Putin admite colaborar no caso do ex-espião envenenado

por Antena 1

Vladimir Putin diz que está preparado para colaborar com as autoridades do Reino Unidos no casos de Sergey Skripal, ex-espião russo, e a filha, que foram envenenados no início de março na cidade inglesa de Salisbury. Estão hospitalizados, em estado grave, em território britânico.

Depois do discurso com que selou a vitória nas eleições presidenciais deste domingo, Putin deu uma conferência de imprensa e garantiu que a Rússia não esteve envolvida no ataque.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido disse que "é altamente provável" que tenha sido o presidente russo a ordenar o uso de um agente neurotóxico contra um ex-espião na cidade inglesa de Salisbury. Os responsáveis do Kremlin dizem que a acusação a Putin é "chocante" e "imperdoável".

A 4 de março, o ex-espião duplo de origem russa Serguei Skripal, de 66 anos, e a sua filha Yulia, 33, foram encontrados inconscientes num banco num centro comercial em Salisbury, no sul de Inglaterra, e estão hospitalizados em "estado crítico, mas estável". Ambos foram expostos a um agente neurotóxico conhecido por Novichok.
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