Uma jovem palestiniana foi capturada pela polícia, quando dava aulas de Corão numa mesquita. As autoridades limitaram-se a justificar a detenção com uma alegada tentativa de "abalar a estabilidade regional". A imprensa israelita diz que tudo se deveu ao plano de um atentado suicida.
Segundo o diário israelita Yedioth Aaaronot, a detida é uma mulher de 23 anos, de seu nome Ala' Bashir, residente na aldeia cisjordana de Kalkilya. Bashir gravitara antes na esfera de influência da Al Qaeda e acabara mais recentemente por juntar-se ao Daesh.
A jovem recebera via internet manuais que explicavam o modo de fabricar uma bomba que seria atada ao seu corpo com vista a um atentado suicida em território israelita.
Também o diário israelita Jerusalem Post relatou o caso, referindo a ocorrência de uma operação com 25 agentes da polícia palestiniana, que entraram na mesquita Othman Bin Affan mosque e detiveram Bashir durante as aulas corânicas que dava.
A mãe de Bashir declarou àquele diário que a polícia foi primeiro a sua casa, procedendo a uma revista minuciosa. E acrescentou: "Eles disseram que tinham um mandado de busca, mas não mo mostraram. Fizeram uma busca minuciosa em nossa casa e confiscaram os nossos compurtadores. Perguntaram pela minha filha e eu disse-lhes que estava a dar aulas na mesquita".
Está entretanto em curso uma campanha pela libertação de Bashir que acusa as forças de segurança da Autoridade Palestiniana de terem "profanado" a mesquita. Foi em resposta a essa campanha que a polícia se viu na necessidade de publicar um comunicado, atribuindo a Bashir uma tentativa "para abalar a estabilidade regional".
