalhar de forma intensa para levar o acordo para a frente.
O ministro turco da Defesa disse esta segunda-feira ao ministro das Infraestuturas da Ucrânia que é importante que os primeiros navios com cereais saiam dos portos do Mar Negro.
Hulusi Akar viu com bons olhos o anúncio de que o acordo alcançado na última sexta-feira vai começar a ser implementado nos própximos dias.
Akar também discutiu o acordo com Lloyd Austin, secretário da Defesa dos Estados Unidos, e comentou que o centro de coordenação conjunto, sedeado em Istambul, está a trabalhar de forma intensa para levar o acordo para a frente.
17h32 - Primeiros navios ucranianos com cereais devem sair nos próximos dias
As Nações Unidas revelaram esta segunda-feira que os primeiros navios ucranianos a saírem dos portos do sul com cereais podem sair numa questão de dias, o que acontece na sequência do acordo alcançado entre Ucrânia, Rússia, Turquia e Nações Unidas na última sexta-feira.
Um centro de coordenação conjunto entrará em contato com a indíustria naval da Ucrânia e irá publicar procedimentos para os navios que saírem dos portos do Mar Negro nos próximos tempos.
As Nações Unidas revelaram esta segunda-feira que os primeiros navios ucranianos a saírem dos portos do sul com cereais podem sair numa questão de dias, o que acontece na sequência do acordo alcançado entre Ucrânia, Rússia, Turquia e Nações Unidas na última sexta-feira.
Um centro de coordenação conjunto entrará em contato com a indíustria naval da Ucrânia e irá publicar procedimentos para os navios que saírem dos portos do Mar Negro nos próximos tempos.
17h18 - Todas as partes mantém compromisso com acordo
Um porta-voz das Nações Unidas disse esta segunda que apesar de ataque russo a Odessa no sábado, todas as partes que assinaram o acordo de exportação de cereais continuam a acreditar no compromisso que foi alcançado.
Um porta-voz das Nações Unidas disse esta segunda que apesar de ataque russo a Odessa no sábado, todas as partes que assinaram o acordo de exportação de cereais continuam a acreditar no compromisso que foi alcançado.
17h01 - EUA e Ucrânia preparam "Plano B" para a exportação de cereais
Estados Unidos e Ucrânia estão a trabalhar num "Plano B" para garantir a exportação de cereais após o ataque russo no porto de Odessa, indicou hoje Samatha Power, administradora da Agência internacional para o desenvolvimento dos EUA (USAID).
O "Plano B" envolve percursos rodoviários, ferroviários e por rio, e o ajustamento dos sistemas ferroviários para que possam ser compatíveis com os da Europa e assim permitir exportações mais rápidas", disse em entrevista à cadeia televisiva CNN no domingo, em Nairóbi, após visitar regiões do Quénia e Somália assoladas por inundações.
"Estamos a elaborar um plano de contingência porque não podemos confiar de nenhuma forma naquilo que Vladimir Putin diz", acrescentou.
Power sublinhou que apesar das garantias fornecidas por um plano de contingência, não será melhor do que "Putin acabar com o bloqueio e os cereais saírem dos portos da forma mais eficiente possível".
(agência Lusa)
Estados Unidos e Ucrânia estão a trabalhar num "Plano B" para garantir a exportação de cereais após o ataque russo no porto de Odessa, indicou hoje Samatha Power, administradora da Agência internacional para o desenvolvimento dos EUA (USAID).
O "Plano B" envolve percursos rodoviários, ferroviários e por rio, e o ajustamento dos sistemas ferroviários para que possam ser compatíveis com os da Europa e assim permitir exportações mais rápidas", disse em entrevista à cadeia televisiva CNN no domingo, em Nairóbi, após visitar regiões do Quénia e Somália assoladas por inundações.
"Estamos a elaborar um plano de contingência porque não podemos confiar de nenhuma forma naquilo que Vladimir Putin diz", acrescentou.
Power sublinhou que apesar das garantias fornecidas por um plano de contingência, não será melhor do que "Putin acabar com o bloqueio e os cereais saírem dos portos da forma mais eficiente possível".
(agência Lusa)
15h30 - Ponto de situação:
- O Kremlin anunciou esta segunda-feira que o ataque russo com mísseis de cruzeiro contra o porto de Odessa, no sábado, esteve “exclusivamente ligado à infraestrutura militar” e não afetará a exportação de cereais;
- O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, assegurou ainda que não existem barreiras para a exportação de cereais dos portos ucranianos, depois de Kiev e Moscovo terem assinado um acordo, na sexta-feira, para retomar as exportações no Mar Negro. Lavrov argumentou ainda que o acordo não proíbe a Rússia de destruir a infraestrutura militar na Ucrânia;
- A Ucrânia disse esta segunda-feira que espera retomar as exportações de cereais "já esta semana";
- Oficiais militares ucranianos reivindicaram um “ponto de viragem” na batalha para reconquistar a região sul de Kherson, no sul da Ucrânia, afirmando que a região será “definitivamente libertada até setembro”;
- Um funcionário russo avançou que um referendo sobre a adesão das regiões de Zaporizhia e de Kherson à Federação Russa provavelmente ocorrerá em setembro;
- O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, demitiu o “número dois” do Conselho de Segurança e Defesa Nacional do país, Mijailovich Demchenko, uma semana depois de ter afastado o chefe do Serviço de Segurança e a procuradora-geral.
14h33 - Exportação de óleo de girassol. Exigências aduaneiras da UE dificultam escoamento
As exigências aduaneiras da União Europeia para a entrada de camiões ucranianos estão a provocar filas de vários quilómetros em zonas de fronteira, concretamente com a Polónia.
Os enviados da RTP testemunharam essa situação e estão agora em Nizhyn, um dos grandes centros de produção de óleo de girassol.
As exigências aduaneiras da União Europeia para a entrada de camiões ucranianos estão a provocar filas de vários quilómetros em zonas de fronteira, concretamente com a Polónia.
Os enviados da RTP testemunharam essa situação e estão agora em Nizhyn, um dos grandes centros de produção de óleo de girassol.
14h04 - Lavrov diz que não existem barreiras para a exportação de cereais da Ucrânia
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, assegurou esta segunda-feira que não existem barreiras para a exportação de cereais dos portos ucranianos, depois de Kiev e Moscovo terem assinado um acordo, na sexta-feira, para retomar as exportações no Mar Negro.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, assegurou esta segunda-feira que não existem barreiras para a exportação de cereais dos portos ucranianos, depois de Kiev e Moscovo terem assinado um acordo, na sexta-feira, para retomar as exportações no Mar Negro.
Lavrov também justificou o ataque russo ao porto ucraniano de Odessa, afirmando que o ataque teve como objetivo a infraestrutura militar. “A Rússia não está proibida de destruir a infraestrutura militar na Ucrânia”, argumentou.
13h40 - Zelensky demite “número dois” do Conselho de Segurança e Defesa
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, demitiu hoje o “número dois” do Conselho de Segurança e Defesa Nacional do país, Mijailovich Demchenko, uma semana depois de ter afastado o chefe do Serviço de Segurança e a procuradora-geral.
O decreto de demissão do primeiro vice-secretário do Conselho foi hoje publicado pela presidência ucraniana e a página de internet daquela entidade já não inclui informações sobre Demchenko, que foi nomeado para o cargo em 16 de junho de 2020.
Na semana passada, Zelensky anunciou a demissão do chefe do Serviço de Segurança (SBU), Ivan Bakanov, dos chefes desta entidade em cinco regiões e de outros 28 funcionários, além de ter destituído a procuradora-geral, Irina Venediktova.
Zelensky tenta assim “limpar” as entidades governamentais face à possível presença russa, já que dezenas de trabalhadores da procuradoria-geral e dos serviços de segurança permaneceram em territórios ocupados por militares russas e são acusados de colaborar com Moscovo.
As demissões da semana passada foram todas ratificadas pelo parlamento, já que, de acordo com a Constituição ucraniana, o Presidente não tem poder para os destituir dos seus cargos.
A decisão de Zelensky representou a maior remodelação do seu Governo desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, e foi explicada pelo Presidente ucraniano com a deteção de ligações entre as forças de segurança ucranianas e os serviços especiais da Rússia, o que “constituiu um crime contra os fundamentos da segurança nacional”.
Segundo a imprensa local, Zelensky assegurou que “foram registados 651 processos criminais por alta traição e colaboração entre funcionários de procuradores, órgãos de investigação e outros órgãos encarregados de fazer cumprir a lei”.
(agência Lusa)
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, demitiu hoje o “número dois” do Conselho de Segurança e Defesa Nacional do país, Mijailovich Demchenko, uma semana depois de ter afastado o chefe do Serviço de Segurança e a procuradora-geral.
O decreto de demissão do primeiro vice-secretário do Conselho foi hoje publicado pela presidência ucraniana e a página de internet daquela entidade já não inclui informações sobre Demchenko, que foi nomeado para o cargo em 16 de junho de 2020.
Na semana passada, Zelensky anunciou a demissão do chefe do Serviço de Segurança (SBU), Ivan Bakanov, dos chefes desta entidade em cinco regiões e de outros 28 funcionários, além de ter destituído a procuradora-geral, Irina Venediktova.
Zelensky tenta assim “limpar” as entidades governamentais face à possível presença russa, já que dezenas de trabalhadores da procuradoria-geral e dos serviços de segurança permaneceram em territórios ocupados por militares russas e são acusados de colaborar com Moscovo.
As demissões da semana passada foram todas ratificadas pelo parlamento, já que, de acordo com a Constituição ucraniana, o Presidente não tem poder para os destituir dos seus cargos.
A decisão de Zelensky representou a maior remodelação do seu Governo desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, e foi explicada pelo Presidente ucraniano com a deteção de ligações entre as forças de segurança ucranianas e os serviços especiais da Rússia, o que “constituiu um crime contra os fundamentos da segurança nacional”.
Segundo a imprensa local, Zelensky assegurou que “foram registados 651 processos criminais por alta traição e colaboração entre funcionários de procuradores, órgãos de investigação e outros órgãos encarregados de fazer cumprir a lei”.
(agência Lusa)
13h17 - Ucrânia espera retomar exportações de cereais “já esta semana”
A Ucrânia disse esta segunda-feira que espera retomar as exportações de cereais "já esta semana", após a assinatura de um acordo com Moscovo na sexta-feira e apesar do ataque por parte da Rússia ao principal porto de Odessa, no sábado.
"Esperamos que o acordo comece a funcionar nos próximos dias e que um centro de coordenação seja estabelecido em Istambul nos próximos dias. Estamos a preparar tudo para começar já esta semana", disse o ministro das Infraestruturas, Oleksandr Kubrakov, em conferência de imprensa esta segunda-feira.
A Ucrânia disse esta segunda-feira que espera retomar as exportações de cereais "já esta semana", após a assinatura de um acordo com Moscovo na sexta-feira e apesar do ataque por parte da Rússia ao principal porto de Odessa, no sábado.
"Esperamos que o acordo comece a funcionar nos próximos dias e que um centro de coordenação seja estabelecido em Istambul nos próximos dias. Estamos a preparar tudo para começar já esta semana", disse o ministro das Infraestruturas, Oleksandr Kubrakov, em conferência de imprensa esta segunda-feira.
Segundo Kubrakov, o principal obstáculo para a retoma das exportações é o risco de bombardeamentos russos, como o que atingiu o porto de Odessa, no Mar Negro, no sábado.
Kubrakov exortou os mediadores do acordo - a Turquia e as Nações Unidas - a garantirem a segurança das mercadorias ucranianas. "Se as partes não garantirem a segurança, não vai funcionar", alertou.
O vice-ministro das Infraestruturas, Yuri Vaskov, disse que o porto de Chornomorsk será o primeiro a retomar as exportações, seguido pelo porto de Odessa e depois pelo de Pivdenny.
"Nas próximas duas semanas, estaremos tecnicamente prontos para exportar cereais de todos os portos ucranianos", afirmou Vaskov.
"Nas próximas duas semanas, estaremos tecnicamente prontos para exportar cereais de todos os portos ucranianos", afirmou Vaskov.
13h06 - Ucrânia recebe da Alemanha os três primeiros tanques antiaéreos Gepard
Segundo declarou hoje na televisão o ministro da Defesa ucraniano Olexij Resnikow, foram entregues à Ucrânia três tanques alemães da classe Gepard, num conjunto de 15 que estão prometidos. Foram-lhe também entregues dez mil munições.
O atraso na entrega deste material devia-se a um problema com as munições, que entretanto se considera inteiramente resolvido.
Segundo o Spiegel-online, discute-se tamém actualmente na Alemanha a entrega de outros tanques e aviões à Ucrânia, principalmente a instâncias dos verdes e dos liberais, que até agora os parceiros de coligação social-democratas não tem acompanhado.
13h00 - Reino Unido vai receber a Eurovisão em 2023
A União Europeia de Radiodifusão (EBU) confirmou esta segunda-feira que o 67.º Festival Eurovisão da Canção 2023 vai mesmo realizar-se no Reino Unido e não na Ucrânia.
"A EBU e a (estação pública britânica) BBC têm o prazer de confirmar que o Festival Eurovisão da Canção de 2023 será realizado no Reino Unido, em nome da emissora vencedora deste ano, a (estação pública) ucraniana UA:PBC", lê-se num comunicado divulgado no 'site' oficial da EBU.
"A EBU e a (estação pública britânica) BBC têm o prazer de confirmar que o Festival Eurovisão da Canção de 2023 será realizado no Reino Unido, em nome da emissora vencedora deste ano, a (estação pública) ucraniana UA:PBC", lê-se num comunicado divulgado no 'site' oficial da EBU.
O festival, agendado para maio de 2023, deveria realizar-se na Ucrânia, que venceu a edição do concurso deste ano, mas a EBU já tinha anunciado em junho que o país não iria acolher o concurso no próximo ano devido à guerra no país.
"Após a decisão de que, lamentavelmente, a edição do próximo ano não pode realizar-se na Ucrânia por razões de segurança, a EBU explorou várias opções com a UA:PBC. Como resultado das conversações, a BBC, segundo classificado no concurso este ano, foi convidada pela EBU para ser anfitriã do 67.º Festival Eurovisão da Canção", lê-se no comunicado agora divulgado.
Esta será a nona vez que o Reino Unido acolhe o concurso. Londres recebeu o Festival Eurovisão da Canção em 1960, 1963, 1968 e 1977, Edimburgo, em 1972, Brighton, em 1974, Harrogate, em 1982, e Birmingham, em 1998.
(com Lusa)
11h53 - Rússia acusou 92 militares ucranianos de crimes contra a humanidade
A Rússia acusou 92 membros do alto comando militar da Ucrânia de crimes contra a humanidade, de acordo com Alexander Bastrykin, chefe do Comité de Investigação da Rússia.
No total, Moscovo abriu mais de 1300 processos criminais contra a liderança militar e política da Ucrânia, disse Bastrykin ao ao site de notícias russo Rossiyskaya Gazeta, citado pela CNN.
“No decorrer da investigação preliminar, mais de 220 pessoas foram identificadas como envolvidas em crimes contra a paz e a segurança da humanidade que não têm prazo de prescrição, incluindo representantes do alto comando das Forças Armadas da Ucrânia, bem como comandantes de unidades militares que dispararam contra civis”, disse Bastrykin ao Rossiyskaya Gazeta.
No total, Bastrykin afirma que foram acusados 92 militares, e 96 pessoas, incluindo 51 comandantes das Forças Armadas da Ucrânia, estão a ser procuradas por envolvimento em crimes contra a paz e a segurança da humanidade.
O chefe do Comité de Investigação da Rússia também sugeriu a criação de um tribunal internacional independente para crimes na Ucrânia.
A Rússia acusou 92 membros do alto comando militar da Ucrânia de crimes contra a humanidade, de acordo com Alexander Bastrykin, chefe do Comité de Investigação da Rússia.
No total, Moscovo abriu mais de 1300 processos criminais contra a liderança militar e política da Ucrânia, disse Bastrykin ao ao site de notícias russo Rossiyskaya Gazeta, citado pela CNN.
“No decorrer da investigação preliminar, mais de 220 pessoas foram identificadas como envolvidas em crimes contra a paz e a segurança da humanidade que não têm prazo de prescrição, incluindo representantes do alto comando das Forças Armadas da Ucrânia, bem como comandantes de unidades militares que dispararam contra civis”, disse Bastrykin ao Rossiyskaya Gazeta.
No total, Bastrykin afirma que foram acusados 92 militares, e 96 pessoas, incluindo 51 comandantes das Forças Armadas da Ucrânia, estão a ser procuradas por envolvimento em crimes contra a paz e a segurança da humanidade.
O chefe do Comité de Investigação da Rússia também sugeriu a criação de um tribunal internacional independente para crimes na Ucrânia.
11h15 - Ucrânia diz ter destruído 50 depósitos de munições russos usando o sistema HIMARS
O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksiy Reznikov, diz que o país destruiu 50 depósitos de munições russos usando os sistemas de mísseis HIMARS fornecidos pelos EUA.
"Isso corta as cadeias logísticas russas e reduz a sua capacidade de conduzir combates ativos e bombardeamentos pesados contra as nossas forças armadas”, disse Reznikov esta segunda-feira.
O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksiy Reznikov, diz que o país destruiu 50 depósitos de munições russos usando os sistemas de mísseis HIMARS fornecidos pelos EUA.
"Isso corta as cadeias logísticas russas e reduz a sua capacidade de conduzir combates ativos e bombardeamentos pesados contra as nossas forças armadas”, disse Reznikov esta segunda-feira.
10h37 - Rússia diz ter destruído depósito de mísseis HIMARS na Ucrânia
O Ministério da Defesa da Rússia disse esta segunda-feira que as suas forças destruíram um depósito de sistemas de mísseis HIMARS, fabricados nos EUA, em Bogdanovtsy, na região de Khmelnytsky, na Ucrânia.
A informação não foi, no entanto, ainda confirmada de forma independente.
A Rússia disse anteriormente ter destruído vários dos sistemas HIMARS fornecidos à Ucrânia pelo Ocidente, mas Kiev desmentiu as alegações.
O Ministério da Defesa da Rússia disse esta segunda-feira que as suas forças destruíram um depósito de sistemas de mísseis HIMARS, fabricados nos EUA, em Bogdanovtsy, na região de Khmelnytsky, na Ucrânia.
A informação não foi, no entanto, ainda confirmada de forma independente.
A Rússia disse anteriormente ter destruído vários dos sistemas HIMARS fornecidos à Ucrânia pelo Ocidente, mas Kiev desmentiu as alegações.
10h13 - Kremlin garante que ataque a porto de Odessa não afeta exportação de cereais
O Kremlin anunciou esta segunda-feira que o ataque russo com mísseis de cruzeiro contra o porto de Odessa, no sábado, não afetará a exportação de cereais.
Durante uma conferência de imprensa, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia teve como alvo a infraestrutura militar durante o ataque de sábado.
O Kremlin anunciou esta segunda-feira que o ataque russo com mísseis de cruzeiro contra o porto de Odessa, no sábado, não afetará a exportação de cereais.
Durante uma conferência de imprensa, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia teve como alvo a infraestrutura militar durante o ataque de sábado.
"Esses ataques estão ligados exclusivamente à infraestrutura militar", disse Peskov.
"Eles não estão de forma alguma relacionados com a infraestrutura que é utilizada para a exportação de cereais. Isso não deve afetar - e não afetará - o início das exportações", garantiu.
"Eles não estão de forma alguma relacionados com a infraestrutura que é utilizada para a exportação de cereais. Isso não deve afetar - e não afetará - o início das exportações", garantiu.
O ataque ao porto de Odessa ocorreu poucas horas depois de Kiev e Moscovo terem assinado um acordo histórico para retomar as exportações dos cereais retidos na Ucrânia.
9h10 - Referendo sobre adesão de Zaporizhia e Kherson à Rússia acontecerá em setembro, diz funcionário russo
Vladimir Rogov, um dos funcionários russos na região ocupada de Zaporizhia, avançou à agência de notícias russa RIA Novosti que um referendo sobre a adesão das regiões de Zaporizhia e de Kherson à Federação Russa provavelmente ocorrerá em setembro.
"Tudo está a caminhar para que o referendo tenha lugar na primeira quinzena de setembro. Ainda não vou indicar a data exata. Estão a ser formadas as comissões eleitorais", disse Rogov à agência, citado por The Guardian.
Vladimir Rogov, um dos funcionários russos na região ocupada de Zaporizhia, avançou à agência de notícias russa RIA Novosti que um referendo sobre a adesão das regiões de Zaporizhia e de Kherson à Federação Russa provavelmente ocorrerá em setembro.
"Tudo está a caminhar para que o referendo tenha lugar na primeira quinzena de setembro. Ainda não vou indicar a data exata. Estão a ser formadas as comissões eleitorais", disse Rogov à agência, citado por The Guardian.
8h55 - Ucrânia afirma que vai recuperar a região de Kherson até setembro
Oficiais militares ucranianos reivindicaram um “ponto de viragem” na batalha para reconquistar a região sul de Kherson, no sul da Ucrânia, afirmando que irão utilizar as armas fornecidas pelo Ocidente para libertar até setembro a primeira grande cidade capturada pelas forças russas.
"Podemos dizer que ocorreu um ponto de viragem no campo de batalha. Estamos a passar de acções defensivas para acções contra-ofensivas”, disse Sergiy Khlan, assessor do líder administrativo da região de Kherson, citado por The Guardian.
“Podemos dizer que a região de Kherson será definitivamente liberada até setembro, e todos os planos dos ocupantes falharão”, acrescentou.
Com a ajuda dos sistemas de artilharia de longo alcance enviados pelos aliados ocidentais, as forças ucranianas têm recuperado território na região sul de Kherson nas últimas semanas.
Kherson foi ocupada pelo exército russo a 3 de março, tendo sido a primeira grande cidade ucraniana a ser capturada pelas forças russas desde o início da invasão, a 24 de fevereiro.
Oficiais militares ucranianos reivindicaram um “ponto de viragem” na batalha para reconquistar a região sul de Kherson, no sul da Ucrânia, afirmando que irão utilizar as armas fornecidas pelo Ocidente para libertar até setembro a primeira grande cidade capturada pelas forças russas.
"Podemos dizer que ocorreu um ponto de viragem no campo de batalha. Estamos a passar de acções defensivas para acções contra-ofensivas”, disse Sergiy Khlan, assessor do líder administrativo da região de Kherson, citado por The Guardian.
“Podemos dizer que a região de Kherson será definitivamente liberada até setembro, e todos os planos dos ocupantes falharão”, acrescentou.
Com a ajuda dos sistemas de artilharia de longo alcance enviados pelos aliados ocidentais, as forças ucranianas têm recuperado território na região sul de Kherson nas últimas semanas.
Kherson foi ocupada pelo exército russo a 3 de março, tendo sido a primeira grande cidade ucraniana a ser capturada pelas forças russas desde o início da invasão, a 24 de fevereiro.
8h17 - Guerra Ucrânia. País celebra pela primeira vez o Dia do estado ucraniano
8h15 - Corte total do gás russo pode levar à quebra de 1% do PIB em Portugal
Em vésperas da reunião de emergência dos ministros da Energia da União Europeia para debater a proposta da Comissão Europeia de um corte de 15% no consumo no gás, o Fundo Monetário Internacional apresenta um estudo sobre o que aconteceria às economias europeias se o gás russo, de repente, fosse cortado.
No caso da economia portuguesa, diz o estudo divulgado hoje pelo Jornal de Negócios, podia perder até um por cento do Produto Interno Bruto.
Ou seja até dois mil milhões de euros.
Ou seja até dois mil milhões de euros.
Lavrov deixou a garantia no Cairo, onde inciciou uma visita a países africanos dos quais pretende recolher o apoio para a causa russa.
"Confirmamos o compromisso dos exportadores russos de cereais em cumprir todas as suas obrigações", disse Sergei Lavrov numa conferência de imprensa após um encontro com o seu homólogo egípcio, Sameh Shukri.
"O Presidente Vladimir Putin também sublinhou isso durante uma recente conversa telefónica com o Presidente egípcio [Abdel Fattah] al-Sisi", acrescentou Lavrov.
Sabe-se entretanto que o chefe da diplomacia russa deverá visitar esta semana o Uganda, a Etiópia e o Congo.
"Confirmamos o compromisso dos exportadores russos de cereais em cumprir todas as suas obrigações", disse Sergei Lavrov numa conferência de imprensa após um encontro com o seu homólogo egípcio, Sameh Shukri.
"O Presidente Vladimir Putin também sublinhou isso durante uma recente conversa telefónica com o Presidente egípcio [Abdel Fattah] al-Sisi", acrescentou Lavrov.
Sabe-se entretanto que o chefe da diplomacia russa deverá visitar esta semana o Uganda, a Etiópia e o Congo.