Rússia afirma ter visado apenas alvos militares após ataques em Kiev

O Ministério russo da Defesa afirma que foram atingidos alvos em 153 zonas da Ucrânia. Entre estes alvos estão "empresas do complexo militar-industrial e bases aéreas militares ucranianas". No entanto, as autoridades ucranianas denunciaram a morte de 17 pessoas, incluindo três crianças, e dezenas de feridos em bombardeamentos contra zonas residenciais de Kiev.

RTP /
Moscovo garante que todos os objetivos foram atingidos, de acordo com um comunicado citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).
 
No comunicado, o Ministério da Defesa disse que foram usadas "armas de alta precisão lançadas do ar de longo alcance, incluindo mísseis balísticos hipersónicos Kinzhal", noticiou a agência russa Ria Novosti.

A Rússia lançou 598 drones e 31 mísseis de diferentes tipos em todo o país, de acordo com a Força Aérea da Ucrânia.

O porta-voz de Vladimir Putin confirma os ataques da última noite e assegura que vão continuar. Dmitry Peskov alega que a Rússia também tem sido atacada.

Trata-se de um dos maiores ataques aéreos desde o início da guerra em fevereiro de 2022, de acordo com a agência de notícia norte-americana Associeted Press (AP).
Moscovo continua interessado em negociações
A Rússia rejeitou hoje críticas da União Europeia (UE) sobre o empenho em negociações, afirmando estar interessada em procurar a paz, mas assegurou que continuará a atacar a Ucrânia até alcançar os seus objetivos.

"As forças armadas russas estão a cumprir a missão. Continuam a atacar alvos militares e paramilitares", disse o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, após críticas da UE a bombardeamentos em Kiev. 

"Ao mesmo tempo, a Rússia continua interessada em prosseguir o processo de negociação, a fim de alcançar os objetivos que foram fixados por meios políticos e diplomáticos", afirmou, citado pelas agências de notícias France-Presse (AFP) e espanhola EFE. 

c/ Lusa

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