Reino Unido. Conservadores com maioria absoluta

por Mário Aleixo - RTP
Boris Johnson venceu as eleições legislativas no Reino Unido Reuters

No Reino Unido já é oficial. Boris Johnson vai governar o Reino Unido com maioria absoluta.



Os votos das eleições desta quinta-feira ainda estão a ser contados mas o partido do primeiro-ministro já conquistou a maioria absoluta.

Já ultrapassou os 326 lugares necessários.

Segundo a página da internet da BBC o partido conservador está com 344 lugares já conquistados.

Projeções confirmadas

As projeções à boca das urnas atribuíam a Johnson 368 lugares contra 191 do partido trabalhista de Jerermy Corbyn que regista o pior resultado em mais de 80 anos.

Boris Johnson fala num resultado histórico, explica que estes números servem para unir o Reino Unido e que as eleições mostraram qual foi a vontade do povo.

Boris disse que vai começar já esta sexta-feira a trabalhar no processo de saída da União Europeia.

Boris Johnson deixou promessas de se focar-se nas prioridades do povo e no sistema nacional de saúde e anunciou a construção de mais 40 hospitais e a contratação de 50 mil enfermeiros.

A confirmarem-se as projeções será o melhor resultado para os conservadores desde Margaret Thatcher, em 1987. Nesse ano, a "dama de ferro" garantiu 376 lugares.

Perante este resultado dos trabalhistas o pior desde 1935, a imprensa internacional dá conta de que Jeremy Corbyn vai deixar o partido após um período de reflexão.

Reações

Corbyn já assumiu na última madrugada que este foi um resultado dececionante.

O partido de Jeremy Corbyn tinha conquistado, nas eleições de 2017, 262, lugares e fica agora, segundo as projeções com 191 lugares.

Quem também já reagiu a estes resultados das projeções foi Donald Trump. O presidente norte-americano fala numa grande vitória para Boris Johnson

Na Escócia a primeira-ministra referiu que Boris Johnson não deve decidir se a Escócia sai ou não da União Europeia.

Nicola Sturgeon disse esta madrugada que a Escócia deve ter o direito de escolha sobre a saída.

O jornal inglês “Guardian” escreve que Nicola Sturgeon vai pedir a Boris Johnson que se realize mais uma votação de independência no parlamento escocês.
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