Português residente em Hong Kong. "Polícia não está preparada para lidar com este tipo de protestos"
Foto: Shannon Stapleton - Reuters
O Governo de Pequim afirma que travar a onda de violência em Hong Kong é a prioridade para a China. Uma violência que se sente diariamente segundo o testemunho de um cidadão luso nesta região autónoma chinesa.
Esta terça-feira as escolas e universidades cancelaram as atividades letivas e os estudantes conseguiram paralisar a cidade quase por completo.
Devido ao clima vivido em Hong Kong, este português tem evitado deslocações para o emprego.
As manifestações continuam e o dia está a ser novamente marcado por violentos confrontos, nas ruas com a polícia de choque a disparar gás lacrimogéneo e os manifestantes a responder com cocktails molotov.
Os Estados Unidos já tinham condenado o uso excessivo de força por parte da polícia de choque de Hong Kong.
A contestada líder do executivo, Carrie Lam, lamentou o caos provocado por mais um dia de protestos e condena o impacto significativo dos protestos.Desde mais de 260 pessoas foram detidas em Hong Kong.