A meta para reduzir voluntariamente 15% do consumo de gás na União Europeia (UE) entra esta terça-feira em vigor, até à primavera de 2023, visando aumentar o armazenamento nos Estados-membros e criar uma "almofada" perante eventual rutura no fornecimento russo.
Com o regulamento agora em vigor, está ainda prevista a possibilidade de desencadear um "alerta da União" perante escassez, cenário no âmbito do qual a diminuição da procura de gás se tornaria obrigatória.
Portugal, por exemplo, “enquadra-se nos países que poderão, por ter fracas interconexões, ver a sua meta reduzida em oito pontos percentuais face ao objetivo inicialmente definido, caso venha a ser criada uma obrigação de redução de gás”, informou o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro.
Além disso, Portugal “pode deduzir um conjunto de circunstâncias” em que também se encontra, “como a produção de energia elétrica na segurança do sistema ou a necessidade de utilização do gás como matéria-prima em indústrias ou setores indispensáveis”, acrescentou o governante.