O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou, ainda na quarta-feira, ter igualmente falado ao telefone com o homólogo norte-americano, Donald Trump, sobre as "possibilidades de alcançar a paz" na Ucrânia. Isto depois de um telefonema entre Trump e o líder russo, Vladimir Putin, descrito como "produtivo".
“Falámos longamente sobre as possibilidades de alcançar a paz”, declarou Zelensky, acrescentando que Trump partilhou com ele os “pormenores da sua conversa com Putin”. A chamada telefónica durou cerca de uma hora.
Zelensky descreveu a reunião como “longa” e “muito substancial”, dizendo esperar que Washington possa “empurrar a Rússia e Putin para a paz”.
“Discutimos muitas nuances - diplomáticas, militares, económicas”, acrescentou.
No telefonema, debateram os próximos passos conjuntos para deter a guerra e alcançar “uma paz duradoura e sólida”, indicou o chefe de Estado ucraniano.
“Como disse o presidente Trump, vamos a isso”, escreveu Zelensky nas suas redes sociais, ao relatar o conteúdo da conversa, que aconteceu pouco depois de Trump ter acordado por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, impulsionar o processo de paz que o novo Governo norte-americano está a promover, para acabar com a guerra na Ucrânia.
“Tive uma conversa significativa com @POTUS. Nós ... falamos sobre oportunidades para alcançar a paz, discutimos nossa prontidão para trabalhar juntos... e as capacidades tecnológicas da Ucrânia ... incluindo drones e outras indústrias avançadas”, escreveu Zelensky no X. Volodymyr Zelensky rejeitou durante muito tempo a ideia de negociações, afirmando querer vencer a Rússia no campo de batalha. Mas a Ucrânia está a ter dificuldades em deter o Exército russo, que está a conquistar terreno no leste do seu território.
Por sua vez, Trump afirmou que Zelensky “quer fazer a paz”, quando estão prestes a completar-se três anos de guerra, desde que a Rússia invadiu o território da Ucrânia vizinha, em fevereiro de 2022.
Trump, que tomou posse a 20 de janeiro, discutiu separadamente a guerra na quarta-feira com o presidente russo Vladimir Putin e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e disse aos funcionários dos EUA para iniciarem conversações sobre o fim da guerra de quase três anos.
As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território. O antecessor de Trump, Joe Biden, supervisionou milhares de milhões de dólares de ajuda militar e outras ajudas a Kiev e não teve qualquer contacto direto com Putin após a invasão russa.
A Rússia ocupa cerca de um quinto da Ucrânia e exigiu que Kiev cedesse território e se tornasse permanentemente neutra em qualquer acordo de paz.
Por seu lado, a Ucrânia exige que a Rússia se retire das terras capturadas e quer ser membro da NATO ou obter garantias de segurança equivalentes para impedir que Moscovo volte a atacar.
Putin tem dito repetidamente que a Rússia está aberta a conversações para acabar com o conflito, mas que, no entanto, alcançaria os seus objetivos na Ucrânia de Moscovo, garantindo a “desmilitarização” e a neutralidade do país.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
As Forças Armadas ucranianas confrontaram-se, ao longo do último ano, com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram depois a concretizar-se.
Zelensky descreveu a reunião como “longa” e “muito substancial”, dizendo esperar que Washington possa “empurrar a Rússia e Putin para a paz”.
“Discutimos muitas nuances - diplomáticas, militares, económicas”, acrescentou.
No telefonema, debateram os próximos passos conjuntos para deter a guerra e alcançar “uma paz duradoura e sólida”, indicou o chefe de Estado ucraniano.
“Como disse o presidente Trump, vamos a isso”, escreveu Zelensky nas suas redes sociais, ao relatar o conteúdo da conversa, que aconteceu pouco depois de Trump ter acordado por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, impulsionar o processo de paz que o novo Governo norte-americano está a promover, para acabar com a guerra na Ucrânia.
I had a long and detailed conversation with President Trump. I appreciate his genuine interest in our shared opportunities and how we can bring about real peace together.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 12, 2025
We discussed many aspects—diplomatic, military, and economic—and President Trump informed me about what… pic.twitter.com/flmigxqtbl
“Tive uma conversa significativa com @POTUS. Nós ... falamos sobre oportunidades para alcançar a paz, discutimos nossa prontidão para trabalhar juntos... e as capacidades tecnológicas da Ucrânia ... incluindo drones e outras indústrias avançadas”, escreveu Zelensky no X. Volodymyr Zelensky rejeitou durante muito tempo a ideia de negociações, afirmando querer vencer a Rússia no campo de batalha. Mas a Ucrânia está a ter dificuldades em deter o Exército russo, que está a conquistar terreno no leste do seu território.
Por sua vez, Trump afirmou que Zelensky “quer fazer a paz”, quando estão prestes a completar-se três anos de guerra, desde que a Rússia invadiu o território da Ucrânia vizinha, em fevereiro de 2022.
Trump, que tomou posse a 20 de janeiro, discutiu separadamente a guerra na quarta-feira com o presidente russo Vladimir Putin e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e disse aos funcionários dos EUA para iniciarem conversações sobre o fim da guerra de quase três anos.
As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território. O antecessor de Trump, Joe Biden, supervisionou milhares de milhões de dólares de ajuda militar e outras ajudas a Kiev e não teve qualquer contacto direto com Putin após a invasão russa.
A Rússia ocupa cerca de um quinto da Ucrânia e exigiu que Kiev cedesse território e se tornasse permanentemente neutra em qualquer acordo de paz.
Por seu lado, a Ucrânia exige que a Rússia se retire das terras capturadas e quer ser membro da NATO ou obter garantias de segurança equivalentes para impedir que Moscovo volte a atacar.
Putin tem dito repetidamente que a Rússia está aberta a conversações para acabar com o conflito, mas que, no entanto, alcançaria os seus objetivos na Ucrânia de Moscovo, garantindo a “desmilitarização” e a neutralidade do país.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
As Forças Armadas ucranianas confrontaram-se, ao longo do último ano, com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram depois a concretizar-se.
As tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguem o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk, e da autorização dada à Ucrânia pelo então Presidente norte-americano cessante, Joe Biden, para utilizar mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos para atacar a Rússia.
c/ agências
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