Um dia depois da Coreia do Norte ter acusado Donald Trump de ter feito uma declaração de guerra, já desmentida pela Casa Branca, a China mostra pragmatismo.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lu Kang, disse em relação a um eventual confronto bélico que “os políticos dos dois países devem perceber que, de acordo com os meios militares, nunca será uma solução viável”.
O ministro norte-coreano dos Negócios Estrangeiros, Ri Yong-ho, reiterou a tese já defendida no final da semana passada pelo líder coreano, Kim Jong-un, de que o presidente americano, Donald Trump, havia declarado a guerra através de um tweet onde escreveu que o regime de Kim Jon-un não irá durar muito.
Just heard Foreign Minister of North Korea speak at U.N. If he echoes thoughts of Little Rocket Man, they won't be around much longer!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 24 de setembro de 2017
Numa conferência de imprensa em Washington, Sarah Huckabee-Sanders, porta-voz da Casa Branca, defendeu que é absurda essa ideia. “Nós não declarámos guerra à Coreia do Norte e, francamente, a ideia de que isso foi feito é absurda”.
A Coreia do Norte ameaçou abater os bombardeiros norte-americanos dentro ou fora do seu espaço aéreo.
O Secretário de Defesa norte-americano, Jim Mattis, revelou que continuam os esforços diplomáticos dos Estados Unidos em relação ao lançamento de mísseis norte-coreanos.
O diplomata russo, Mikhail Ulyanov, responsável pelo departamento de não proliferação de armamento nuclear, afirmou que o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, está a trabalhar nos bastidores para uma solução para a Coreia do Norte.