Parlamento regional são-tomense aprova voto de pesar pela morte de empresário que investiu no Príncipe

por Lusa

O parlamento regional aprovou hoje, por unanimidade, um voto de pesar pela morte de Christopher Hellinger, primeiro investidor privado que a ilha do Príncipe conheceu, reconhecendo o "trabalho duro que garantiu sustento" a muitas famílias daquela ilha.

Segundo o comunicado na página da rede social Facebook de Teobaldo Cabral, porta-voz do Governo, a sessão plenária de hoje destinava-se exclusivamente à aprovação do Programa do Governo Regional, mas face a morte do empresário Christopher Hellinger, na segunda-feira, os deputados aprovaram por unanimidade apresentar voto de pesar à família.

O parlamento regional reconheceu o "trabalho duro que garantiu sustento" a muitas famílias no Príncipe e que envolveu "cerca de 75 trabalhadores, entre os quais 60 são-tomenses e 25 filipinos".

Sul africano e de origem alemã, Christopher Hellinger chegou a São Tomé e Príncipe nos anos 80 através do então Presidente da República, Manuel Pinto da Costa.

O empresário começou por assumir a gestão do Hotel Miramar, posteriormente, após dois anos de estudos, decidiu construir o Hotel Ilhéu Bom Bom, na ilha do Príncipe, obra que durou seis anos, desde o seu início em 1986 até à sua conclusão no segundo semestre de 1992/93.

Christopher Hellinger construiu ainda outro hotel - o Marlin Beatch - na ilha de São Tomé.

O investidor esteve também envolvido na criação de uma base de manutenção de aeronaves em São Tomé para frota de aviões da Transafrik, incluindo a recuperação de edifícios e construção de várias estradas ao nível nacional.

No ano de 2017, Christopher Hellinger foi distinguido com diploma de mérito pelo Governo de Tozé Cassandra, pelo esforço que desempenhou em prol do "desenvolvimento das terras do papagaio e do bom peixe", na presença de Manuel Pinto da Costa.

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